Caminhando trepando ao alto e por caminhos que conheço
desse menino,
Desconhecendo,
todavia, o rumo ou o destino por onde passo e caminho.
- Sim, há que
seguir: não a sombra mas a estrada que brilha e ilumina,
Abandonando o mundo
obscuro para sublimar o grande milagre da vida
Não, não sabia onde ia e onde me levava o meu
caminho
Mas um raio de luz apontava-me o esplendor da túnica azul
Agora, aqui estou de olhar imerso na espetral densidade da luz
De órbitas imersas numa claridade que desfaz e dilui toda a
negrura,,,
IRMÃS E SEU IRMÃO - UNIDOS NO MESMO CONVÍVIO DO CULTO DO BRILHO DA VÉNUS QUE DESPONTA NO ALVOR DE CADA MADRUGADA, ENLAÇADOS POR UM SENTIMENTO COMUM - O DE UMA FRATERNA E PACIFICA ESPIRITUALIDADE CAPAZ DE DESAFIAR A INTEMPORAL IDADE E AS MAIS AMPLAS E LONGÍNQUAS DISTÂNCIAS HUMANAS E ESTELARES -
No abraço fraterno deste amoroso e íntimo gesto
Nenhum poema ou matriz do mais inspirado verso
Poderá anular a fraternidade que cresce e cintila
do júbilo que resplandece deste espiritual amplexo
Dualidade mística: umas vezes nas vestes de Cristo, outras... |
O Dr. Jorge Castro Lopes é um bom amigo de longa data - É nativo Peixes - e, como genuíno filho de Neptuno, o Deus da inspiração e da sensibilidade, também ele sente um
Pedi-lhe que me desse apenas um avanço de 5 minutos, garantindo-lhe que era capaz de (por caminhos e atalhos) chegar mais depressa ao Vale dos Areais, junto ao cruzamento da EN. 102 - É que, do planalto, até lá lá ao fundo, com as curvas e as contracurvas da estrada alcatroada, ainda são 4 Km - Enquanto, se se for pelos atalhos e alguns troços do milenar caminho romano, a distância é bastante mais encurtada - Só que, como, raramente, alguém ali passa e, parte deles, já estão quase intransitáveis, não faltam sil-vas, ervas e giestas a dificultar a passagem. Mesmo assim logrei chegar primeiro de que ele.
Leia os pormenores em http://www.vida-e-tempos.com/2011/11/halloween-que-maravilhosa-noite-no.html
Fernando Pessoa - diz-se - teria levado uma galinha pela trela ao Rossio - A ser verdade, certamente para proporcionar alguns momentos de poesia visual a quem não achasse graça ao seu desengonçado andar, Por mim, resolveria o problema de outra maneira: pegava-lhe nas pernas, levantava-a com a crista meia curvada e hipnotizava-a imediatamente com os meus olhos a bailar - Exercício que aprendi com as bruxas, lá da aldeia, que ainda hoje estou apto a fazer -
Este o cenário onde decorria o noturno ritual e se matava o galo para se lhe beber o sangue: eu incumbia-me de o pôr a dormir antes de a irmã mais velha o decepar para lhe verter a sangria prá malga, que depois passava de boca em boca para o juramento secreto da fidelidade - Foi por isso que me expulsaram do seminário, quando fiz estas confidências no confesso da igreja - Mas hoje o meu paganismo é diferente - Salvo uma ou outra esporádica tontaria de irresistível apelo à idade da inocência, tomo a figura de Cristo, como guia e exemplo
Sim, hipnotizar galinhas ou galos, era este o meu passatempo preferido, em garoto, quando a minha mãe me mandava ao poleiro para ver se havia alguma poedeira ou algum ovo no ninho - Ao agachar-me para a entrar, a primeira coisa que fazia era fitar-lhe os olhos no centro do bico: podia depois levantar-lhe as penas do rabo à vontade que não havia mais chinfrindeira alguma de cócórócós para pôr o resto da família galinácia em alvoroço, que se passeavam na rua a debicar
OUTRA POSTAGEM DO MESMO ASSUNTO
Nenhum comentário:
Postar um comentário