Celebrámos o Solstício
de Inverno,– numa manhã fria e
com muito nevoeiro. com poemas de Natal de António Sousa Freitas, na Pedra Phallus
impudicus, nome dos famosos cogumelos fálicos afrodisíacos, ali existentes.
Poucos mas com a
alma e o coração em festa, enregelados mas cheios da energia purificadora e
vivificadora do lugar . E o bastante para assinaláramos, condignamente, tão importante ciclo da
Mãe-Natureza .
O início do 1º dia do Inverno, no Hemisfério Norte, ocorreu hoje, dia 22 de Dezembro às 04h48min – Nós celebrámo-lo às 08.30, hora em que, se houvesse sol, os seus raios estariam em perfeito alinhamento com a crista da Pedra Phallus impudicus, de forma fálica, situada a escassos metros do Castro do Curral da Pedra, nos arredores de Chãs, Foz Côa, área inserida no perímetro do Parque Arqueológico do Vale do Côa
Solstício de 2013 |
O início do 1º dia do Inverno, no Hemisfério Norte, ocorreu hoje, dia 22 de Dezembro às 04h48min – Nós celebrámo-lo às 08.30, hora em que, se houvesse sol, os seus raios estariam em perfeito alinhamento com a crista da Pedra Phallus impudicus, de forma fálica, situada a escassos metros do Castro do Curral da Pedra, nos arredores de Chãs, Foz Côa, área inserida no perímetro do Parque Arqueológico do Vale do Côa
Atrás - o Castro do Curral da Pedra
No Monte dos Tambores (maciço granítico,vulgarmente conhecido por As
Fragas dos Tambores), existem alinhamentos sagrados com os calendários pré-históricos de todas as
estações do ano - Todavia, a celebração principal é a que decorre no
Solstício do Verão - No Solstício do Inverno, dadas as adversidades
climatéricas, e também a sua instabilidade, deixamos a peregrinação ao critério de quem ali deseje deslocar-se - Foi
o que sucedeu este ano - Não estávamos a contar com ninguém mas tivemos
a agradável surpresa das presenças amigas, que se vêm nas imagens.
Obrigado pela
vossa participação - Mais uma vez, António Lourenço, que até as silvas do caminho cortou, não quis deixar de nos dar a
sua valiosa colaboração - À tão gentil presença feminina, de mãe e filha e ao ex-Presidente da Junta de Freguesia e atual
Presidente dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Foz Côa, a todos um Abraço Amigo e Bem-Haja
Solstícios: pontos da elíptica em que o Sol atinge as posições máxima e mínima de altura em relação ao equador, isto é, pontos em que a declinação do Sol atinge extremos: máxima no solstício de Verão e mínima no solstício de Inverno.
A palavra de origem latina (Solstitium) está associada à ideia de que o Sol devia estar estacionário, ao atingir a sua mais alta ou mais baixa posição no céu.
O QUE SE DIZ DOS FAMOSOS COGUMELOS MALCHEIROSOS - Phallus impudicus
“De acordo com uma
publicação de 2001, no International Journal of Cogumelos medicinais ,
o cheiro do fungo fresco pode desencadear espontâneas orgasmos em fêmeas
humanas. No estudo envolvendo 16 mulheres, 6 tiveram orgasmos ao sentir o
cheiro do corpo de fruto, e os outras dez, que receberam doses menores, experimentaram
mudanças fisiológicas, como aumento da frequência. Todos os 20 homens testados consideraram o cheiro nojento.”
The fungus was used to treat many inflammatoy, stomach, and neural diseases. Southern China's Mia peole continue to use it traditionally for a number of afflictions, including injuries and pains, cough, dysenttery, enteritis, leucemia, and fleebleness, and it has been prescribed clinically as a treatment for larryngitis, leucorrea, fever, and oligúria (low urine output), diarrhea, hypertension, cough, hyperlipidemia and in anticancer therapy. Modern science has probed the biochemical basis of these putative medicinal benefits. The fruit bodies of the fungus contain biologically active polysaccharid - Pormenores deste fungo em Sexual Mushroom dos Tambores “Phallus impudicus
O "STONHENGE PORTUGUÊS" - EXISTE E SITUA-SE NO MACIÇO DOS TAMBORES-MANCHEIA - Com alinhamentos sagrados para todas as estações do ano
Os
raios solares do nascer do sol, se não houver nevoeiro ou céu nublado, a crista da pedra, na imagem, fica em perfeito alinhamento com uma abertura na colina, situada
Estranhos morros, que, à primeira vista, mais lembram terra de ninguém, parda e erma paisagem de um qualquer pedaço lunar. Porém, estou certo que não haverá ninguém que, ao pisar o milenar musgo, húmido ou ressequido, daquelas tisnadas fragas, ao inebriar-se com os seus bálsamos, as subtis fragrâncias que evoluem das giestas, das ervas e pedras, volvendo o olhar em torno dos vastos horizontes que se rasgam por largos espaços, fique indiferente ao telúrico pulsar, à cósmica configuração e representação divina, que ressalta em cada fraguedo ou ermo penhasco
SOLSTÍCIO DO INVERNO É TAMBÉM A FESTA NATALÍCIA
- Referem os estudos mitológicos
que “Em várias culturas ancestrais à volta do globo, o solstício de inverno era
festejado com comemorações que deram origem a vários costumes hoje relacionados
com o Natal das religiões pagãs. O solstício de inverno, o menor dia do ano, a
partir de quando a duração do dia começa a crescer, simbolizava o início da
vitória da luz sobre a escuridão. Festas das mitologias persa e hindu
referenciavam as divindades de Mitra como um símbolo do "Sol Vencedor",
marcada pelo solstício de inverno. A cultura do Império Romano incorporou a
comemoração dessa divindade através do Sol Invictus. Com o enfraquecimento das
religiões pagãs, a data em que se comemoravam as festas do "Sol
Vencedor" passaram a referenciar o Natal, numa apropriação destinada a
incorporar as festividades de inúmeras comunidades recém-convertidas ao
cristianismo” – Excerto de http://pt.wikipedia.org/wiki/Solst%C3%ADcio
António Sousa Freitas (Buarcos, 1 de Janeiro de 1921 - Lisboa, 30 de Junho de 2004), poeta e letrista português, distinguido com o Prémio Antero de Quental, em 1951, e com o Prémio Camilo Pessanha, em 1958, e agraciado com a Comenda da Ordem do Infante D.Henrique, em 1985, pelo então Presidente da República Ramalho Eanes. António Sousa Freitas
O SOLSTÍCIO DO INVERNO - NAS PORTAS DOS TEMPLOS DO SOL - NO PLANALTO DOS TAMBORES - DESCOBERTO, OBSERVADO E ESTUDADO POR ALBANO CHAVES - Já conhecíamos os alinhamentos com os Equinócios da Primavera e do Outono e o Solstício do Inverno - única dúvida que havia, finalmente foi desfeita.
Houve um tempo, já recuado, ou seja o tempo da cultura megalítica, em que, gigantescas pedras foram erigidas e transformadas em dolmens, cromeleques, menires, megálitos, e, mais tarde - em posteriores civilizações -, toscamente estilizadas e talhadas em enormes estátuas, tais como as actualmente famosas estátuas da Ilha da Páscoa, enigmáticas figuras gigantes com os olhos voltadas ao céu, ou ainda, nos Andes, a não menos impressionante estátua de Tihahuanaco, ou da gigantesca porta do sol, talhadas num único bloco de andesite, presume-se que da cultura Asteca, expressando a mais estreita aliança entre o céu e a terra e a união do espírito com a matéria - Isto para já não falar do circulo de Stonehenge. das famosas pirâmides do Egito e de outros imponentes altares do género, noutros pontos das Américas, da Europa (Grécia, Inglaterra, por exemplo)China, Índia, e em tantos outros pontos do mundo. Os templos do sol, no afloramento granítico dos Tambores, Mancheia e Quebradas, fazem parte dessa majestosa herança.
Estranhos morros, que, à primeira vista, mais lembram terra de ninguém, parda e erma paisagem de um qualquer pedaço lunar. Porém, estou certo que não haverá ninguém que, ao pisar o milenar musgo, húmido ou ressequido, daquelas tisnadas fragas, ao inebriar-se com os seus bálsamos, as subtis fragrâncias que evoluem das giestas, das ervas e pedras, volvendo o olhar em torno dos vastos horizontes que se rasgam por largos espaços, fique indiferente ao telúrico pulsar, à cósmica configuração e representação divina, que ressalta em cada fraguedo ou ermo penhasco
SOLSTÍCIO DO INVERNO É TAMBÉM A FESTA NATALÍCIA
De
António Sousa Freitas
De
muito longe viemos.
Somos
pobres caminheiros
que
por aqui nos perdemos.
bons
pastores e bons romeiros
Por
imprevistos caminhos
há
muitas noites e dias,
temos
andado sozinhos
só
com estrelas por guias
Sem
morte e quase esquecido
venho
atrás da claridade
que
do céu é meu castigo,
absolvição
e verdade!
Uma
estrela me guiou
através
destes desertos.
Eu
não sei para onde vou
- mas vou de braços abertos.
Levo
oiro e levo amor,
pois
em sonho ouvi dizer
que
do mundo o Redentor,
nosso
rei irá nascer.
E
esta estrela que nos leva
decerto
sabe onde é.
Cobre
o céu – inunda a treva
e
deslumbra a nossa Fé.
da
Abissínia o sol quente
todo
o meu corpo queimou
e
não é inutilmente
que
por Deus aqui estou.
António Sousa Freitas (Buarcos, 1 de Janeiro de 1921 - Lisboa, 30 de Junho de 2004), poeta e letrista português, distinguido com o Prémio Antero de Quental, em 1951, e com o Prémio Camilo Pessanha, em 1958, e agraciado com a Comenda da Ordem do Infante D.Henrique, em 1985, pelo então Presidente da República Ramalho Eanes. António Sousa Freitas
O SOLSTÍCIO DO INVERNO - NAS PORTAS DOS TEMPLOS DO SOL - NO PLANALTO DOS TAMBORES - DESCOBERTO, OBSERVADO E ESTUDADO POR ALBANO CHAVES - Já conhecíamos os alinhamentos com os Equinócios da Primavera e do Outono e o Solstício do Inverno - única dúvida que havia, finalmente foi desfeita.
Tal como foi dito neste site,(1) solstício do inverno nos templos do sol – albano chaves .. a descoberta do alinhamento solsticial de Inverno nas
Portas do Sol, foi observada há quatro anos e ficou a dever-se ao Dr. Albano
Chaves – O seu desenvolvido estudo, também já publicado em Inglaterra, numa
revista sobre astroarqueológica, é realmente um valioso contributo para o
conhecimento e investigação do património histórico na aldeia de Chãs, no
termo da qual se situam as famosas gravuras paleolíticas da Quinta da Barca .
Com tão interessantíssimo trabalho de investigação, concluía-se, assim, que, no
planalto do Maciço dos Tambores, conquanto não houvesse
os artistas, do mesmo gabarito dos que povoaram
o Vale do Côa, mas verdadeiros astrónomos ou cultuadores do sol e
dos ciclos das estações
Não tinham relógios nem
calendários, como hoje os temos, mas nem por isso deixavam de saber quando uma
estação terminava e outra começava. Erguiam enormes blocos ou aproveitam-se de
outros já existentes e adaptavam-nos para as suas observações astronómicas.
Fazendo deles, além de verdadeiros monumentos, também os seus locais de culto e
de cura. Muitos caíram no esquecimento ou foram destruídos. Porém, outros,
ainda subsistem em vários pontos do Globo: o mais famoso é Stonehenge e, em
Portugal, os templos do sol, no maciço dos Tambores, aldeia de Chãs, onde são
celebrados os ciclos do ano e evocados, tempos idos.
No Maciço dos tambores, até à presente
data, foram descobertos sete alinhamentos: Pedra da Cabeleireira de Nª Senhora,
atravessada pelos raios solares do nascer do sol nos Equinócios; a Pedra
do Solstício, alinhada com o pôr do sol do Solstício do Verão; "As
Portas do Sol, alinhada com o nascer do sol do Solstício do Inverno e o pôr
do sol do Verão; Pedra Phallus Impudicus, alinhada com o nascer do sol do Solstício do Inverno ;a Pedra da Ursa Maior com as sete fossetes, alinhada com
os Equinócios e com simbologia ou enquadramento com Ursa Maior e a Pedra
Caranguejo, atravessada pelos raios solares do pôr do sol dos
equinócios
Houve um tempo, já recuado, ou seja o tempo da cultura megalítica, em que, gigantescas pedras foram erigidas e transformadas em dolmens, cromeleques, menires, megálitos, e, mais tarde - em posteriores civilizações -, toscamente estilizadas e talhadas em enormes estátuas, tais como as actualmente famosas estátuas da Ilha da Páscoa, enigmáticas figuras gigantes com os olhos voltadas ao céu, ou ainda, nos Andes, a não menos impressionante estátua de Tihahuanaco, ou da gigantesca porta do sol, talhadas num único bloco de andesite, presume-se que da cultura Asteca, expressando a mais estreita aliança entre o céu e a terra e a união do espírito com a matéria - Isto para já não falar do circulo de Stonehenge. das famosas pirâmides do Egito e de outros imponentes altares do género, noutros pontos das Américas, da Europa (Grécia, Inglaterra, por exemplo)China, Índia, e em tantos outros pontos do mundo. Os templos do sol, no afloramento granítico dos Tambores, Mancheia e Quebradas, fazem parte dessa majestosa herança.
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