Luis de Raziel - Peregrino Luz
No princípio, criou Deus os céus e a terra. A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre a águas
No princípio, criou Deus os céus e a terra. A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre a águas
“Dias virão em que não ficará pedra sobre
pedra” – Disse Cristo, aos apóstolos
Mas, entretanto, chegará outro tempo e outros
dias:
“Chegará o dia em que homens reencontrarão as estepes e as savanas, aonde
afluirão, pondo termo à sua escravatura, as bestas, na Terra imensa, caminharão
ao encontro dos homens livres, coabitando na paz, tartarugas-gigantes,
elefantes, bisontes, os reis da selva se juntarão aos homens libertados,
bebendo das mesmas águas, respirando .urn ar purificado, não mais se
dilacerando, será o começo” – Escreve a escritora, dramaturga e poeta austríaca Ingeborg Bachmann no seu livro Malina – editado em 1971
Na noite, que está prestes a findar, entre o dia 26 e 27– talvez por
força do vento invernal que começou a soprar junto à pequena porta que dá
acesso ao terraço do meu desvão do telhado, e estando eu recostado tranquilamente
no humilde leito, no qual passo mais horas acordado que a dormir, espontaneamente,
ao ler umas páginas do interessantíssimo livro que acabei de citar (adaptado para um filme em 1991, com o mesmo
título dirigido por Werner Schroeter de um roteiro de Elfriede Jelinek , sim, ao deparar-me com um brevíssimo mas muito significativo
texto, ocorreu-me um artigo, em 21-5-1977, no já extinto
Diário Popular, visto a minha visão vir a suceder (se bem que para um cenário mais
longínquo) ao profetizado, em meia
dúzia de linhas, escritas em jeito divertido, pela conceituada
autora, Ingeborg Bachmann, em Malina – E
que tão cedo partiu para a eternidade (Klagenfurt 25 de Junho de 1926 - 17 de Outubro de
1973.
O PODER DAS ARMAS NUCLEARES É VERDADEIRAMENTE DEVASTADOR E MORTIFERO –
Todavia, a insensatez do homem atual, faz desfilar em grandes paradas, exibindo-as como meros
brinquedos de humanos crescidos – Que pasmam
o olhar mas que dão profundamente que pensar a quem as olha seriamente e com preocupação.
Claro que não vão apodrecer indefinidamente nos seus paióis: um dia
cumprirão a função cruel e odiosa por que foram concebidas – Mesmo assim, não
será o fim … Pois este será apenas um episódio na longa jornada civilizacional humana -
Dias virão, em que, das cinzas e dos poucos que sobreviverão, se empreenderá outra caminhada e se levantarão outras espécies e outros seres. – A imagem da explosão atómica, que aqui lhe apresento, faz parte de um conjunto de diapositivos, que me foram oferecidos por António Lima de Paiva, antigo legionário português (uma das quais publicadas, sob minha autorização no semanário Expresso, Nº1194 ), Não fui o autor sequência que foi fotografada, a escassa distância e fora do abrigo, mas fazem parte do meu vasto espólio fotográfico, tendo autorizado a sua publicação no sumário Expresso, creio que nos finais da década de 80
Dias virão, em que, das cinzas e dos poucos que sobreviverão, se empreenderá outra caminhada e se levantarão outras espécies e outros seres. – A imagem da explosão atómica, que aqui lhe apresento, faz parte de um conjunto de diapositivos, que me foram oferecidos por António Lima de Paiva, antigo legionário português (uma das quais publicadas, sob minha autorização no semanário Expresso, Nº1194 ), Não fui o autor sequência que foi fotografada, a escassa distância e fora do abrigo, mas fazem parte do meu vasto espólio fotográfico, tendo autorizado a sua publicação no sumário Expresso, creio que nos finais da década de 80
DP – 21-5-77 - NA PEUGADA DO MUNDO DO PÓS-HOMEM - O PERÍODO DE VIDA PODERÁ DUPLICAR OU TRIPLICAR
Por Jorge Trabulo Marques
Pelas leis naturais do princípio evolucionário, que de modo algum penso ter esgotado todos os seus infindáveis recursos para a cedência e inspiração de novos valores e artificialismos no capítulo das espécies vivas, é mais que evidente e logicamente admissível que a passagem de ser humano para outro ser qualquer se irá consumar com incrível progressividade no seu imparável percurso pelos tempos vindouros
Não alimento a menor
incerteza. Tal facto será inevitável. O ser humano primeiramente começará por
ultrapassar a sua inteligência. Daí em diante desenvolverá exordiaria força torça produzida pela sua mente, cuja
energia libertada e concentrada pela atenção poderá vir a atingir poderes com
uma capacidade mais poderosa que qualquer das bombas atómicas que se constroem
actualmente. Ou não será através da sua mente que as mesmas são concebidas e
construídas? E, pela ordem natural das coisas, o progenitor e artificiador de
determinada coisa ou objecto é sempre superior a essas criações.
Inclusivamente, além de lhe saber dar o destino que melhor entender, mesmo que
se trate de um engenho explosivo, pode despoletá-lo. Ora o engenho por si não o
pode fazer. Claro que até pode servir para a autodestruição da mente que o
imaginou. Bem, mas até isso ainda dependerá do seu querer.
Por meu lado, julgo que
ao atingir essa fase que o elevará ao derradeiro ponto da perfeição última,
será ainda entretanto uma criatura de espírito e de matéria. Fisionomicamente
mais bela e atraente. Entre o homem e a mulher haverá semelhanças físicas mais
acentuadas. Ambos tenderão, inevitavelmente, a conjugarem-se e numa criatura
única. Manterão, como é evidente, os órgãos de procriação próprios de cada
sexo; porém, estes, com o rodar do tempo, reduzirão enormemente a sua função e
por tal motivo darão origem a que, em muitos seres nascidos, tais órgãos
apareçam praticamente estéreis e sem qualquer finalidade reprodutiva. Porém,
isso não constituirá problema porque fará parte do processo evolutivo em curso.
Meditação, em vez de alimentação
PORTANTO, será um ser com
uma compleição física mais perfeita e harmoniosa. Nada de aberrante ou de
monstruosa como certas mentalidades doentias hoje o prevêem. Terá ainda, da,
porém, muitos traços parecidos com os do homem actual. Mas apesar disso a
diferença de muitos caracteres será enorme. Quando se detiver, por exemplo, a
visitar algum dos seus museus antropológicos, ficará visivelmente estupefacto
pela evidente dissemelhança entre si e os seus antepassados. Notará,
inclusivamente, num misto de espanto, desdém e piedade, que tais imagens ou
figuras lhe sugerem mais um parentesco e
parecenças com criaturas simiescas, que terão provavelmente quase o mesmo
aspecto que hoje têm, do que
particularmente com as suas próprias pessoas, as quais sabem muito bem estarem
na sua sucessão atávica.
Nessa altura, os seus
hábitos e necessidades serão bastante alheios aos de hoje. Precisará de menos
alimentos. Será capaz de passar dias e dias seguidos sem comer, entregue a profundas
e prolongadas meditações. Terá pois mais necessidades espirituais do que físicas,
visto ser essencialmente mais espiritual do que agora. Desenvolverá em ritmo
notavelmente crescente um novo modo de ser e de estar no mundo. Nunca estagnará
a sua cabeça em estúpidas monotonias ou hábitos rotineiros. Mesmo em estado de
contemplações, far-se-ão passar pelo seu cérebro as imagens e os pensamentos
mais díspares e elevados. Entregar-se-á, portanto, a momentos da mais indescritível
e fértil imaginação. Viverá acordado como num sonho.
Todavia possuirá uma.,
capacidade de concentração verdadeiramente espantosa. Preocupações esquisitas
não as conhecerá; 1 o seu mundo será simples, belo e natural. , A poluição já
não o atingirá. As máquinas jamais serão suas escravas ou vice-versa. Haverá
menos habitantes na terra. Porque esta travessará um período de faustosa
abundância de beatífica paz, completo sossego e agradável bem-estar, que o
levará a desprezar o sexo e a encará-lo como um
acto demasiado ridículo e animalesco. Os grandes centros populacionais,
outrora existentes, serão velhas ruínas do passado, alguns dos quais já
completamente subterradas pelo desgaste do tempo. Centros urbanos, como Lisboa,
Madrid, Paris, Londres, Nova Iorque, Tóquio e outras cidades actualmente
importantes no Mundo, serão lugares ainda com algumas pedras encasteladas mas
desérticas e abandonadas por os seres dessa época terem sentido, desde há
muito, relutância em aceitá-los.
Os prédios, os bairros, as ruas, dessas cidades tê-los-ão julgado completamente desfasadas para as suas simplistas e práticas exigências. Preferirão o campo, a montanha, agrupar-se-ão em pequenos núcleos ou povoados, aos amontoados das autênticas colmeias humanas do passado.
Os prédios, os bairros, as ruas, dessas cidades tê-los-ão julgado completamente desfasadas para as suas simplistas e práticas exigências. Preferirão o campo, a montanha, agrupar-se-ão em pequenos núcleos ou povoados, aos amontoados das autênticas colmeias humanas do passado.
A era será caracterizada
essencialmente pela marca do espírito. Denominar-se--á. virtualmente, como “a grande
era espiritual”. Porque, tais seres, ditos pós-homem, farão dessa qualidade uma
constante no seu quotidiano para a resolução
de todas as coisas. Irão perdendo, no entanto, como já referi atrás,
progressivamente uma grande faculdade: a da procriação da espécie.
A potência e
os instintos sexuais irão ficando
atrofiados em muitos desses seres. Os grandes intelectuais do pensamento, os
mais distintos, espiritualmente, serão os primeiros a abaterem-se dessa
necessidade ou a perderem tal instinto. O índice de esterilidade e absentismo
sexual terá proporções cada vez mais elevadas. Mas ninguém ligará importância
ao facto. Da reprodução encarregar-se-ão, todavia, os seres mentalmente menos
favorecidos e adiantados mentalmente. Pois essa desigualdade ainda persistirá.
Ter-se-ão eliminado já todas as diferenças sociais e económicas; porém, a do
pensamento manter-se-á indefinidamente.
E do fumo das labaredas e das cinzas se abrirá nova luz |
Não haverá fronteiras
PARA efeito de melhor
interpretação do que atrás referi sobre o comportamento do sexo, veja-se, por
exemplo, qual o tipo de pessoas que têm hoje mais tendências proscritivas. Não
será a gente mais rude e ignorante? E a mais pobre, materialmente?.. Não será
nos países mais pobres e atrasados onde o índice de natalidade é maior?
Naturalmente que sim!
Claro que haverá outros factores a tomar em conta, mas o principal é o motivado pela ignorância e pobreza espiritual. Pois através dos tempos continuará a persistir. A evolução é um predicado de todos os seres, contudo o seu ritmo ou grau de avanço é que não será, de facto, paralelamente igual a todos eles. Porém isso não obstará a que o entendimento não venha a ser, em tal futuro, o mais agradável e harmonioso. Reinará absoluta tranquilidade. A inveja, o egoísmo, males terríveis da nossa época, terão sido já então totalmente banidos.
As superstições, as religiões - piores inimigos do livre pensamento e do desenvolvimento das civilizações ao longo das épocas - não terão já a menor aceitação. Nenhum desses seres irá em tais cantilenas. Não se guiará por qualquer das filosofias ou ideologias actuais. Acha-las-á mais do que ultrapassadas e ridículas. Os seus meios de comunicação serão apenas os seus sentidos. Não usará livros de espécie alguma. Os livros serão igualmente outras tantas peças de museu cuidadosamente guardadas. Prestará imensa atenção e devotado carinho a tudo quanto diga respeito ao pensamento. O passado servir-lhe-á apenas como pequeno passatempo desse deleite ou de mera curiosidade arqueológica.
Claro que haverá outros factores a tomar em conta, mas o principal é o motivado pela ignorância e pobreza espiritual. Pois através dos tempos continuará a persistir. A evolução é um predicado de todos os seres, contudo o seu ritmo ou grau de avanço é que não será, de facto, paralelamente igual a todos eles. Porém isso não obstará a que o entendimento não venha a ser, em tal futuro, o mais agradável e harmonioso. Reinará absoluta tranquilidade. A inveja, o egoísmo, males terríveis da nossa época, terão sido já então totalmente banidos.
As superstições, as religiões - piores inimigos do livre pensamento e do desenvolvimento das civilizações ao longo das épocas - não terão já a menor aceitação. Nenhum desses seres irá em tais cantilenas. Não se guiará por qualquer das filosofias ou ideologias actuais. Acha-las-á mais do que ultrapassadas e ridículas. Os seus meios de comunicação serão apenas os seus sentidos. Não usará livros de espécie alguma. Os livros serão igualmente outras tantas peças de museu cuidadosamente guardadas. Prestará imensa atenção e devotado carinho a tudo quanto diga respeito ao pensamento. O passado servir-lhe-á apenas como pequeno passatempo desse deleite ou de mera curiosidade arqueológica.
Não haverá fronteiras
entre os povos, de todo o Mundo. Não existirão estados ou nações. Também não
haverá governos, exércitos ou autoridades seja de que tipo for. Será a autêntica e pura anarquia, o regresso à selva, às origens, mas num avanço
mental como da noite para o dia. Dir-se-á que então ali irá viver em plena luz,
em pleno sol do dia, e não na longa noite escura e de trevas em que viveram os
seus predecessores. Os campos serão mais verdes, arborizados e luxuriantes. Os
seres das outras espécies proliferarão e povoarão de novo a terra. A terra, que
já cansada e quase improdutiva de tanto desbaratada e explorada durante a era
das químicas e das máquinas, voltará a ter uma face renovada e fértil.
Viajar… através do cérebro
QUE mundo belo e
maravilhoso então não será esse! Um mundo onde até as enfermidades, as doenças
já estarão de todo extintas. Eis pois que fantástico paraíso esperará o
pós-homem.
A única entidade a que
ele, todas as raças, todos os grupos étnicos obedecerão, será unicamente ao
Universo, que far-se-á sentir em todo o seu esplendor e vitalidade, O período de
vida duplicará ou triplicará. Não haverá transportes de espécie alguma. No
entanto o pós-homem deslocar-se-á para onde bem entender com a maior das facilidades.
O seu extraordinário poder mental levá-lo-á para onde quiser.
Não terá pois necessidade
de transportes de tipo algum. A configuração corpórea do elemento pós-homem
será de facto constituída pela matéria, mas esta servirá unicamente para
albergar o seu espírito em determinadas condições. Funcionará como uma espécie
de centro físico de aperfeiçoamento entre o seu espírito e os cosmos. Quando
precisar de estar presente neste ou naquele lugar, mais afastado do seu meio,
seja da terra seja do espaço, fará unicamente uso do poder espiritual. E isto
porque será dotado da fantástica possibilidade de se transcender e desdobrar da
própria matéria sempre que queira.
O seu corpo permanecerá num repouso letárgico, nuns casos. Porém, nos indivíduos de maior craveira e sublimidade mental, poderá mesmo sumir-se nas brumas do invisível. Contará realmente ainda com esta assombrosa faculdade. Viverá numa espécie 'de dupla vivência. Mas sempre em perfeita consciência desses dois estados.
O seu corpo permanecerá num repouso letárgico, nuns casos. Porém, nos indivíduos de maior craveira e sublimidade mental, poderá mesmo sumir-se nas brumas do invisível. Contará realmente ainda com esta assombrosa faculdade. Viverá numa espécie 'de dupla vivência. Mas sempre em perfeita consciência desses dois estados.
Hoje tal só é possível ao
ser humano, mas de modo inconsciente, quando o seu espírito voga através do
sonho, contudo, o pós-homem, como já disse, viverá num género de sonho
permanentemente acordado e não precisará de andar armado em saltimbanco,
saltitando grandes distâncias, com o seu corpo, desta para aquela zona, como o
faz o actual homem. Fixar-se-á, definitivamente, na região onde nascer. O sítio
que o acaso lhe destinar oferecer-lhe-á as condições indispensáveis para as
necessidades simples do seu organismo. As de carácter mental serão, sem dúvida,
ilimitadas pois será insaciável neste domínio. No entanto, os recursos de que
será possuída a sua mente não encontrarão quase barreira alguma. Somente
estarão condicionados e irão variar de acordo com o grau de avanço que cada
pós-homem for progressivamente atingido dentro da escala evolucionária.
Assim, mediante esse
estado, a capacidade transmutativa e a facilidade que cada um deles terá de
situar o seu raio cerebral ou naquele ponto da Terra ou do Universo, oscilará,
no entanto, incrivelmente no seu comportamento e formas rápidas. Assim, nesse natural
seguimento, cérebros haverá que terão que terão que se conformar com velocidade do raio do relâmpago. Que, diga-se
em abono da verdade, embora nos pareça verdadeiramente fulminante e no recorde absoluto do movimento
de todas as coisas no cosmos, todavia, ainda francamente modesta para a extraordinariamente produzida pelo ponto
culminante do raio cerebral, no qual se consubstanciarão todos os valores do pensamento
e do saber, num comprimento de onda fabulosamente electrizante e cuja
velocidade, por tão inconcebível hoje à mente do homem do homem, nem sequer
oferece o mínimo termo de comparação possível. Porque actualmente ainda é
demasiado humano para que atinja tal
óptica compreensiva. Exactamente do mesmo modo que ao homem da pré-história
teria sido impossível imaginar que ele hoje pudesse fazer os inventos que tem
feito e guindar-se à posição intelectual que actualmente desfruta.
Registos de algumas das impressionantes imagens, no Atol Nuclear da Moruroa, no Pacífico, colónia francesa, oferecidas ao autor deste blogue por ex-legionário da Legião Francesa e ex-combatente da guerra colonial, António Lima de Paiva -
O diapositivo de uma destas imagens - da explosão atómica no Atol Nucelar da Mururoa, no Pacífico - Mururoa Nuclear Tests, RNZN protest Veterans, cujas experiências têm sido contestadas, quer por veteranos, que ali foram afeactados por fortes radiações, quer por várias instituições pacifistas da comunidade internacional, foi publicada, sob minha autorização, no Nº1194 do semanário Expresso, como disse, fazem parte de uma colecção de slides e de fotografias, que me foram gentilmente oferecidas pelo seu autor. Na sequência de uma entrevista que me concedeu para a Rádio Comercial-RDP, nos anos oitenta. Na altura, ele estava a atravessar (pareceu-me) um período de uma certa depressão.. Não sei se ainda é vivo. Bem gostava que fosse. Mas duvido, dados os riscos de radiações a que se expôs. Pois nunca mais o vi.
Alguns dos vários documentos confidenciais que me confiou António Lima de Paiva. a que me refiro detalhadamente em http://www.vida-e-tempos.com/2010/08/templos-negros-da-guerra-colonial-lobo.html
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