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quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Francisco Moita Flores sofreu ataque cardíaco na tarde do último dia da Feira do Livro de Lisboa, numa sessão de autógrafos –Foi operado na madrugada de segunda-feira, 12 de setembro. – Tínhamos ali acabado de chegar quando vimos a ambulância do INEN no espaço da Leya para o transportar - Foi homenageado nos Templos do Sol, no solsticio do Verão de 2016

 Jorge Trabulo Marques - Jornalista e investigador - Coordenador das celebrações


Um médico cardiologista presente no local, acorreu a prestar-lhe os  primeiros socorros até à chegada dos paramédicos do INEM. Já estabilizado, foi de seguida transportado para o Hospital de Santa Marta, onde permanece internado.

Os acessos do exterior ao recinto da editora, local onde já por várias vezes o fotografámos e até entrevistámos, foram impedidos pela segurança do grupo editorial, pelo que apenas pudemos fotografar a viatura que o iria transportar - Desejamos, ardentemente, que a sua recuperação seja breve e possa regressar ao seu oficio de escrita e a uma vida com saúde, tranquila e feliz

No próximo dia 23, vamos celebrar o Equinócio do Outono 2022, às 08h00- 08.30, com a presença dos artistas João Canto e Castro e do Prof e músico João Paulo Dinis, com o apoio do Município de V. N. de Foz Côa,  prestando simbólicas homenagens  a duas personalidades de reconhecido mérito à causa pública e democrática, com profundos laços ao distrito da Guarda, à nossa região:     aos exemplares percursos de vida de Francisco Pinto Balsemão e António Gouveia – Independentemente da possibilidade de poderem ou não estar presentes, nem por isso deixaremos de os saudar neste local sagrado.  https://templosdosol-chas-fozcoa.blogspot.com/2022/09/celebracao-do-equinocio-do-outono-2022.html

De recordar, que,  Francisco Maria Moita Flores, de 69 anos natural de Moura, 23 de fevereiro de 1953,  escritor, analista, investigador, antigo inspetor da Polícia Judiciária e antigo Presidente da Câmara Municipal de Santarém, sofreu imenso com a perda de seu querido pai, antigo inspetor da Polícia Judiciária falecido em Fevereiro do ano passado,  aos 97 anos, dias depois de ter vencido a Covid-19, que ele considerava como sendo também o seu herói..


Convidado de honra das celebrações do Solstício do Verão, no dia 21 de Junho de 2016 e também participante no cortejo celta e nos atos evocativos, que decorreram, a partir do meio da tarde do primeiro dia do Verão, nos Templos do Sol, aldeia de Chãs, de Vila Nova de Foz Côa, a que já se fez referência detalhada - em - https://templosdosol-chas-fozcoa.blogspot.com/2016/06/solsticio-do-verao-celebrado-nos.html

O autor do livro O DIA DOS MILAGRES, explicou aos participantes, o motivo que o levou a escrever este livro e associar, aquela data histórica, a um verdadeiro Dia dos Milagres.

Pois, se não tem havido a sublevação dos bravos de 1640, "a nossa língua era hoje uma língua regional, do tamanho do Catalão, do Galego ou do barço, – E,por esse facto, seguramente que “estávamos aqui a evocar o sol e o solstício, em castelhano" - disse o escritor, que ainda haveria de ler um poema de António Botto e outro de sua autoria



 Imagens e sons inesquecíveis do dia mais longo do ano, que vale a pena recordar, ao som do Grupo Lua Nova-Gaiteiros de Mogadouro,  num dos lugares mais belos e místicos da Pré-História de Portugal, com a evocação das  mais antigas tradições, que caldearam as  raízes da lusitanidade  e, também  recordando a  história de há três séculos,  do  dia em que, Portugal, em 1 de Dezembro 1640, reconquistou a soberania, defendeu a sua língua e   preservou o  seu futuro, graças à valentia  de um punhado de corajosos heróis, momento épico, esse, que o escritor, Francisco Moita Flores, transpôs para uma espantosa obra literária,  a que deu o título de “O Dia dos Milagres.


 

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