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terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Celebração do Solstício de Inverno, 22 Dez. 2015, com poemas de Natal de António Sousa Freitas, na Pedra Phallus impudicus – Templos do Sol




Celebrámos o Solstício de Inverno,– numa manhã fria e com muito nevoeiro.  com poemas de Natal de António Sousa Freitas, na Pedra Phallus impudicus, nome dos famosos cogumelos fálicos afrodisíacos, ali existentes. 



Solstício de 2013
Poucos mas com a alma e o coração em festa, enregelados mas cheios da energia purificadora e vivificadora do lugar . E o bastante para assinaláramos, condignamente,  tão importante ciclo da Mãe-Natureza .


O início do 1º dia do Inverno, no Hemisfério Norte, ocorreu hoje, dia 22 de Dezembro às 04h48min – Nós celebrámo-lo às 08.30, hora em que, se houvesse sol, os seus raios estariam em perfeito alinhamento com a crista da Pedra Phallus impudicus, de forma fálica, situada a escassos metros do Castro do Curral da Pedra, nos arredores de Chãs, Foz Côa, área inserida no perímetro do Parque Arqueológico do Vale do Côa 

 Atrás - o Castro do Curral da Pedra


No Monte dos Tambores (maciço granítico,vulgarmente   conhecido por As Fragas dos Tambores), existem alinhamentos sagrados com os calendários pré-históricos de todas as estações do ano - Todavia, a celebração principal é a que decorre no Solstício  do Verão  - No Solstício do Inverno, dadas as adversidades climatéricas, e também a sua instabilidade, deixamos a peregrinação ao critério de  quem ali deseje deslocar-se - Foi o que sucedeu este ano - Não estávamos a contar com ninguém mas tivemos a agradável surpresa das  presenças amigas, que se vêm nas imagens.




Obrigado pela vossa participação - Mais uma vez, António Lourenço, que até as silvas do caminho cortou, não quis deixar  de nos dar a sua valiosa colaboração  - À tão gentil presença feminina, de mãe e filha e ao ex-Presidente da Junta de Freguesia e atual Presidente dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Foz Côa, a  todos um Abraço Amigo e Bem-Haja

 

Solstícios: pontos da elíptica em que o Sol atinge as posições máxima e mínima de altura em relação ao equador, isto é, pontos em que a declinação do Sol atinge extremos: máxima no solstício de Verão e mínima no solstício de Inverno.

A palavra de origem latina (Solstitium) está associada à ideia de que o Sol devia estar estacionário, ao atingir a sua mais alta ou mais baixa posição no céu.


O QUE SE DIZ DOS FAMOSOS COGUMELOS  MALCHEIROSOS -   Phallus  impudicus

De acordo com uma publicação de 2001, no International Journal of Cogumelos medicinais , o cheiro do fungo fresco pode desencadear espontâneas orgasmos em fêmeas humanas. No estudo envolvendo 16 mulheres, 6 tiveram orgasmos ao sentir o cheiro do corpo de fruto, e os outras dez, que receberam doses menores, experimentaram mudanças fisiológicas, como aumento da frequência. Todos os 20 homens testados consideraram o cheiro nojento.” 




The fungus was used to treat many inflammatoy, stomach, and neural diseases. Southern China's Mia peole continue to use it traditionally for a number of afflictions, including injuries and pains, cough, dysenttery, enteritis, leucemia, and fleebleness,   and it has been prescribed clinically as a treatment for larryngitis, leucorrea,  fever, and oligúria   (low urine output), diarrhea, hypertension, cough, hyperlipidemia  and in anticancer therapy. Modern science has probed the biochemical basis of these putative medicinal benefits. The fruit bodies of the fungus contain biologically active polysaccharid - Pormenores deste fungo em Sexual Mushroom dos Tambores “Phallus impudicus

O "STONHENGE PORTUGUÊS" - EXISTE E SITUA-SE NO MACIÇO DOS TAMBORES-MANCHEIA - Com alinhamentos sagrados para todas as estações do ano

Os raios solares do nascer do sol, se não houver nevoeiro ou céu nublado, a crista da pedra, na imagem,   fica em perfeito alinhamento com uma abertura na colina, situada




Estranhos morros, que, à primeira vista, mais lembram terra de ninguém, parda e erma paisagem de um qualquer pedaço lunar. Porém, estou certo que não haverá ninguém que, ao pisar o milenar musgo, húmido ou ressequido, daquelas tisnadas fragas, ao inebriar-se com os seus bálsamos, as subtis fragrâncias que evoluem das giestas, das ervas e pedras,  volvendo o olhar em torno dos vastos  horizontes que se  rasgam  por largos espaços, fique indiferente ao telúrico pulsar, à cósmica configuração e  representação divina, que ressalta em cada fraguedo ou ermo penhasco

SOLSTÍCIO DO INVERNO É TAMBÉM A FESTA NATALÍCIA 

- Referem os estudos mitológicos que “Em várias culturas ancestrais à volta do globo, o solstício de inverno era festejado com comemorações que deram origem a vários costumes hoje relacionados com o Natal das religiões pagãs. O solstício de inverno, o menor dia do ano, a partir de quando a duração do dia começa a crescer, simbolizava o início da vitória da luz sobre a escuridão. Festas das mitologias persa e hindu referenciavam as divindades de Mitra como um símbolo do "Sol Vencedor", marcada pelo solstício de inverno. A cultura do Império Romano incorporou a comemoração dessa divindade através do Sol Invictus. Com o enfraquecimento das religiões pagãs, a data em que se comemoravam as festas do "Sol Vencedor" passaram a referenciar o Natal, numa apropriação destinada a incorporar as festividades de inúmeras comunidades recém-convertidas ao cristianismo” – Excerto de http://pt.wikipedia.org/wiki/Solst%C3%ADcio



Do Livro  - Longa Noite Novo Dia
De António Sousa Freitas

De muito longe viemos.
Somos pobres caminheiros
que por aqui nos perdemos.
bons pastores e bons romeiros

Por imprevistos caminhos
há muitas noites e dias,
temos andado sozinhos
só com estrelas por guias
Sem morte e quase esquecido
venho atrás da claridade
que do céu é meu castigo,
absolvição e verdade!


Uma estrela me guiou
através destes desertos.
Eu não sei para onde vou
 - mas vou de braços abertos.
Levo oiro e levo amor,
pois em sonho ouvi dizer
que do mundo o Redentor,
nosso rei irá nascer.
E esta estrela que nos leva
decerto sabe onde é.
Cobre o céu – inunda a treva
e deslumbra a nossa Fé.
da Abissínia o sol quente
todo o meu corpo queimou
e não é inutilmente
que por Deus aqui estou.




António Sousa Freitas (Buarcos, 1 de Janeiro de 1921 - Lisboa, 30 de Junho de 2004), poeta e letrista português, distinguido com o Prémio Antero de Quental, em 1951, e com o Prémio Camilo Pessanha, em 1958, e agraciado com a Comenda da Ordem do Infante D.Henrique, em 1985, pelo então Presidente da República Ramalho Eanes. António Sousa Freitas









O SOLSTÍCIO DO INVERNO - NAS PORTAS DOS TEMPLOS DO SOL - NO PLANALTO DOS TAMBORES - DESCOBERTO, OBSERVADO E ESTUDADO POR ALBANO CHAVES - Já conhecíamos os alinhamentos com os Equinócios da Primavera e do Outono e o Solstício do Inverno - única dúvida que havia, finalmente foi desfeita.

Tal como foi dito neste site,(1) solstício do inverno nos templos do sol – albano chaves .. a descoberta do alinhamento solsticial de Inverno nas Portas do Sol, foi observada há quatro anos e ficou a dever-se ao Dr. Albano Chaves – O seu desenvolvido estudo, também já publicado em Inglaterra, numa revista sobre astroarqueológica, é realmente um valioso contributo para o conhecimento e investigação do património histórico na aldeia de Chãs, no termo da qual se situam as famosas gravuras paleolíticas da Quinta da Barca . Com tão interessantíssimo trabalho de investigação, concluía-se, assim, que, no planalto do Maciço dos Tambores, conquanto não houvesse  os  artistas, do mesmo  gabarito dos  que povoaram o  Vale do Côa, mas verdadeiros astrónomos ou cultuadores do sol e dos ciclos das estações



Não tinham relógios nem calendários, como hoje os temos, mas nem por isso deixavam de saber quando uma estação terminava e outra começava. Erguiam enormes blocos ou aproveitam-se de outros já existentes e adaptavam-nos para as suas observações astronómicas. Fazendo deles, além de verdadeiros monumentos, também os seus locais de culto e de cura. Muitos caíram no esquecimento ou foram destruídos. Porém, outros, ainda subsistem em vários pontos do Globo: o mais famoso é Stonehenge e, em Portugal, os templos do sol, no maciço dos Tambores, aldeia de Chãs, onde são celebrados os ciclos do ano e evocados, tempos idos.



No Maciço dos tambores, até à presente data, foram descobertos sete alinhamentos: Pedra da Cabeleireira de Nª Senhora, atravessada pelos raios solares do nascer do sol nos Equinócios; a Pedra  do Solstício, alinhada com o pôr do sol do Solstício do Verão; "As Portas do Sol, alinhada com o nascer do sol  do Solstício do Inverno e o pôr do sol do Verão;  Pedra Phallus Impudicus, alinhada com o nascer do sol do Solstício do Inverno ;a Pedra da Ursa Maior com as sete fossetes, alinhada com os Equinócios e com simbologia ou enquadramento com  Ursa Maior e a Pedra Caranguejo,  atravessada pelos raios solares do pôr do sol dos equinócios




Houve um tempo, já recuado, ou seja o tempo da cultura megalítica, em que, gigantescas pedras foram erigidas e transformadas em dolmens, cromeleques, menires, megálitos, e, mais tarde - em posteriores civilizações -, toscamente estilizadas e talhadas em enormes estátuas, tais como as actualmente famosas estátuas da Ilha da Páscoa, enigmáticas figuras gigantes com os olhos voltadas ao céu, ou ainda, nos Andes, a não menos impressionante estátua de Tihahuanaco, ou da gigantesca porta do sol, talhadas num único bloco de andesite, presume-se que da cultura Asteca, expressando a  mais estreita aliança entre o céu e a terra e a união do espírito com a matéria - Isto para já não falar do circulo de Stonehenge. das famosas pirâmides do Egito e de outros imponentes altares do género, noutros pontos das Américas, da Europa (Grécia, Inglaterra, por exemplo)China, Índia, e em tantos outros pontos do mundo. Os templos do sol, no afloramento granítico dos Tambores, Mancheia e Quebradas, fazem parte dessa majestosa herança.


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