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domingo, 10 de dezembro de 2017

Tempestade Ana – Assola Portugal - Com ventos ciclónicos de 130 Km – Forte agitação costeira; derruba centenas de árvores e já provocou vitimas mortais . O pior vai suceder esta noite e madrugada – A seguir grandes nevões, como há muito não se viam – Depois da vaga incendiária, aí temos as grandes devastações causadas pelas agressões climáticas que fazem subir o nível das águas e ameaçam populações costeiras, sobretudo nas Ilhas – As consequência em São Tomé, estão à vista



Jorge Trabulo marques - Jornalista - Informação e análise 

TEMPESTADE ANA VARRE FURIOSAMENTE PORTUGAL – DEPOIS DA VAGA INCENDIÁRIA – A SEGUIR VIRÃO OS GRANDES NEVÕES - O som ventoso e da chuva a martelar nos vidros da minha mansarda, no alto de um sexto andar, em Lisboa, parece a mesmo da temível sinfonia que ouvia quando andava naufragado nos mares do Golfo da Guiné – Pelo que observo, devem ir muitos telhados pelos ares. O meu terraço é um caos. Já tive que apanhar um bocado de chuva para evitar que alguns coisas sejam arrastadas pela ventania.

AINDA AGORA COMEÇOU   - O PIOR ESTÁ PARA VIR – COM CHEIAS E NEVÕES - Que é fácil de antever - Tempestade Ana derruba 789 árvores e causa 95 inundações Foram ainda registadas 214 quedas de estruturas e uma pessoa morreu.

Um morto e três feridos ligeiros era às 20h00 o balanço da tempestade Ana, que está este domingo a afetar Portugal continental, segundo um balanço da Autoridade Nacional da Proteção Civil. A Proteção Civil registou esta noite mais de 1.100 ocorrências relacionadas com a tempestade Ana, a maior parte (789) quedas de árvores, mas também inundações e quedas de estruturas. A queda de uma árvore provocou uma vítima mortal, uma mulher de 45 anos, em Marco de Canavezes. Paulo Santos, oficial de operações da Autoridade Nacional de Proteção Civil, disse à Lusa que até agora os distritos mais afetados são os do Porto, Braga, Aveiro, Viseu, Viana do Castelo, Coimbra, Leiria, Vila Real e Lisboa, tendo ocorrido na capital 31 ocorrências, especialmente quedas de árvores e quedas de estruturas. Foram registadas no continente até às 22h30 de hoje 1.195 ocorrências, incluindo 95 inundações, 13 deslizamentos de terras, 214 quedas de estruturas e dois salvamentos terrestres (que por norma se relacionam com inundações) -: https://www.cmjornal.pt/cm-ao-minuto/detalhe/tempestade-ana--mau-tempo-causa-um-morto-derruba-389-arvores-e-provoca-37-inundacoes - ... http://www.sabado.pt/portugal/detalhe/tempestade-ana-causa-um-morto-e-provoca-mais-de-550-ocorrencias....https://www.publico.pt/2017/12/10/sociedade/noticia/tempestade-ana-um-morto-dois-feridos-e-mais-de-400-ocorrencias-1795534

TEMPESTADE DE CHUVA E VENTO VARRE PORTUGAL – SOBRETUDO  NORTE E CENTRO –– MAS JÁ FUSTIGA LISBOA – ANTECIPANDO OS NEVÕES  QUE VÃO A SEGUIR  - -  A ESTA HORA, JÁ NÃO BATE  LEVEMENTE MAS EM GRANDE FORÇA – Se fosse neste momento, o poeta teria feito outro poema  - "Batem leve, levemente, / como quem chama por mim./Será chuva? Será gente?/ Gente não é, certamente /e a chuva não bate assim./ É talvez a ventania:/ mas há pouco, há poucochinho,/ nem uma agulha bulia/na quieta melancolia/ dos pinheiros do caminhoBalada de Neve  - De Augusto Gil 


Batizada de Ana  - Vinda  da norte, do sudoeste da Irlanda e países baixos, progredindo para o sul, estando agora atingir o Norte da Península Ibérica, acompanhada de ventos polares – http://expresso.sapo.pt/sociedade/2017-12-09-Quem-e-a-Ana-que-nos-esta-a-estragar-o-fim-de-semana -Estando já a
a provocar  a enorme violência das fortíssimas rajadas de ventos e os consequentes  estragos e vitimas humanas 

Como os  distritos do Porto, Guarda, Vila Real, Viana do Castelo, Aveiro, Coimbra e Braga, em alerta vermelho, em que a situação meteorológica é de risco extremo, com rajadas superiores a 130 quilómetros/hora nas terras altas.

CERTAMENTE QUE AGITAÇÃO MARÍTIMA DESTA VEZ AINDA VAI SER PIOR QUE EM FEVEREIRO DE 2014  - Era então este o cenário na Costa da Caparica




Aí temos  as tempestades e a seguir os grandes nevões  - como há muito  não se viam - Depois da  temporada dos incêndios florestais de 2017,  a esmagadora maioria dos quais provocados pela industria incendiária e mãos criminosas,  mas também noutras partes do Globo, com incêndios extensos e severos, que ocorreram  no Chile, no Mediterrâneo, na Rússia, no Canadá, até na gélida Gronelândia e nos EUA, onde, ainda na semana passada, havia incêndios incontroláveis . Isso é um sinal de coisas 2000


O fenómeno liberal selvagem continua a ser o maior culpado das profundas alterações climáticas à superfície da terra: o capitalismo dos países asiáticos, china e Índia, sobretudo, para onde se deslocalizaram as fábricas do ocidente na mira de mão-de-obra barata, não olha a meios para invadir o planeta promovendo os bolsos consumismo desenfreado na mira de encher os bolsos: os milionários chineses e indianos, lograram subverter as economias ocidentais, corrompendo a classe política, em detrimento da defesa das suas populações



Desmatação selvagem. nos trópicos, provocando a desertificação dos solos e a consequente redução  das chuvas, assim como  o aumento da media anual da temperatura, estão na base de fenómenos ambientais extremos:   



Com ondas gigantes, galgando as zonas mais baixas das costas marítimas, são consequência da subida do nível do mar e também do planeamento do território pelo homem. Em Portugal, os rios, com as dezenas barragens que receberam, já não transportam a quantidade de areia necessária para a costa. É um dos exemplos das consequências das alterações climáticas que irão influenciar o futuro. Na agricultura, energia ou recursos naturais, o impacto da tendência de subida da temperatura e de diminuição da precipitação média, com fenómenos extremos meteorológicos, entre outras mudanças que o clima vem sofrendo, está projetado. E não é teoria, os factos estão à vista e diagnosticados, dizem os especialistas ouvidos pelo DN. Ambiente - Alterações climáticas. As consequências estão à vist


A recente cimeira do clima de Bona, não passou de mais  uma farsa para mostrar que o capitalismo, que a domina, até é  generoso.  - Observadores asseguraram, que, os Estados que levantaram  objeções são os chamados “Países em Desenvolvimento”, entre os quais estão China, Índia, Cuba, Arábia Saudita, Venezuela, Bolívia e Nicarágua. – Isto para já não falar da América de Tump estar de costas voltadas à encenação. Daí que não seja de esperar que o agravamento das alterações climáticas deixe de persistir na sua crescente vaga  severa e destruidora  



Quando um dos maiores leões mundiais não quer saber das agressões climáticas, como é que é possível combater esta desgraça, este tremendo flagelo? – Dizem noticias que "a decisão de Trump não é, contudo, uma surpresa total. Durante a cimeira do G7 em Itália, na semana passada, Trump recusou-se a apoiar o acordo, alegando que precisava de mais tempo para tomar uma decisão final. Alterações climáticas. Trump retira Estados Unidos do Acordo de


ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS RESSALTAM À VISTA DESARMADA - SÃO TOMÉ E PRINCIPIE NÃO ESCAPA AO FLAGELO 

PLANETA AZUL AMEAÇADO  - Comparem-se as duas imagens e vejam-se as alterações a nível de subida das águas, - Esta foto - de minha autoria - registada em Março de 2016  - é da vista geral da Praia S. Jerónimo, já com o Hotel Pestana e a Fortaleza menos exposta  



Praia S. Jerónimo - Março 2016 

Entre 1900 e 2000, os oceanos e os mares do planeta subiram cerca de 14 centímetros, sob o efeito do degelo, sobretudo no Árctico, revelaram os autores de investigações publicadas na revista científica norte-americana Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
Os climatólogos estimaram que sem o aumento da temperatura do planeta observada desde o início da era industrial, a subida dos oceanos teria correspondido a menos metade no século XX.
O século passado "foi extraordinário em comparação com os últimos três milénios e a própria subida dos oceanos acelerou nos últimos 20 anos", sublinhou Robert Kopp, professor do departamento de Ciências da Terra da Universidade Rutgers (Nova Jersey, Estados Unidos).
Fossas provocadas pela erosão da subida do nível do mar
Segundo este estudo, que assenta numa nova abordagem estatística concebida pela Universidade de Harvard (Massachusetts, EUA), os oceanos baixaram cerca de oito centímetros entre o ano 1000 e 1400, período marcado por um arrefecimento planetário de 0,2 graus Celsius.
Actualmente, a temperatura mundial média é um grau mais elevada do que a do final do século XIX.. - Excerto de Subida do nível do mar nunca foi tão rápida em três mil anos

NA BAÍA ANA DE CHAVES - OS ESTRAGOS DO AUMENTO DO NÍVEL DO MAR SALTAM AOS OLHOS 

Quem der um passeio pela marginal da cidade de S. Tomé, facilmente se aperceberá do efeito demolidor das águas da baía Ana Chaves, sobre os muros que a contornam  - pese o facto de serem bem tranquilas  - Em alguns casos, tratam-se de verdadeiros alçapões - É certo  que as raízes das árvores, nos passeios,  contribuem para o levantamento da calçada, dificultando a passagem dos peões mas não menos verdade é o facto de que, a subida das marés, no seu constante vai e vem, tem deixado sinais bem visíveis do seu poder erosivo e destruidor. 


As alterações climáticas é um fenómeno global mas as suas consequências afetam sobretudo as áreas costeiras baixas e é nas ilhas que o seu efeito se tem revelado mais demolidor  

 Em São Tomé, há mais calor e  passou a chover menos, a bruma seca do Sara, que era um fenómeno episódico, é notoriamente sentida: em muitas manhãs e tardes, tinge ou tolda os céus de uma cinza cintilante: - mistura-se nas maiores altitudes com os nevoeiros e produz um autêntico efeito de estufa, impedindo que as nuvens cumpram o seu ciclo, a tão necessária precipitação atmosférica

Desmataçao selvagem
Há localidades, como a Santana, distrito da Cantagalo, a 15 km da cidade de S. Tomé, onde os chafarizes deixaram de correr e que passaram a ser abastecidas através de autotanques  – Esse fenómeno, não só tem afetado as populações, como as próprias unidades turistas, nomeadamente a nível de piscinas de água doce – Água do mar, não falta, quente, azul, convidativa, transparente e cristalina, em baías que é um regalo de tentação aos  olhos e à imersão do corpo, mas não da água da nascente da montanha.

A Ilha de São Tomé, afunda-se: a desflorestação  a sul, e queimadas na zona da savana, a noroeste,  a par do efeito de estufa a nível global, provocam profundas alterações climáticas, de consequências imprevisíveis, colocando em risco  a biodiversidade e  as condições vida das populações – Não bastam os  milhões de dólares” doados, se internamente nada se modificar.

Já conhecia a desflorestação através de vídeos e de fotografias - Porém, longe de imaginar que a sua extensão fosse tão  avassaladora - Pelo que me foi dado observar,  a área devastada, ao sul da ilha de S. Tomé,  pareceu-me duplicar ou mesmo triplicar os tais 4000 hectares que  foram concessionados  pelo Estado santomense a um grupo privado

 Troços de estradas onde a maré cheia invade o asfalto

Vi que existem graves ameaças ambientais, tanto à beira mar como no interior. 

Por exemplo, vi uma baía, quase  sem margem, com a maré cheia a invadir a estrada e, nalgumas áreas,  com mais cascalho de que areal.  

Bem diferente daquela que fora uma das mais aprazíveis praias – Ornada de coqueiros, por um extenso e suave areal, junto à qual surgiam inúmeros caranguejos verdes, vindos das tocas que esburacavam no mato para capturarem as suas presas.  Eram tantos a atravessarem a estrada, que havia quem se divertisse a esmagá-los com os pneus do carro, sobretudo à noite. Agora, o que se descobre é uma curta língua de cascalho, que entretanto o asfalto vai protegendo, comida pelo avanço do mar, alguns troncos de esguios coqueiros e de outras árvores, que ameaçam ser arrancados a todo o momento, devido às investidas das ondas na própria estrada, também já esta, de onde em onde, bastante comida e esventrada. 

Orlas costeiras comidas pelo mar, colocando em risco habitações, caminhos ou estradas. Então, na estrada das Neves, depois da Lagoa Azul, por mais paredões que ali se façam – e vimos que havia importantes obras em curso – não tarda, que o troço existente, acabe  por ficar submerso e de se tornar intransitável. E se torne necessário  romper as veredas e fazê-la noutras curvas de nível, mais alto. O pior é a insegurança para  as pequenas comunidades  piscatórias, que vivem as suas vidas, intimamente com o mar,  junto de encostas, tão abrutas, e ao mesmo tempo já tão ameaçadas pelo avanço das águas,  as quais, não tendo  outra alternativa onde se alojar, só restará a possibilidade de virem a  transformar-se em aves.  Pois, mas é gente que vive com um pé em terra e outro no mar – E, este, além de ser adverso, lá fora, nas fainas do seu dia, agora, ainda por cima, lhes ameaça o próprio lar, a humilde cubata de madeira.  Antevê-se, pois,  um futuro algo incerto e inseguro. 

A caminho do sul, ao chegar-se à Ribeira Afonso, até há  porcos que, na fase da maré-vazia,  tranquilamente invadem a margem do escasso areal negro que resta para se  refastelarem de marisco, contudo, um observador mais atento, nota que, uns metros mais ao nível do arruamento,  facilmente se apercebe que já  nem as obras de proteção,  igualmente ali levadas a cabo,  poderão  assegurar que as canoas, ali empoleiradas, deixem de ser  arrastadas por um temporal mais agressivo. 

AS ILHAS SÃO AS PRIMEIRAS  PARCELAS DA TERRA A SOFREREM OS PIORES IMPACTOS


Dizem especialistas que “os moradores de regiões costeiras estão ameaçados em todo o planeta – seja em Nova Orleans (EUA), em Roterdã (Holanda) ou em Daca, a capital de Blangadesh, onde a cada ano as águas obrigam 100 mil pessoas a se mudarem”

Mas é  nas ilhas que o  aumento do nível das águas, mais se faz sentir: quer nas ilhas de origem vulcânica, por natureza mais elevadas, quer  nas de formação coralinea  - Muitas destas, já se toraram praticamente inabitáveis.

“A causa é o aquecimento global e o consequente aumento do nível do mar. Desde 1993, o avanço foi de 40 centímetros na região das Ilhas Carteret, cuja altitude mal chega a um metro. Estudos do Instituto de Pesquisa de Impactos Climáticos, de Leipzig, na Alemanha, prevêem um aumento do nível do mar, em termos globais, de um a dois metros até o fim deste século. Ilhas correm risco de afundar - Deutsche Welle

MILHÕES PARA TUDO FICAR COMO DANTES


Referem as últimas notícias que “O financiamento previsto para cobrir o período de 2015 à 2019, no valor de 1 milhão de dólares por ano, está a ser preparado numa altura em que se encontra em São Tomé e Príncipe, uma equipa do CADRI-capacidade para redução de riscos e catástrofes. A equipa veio avaliar o desempenho nacional na prevenção de catástrofes e as capacidades de resposta.
 4 Milhões de dólares para combater efeitos das mudanças .

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