Solstício de 2013 |
Atrás - o Castro do Curral da Pedra

No Monte dos Tambores (maciço granítico,vulgarmente conhecido por As
Fragas dos Tambores), existem alinhamentos sagrados com os calendários pré-históricos de todas as
estações do ano - Todavia, a celebração principal é a que decorre no
Solstício do Verão - No Solstício do Inverno, dadas as adversidades
climatéricas, e também a sua instabilidade, deixamos a peregrinação ao critério de quem ali deseje deslocar-se - Foi
o que sucedeu este ano - Não estávamos a contar com ninguém mas tivemos
a agradável surpresa das presenças amigas, que se vêm nas imagens.


Solstícios: pontos da elíptica em que o Sol atinge as posições máxima e mínima de altura em relação ao equador, isto é, pontos em que a declinação do Sol atinge extremos: máxima no solstício de Verão e mínima no solstício de Inverno.
A palavra de origem latina (Solstitium) está associada à ideia de que o Sol devia estar estacionário, ao atingir a sua mais alta ou mais baixa posição no céu.
O QUE SE DIZ DOS FAMOSOS COGUMELOS MALCHEIROSOS - Phallus impudicus

The fungus was used to treat many inflammatoy, stomach, and neural diseases. Southern China's Mia peole continue to use it traditionally for a number of afflictions, including injuries and pains, cough, dysenttery, enteritis, leucemia, and fleebleness, and it has been prescribed clinically as a treatment for larryngitis, leucorrea, fever, and oligúria (low urine output), diarrhea, hypertension, cough, hyperlipidemia and in anticancer therapy. Modern science has probed the biochemical basis of these putative medicinal benefits. The fruit bodies of the fungus contain biologically active polysaccharid - Pormenores deste fungo em Sexual Mushroom dos Tambores “Phallus impudicus
O "STONHENGE PORTUGUÊS" - EXISTE E SITUA-SE NO MACIÇO DOS TAMBORES-MANCHEIA - Com alinhamentos sagrados para todas as estações do ano


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SOLSTÍCIO DO INVERNO É TAMBÉM A FESTA NATALÍCIA


De
António Sousa Freitas
De
muito longe viemos.
Somos
pobres caminheiros
que
por aqui nos perdemos.
bons
pastores e bons romeiros
Por
imprevistos caminhos
há
muitas noites e dias,
temos
andado sozinhos
só
com estrelas por guias
Sem
morte e quase esquecido
venho
atrás da claridade
que
do céu é meu castigo,
absolvição
e verdade!
Uma
estrela me guiou
através
destes desertos.
Eu
não sei para onde vou
- mas vou de braços abertos.
Levo
oiro e levo amor,
pois
em sonho ouvi dizer
que
do mundo o Redentor,
nosso
rei irá nascer.
E
esta estrela que nos leva
decerto
sabe onde é.
Cobre
o céu – inunda a treva
e
deslumbra a nossa Fé.
da
Abissínia o sol quente
todo
o meu corpo queimou
e
não é inutilmente
que
por Deus aqui estou.
António Sousa Freitas (Buarcos, 1 de Janeiro de 1921 - Lisboa, 30 de Junho de 2004), poeta e letrista português, distinguido com o Prémio Antero de Quental, em 1951, e com o Prémio Camilo Pessanha, em 1958, e agraciado com a Comenda da Ordem do Infante D.Henrique, em 1985, pelo então Presidente da República Ramalho Eanes. António Sousa Freitas
O SOLSTÍCIO DO INVERNO - NAS PORTAS DOS TEMPLOS DO SOL - NO PLANALTO DOS TAMBORES - DESCOBERTO, OBSERVADO E ESTUDADO POR ALBANO CHAVES - Já conhecíamos os alinhamentos com os Equinócios da Primavera e do Outono e o Solstício do Inverno - única dúvida que havia, finalmente foi desfeita.
Tal como foi dito neste site,(1) solstício do inverno nos templos do sol – albano chaves .. a descoberta do alinhamento solsticial de Inverno nas
Portas do Sol, foi observada há quatro anos e ficou a dever-se ao Dr. Albano
Chaves – O seu desenvolvido estudo, também já publicado em Inglaterra, numa
revista sobre astroarqueológica, é realmente um valioso contributo para o
conhecimento e investigação do património histórico na aldeia de Chãs, no
termo da qual se situam as famosas gravuras paleolíticas da Quinta da Barca .
Com tão interessantíssimo trabalho de investigação, concluía-se, assim, que, no
planalto do Maciço dos Tambores, conquanto não houvesse
os artistas, do mesmo gabarito dos que povoaram
o Vale do Côa, mas verdadeiros astrónomos ou cultuadores do sol e
dos ciclos das estações




Houve um tempo, já recuado, ou seja o tempo da cultura megalítica, em que, gigantescas pedras foram erigidas e transformadas em dolmens, cromeleques, menires, megálitos, e, mais tarde - em posteriores civilizações -, toscamente estilizadas e talhadas em enormes estátuas, tais como as actualmente famosas estátuas da Ilha da Páscoa, enigmáticas figuras gigantes com os olhos voltadas ao céu, ou ainda, nos Andes, a não menos impressionante estátua de Tihahuanaco, ou da gigantesca porta do sol, talhadas num único bloco de andesite, presume-se que da cultura Asteca, expressando a mais estreita aliança entre o céu e a terra e a união do espírito com a matéria - Isto para já não falar do circulo de Stonehenge. das famosas pirâmides do Egito e de outros imponentes altares do género, noutros pontos das Américas, da Europa (Grécia, Inglaterra, por exemplo)China, Índia, e em tantos outros pontos do mundo. Os templos do sol, no afloramento granítico dos Tambores, Mancheia e Quebradas, fazem parte dessa majestosa herança.
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