expr:class='"loading" + data:blog.mobileClass'>

segunda-feira, 20 de novembro de 2023

Chãs de Foz Côa – Tradicional jantar pré-natalício de um grupo de chanenses em Algés – Calorosos momentos de confraternização e de convívio


Jorge Trabulo Marques

Decorreu  na noite de 18 de Novembro, no típico restaurante Caravela de Ouro,  em Algés, propriedade do Sr. António Lopes, exemplar empresário de Santa Comba, do nosso concelho, que acolheu e proporcionou um alegre, entusiástico e amistoso encontro de várias famílias, com os pais, filhos, avós e netos, naturais  da aldeia de Chãs, que se reuniram com  os residentes em Lisboa e arredores,  bem como a outros aos quais se unem laços de amizade ou de familiaridade.


Uma vez mais organizado, graças ao dinamizo de Daniel Ferreira, a que se juntaram outras generosas vontades, pago por todos os participantes. Uma vez mais num amplo e excelente espaço que se ergue no Jardim de Algés, sobranceiro ao  estuário do Tejo, no qual se pôde desfrutar, a par do caloroso convívio, de muitos abraços e beijos, uma  saborosa ementa regional confecionada à moda antiga, acompanhada de ótimos legumes, vinho da nossa região, um branco e tinto Ladeiras de Santa Comba, ceia esta antecedida por tentadores aperitivos, um repasto de fazer arregalar o olhar e abrir o apetite, servido  com muita simpatia e familiaridade pelos seus diligentes e amáveis empregados, e, como não podia deixar de ser,  também pelo Sr. António Joaquim  Lopes - esposa e filho -  que pessoalmente também se associaram ao convívio, confraternizarem  e  nos presentearam com a sua cordialidade e amizade, bem como o Presidente da Junta de Freguesia de Chãs, Carlos Sobral.

Mais conhecido pelo  Sr. Lopes, sem dúvida, um homem que infunde natural simpatia  - Natural de Santa Comba, de uma freguesia vizinha a Chãs, do mesmo concelho, grande parte dos quais vividos na região de Lisboa, para onde veio ainda jovem e logrou subir a vida a pulso: sem dúvida, uma figura muito querida e admirada, quer na sua aldeia, onde tem sido um dos principais apoiantes da festa anual de Nª Senhora dos Remédios, bem como noutras louváveis iniciativas de cunho social, quer em todo o concelho de Foz Côa, Meda, Trancoso, sim muito conhecido e admirado em todo o Distrito da Guarda, bem como, naturalmente, em Algés, Cascais e em Lisboa, elo proporcionado pelos muitos frequentadores da sua casa, que, o tomam como amigo, que admiram o seu relacionamento humano e a excelente qualidade dos serviços prestados pelo seu restaurante, no qual se podem desfrutar os mais saborosos pratos da gastronomia portuguesa, num amplo espaço, com vários pisos, com uma magnifica vista sobre o Tejo. Pessoalmente, embora residindo em Lisboa, mas, com certeza, sempre com a minha aldeia n coração, também quis aproveitar para me associar ao amistoso convívio, nomeadamente para registar as fotografias que tenho o prazer de apresentar em vídeo

Tal como já foi recordado pelo jornal Luso-Press, António Joaquim Lopes nasceu e viveu a sua infância na aldeia de Santa Comba, em Vila Nova de Foz Côa. É de origem de uma família pobre e, por essa razão, foi obrigado a sair da escola com apenas nove anos de idade para ir guardar as ovelhas no campo. “Ganhava 30 escudos por mês”, conta.

As possibilidades na aldeia eram poucas e os mais velhos tinham de trabalhar para ajudar a criar os mais novos, sendo o caso de António Joaquim Lopes. Só saiu da aldeia para cumprir o serviço militar em Angola, estando na guerra durante 27 meses. Ao regressar à terra, decide emigrar para França em busca de uma vida melhor. Aprendeu e trabalhava numa profissão que lhe permitiu arranjar umas económicas. “Decidi, por isso, investir num restaurante na Cruz Quebrada, em Lisboa”.

Juntamente com a esposa, também de Santa Comba, tiveram de abandonar França e tinham no restaurante uma hipótese de uma nova vida. Sem perceber nada de restauração, António Joaquim Lopes viu-se abraçava uma nova vida com o seu restaurante na Cruz Quebrada. “Tive a felicidade de o restaurante ser perto da Universidade de Educação Física, a única que existia no país e o único centro de estágio que havia na altura. Não percebia nada de restauração, mas adaptei-me, fui vendo como é que os profissionais faziam e venci. Tive noites sem ir à cama, mas consegui vencer”.

Começou na restauração em 1974, estando nesse restaurante durante 20 anos consecutivos. Posteriormente, adquiriu um novo restaurante em Algés, onde aqui concentra toda a sua família a trabalhar há 25 anos. Faz ainda parte do Lar de Santa Comba, tendo sido convidado para trabalhar e ajudar a desenvolver a instituição, “porque os velhinhos precisam muito. Está num sítio rural onde as pessoas têm baixas reformas e é preciso ajudar”. Apesar de ter começado a trabalhar em França, é a Portugal que pertence e onde gosta de estar. “Para mim ser português é desenvolvermos o nosso país, a nossa terra. A frança ajudou-me a começar uma vida, mas é aqui que eu quero viver, é o nosso sol, é aqui que eu gosto de trabalhar. Sou 100% patriota”. A todos os portugueses que se encontram espalhados pelo mundo, António Joaquim Lopes lembra que é em Portugal que devem investir, trabalhar e fazer pela vida.


Nenhum comentário: