Jorge Trabulo Marques - Jornalista
Arte Vinícola do Côa e Douro - Em foto-vinicultura - O primeiro vinho a promover o Vale Sagrado e as suas Gravuras, partiu da iniciativa da extinta Adega Cooperativa de V. N. de Foz Côa, com fotos de minha autoria, sob a Presidência de Abílio Pereira e da orientação técnica do enólogo Fernando Azevedo, sim, antes de ser vendia ao desbarato - Numa destas sessões fotográficas, dei um trambolhão, mas, graças a Deus, salvo uns arranhões, lá me segurei a umas giestas e não me despenhei por ali abaixo do precipício do Fariseu.
Chegou a ser das Adegas Cooperativas da região duriense, a mais próspera e mediática: em qualidade e em quantidade de produção, com as contas em dia e sem dívidas: pagando aos seus associados e empregados
ABÍLIO PEREIRA – O PRESIDENTE DA DIRECÇÃO QUE MAIS INOVOU E PROJECTOU A ADEGA COOPERATIVA DE FOZ CÔA A NÍVEL NACIONAL E INTERNACIONAL.
Os tempos, em que, a Adega Cooperativa de Vila Nova de Foz Côa, era realmente uma Grande Adega, são, de facto, já de um outro tempo. Hoje, também sou dos que me associo à tristeza do fim infeliz desta Adega , pois também lá deixei muitas horas da minha vida - Fiz várias reportagens fotográficas para a cooperativa, a pedido de Abílio Pereira, quase sem custos para a Adega: que pagava diretamente aos laboratórios fotográficos - Fi-lo praticamente movido pelo espírito voluntarioso de contribuir para a promoção dos produtos mais emblemáticos do meu concelho.
Abílio Pereira, tomou a iniciativa inédita (nunca experimentada) de envelhecer vinho a cerca de vinte metros de profundidade, sob a orientação do enólogo Fernando Azevedo, junto à ponte do Rio Côa. O que levou a que o nome da Adega e de Foz Côa, voltasse a ser motivo de noticia em todo o mundo.



Atualmente é propriedade da firma Mateus e Sequeira. Acabou num quase completo abandono, sob a gestão de um processo de insolvência polémico, que ditou o fim de uma das mais antigas unidades da região do duriense no sector da vitivinicultura. – Pelo que se depreendeu, não se acautelando, nem os interesses dos credores, nem dos seus associados, mas, vá lá que, das cinzas renasceu nova vida, das ruínas em que ficou, parece ter ressurgido uma unidade vinícola, bem estruturada e como renovadas perspetivas de futuro


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