Imagem registada às duas da manhã de 25 de Dez .2015 - Natural do Gana, 39 anos de idade, sem-abrigo |

Na verdade, é mais o dia da hipocrisia se ostentar, com falsas caridades, que outra coisa .Salvo as boas intenções, que há - e mal ia o mundo se assim não fosse - não há corrupto que se preze que não ofereça a sua boa lembrançazinha ou lembrançazona. .É a face oculta mais cínica do capitalismo corrupto e corruptor. Que é transmitida com os mais inocentes e gentis sorrisos. Ninguém é mau neste dia. Os que são maus, à força de tantos enfeites e alegorias, hinos de amor e de paz que se ouvem por estes dias, sentem-se como que naturalmente impelidos a deixarem de ter remorsos das suas maldades ou patifarias. Se é que alguma vez os tiveram!... E os que são bons, sendo já bons por natureza - sobretudo os pobres de espírito, porque, segundo diz a doutrina bíblica, deles é o reino do céu - sim, então estes nem sequer têm tempo de pensar no mal (e na exploração) que os outros lhe fizeram. Na ótica cristã continuarão a ser os símbolos das mais exemplares virtudes da igreja.
39 anos - Natural do Gana - 02 horas - 25 Dez- 2015 |
O Verdadeiro significado do
Natal, hoje em dia é para fazer com que os ricos sejam ainda mais ricos e os
pobres mais pobres
Natal,
cada vez mais um ritual propenso ao consumismo de que a comemorar a festa de natividade e da solidariedade:
pensa-se mais nas prendas a oferecer de que no verdadeiro significado natalício – Um
negócio chorudo para os shoppings e as grandes superfícies comerciais (não é
por acaso que o dono do Pingo Doce, que
até transferiu a sede da empresa apara um paraíso fiscal, tem a riqueza que tem Dono do Pingo Doce é o homem mais rico de Portugal ..
Foi o que pude constatar com a vida do sem-abrigo, que se refugiam nas entradas do Mercado de Arroios - Atualmente, em obras de recuperação - Bom era que tivesse sido transformado num Centro de Abrigo Social - Pois, dada a concorrência das grandes superfícies comerciais e das lojas de indianas, de legumes e de fruta, que agora estão por todo o lado da cidade, o que ali se vê, são mais restaurantes de que o típico mercado tradicional.
MENOS
REPRESSÃO MAS MAIS DESUMANIDADE QUE NO TEMPO DO FASCISMO
Em Lisboa, em 2013, as estatísticas estimavam em mais de duas mil pessoas, sem-abrigo. Obviamente que seriam já muito mais e hoje serão ainda mais que há dois anos, pois quem é capaz de contabilizar, com rigor a miséria? A que se expõe publicamente ou a envergonhada, que procura esconder a sua fraqueza. Que, "Não tem só a ver com habitação, mas também por desemprego, problemas familiares, adições, tudo misturado. Cada vez mais, mesmo por penúria económica, incapacidade de pagar, e algumas pessoas fazem parte de uma pobreza envergonhada" ,População sem-abrigo em Lisboa já ultrapassa as duas mil
O ano passado era assim |
Em
Lisboa, só o ano passado, as estatísticas estimavam em mais de dois mil as pessoas, sem-abrigo . Obviamente
que seriam já muito mais e hoje serão ainda mais que em 2013, pois
quem é capaz de contabilizar, com rigor a miséria? A que se expõe
publicamente ou a envergonhada, que procura esconder a sua fraqueza. Que,
"Não tem só a ver com habitação, mas também por desemprego, problemas
familiares, adições, tudo misturado. Cada vez mais, mesmo por penúria
económica, incapacidade de pagar, e algumas pessoas fazem parte de uma pobreza
envergonhada" ,População sem-abrigo em Lisboa já ultrapassa as duas
mil
MUNDO CÃO
"Na Quinta Monte dos Vendavais, o seu cão pode hospedar-se num dos 128
amplos alojamentos individuais,
todos com zona coberta, onde se encontram confortáveis camas, e
equipados com bebedouros automáticos. Todos os nossos hóspedes usufruem
diariamente de parques de passeio individuais, com a possibilidade de
banho numa agradável piscina para brincadeiras, sempre ao som de música
ambiente que servirão de cenário perfeito para umas férias inesquecíveis. Hotel para Cães - Monte
dos Vendavais
LIBERALISMO
SELVAGEM PORTA-SE PIOR QUE O NAZISMO
.
– De facto, por este andar (com o desemprego a galopar
- 01/07/13 - 19,22 milhões de pessoas estão desempregadas.. Desemprego na Eurozona
volta a registrar aumento - não tarda que surjam por aí
fornos crematório – Não para reduzir as cinzas os mortos, pois estes já
existem. Mas para exterminar todos aqueles que se revelem estorvo à fictícia
imagem propalada pelo el dourado do capitalismo selvagem
“O desemprego que se vem acentuando na Europa e em
todo o mundo é proveniente de vários fatores, dentre eles o acelerado processo
de globalização"
“Madrid
vai multar quem acampar, pedir esmola ou solicitar prostitutas na rua” – Ideologia liberal promove as desigualdades sociais, gera desemprego,
agora o próximo passo é certamente o extermínio para quem não se suicidar- Suicídios e depressões
estão a aumentar com a crise - só resta fazer como os nazis:
criar formos crematórios.
Enquanto
não nos libertamos do euro não há volta a dar -
Unicamente favorece a economia alemã e empobrece os países mais pobres e
periféricos - Não é possível termos uma moeda forte se somos um país
pobre. Alemanha lucra com a
crise europeia ao poupar quase 41 milhões em juros
CAPITALISMO
SELVAGEM ATUAL - NADA TEM A VER COM O DINHEIRO GERADOR DE TRABALHO, DE RIQUEZA
E PRODUTIVIDADE MAS COM A CORRIDA DESENFREADA, DESUMANA E ESPECULATIVA DO LUCRO
Um
em quatro europeus está em risco de pobreza
Europa: 133 milhões de
pobres sofrem mais com políticas de austeridade (Cáritas) Lisboa, 19 fev 2015 (Ecclesia) - A confederação
europeia da Cáritas apresentou hoje em Roma o terceiro relatório sobre a crise,
no qual denuncia a existência de 133 milhões de pobres na União Europeia e o
aumento das desigualdades sociais.
O
documento adianta que a situação se agravou com a crise financeira e as
políticas de austeridade, analisando em particular os seus impactos na Itália,
Portugal, Espanha, Grécia, Irlanda, Roménia e Chipre. Agência Ecclesia - Europa: 133 milhões de pobres
sofrem
Portugal
voltou aos níveis de pobreza de há dez anos
Depois
de aumentar em 2012 para 18,7% da população, a taxa de risco de pobreza voltou a agravar-se em 2013, passando para 19,5%.
E se no início da crise já havia sinais de que as desigualdades e a exclusão
estavam a aumentar, hoje, à luz de alguns anos, é “inequívoco” que se inverteu
o ciclo de redução da pobreza, diz o investigador Carlos Farinha Rodrigues,
especialista em desigualdades, exclusão social e políticas públicas. Em
2004, a taxa de pobreza era de 19,4%, em 2005 de 18,5%, em 2006 de 18,1%. Cinco
anos depois, 2011, estava nos 17,9%. Portugal voltou aos níveis de pobreza de há dez anos .08/10/2015
Portugal. Risco de pobreza ou de exclusão afecta 2,8 milhões
21/05/2015 Portugal é dos países mais pobres e desiguais da OCDE.......- Tribunal absolve Oliveira e Loureiro
Hoje é dia de ser bom.
É dia de passar a mão pelo rosto das crianças,
de falar e de ouvir com mavioso tom,
de abraçar toda a gente e de oferecer lembranças.
É dia de pensar nos outros – coitadinhos – nos que padecem,
de lhes darmos coragem para poderem continuar a aceitar a sua miséria,
de perdoar aos nossos inimigos, mesmo aos que não merecem,
de meditar sobre a nossa existência, tão efémera e tão séria.
Comove tanta fraternidade universal.
É só abrir o rádio e logo um coro de anjos,
como se de anjos fosse,
numa toada doce,
de violas e banjos,
entoa gravemente um hino ao Criador.
E mal se extinguem os clamores plangentes,
a voz do locutor
anuncia o melhor dos detergentes.
De novo a melopeia inunda a Terra e o Céu
e as vozes crescem num fervor patético.
(Vossa Excelência verificou a hora exacta em que o Menino Jesus nasceu?
Não seja estúpido! Compre imediatamente um relógio de pulso antimagnético.)
Torna se difícil caminhar nas preciosas ruas.
Toda a gente se acotovela, se multiplica em gestos, esfuziante.
Todos participam nas alegrias dos outros como se fossem suas
e fazem adeus enluvados aos bons amigos que passam mais distante.
Nas lojas, na luxúria das montras e dos escaparates,
com subtis requintes de bom gosto e de engenhosa dinâmica,
cintilam, sob o intenso fluxo de milhares de quilovates,
as belas coisas inúteis de plástico, de metal, de vidro e de cerâmica.
Os olhos acorrem, num alvoroço liquefeito,
ao chamamento voluptuoso dos brilhos e das cores.
É como se tudo aquilo nos dissesse directamente respeito,
como se o Céu olhasse para nós e nos cobrisse de bênçãos e favores.
A Oratória de Bach embruxa a atmosfera do arruamento.
Adivinha se uma roupagem diáfana a desembrulhar se no ar.
E a gente, mesmo sem querer, entra no estabelecimento
e compra – louvado seja o Senhor – o que nunca tinha pensado comprar.
Mas a maior felicidade é a da gente pequena.
Naquela véspera santa
a sua comoção é tanta, tanta, tanta,
que nem dorme serena.
É dia de passar a mão pelo rosto das crianças,
de falar e de ouvir com mavioso tom,
de abraçar toda a gente e de oferecer lembranças.
É dia de pensar nos outros – coitadinhos – nos que padecem,
de lhes darmos coragem para poderem continuar a aceitar a sua miséria,
de perdoar aos nossos inimigos, mesmo aos que não merecem,
de meditar sobre a nossa existência, tão efémera e tão séria.
Comove tanta fraternidade universal.
É só abrir o rádio e logo um coro de anjos,
como se de anjos fosse,
numa toada doce,
de violas e banjos,
entoa gravemente um hino ao Criador.
E mal se extinguem os clamores plangentes,
a voz do locutor
anuncia o melhor dos detergentes.
De novo a melopeia inunda a Terra e o Céu
e as vozes crescem num fervor patético.
(Vossa Excelência verificou a hora exacta em que o Menino Jesus nasceu?
Não seja estúpido! Compre imediatamente um relógio de pulso antimagnético.)
Torna se difícil caminhar nas preciosas ruas.
Toda a gente se acotovela, se multiplica em gestos, esfuziante.
Todos participam nas alegrias dos outros como se fossem suas
e fazem adeus enluvados aos bons amigos que passam mais distante.
Nas lojas, na luxúria das montras e dos escaparates,
com subtis requintes de bom gosto e de engenhosa dinâmica,
cintilam, sob o intenso fluxo de milhares de quilovates,
as belas coisas inúteis de plástico, de metal, de vidro e de cerâmica.
Os olhos acorrem, num alvoroço liquefeito,
ao chamamento voluptuoso dos brilhos e das cores.
É como se tudo aquilo nos dissesse directamente respeito,
como se o Céu olhasse para nós e nos cobrisse de bênçãos e favores.
A Oratória de Bach embruxa a atmosfera do arruamento.
Adivinha se uma roupagem diáfana a desembrulhar se no ar.
E a gente, mesmo sem querer, entra no estabelecimento
e compra – louvado seja o Senhor – o que nunca tinha pensado comprar.
Mas a maior felicidade é a da gente pequena.
Naquela véspera santa
a sua comoção é tanta, tanta, tanta,
que nem dorme serena.
Excerto de António Gedeão: dia de natal -
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