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sábado, 19 de janeiro de 2019

Poeta Fernando Pessoa -Agora mais acessível a todos - Aproximadamente 1200 livros da biblioteca particular de Fernando Pessoa disponíveis para consulta on-line - O GENIAL POETA DA MENSAGEM VISTO PELO CLASSICISMO DO PINTOR JOÃO NEVES DE Ó - - TENDINITE FORÇOU-O A USAR A MÃO ESQUERDA – MAS O GÉNIO SUPEROU A DEFICIÊNCIA -

Desenhos do Pintor João Neves de ´Ó  - pseudónimo de João Bento Neves  - Meu distinto amigo  - O seu grande sonho é um dia poder pintar a rota de Fernão Magalhães-  Quando o conhecemos, nos anos 80, liderava uma equipa para trabalhar a arte final de letras e capas das publicações da  Walt Disney, entre as quais o Tio Painhas, Pato Donald, Pateta, Disney-Extra, Rato Mickey, entre outras - O esforço excessivo para respeitar compromissos e com perfeição , traiu-o  - Teve de deixar a sua empresa mas  nem por isso se deu por vencido - Adaptou-se a pintar com a esquerda

Fernando Pessoa - por João Neves de Ó - João Bento Neves

OPORTUNIDADE A NÃO PERDER 
 Aproximadamente 1200 livros da biblioteca particular de Fernando Pessoa estão disponíveis na internet para consulta on-line. A digitalização do acervo foi feita pelo Centro de Linguística da Universidade de Lisboa. Os livros de vários gêneros e idiomas, no formato PDF e JPG, trazem dedicatórias, anotações, assinaturas, notas, diagramas e poemas do maior poeta de língua portuguesa da história.

João Neves do ò - Na sua oficina de artista - A paixão por Fernando Pessoa
Entendemos que uma biblioteca desta importância devia tornar-se património da humanidade — e não apenas dos que podem deslocar-se a esta Casa onde Fernando Pessoa viveu os últimos 15 anos da sua vida. Graças à dedicação de uma equipa internacional de investigadores foi possível digitalizar, na íntegra, toda a biblioteca. Deste encontro de entusiasmos generosos resultou a disponibilização gratuita da preciosa biblioteca do autor de ‘O Livro do Desassossego’, que agora pertence aos leitores em qualquer parte do globo”. Procuramos tornar acessível e simples a compreensão da biblioteca no seu todo — que está classificada por categorias temáticas — e a consulta de cada livro. Destacamos páginas que incluem manuscritos do próprio Pessoa — ensaios e poemas escritos nas páginas de guarda dos livros. Trata-se de uma biblioteca aberta ao infinito da interpretação — bela, surpreendente e instigante, como tudo o que Fernando Pessoa criou. Usufruam-na, afirmam os curadores do projeto”.
Clique aqui para acessar: A biblioteca pessoal de Fernando Pessoa disponível para consulta on-line


A boa informação é partilhada pelos grupo "Amigos do LUGAR AO SUL" que defende o regresso do programa da RDP - LUGAR AO SUL, de autoria de  Rafael Correia, programa  caracterizado pela divulgação da melhor da música e da poesia de Portugal!
Importa continuar a lutar pela reposição do programa na Antena 1 e – não menos importante – pela disponibilização do acervo completo na internet.

Mini-arquivo online (streaming):
http://www.rtp.pt/play/p650/lugar-ao-sul-reedicao







O  virtuosismo de José Manuel Monteiro y Costa - Outro nosso estimado amigo, que chegou a tocar  nos mais famosos hotéis londrinos e poderia ser hoje um nome reconhecido nos pianistas portugueses, mas onde é que estão as oportunidades para os pianistas a solo? - Quantos bares e hotéis dão prioridade à música clássica? - Até os concertos  nas instituições públicas, vão-se tornando uma raridade. 

"Fernando António Nogueira Pessoa (Lisboa, 13 de junho de 1888 — Lisboa, 30 de novembro de 1935) foi um poeta, filósofo, dramaturgo, ensaísta, tradutor, publicitário, astrólogo, inventor, empresário, correspondente comercial, crítico literário e comentarista político português.


Fernando Pessoa é o mais universal poeta português. Por ter sido educado na África do Sul, numa escola católica irlandesa, chegou a ter maior familiaridade com o idioma inglês do que com o português ao escrever os seus primeiros poemas nesse idioma. O crítico literário Harold Bloom considerou Pessoa como "Whitman renascido",[4] e o incluiu no seu cânone entre os 26 melhores escritores da civilização ocidental,[5] não apenas da literatura portuguesa mas também da inglesa.[5]


Das quatro obras que publicou em vida, três são na língua inglesa. Fernando Pessoa traduziu várias obras em inglês (e.g., de Shakespeare e Edgar Allan Poe) para o português, e obras portuguesas (nomeadamente de António Botto[6] e Almada Negreiros) para o inglês.[7]


Enquanto poeta, escreveu sob diversas personalidades – heterónimos, como Ricardo Reis, Álvaro de Campos e Alberto Caeiro –, sendo estes últimos objeto da maior parte dos estudos sobre a sua vida e obra. Robert Hass, poeta americano, diz: "outros modernistas como Yeats, Pound, Elliot inventaram máscaras pelas quais falavam ocasionalmente... Pessoa inventaa poetas inteiros."    https://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_Pessoa

OUTROS QUADROS A ÓLEO DA ADMIRÁVEL OBRA DO ARTISTA JOÃO NEVES DE Ó - UM DOS QUAIS - O RAMO DE CEBOLAS - FOI CLASSIFICADO NO CERTAME EM LONDRES, EM 7º DE ENTRE 30 MIL CONCORRENTES  - Parecem imagens fotográficas mas na tela só houve a intervenção do pincel e tintas, com a composição ao seu lado e  longas horas gastas - 
Pois, embora a sua escola académica lhe ensinasse a enveredar por outros estilos, que também o sabe fazer, prefere, no entanto, jogar com as formas, as cores e a luz, tornando o real ainda mais efabulado e fantástico. Pelo que é frequente sair de casa para ir ao encontro dos mais surpreendentes recantos do litoral marinho e lá se perfilar o dia inteiro com o olhar repartido na panorâmica e na sua paleta.








Contam-se pelos dedos das mãos os pintores que executam obras com este primor técnico e artístico de João Neves

O pintor João Manuel de Ó Pereira das Neves - mais conhecido por João Neves - nasceu em 10 de Agosto, é natural de Santiago do Cacém, a vila alentejana onde também nasceu Manuel da Fonseca -  Aliás, foi na companhia dele que, uns meses antes da sua morte,  pude ir a  casa do autor da "Rosa dos Ventos"e fazer-lhe uma entrevista, em directo,  para um programa da noite, da Rádio Comercial, realizado por Rui Castelar 

João,  tem o  culto pela Natureza e dos nossos poetas e navegadores portugueses - 

O seu grande sonho é um dia poder pintar a rota de Fernão Magalhães- Entretanto, vai pintando maravilhosos trechos da nossa costa marítima, belíssimas composições naturais e alguns abastratos - Um dos seus  quadros já lhe valeu  ser distinguido nos primeiros, entre milhares de concorrentes num concurso em Londres - É meu grande amigo, praticamente desde que regressei a Portugal,  depois de uma das minhas odisseias nos Mares do Golfo da Guiné. A sua paixão pelo mar, fê-lo ir ao meu encontro. Uma entrevista da rádio, despertara-lhe a curiosidade em conhecer-me.. Encantado com as minhas aventura solitárias, em pirogas - uma das quais 38 dias - viera procurar-me à Rádio Comercial para fazer  uma banda desenhada das minhas façanhas. 

NÃO SE DEIXOU  VENCER PELA DEFICIÊNCIA FÍSICA DA MÃO DIREITA

Naquela altura, trabalhava para a arte final de letras e capas das publicações da  Walt Disney, entre as quais o Tio Painhas, Pato Donald, Pateta, Disney-Extra, Rato Mickey, entre outras  - Era o responsável por um Estúdio de Arte- Final - Publicidade e ilustração - com uma dúzia de colaboradores, que se encarregavam de traduções, revisão e adaptações de textos para oito editoras - Entre as quais a Colecção de Cromos Panini, Gradiva, Meribérica-Liber, Nobar, Edições Asa, Editores Arial, Lisboa Editora,  Freaqui e vários jornais e revistas.  A vida sorria-lhe. Porém, o excesso de trabalho, fê-lo contrair uma tendinite na mão direita, pelo que, forçado a suspender a sua actividade, muitos dos seus sonhos, sofreram um duro revês. Mas, querer é poder, e, pese todo o esforço hercúleo, que lhe é exigido, nem mesmo assim ele se  deu por vencido. E desabafa: "Jorge" E, então, aquele o pintor que dizia: não tenho braços mas pinto com o pincele na boca! - Felizmente, tenho as duas mãos: não posso pintar com a direita, tenho que me habituar com a esquerda" - E, na verdade, embora não sendo esquerdino, é o que tem feito. 

BISNETO DO CONDE DE AVILEZ 


Diminuído, fisicamente, da mão direita, claro que lhe é exigido um duplo esforço. Sim,  mas o génese da pintura está-lhe nas veias! -  Que fazer senão continuar abraçar a sua maior paixão. Até porque, além de sua mãe, a única família são os bons amigos. Não tem outros familiares mais próximos ou afastados. Bisneto - sem herança - do Conde de Avilez : o  homem que introduziu o  automóvel em portugal.  A bisavó era criada do Sr. Conde, engravidou-a  e arranjou-lhe uma filha, que foi pari-la em casa dos pais,, em Ferreira do Alentejo, em obediência aos bons costumes da época. - Sobrinho da Geny de Brito, a primeira missa de Portugal, cuja herança foi parar, muito oportunisticamente,  ao seu médico pessoal e à Câmara Municipal do Entrocamento - O qual, Sr. Doutor, apesar de já ter a herança garantida, ainda lhe cobrava as consultas.  E aí temos, assim o pintor João Neves, sem heranças mas também sem herdeiros, dependente unicamente dos maravilhosos quadros que vai pintando. 




João Neves, já esteve no Maciço dos Tambores. Foi a primeira pessoa a quem confidenciei a descoberta da Pedra do Solstício. Nesse dia, encontrava-se em Coimbra, onde tinha ido para mais um tratamento inútil à tendinite que lhe tolhe os movimentos da sua mão direita. 

Aceitou deslocar-se no dia seguinte à minha aldeia. Ficou maravilhado pelo que viu. Estávamos em 2003. Naquela altura, nem ele nem eu sabíamos, que, Miguel Torga, também, já noutros tempos,  já tinha  andado por aqui. 


Miguel Torga, nasceu a 12 de Agosto de 1907, na aldeia de S. Martinho de Anta, concelho de Saborosa, deixou-nos, a 17 de Janeiro de 1995, perfaz  hoje 19 anos. Partiu para o Reino do Invisível mas deixou-nos o legado poético do Reino Maravilhoso de Trás-os- Montes e Alto Douro, a sua região natal, cuja paisagem e gentes, com os seus hábitos e costumes, comportamentos e modos de estar e olhar o mundo, as riquezas e as pobrezas da terra, além de lhe moldarem o seu carácter e a sua sensibilidade, serviriam de fonte de inspiração para a sua vasta obra poética, ficcionista e diarística. 








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