Hoje é o primeiro dia da estação mais fria do ano no Hemisfério Norte A entrada do Solstício de Inverno ocorre às 16h 28min.TMG.Neste dia, o sol no plano da eclíptica passará pela declinação mínima (latitude ao equador) de -23° 26′ 5″, atingindo o máximo de fluxo de energia solar (J/m2) no hemisfério sul do planeta – É também o dia mais curto do ano no hemisfério norte: apenas 9h e 27min 4s em Lisboa.
Segundo o Observatório Astronómico de lisboa,
o dia de hoje é igualmente curto até à
casa dos segundos, de acordo com o local onde se reside: Assim, a duração do
dia de hoje será de: 9h e 8minem Bragança; 9h e 12min no
Porto; 9h e 18min em Coimbra; 9h e 21min em Castelo
Branco; 9h e 29min em Évora; 9h e
33min em Ponta Delgada; 9h e 37min em
Faro; 10h e 0min no Funchal;
Esta estação prolonga-se por 88,99 dias
até ao próximo Equinócio que ocorre no dia 20 de Março de 2018 às 16h 15min.
A palavra de origem latina (Solstitium) está associada à ideia de que o Sol devia estar estacionário, no movimento de afastamento ao equador, ao atingir a sua mais alta ou mais baixa posição no céu. Solstício de Inverno 2017 | Observatório Astronómico de Lisboa
Solstícios: pontos da elíptica em que o Sol atinge as posições máxima e mínima de altura em relação ao equador, isto é, pontos em que a declinação do Sol atinge extremos: máxima no solstício de Verão e mínima no solstício de Inverno.
A palavra de origem latina (Solstitium) está associada à ideia de que o Sol devia estar estacionário, ao atingir a sua mais alta ou mais baixa posição no céu
Todavia, a celebração principal é a que decorre no Solstício do Verão - No Solstício do Inverno, dadas as adversidades climatéricas, e também a sua instabilidade, deixamos a peregrinação ao critério de quem ali deseje deslocar-se - Foi o que sucedeu este ano
O "STONHENGE PORTUGUÊS" - EXISTE E SITUA-SE NO MACIÇO DOS TAMBORES-MANCHEIA - Com alinhamentos sagrados para todas as estações do ano -Hoje, se estivesse na minha aldeia estraria a Celebrar o Solstício do Inverno, num dos calendários pré-históricos, que eu descobri - Veja aqui algumas dessas imagens
Os raios solares do nascer do sol, se não houver nevoeiro ou céu nublado, a crista da pedra, na imagem, fica em perfeito alinhamento com uma abertura na colina, situada
Estranhos morros, que, à primeira vista, mais lembram terra de ninguém, parda e erma paisagem de um qualquer pedaço lunar. Porém, estou certo que não haverá ninguém que, ao pisar o milenar musgo, húmido ou ressequido, daquelas tisnadas fragas, ao inebriar-se com os seus bálsamos, as subtis fragrâncias que evoluem das giestas, das ervas e pedras, volvendo o olhar em torno dos vastos horizontes que se rasgam por largos espaços, fique indiferente ao telúrico pulsar, à cósmica configuração e representação divina, que ressalta em cada fraguedo ou ermo penhasco
SOLSTÍCIO DO INVERNO É TAMBÉM A FESTA NATALÍCIA
- Referem os estudos mitológicos que “Em várias culturas ancestrais à volta do globo, o solstício de inverno era festejado com comemorações que deram origem a vários costumes hoje relacionados com o Natal das religiões pagãs. O solstício de inverno, o menor dia do ano, a partir de quando a duração do dia começa a crescer, simbolizava o início da vitória da luz sobre a escuridão. Festas das mitologias persa e hindu referenciavam as divindades de Mitra como um símbolo do "Sol Vencedor", marcada pelo solstício de inverno. A cultura do Império Romano incorporou a comemoração dessa divindade através do Sol Invictus. Com o enfraquecimento das religiões pagãs, a data em que se comemoravam as festas do "Sol Vencedor" passaram a referenciar o Natal, numa apropriação destinada a incorporar as festividades de inúmeras comunidades recém-convertidas ao cristianismo” – Excerto de http://pt.wikipedia.org/wiki/Solst%C3%ADcio
Estranhos morros, que, à primeira vista, mais lembram terra de ninguém, parda e erma paisagem de um qualquer pedaço lunar. Porém, estou certo que não haverá ninguém que, ao pisar o milenar musgo, húmido ou ressequido, daquelas tisnadas fragas, ao inebriar-se com os seus bálsamos, as subtis fragrâncias que evoluem das giestas, das ervas e pedras, volvendo o olhar em torno dos vastos horizontes que se rasgam por largos espaços, fique indiferente ao telúrico pulsar, à cósmica configuração e representação divina, que ressalta em cada fraguedo ou ermo penhasco
SOLSTÍCIO DO INVERNO É TAMBÉM A FESTA NATALÍCIA
A este alinhamento dos Templos do Sol, dei o nome de "Phallus Impudicus" em homenagem aos fantásticos cogumelos Stinkhorn Phallus Impoudicus" que nesse dia pude descobrir nalguns sítios do Monte dos Tambores-Mancheia Pormenores em http://www.vida-e-tempos.com/2013/12/sexual-mushroom-dos-tambores-na-lista.html
A maioria das pessoas não se dá conta destes fenómenos. Sabe que o tempo arrefece e que o Inverno está à porta mas nem se apercebe do dia em que ele entra. Estas efemérides que, para os antigos povos, assumiam a maior importância, passam praticamente despercebidas nos dias de hoje, tal a pressa e o stress, que caracteriza a chamada vida moderna.
Atualmente, a humanidade tem ao seu dispor os mais sofisticados meios científicos ao serviço da astronomia - e há alguns milénios atrás, como era?! ... O homem não apareceu há milénios mas a sua evolução tem origem à milhões de anos . E, naturalmente, que a sua vida sempre esteve intimamente ligada às estações do ano e o movimento aparente do sol - E quem é que hoje não se apercebe dos diferentes pontos que o nascer ou o ocaso tomam na geografia donde reside habita? Por isso mesmo, podia não ser-lhe fácil deslocar ou erguer um enorme megálito para servir de marco de referência ou para, junto dele, fazerem os seus cultos (o que, aliás, mesmo assim, não se importariam, graças à sua infinita paciência, num tempo em que a sua existência era regida pelas leis da natureza e não pelas velocidades supersónicas); contudo, eles podiam facilmente balizar os pontos principais do percurso solar. E foi o que fizeram: nuns casos, de forma mais majestosa, noutros talvez apenas como modestos penedos.
O MACIÇO DOS TAMBORES E MANCHEIA É UM MUNDO DE SURPRESAS - NA ASTRONOMIA PRÉ-HISTÓRICA E NO MARAVILHOSO MUNDO DO REINO VEGETAL E MINERAL - OS ANTIGOS POVOS QUE AQUI VIVERAM ERAM VERDADEIROS OBSERVADORES E VENERADORES DOS ASTROS -
AS ENIGMÁTICAS COVINHAS - SIMBOLOGIA DA URSA MAIOR
Pedra do Sete Estrelo, com sete fossetes (petróglifos) formando a Ursa Maior, que despertou a atenção de Tom Graves, em Outubro de 2008 quando visitou os Templos do Sol e os alinhamentos sagrados. Aliás, fui eu que o encaminhei a esta pedra, que já há muito me intrigava. Fizeram-se vários conjunturas mas nenhuma nos levou a tal possibilidade. Agora é que me dei conta de que as enigmáticas covinhas, formam a Ursa maior - É uma rocha muito estranha com duas configurações completamente diferentes, que indica os quatro pontos cardeais. E é sabido que, o sete estrelo, em todos os tempos, foi uma das constelações com maior simbolismo. Veja as imagens e outros pormenores em http://www.vida-e-tempos.com/2014/01/pedra-da-ursa-maior-nos-templos-do-sol.html
O SOLSTÍCIO DO INVERNO - NAS PORTAS DOS TEMPLOS DO SOL - NO PLANALTO DOS TAMBORES - DESCOBERTO, OBSERVADO E ESTUDADO POR ALBANO CHAVES - Já conhecíamos os alinhamentos com os Equinócios da Primavera e do Outono e o Solstício do Inverno - única dúvida que havia, finalmente foi desfeita.
– O seu desenvolvido estudo, também já publicado em Inglaterra, numa revista sobre astroarqueológica, é realmente um valioso contributo para o conhecimento e investigação do património histórico na aldeia de Chãs, no termo da qual se situam as famosas gravuras paleolíticas da Quinta da Barca . Com tão interessantíssimo trabalho de investigação, concluía-se, assim, que, no planalto do Maciço dos Tambores, conquanto não houvesse os artistas, do mesmo gabarito dos que povoaram o Vale do Côa, mas verdadeiros astrónomos ou veneradores do sol e dos ciclos das estações
EMOÇÕES INESQUECÍVEIS DE ALBANO CHAVES
"Não consigo descrever a sensação e a emoção que senti ao ver o Sol surgir, efectivamente, pela fenda que designei por 'Porta do Sol'. Eu tinha fortes suspeitas de que isso aconteceria e os cálculos dos engenheiros António e Miguel Lázaro assim o confirmaram, mas... como S. Tomé, quis ver para crer, quis testemunhar pessoalmente o acontecimento. Aquele primeiro momento em que a esfera solar, amarela e fulgurante, emergiu no fundo da abertura, fez-me levantar os braços e bater palmas. A emoção não esmoreceu ao seguir o movimento do Sol, elevando-se no firmamento numa trajectória inclinada para a direita. O nevoeiro que, como algodão em rama, enchia o Graben atrás de mim, trouxe-me por momentos algumas preocupações, porque por vezes também cá em cima passavam ténues manchas de nevoeiro. O nevoeiro ia subindo encosta acima, disso não restavam dúvidas, mas nessa corrida entre o surgir do Sol e o afogamento do planalto em espesso nevoeiro, o Sol venceu. Gloriosamente! Depois, como que sentindo-se vencido, o nevoeiro foi-se dissipando.
A observação do nascer do Sol neste local poderá para muitos ser uma experiência mística, pois todo aquele afloramento granítico parece ter sido ali colocado para receber o Sol, ou, numa outra perspectiva, para parir o Sol nascente no primeiro dos dias em crescimento. É um duplo nascimento: do Sol, nesse dia, e da criança que, dia após dia, não deixará de crescer até ao Solstício de Verão.
A deslocação lateral para a observação deste fenómeno é confortável, porque a 'Porta do Sol' não é um ponto, mas sim uma abertura com quase 2 metros de largura, o que permite que uma fila dupla de pessoas colocadas lado a lado, ombro a ombro, ao longo de várias dezenas de metros sobre a linha CD testemunhe o fenómeno em simultâneo.
Passado o inicial deslumbramento causado por este impressionante espectáculo natural, o sacerdote, solitário, na Fonte da Tigela, encerra as cerimónias de acolhimento do Sol"
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