Jorge Trabulo Marques - Jornalista - Autor das descobertas e coordenador do evento


O solstício de verão de 2016 ocorre a 20 de Junho, mais precisamente às 22h34 em Portugal. - Momento astronómico que marcará oficialmente o início da estação mais desejada do ano - Vai ser assinalado, ao fim da tarde, como a já tradicional cerimónia evocativa, com os “sacerdotes druidas vestidos com as suas túnicas brancas, junto a um antigo altar de pedra, de forma esférica, numa zona castreja, nos arredores de Chãs, do concelho de Foz Côa http://www.calendarr.com/portugal/solsticio-de-verao/
“Estavam à
entrada do Templo do Senhor, entre o pórtico e o altar, cerca de 25
homens de costas para o Templo do Senhor, com os rostos para o oriente; eles
adoravam o sol virados para oriente” Ezequiel 8.16
GRUPO DE GAITEIROS LUA NOVA
- DE MOGADOURO
Desde a antiguidade que o povos atribuíam ao sol um poder mágico e terapêutico e lhes votavam os seus cultos. Alguns desses rituais e festividades coincidiam com as mudanças ocorridas na natureza, especialmente nos solstícios e equinócios, e revestiam-se de uma forte ligação à agricultura e à fertilidade. Além disso acreditava-se que nesses dias sagrados os seus deuses lhes conferiam proteção e benesses especiais, a troco de oferendas e sacrifícios. Para os adoradores do sol da atualidade estas celebrações são a busca de uma fonte de equilíbrio e de harmonia com a natura, em perfeita comunhão com as transformações dos ciclos energéticos das estações do ano.
"Não foi sem razão que os antigos Persas edificaram/as aras nos mais elevados lugares, no cume/das montanhas que contemplam a terra, e assim escolhem/um templo verdadeiro e sem muros, onde encontram/o Espírito para quem tão pequeno é o valor dos santuários erguidos pelas nossas mãos. /Vinde então comparar colunas e altares de ídolos, góticos ou gregos,/com os lugares sagrados da Natureza, a terra e o ar,/e não vos confineis a templos que limitam as vossas preces.” Byron
Há quem pense que o mundo
da luz e do conhecimento só começou com a descoberta da eletricidade. Mas os que assim pensam estão enganados. O homem existe há milhões de anos! E,
por conseguinte, desde há muito que que ele aprendeu a aperfeiçoar as suas
técnicas de sobrevivência, a conviver com a natureza, e a conhecer-lhe muitos dos seus segredos, que, certamente, se foram
perdendo à medida que se foi divorciando do seu contacto.

Sem dúvida, o sol e a pedra, são filhos da mesma ígnea
massa; são pois, as duas grandes vias, mais genuínas, pelas quais se
poderá chegar, mais diretamente, a Deus!
Eis, pois, a razão
pela qual a pedra é sagrada, e, nas suas grutas ou cavernas, muitas
civilizações, ao longo dos tempos, especialmente no cimo das mais
agrestes altas montanhas, ou nos vastos desertos, mas em pontos ermos e
destacados, além de se refugiarem, também edificassem os seus santuários -


Em todas as nossas
celebrações, quer nos equinócios do Outono ou da Primavera
e no Solstício, temos procurado saudar os ciclos da
natureza e ao mesmo tempo celebrar os poetas ou homenagear outras figuras que
achemos que se enquadrem no espírito destes eventos. Desta vez, além da
justíssima homenagem, proposta pela Comissão Organizadora, a
Joaquim Manuel Trabulo, pessoa muito estimada nesta aldeia, autor de duas
importantes monografias, que publicou por sua conta e risco, vamos também
poder contar com a presença do escritor Francisco Moita Flores - E
quem, em Portugal, não conhece a voz e o rosto de um maiores especialistas da
criminologia, sempre afável e disponível para contribuir para o esclarecimento
e formação da opinião pública, através dos jornais, da rádio ou da televisão -
E, naturalmente, do contributo da vasta obra literária, de que é autor,
em múltiplos aspetos e vertentes históricas, cientificas, ficcionistas e
culturais.
FRANCISCO MOITA FLORES – CONHECIDO POR SER UM TRABALHADOR INCANSÁVEL, MINUCIOSO E RIGOROSO - Esta uma das referências que lhe são feitas por biógrafos.
Francisco Moita Flores nasceu no ano de 1953. É casado com a actriz e produtora Filomena Gonçalves. Tem três filhos e é avô de três netos. Nasceu em Moura onde estudou até aos 15 anos. Depois continuou nos seus estudos em Beja e depois em Lisboa
Fez o bacharelato em Biologia e até 1977 foi professor do ensino secundário.
Nesta ano ingressou na Polícia Judiciária e foi o primeiro classificado no curso de investigação criminal
Nesta ano ingressou na Polícia Judiciária e foi o primeiro classificado no curso de investigação criminal
Até 1990 pertenceu a brigadas de furto qualificado, assalto à mão armada e homicídios.
Varias vezes louvado deixou aquela instituição para se dedicar á vida académica – Excerto de - Portal da Literatura
JOAQUIM MANUEL TRABULO - Natural desta aldeia, autor da monografia, CHÃS DE FOZ-CÔA - A sua história e a sua gente - e ainda de outra interessantíssima obra: POR VEREDAS DO VALE DO CÔA, acerca dos percursos mais antigos e sugestivos desta freguesia


Fez o curso Geral dos Liceus, em Lisboa, e exerceu a atividade bancária em Lisboa e Porto, encontrando-se, presentemente, na situação de aposentado.
Faz parte do Grupo Coral de Professores e Educadores de Vila Nova de Gaia, desde 1996.
Em 1992 publicou a monografia "CHÃS DE FOZ CÔA - A sua história, a sua gente" e tem colaborado na imprensa local.
Conheci, pela primeira vez, o escritor Francisco Moita Flores, quando eu era repórter da Rádio Comercial e ele ainda trabalhava na Policia Judiciária - Foi através do jornalista Luís Marques, atual editor da SIC , que se deu essa circunstância de nos conhecermos - Agora, há dias, quis o acaso que nos reencontrássemos na Feira do Livro, onde se encontrava numa sessão de autógrafos do seu último livro, Dia dos Milagres, que teve a gentileza de me oferecer - Foi então que lhe dirigi o convite para nos dar o prazer da sua presença na celebração da festa do Solstício: disse-me que ia consultar a sua agenda e que depois me daria a resposta, já que, como se compreenderá, embora arredado da política, além das horas que lhe absorve o oficio da escrita, está sempre a ser solicitado para esta ou aquela palestra, porém, garantindo-nos, desde logo, que, se não pudesse, podíamos contar com ele numa das próximas celebrações - Mas vamos ter o privilégio de contar com ele já nesta nossa celebração, dia 20
Templos solar e sacrificial - Registo de véspera - Alinhado com os equinócios - Na mesma área
O QUE É O DIA DOS MILAGRES?

O autor centra a acção em Vila Viçosa, onde viviam os duques de Bragança, e conduz-nos pelos dias terríveis de ansiedade, vividos entre crenças e superstições, marcados por revoltas e sofrimento, num Portugal pobre e cansado, traumatizado pela tragédia de Alcácer Quibir, de onde espera que chegue o rei D. Sebastião.
Moita Flores cruza os vários ambientes da época. Desde o fatalismo supersticioso, à preparação cautelosa da conspiração que iria mudar o curso da História de Portugal. João de Bragança e Luísa de Gusmão são os protagonistas, a que associa figuras populares como o Laparduço, mercador de ervas milagrosas, e Efigénia Pé de Galinha, bruxa afamada.

O Dia 1 de Dezembro de 1640 foi um momento único da História de Portugal. Uma data que foi desprezada, até deixou de ser feriado, decisão que enxovalha a memória portuguesa. Um punhado de fidalgos, apoiado pelo Povo de Lisboa, enfrentou o mais poderoso Império do mundo. E devolveu a dignidade a Portugal. São os preparativos dessa saga extraordinária que percorrem as páginas deste romance apaixonante, terno, para que a memória colectiva não esqueça, aquilo que os novos servos do nosso tempo esqueceram, julgando Portugal do tamanho de um mero livro de contabilidade.


SETE
ALINHAMENTOS


No Maciço dos tambores, até à presente data, foram descobertos sete alinhamentos: Pedra da Cabeleireira de Nª Senhora, atravessada pelos raios solares do nascer do sol nos Equinócios; a Pedra do Solstício, alinhada com o pôr do sol do Solstício do Verão; "As Portas do Sol, alinhada com o nascer do sol do Solstício do Inverno e o pôr do sol do Verão; Pedra Phallus Impudicus, alinhada com o nascer do sol do Solstício do Inverno ;a Pedra da Ursa Maior com as sete fossetes, alinhada com os Equinócios e com simbologia ou enquadramento com Ursa Maior e a Pedra Caranguejo, atravessada pelos raios solares do pôr do sol dos equinócios
Espantoso achado,
encontrado nos Tambores – pelo autor deste site – Denota faltar-lhe uma
parte e a ponta - J. Leite de Vasconcelos, em
Religiões da Lusitânia, designa um parecido, de troféu
“Na anta da Cunha·Baixa (Mangualde), a que me referi a cima, Pág.71, encontrei um objecto de granito, com a conformação indicada na figura 73: o objecto tem de comprimento 1m,20 e de maior largura om,20, apresentando ao longo uma serie de sulcos feitos com toda a regularidade; estava deitado à entrada da camara. Não me parece fácil determinar precisamente o uso d'este objecto. Nunca vi outro igual, conquanto tenha encontrado dentro das antas pedras mais ou menos compridas e irregulares, que talvez lá não fossem postas sem especial intuito I. Num livro do sr. Joly s vem o desenho de um objecto que represento na fig. 74, o qual não deixa de ter alguma parecença com o de cima, embora talvez seja muito menor, e de outra substância; o A. denomina-o registre-se de comptes, Inclino-me a crer que o objecto Cunha-Baixa representa um troféu, designado os sulcos
Ali sepultaram os
seus mortos, cultuaram os seus deuses, ergueram sagrados altares, que
tanto podiam servir como locais de culto e de sacrifícios, como de
espantosos observatórios astronómicos. - Assim o testemunham os
vários alinhamentos sagrados, já descobertos
- direcionados com o fim e o inicio de cada estação do
ano - Assim o testemunha o olhar maravilhado de todos
aqueles que têm assistido às nossas festas e celebrações, junto
desses mesmos altares.

Além das observações do astrónomo Máximo Ferreira – , que já ali se
deslocou por duas vezes, assim como Mila Smões e das visitas de
arqueólogos do Parque Arqueológico do Vale do Côa, no perímetro do qual
os vários monumentos megalíticos, se
encontram localizados - De recordar, particularmente, as
escavações levadas a cabo, nas Quebradas, na mesma área, relativamente perto da
Pedra da Cabeleira, por António Faustino de Carvalho Carvalho, A. F. (1999) - Os sítios de Quebradas e de Quint Faltava-nos
um especialista em Arqueoastronomia mas
também já contamos com os seus valiosos estudos - é o Dr.
Albano Chaves.
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"Eu sou a Luz do Mundo, diz o Senhor" |
Assim, como Tom Graves: o radiestesista e escritor inglês, vindo expressamente da
Austrália, onde reside, para ali confirmar a sua teoria de que «Em toda a parte
existe uma intersecção entre as pessoas e o lugar – e o lugar também tem as
suas escolhas.» E, no fundo, cremos ter sido também, este, um dos princípios
seguidos por Moisés Espírito Santo , Professor Catedrático Jubilado da
Universidade Nova de Lisboa, com o qual trouxe à luz do conhecimento, novos
dados e revelações, verdadeiramente espantosas, que não constam na Historia de
Portugal, facultando-nos um interessantíssimo estudo interpretativo da
toponímia da área
Diz o distinto investigador - Moisés Espírito Santo - "Visitei o monte
dos Tambores para observar o calendário rupestre e dei particular atenção aos
nomes dos sítios e das pedras que constituíram o calendário.
Vou interpretá-los neste artigo"
Adriano Vasco Rodrigues |

AS IMPORTANTES DESCOBERTAS
DE ALBANO CHAVES



Era assim que, Albano Chaves, numa postagem publicada neste site, começava por se referir à sua descoberta, a que deu o nome de Portas do Sol - Três anos depois, novas observações levam-no a concluir que a mesma pedra está também alinhada, quer com o solstício do Inverno, quer com o Solstício do Verão.
AS IMPORTANTES DESCOBERTAS DE ALBANO CHAVES, quer com o solstício do Inverno, quer com o Solstício do Verão.
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