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segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Aniversários hoje de José Saramago, já falecido, e de José Augusto Rodrigues França, internado numa clinica em França - Ambos nascidos em 16 de Novembro de 1922, três dias da lua cheia, signo escorpião,

JORGE TRABULO MARQUES - Jornaalista
José Saramago -  Recordando hoje o grande escritor no dia em que nasceu na freguesia da Azinhaga,  da Vila da Golgâ, a 16 de Novembro de 1922 Em 1998 recebeu o Prémio Nobel da Literatura, como reconhecimento de uma obra literária traduzida em mais de trinta línguas. - Duas das imagens que registei na CM de Lisboa, quando ali foi homenageado pela atribuição do Prémio Nobel da Literatura 

 Diz a sua biografia que, José saramago,  "foi funcionário publico, escritor, ensaísta, jornalista; chegou a sub-director do jornal Diário de Noticias e com a Literatura contribuiu na busca de sentido para o mundo e para as coisas.

Em 1947 publica o primeiro livro: “Terra de Pecado”, e com o romance “Levantado do Chão”, Prémio Cidade Lisboa em 1980, afirmou-se como um autor de pensamento de esquerda, que fala de trabalhadores para trabalhadores. É “Memorial do Convento” que o confirma como um dos grandes autores de língua portuguesa.

Mas o seu estilo e os temas que aborda são incómodos:  “O Evangelho Segundo Jesus Cristo” provoca em 1992 um “terramoto”, que culmina numa discussão em Assembleia da República para o excluir da lista de nomeados ao Prémio Literário Europeu.

Os mais de quarenta titulos que escreveu inspiraram peças de teatro e filmes como “Ensaio Sobre a Cegueira” do brasileiro Fernando Meireles.

Viveu os últimos anos de vida ao lado da sua mulher Pilar del Rio na ilha de Lanzarote no arquipélago das Canárias.

Com a sua obra literária inventou a realidade, numa mistura de ficção e factos, contando estórias dentro da História. https://ensina.rtp.pt/artigo/jose-saramago/

 José-Augusto França, completou hoje , 98 anos – Duas das fotografias, que registei em casa do saudoso Prof. Oliveira Marques, quando ali reuniu um grupo de amigos para assinalar a inauguração do seu novo solar, que acabaria por não habitar por muito tempo. 

Devido a problemas de saúde, encontra-se internando numa clinica em França - Sem dúvida, autor português de grande craveiras nas letras  e também nas artes  - Romancista e memorialista, a juntar às décadas em que ensinou e escreveu sobre História da Arte, Cultura, Literatura, Crítica de Arte


É referido na sua biografia que “nasceu em Tomar, a 16 de Novembro de 1922, é um historiador, sociólogo e crítico de arte português.
Licenciado em Ciências Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras de Lisboa (1944). Partiu para Paris como bolseiro do estado francês em 1959 (até 1963), tendo estudado com Pierre Francastel. Obteve os graus de doutor em História pela Universidade de Paris em 1962 – "Une Ville des Lumères: la Lisbonne de Pombal" –, e de doutor em letras pela mesma universidade em 1969 – "Le Romantisme au Portugal".


O seu interesse pela pintura manifestou-se em 1946 na sequência de viagens a Espanha e Paris, tendo realizado outras viagens à Europa e às Américas até se fixar em Paris em 1959. Nas décadas de 1940 e 1950 foi uma das figuras mais dinâmicas e influentes da vida cultural portuguesa. Entre 1947 e 1949 participou nas atividades do Grupo Surrealista de Lisboa, tendo um papel polémico de oposição aos neorrealistas. Na década seguinte seria um defensor da arte abstrata, cujo primeiro salão nacional organizou, na Galeria de Março, que dirigiu entre 1952 e 1954. Publicou os seus primeiros artigos de crítica de arte no Horizonte, Jornal das Artes, tendo a partir daí uma extensa colaboração em jornais e revistas da especialidade de onde podem destacar-se: Unicórnio (1951-1956); Art d’Aujourd’hui; KWY; Colóquio/Artes (que dirigiu entre 1970 e 1996); etc. Dirigiu o Centro Cultural Português em Paris (1980-86). O seu nome também consta na lista de colaboradores da Revista Municipal (1939-1973) publicada pela Câmara Municipal de Lisboa.
Lecionou na Sociedade Nacional de Belas Artes. Foi professor catedrático da Universidade Nova de Lisboa (desde 1974), onde criou os primeiros mestrados de História de Arte do país. Antigo presidente da Academia Nacional de Belas Artes, membro do Comité Internacional d’Histoire de l’Art e presidente de honra da Association Internationale des Critiques d’Art.
Autor de referência na área das artes visuais e da cultura em Portugal, entre as suas obras destacam-se os estudos sobre a arte em Portugal nos Séculos XIX e XX, as monografias sobre Amadeo de Souza-Cardoso e Almada Negreiros, além de outros volumes de ensaios de interpretação e reflexão histórica, sociológica e estética sobre problemas da arte contemporânea.
Na domínio da ficção, publicou um primeiro romance em 1949, Natureza Morta, seguindo-se, em 1958, um livro de contos. Depois de um prolongado interregno, voltou a publicar com mais regularidade, podendo nomear-se obras como Buridan (2002), A Bela Angevina (2005), José e os Outros (2006), Ricardo Coração de Leão (2007), João sem Terra (2008) e A Guerra e a Paz (2010).
 https://www.wook.pt/autor/jose-augusto-franca/14905

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