Diz a sua biografia que, José saramago, "foi funcionário publico, escritor, ensaísta, jornalista; chegou a sub-director do jornal Diário de Noticias e com a Literatura contribuiu na busca de sentido para o mundo e para as coisas.
Em 1947 publica o primeiro livro: “Terra de Pecado”, e
com o romance “Levantado
do Chão”, Prémio Cidade Lisboa em 1980, afirmou-se como um autor de
pensamento de esquerda, que fala de trabalhadores para trabalhadores. É “Memorial
do Convento” que o confirma como um dos grandes autores de língua
portuguesa.
Mas o seu estilo e os temas que aborda são
incómodos: “O Evangelho Segundo Jesus Cristo” provoca em 1992 um
“terramoto”, que culmina numa discussão em Assembleia da República para o
excluir da lista de nomeados ao Prémio Literário Europeu.
Os mais de quarenta titulos que escreveu inspiraram
peças de teatro e filmes como “Ensaio Sobre a Cegueira” do brasileiro Fernando
Meireles.
Viveu os últimos anos de vida ao lado da sua mulher
Pilar del Rio na ilha de Lanzarote no arquipélago das Canárias.
Com a sua obra literária inventou a realidade, numa
mistura de ficção e factos, contando estórias dentro da História. https://ensina.rtp.pt/artigo/jose-saramago/
Devido a problemas de saúde, encontra-se internando numa clinica em França - Sem dúvida, autor português de grande craveiras nas letras e também nas artes - Romancista e memorialista, a juntar às décadas em que ensinou e escreveu sobre História da Arte, Cultura, Literatura, Crítica de Arte
É referido na sua biografia que “nasceu em
Tomar, a 16 de Novembro de 1922, é um historiador, sociólogo e crítico de arte
português.
Licenciado em Ciências Histórico-Filosóficas pela Faculdade
de Letras de Lisboa (1944). Partiu para Paris como bolseiro do estado francês
em 1959 (até 1963), tendo estudado com Pierre Francastel. Obteve os graus de
doutor em História pela Universidade de Paris em 1962 – "Une Ville des
Lumères: la Lisbonne de Pombal" –, e de doutor em letras pela mesma
universidade em 1969 – "Le Romantisme au Portugal".
O seu interesse pela pintura manifestou-se em 1946 na
sequência de viagens a Espanha e Paris, tendo realizado outras viagens à Europa
e às Américas até se fixar em Paris em 1959. Nas décadas de 1940 e 1950 foi uma
das figuras mais dinâmicas e influentes da vida cultural portuguesa. Entre 1947
e 1949 participou nas atividades do Grupo Surrealista de Lisboa, tendo um papel
polémico de oposição aos neorrealistas. Na década seguinte seria um defensor da
arte abstrata, cujo primeiro salão nacional organizou, na Galeria de Março, que
dirigiu entre 1952 e 1954. Publicou os seus primeiros artigos de crítica de
arte no Horizonte, Jornal das Artes, tendo a partir daí uma extensa colaboração
em jornais e revistas da especialidade de onde podem destacar-se: Unicórnio
(1951-1956); Art d’Aujourd’hui; KWY; Colóquio/Artes (que dirigiu entre 1970 e
1996); etc. Dirigiu o Centro Cultural Português em Paris (1980-86). O seu nome
também consta na lista de colaboradores da Revista Municipal (1939-1973) publicada
pela Câmara Municipal de Lisboa.
Lecionou na Sociedade Nacional de Belas Artes. Foi professor
catedrático da Universidade Nova de Lisboa (desde 1974), onde criou os
primeiros mestrados de História de Arte do país. Antigo presidente da Academia
Nacional de Belas Artes, membro do Comité Internacional d’Histoire de l’Art e
presidente de honra da Association Internationale des Critiques d’Art.
Autor de referência na área das artes visuais e da cultura em
Portugal, entre as suas obras destacam-se os estudos sobre a arte em Portugal
nos Séculos XIX e XX, as monografias sobre Amadeo de Souza-Cardoso e Almada
Negreiros, além de outros volumes de ensaios de interpretação e reflexão
histórica, sociológica e estética sobre problemas da arte contemporânea.
Na domínio da ficção, publicou um primeiro romance em 1949,
Natureza Morta, seguindo-se, em 1958, um livro de contos. Depois de um
prolongado interregno, voltou a publicar com mais regularidade, podendo
nomear-se obras como Buridan (2002), A Bela Angevina (2005), José e os Outros
(2006), Ricardo Coração de Leão (2007), João sem Terra (2008) e A Guerra e a
Paz (2010). https://www.wook.pt/autor/jose-augusto-franca/14905
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