Hoje é o primeiro dia da estação mais fria do ano no Hemisfério Norte A entrada do Solstício de Inverno ocorre às 16h 28min.TMG.Neste dia, o sol no plano da eclíptica passará pela declinação mínima (latitude ao equador) de -23° 26′ 5″, atingindo o máximo de fluxo de energia solar (J/m2) no hemisfério sul do planeta – É também o dia mais curto do ano no hemisfério norte: apenas 9h e 27min 4s em Lisboa.

Esta estação prolonga-se por 88,99 dias
até ao próximo Equinócio que ocorre no dia 20 de Março de 2018 às 16h 15min.
A palavra de origem latina (Solstitium) está associada à ideia de que o Sol devia estar estacionário, no movimento de afastamento ao equador, ao atingir a sua mais alta ou mais baixa posição no céu. Solstício de Inverno 2017 | Observatório Astronómico de Lisboa

Solstícios: pontos da elíptica em que o Sol atinge as posições máxima e mínima de altura em relação ao equador, isto é, pontos em que a declinação do Sol atinge extremos: máxima no solstício de Verão e mínima no solstício de Inverno.
A palavra de origem latina (Solstitium) está associada à ideia de que o Sol devia estar estacionário, ao atingir a sua mais alta ou mais baixa posição no céu
O "STONHENGE PORTUGUÊS" - EXISTE E SITUA-SE NO MACIÇO DOS TAMBORES-MANCHEIA - Com alinhamentos sagrados para todas as estações do ano -Hoje, se estivesse na minha aldeia estraria a Celebrar o Solstício do Inverno, num dos calendários pré-históricos, que eu descobri - Veja aqui algumas dessas imagens


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SOLSTÍCIO DO INVERNO É TAMBÉM A FESTA NATALÍCIA


A este alinhamento dos Templos do Sol, dei o nome de "Phallus Impudicus" em homenagem aos fantásticos cogumelos Stinkhorn Phallus Impoudicus" que nesse dia pude descobrir nalguns sítios do Monte dos Tambores-Mancheia Pormenores em http://www.vida-e-tempos.com/2013/12/sexual-mushroom-dos-tambores-na-lista.html
A maioria das pessoas não se dá conta destes fenómenos. Sabe que o tempo arrefece e que o Inverno está à porta mas nem se apercebe do dia em que ele entra. Estas efemérides que, para os antigos povos, assumiam a maior importância, passam praticamente despercebidas nos dias de hoje, tal a pressa e o stress, que caracteriza a chamada vida moderna.
O MACIÇO DOS TAMBORES E MANCHEIA É UM MUNDO DE SURPRESAS - NA ASTRONOMIA PRÉ-HISTÓRICA E NO MARAVILHOSO MUNDO DO REINO VEGETAL E MINERAL - OS ANTIGOS POVOS QUE AQUI VIVERAM ERAM VERDADEIROS OBSERVADORES E VENERADORES DOS ASTROS -
AS ENIGMÁTICAS COVINHAS - SIMBOLOGIA DA URSA MAIOR


Pedra do Sete Estrelo, com sete fossetes (petróglifos) formando a Ursa Maior, que despertou a atenção de Tom Graves, em Outubro de 2008 quando visitou os Templos do Sol e os alinhamentos sagrados. Aliás, fui eu que o encaminhei a esta pedra, que já há muito me intrigava. Fizeram-se vários conjunturas mas nenhuma nos levou a tal possibilidade. Agora é que me dei conta de que as enigmáticas covinhas, formam a Ursa maior - É uma rocha muito estranha com duas configurações completamente diferentes, que indica os quatro pontos cardeais. E é sabido que, o sete estrelo, em todos os tempos, foi uma das constelações com maior simbolismo. Veja as imagens e outros pormenores em http://www.vida-e-tempos.com/2014/01/pedra-da-ursa-maior-nos-templos-do-sol.html
O SOLSTÍCIO DO INVERNO - NAS PORTAS DOS TEMPLOS DO SOL - NO PLANALTO DOS TAMBORES - DESCOBERTO, OBSERVADO E ESTUDADO POR ALBANO CHAVES - Já conhecíamos os alinhamentos com os Equinócios da Primavera e do Outono e o Solstício do Inverno - única dúvida que havia, finalmente foi desfeita.

– O seu desenvolvido estudo, também já publicado em Inglaterra, numa revista sobre astroarqueológica, é realmente um valioso contributo para o conhecimento e investigação do património histórico na aldeia de Chãs, no termo da qual se situam as famosas gravuras paleolíticas da Quinta da Barca . Com tão interessantíssimo trabalho de investigação, concluía-se, assim, que, no planalto do Maciço dos Tambores, conquanto não houvesse os artistas, do mesmo gabarito dos que povoaram o Vale do Côa, mas verdadeiros astrónomos ou veneradores do sol e dos ciclos das estações
EMOÇÕES INESQUECÍVEIS DE ALBANO CHAVES
"Não consigo descrever a sensação e a emoção que senti ao ver o Sol surgir, efectivamente, pela fenda que designei por 'Porta do Sol'. Eu tinha fortes suspeitas de que isso aconteceria e os cálculos dos engenheiros António e Miguel Lázaro assim o confirmaram, mas... como S. Tomé, quis ver para crer, quis testemunhar pessoalmente o acontecimento. Aquele primeiro momento em que a esfera solar, amarela e fulgurante, emergiu no fundo da abertura, fez-me levantar os braços e bater palmas. A emoção não esmoreceu ao seguir o movimento do Sol, elevando-se no firmamento numa trajectória inclinada para a direita. O nevoeiro que, como algodão em rama, enchia o Graben atrás de mim, trouxe-me por momentos algumas preocupações, porque por vezes também cá em cima passavam ténues manchas de nevoeiro. O nevoeiro ia subindo encosta acima, disso não restavam dúvidas, mas nessa corrida entre o surgir do Sol e o afogamento do planalto em espesso nevoeiro, o Sol venceu. Gloriosamente! Depois, como que sentindo-se vencido, o nevoeiro foi-se dissipando.
A observação do nascer do Sol neste local poderá para muitos ser uma experiência mística, pois todo aquele afloramento granítico parece ter sido ali colocado para receber o Sol, ou, numa outra perspectiva, para parir o Sol nascente no primeiro dos dias em crescimento. É um duplo nascimento: do Sol, nesse dia, e da criança que, dia após dia, não deixará de crescer até ao Solstício de Verão.
A deslocação lateral para a observação deste fenómeno é confortável, porque a 'Porta do Sol' não é um ponto, mas sim uma abertura com quase 2 metros de largura, o que permite que uma fila dupla de pessoas colocadas lado a lado, ombro a ombro, ao longo de várias dezenas de metros sobre a linha CD testemunhe o fenómeno em simultâneo.
Passado o inicial deslumbramento causado por este impressionante espectáculo natural, o sacerdote, solitário, na Fonte da Tigela, encerra as cerimónias de acolhimento do Sol"
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