Uma
certa burguesia portuguesa, prezou sempre os seus interesses pessoais do que os
da Nação – As descobertas, não foram senão a via para encher o saco do
ouro do Brasil, a da exploração das
especiarias e cerâmicas da índia e de outras riquezas coloniais. Tem nos seus cromossomas a hidra da boa vida, do menor esforço,
à custa do parasitismo e não a do trabalho ou de um verdadeiro patriotismo, em prol da comunidade – Houve sempre
Vasconcelos, vendilhões, traidores, oportunistas, ladrões, vigaristas e sacadores.
No
tempo das invasões francesas, não foi a burguesia que se levantou contra os
saques e massacres das tropas de Napoleão,
mas o heroico Zé Povinho, que é também o mesmo que agora tem de pagar a fatura pelos
buracões nos desfalques da banca.
Do escândalo das obras de Joan Moró, já
ninguém mais fala – Não se sabe que desfecho teve. “A direção-geral do
Património Cultural (DGPC) determinou o arquivamento da classificação das 85
obras de Joan Miró, provenientes da coleção do antigo Banco Português de
Negócios (ex-BPN” – Tudo se resolve no
segredo dos gabinetes.
NOS
ANOS 20 – ANTES DA DITADURA – UM VER SE AVIAS
Com
a queda da monarquia, e a instauração da república, Portugal ficou praticamente ingovernável: Governos
atrás de Governos, propiciando terreno aberto ao acaime da ditadura - Poderia compreender-se, num certo período,
para estabelecer a ordem e as finanças do Estado, mas acabou por se
perpetuar ao longo de 40 anos, com a repressão e as consequências, bem
conhecidas. Depois veio o 25 de Abril, mas, pelos vistos, em certos aspetos, há
procedimentos ainda bem mais descarados – E que estão à vista de quem os quer
ver.
Sim, mas o exemplo
que aqui lhe trago, bem ilustrado, é antes da ditadura, tempo esse que também foi propício
à ganância
dos chico-espertos: grande parte dos
tesouros portugueses, foram vendidos ao desbarato, em França e no Reino Unido,
para alimentar os luxos de uma certa burguesia preguiçosa e parasita. E nem
sequer foram colocados em leilões, eram simplesmente publicitados, em jornais
ou revistas - Vendidos ao primeiro que aparecesse.`Foi o caso da venda dos objetos arte que aqui lhe trazemos, de quatro páginas editadas pela revista La Petite Ilustration,
em 1923 – Será que, hoje em dia, alguma coisa mudou?
Azulejos
portugueses são um dos 12 tesouros da Europa, segundo o NYT – Cobiçados por estrageiros
Referem
noticias que “Os azulejos são um dos 12 tesouros europeus e são uma das
características que fazem de Portugal o país “mais azul” do mundo. “O céu azul
e o Oceano Atlântico a abraçar a terra. Os ambientes azuis do Fado (…) E, por
todo Portugal, os desenhos tipicamente azuis dos azulejos (…)”, escreve o
jornalista, sublinhando a variedade de mosaicos pintados que enfeitam “igrejas,
mosteiros, castelos, palácios, entradas de universidades, parques, estações de
comboios, lobbies de hotéis e fachadas de prédios.” - Veja mais em: http://www.dinheirovivo.pt/invalidos/azulejos-portugueses-sao-um-dos-12-tesouros-da-europa-segundo-o-nyt/#sthash.O49CrQec.dpuf
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