OS OLHOS JÁ QUASE NADA VÊEM MAS O CORAÇÃO CONTINUA ACORDADO --
GLORIFICAR O NATAL NAS TREVAS É CERTAMENTE O
MAIOR TRIUNFO DO QUERER HUMANO
Noite de Natal
O Céu não estava estrelado
mas uma estrela luzia,
Num barraco desprezado
estavam José e Maria.
Num monte distanciado
A branca neve caía.
Mas no negrume fechado
De repente se fez dia.
Uma criança chorava
quando a luz se refectia
num espaço onde ecoava
um cântico de alegria,
cântico que reboava
numa perfeita harmonia
enquanto José Louvava
Era um mistério sagrado
o que ali acontecia.
Um pastor admirado,
cantava, dançava e ria.
O próprio tempo, abismado
em dois tempos se repartia.
E sobre palhas deitado
O Deus menino dormia.
O Deus menino dormia.
.
Manuel Daniel – do Livro Chão de Areia
anjos
cantando, a Estrela de Belém,
céus
e Terra louvando o nascimento
de
Jesus que nasceu para o nosso Belém…
os
anos na natureza dos seus trilhos.
e
só é já Natal para mim quando
se
renova nos olhos dos meus filhos.
Manuel Daniel – do Livro Chão de Areia
A partir dos 20 anos de idade , propôs-se e fez os exames do ensino
secundário e frequentou, como voluntário, o curso de 1973-1978 da Faculdade de
Direito da Universidade de Coimbra, por onde veio a ser licenciado.
Tendo começado a trabalhar aos 11 anos, fez uma longa carreira da função
pública nas tesourarias e repartições das Finanças da Meda, Pombal, Reguengos
de Monsaraz, S. João da Pesqueira, Vila Nova
de Foz Côa e Guarda, culminando como dirigente superior da Direção Geral do
Tesouro, no Ministério das Finanças, onde foi responsável pelos serviços
técnicos e financeiros das Tesourarias de Fazenda Pública.

Tem inéditas cerca de uma vintena de peças de teatro, a maior parte das
quais para crianças e jovens. Colaborou em diversos jornais e revistas e
manteve durante mais de um ano uma crómica dominical na “Rádio Altitude da Guarda”


Foi sócio da extinta Sociedade Portuguesa de Escritores e é membro da Sociedade Portuguesa de Autores; co-fundador do quinzenário” Luz da Beira” (Meda 1954.1974), do mensário “Palavra”, (Reguengos de Monsaraz a partir de 1966), co-fundador e diretor do boletim intermunicipal “Terras e Gentes” (mensário, 1986-1995) dos municípios de Meda, S. João da Pesqueira e Vila Nova de Foz Côa.
Em Vila Nova de Foz Côa presidiu durante 12 anos à Assembleia Municipal e, durante 23, foi provedor da Santa Casa da Misericórdia.
Pela sua ação social, foi distinguido
pelo “Diploma de Mérito” pela Câmara Municipal. Reside desde 1971 na cidade de
Vila Nova de Foz Côa, onde exerce advocacia.
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