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terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Tesouros portugueses escoados para França e Reino Unido – A banca e as principais empresas em mãos alheias e o zé povinho é que tem de pagar a roubalheira - Depois dos saques da arte pelas tropas da Napoleão, a saga ao desbarato a retalho ou em leilões, nunca mais cessou: no resto da Europa ou na América



Uma certa burguesia portuguesa, prezou sempre os seus interesses pessoais do que os da Nação  – As descobertas, não foram  senão  a via para encher o saco do ouro do Brasil, a  da exploração das especiarias e cerâmicas da índia e de outras riquezas coloniais.  Tem nos seus cromossomas a hidra da boa vida, do menor esforço,  à custa do parasitismo e não a do trabalho ou de um verdadeiro patriotismo, em prol da comunidade  – Houve sempre Vasconcelos, vendilhões, traidores, oportunistas, ladrões, vigaristas   e sacadores.
No tempo das invasões francesas, não foi a burguesia que se levantou contra os saques e massacres das tropas de  Napoleão, mas o heroico Zé Povinho, que é também o mesmo que agora tem de pagar a fatura pelos buracões nos  desfalques da banca.

 Do escândalo das obras de Joan Moró, já ninguém mais fala – Não se sabe que desfecho teve. “A direção-geral do Património Cultural (DGPC) determinou o arquivamento da classificação das 85 obras de Joan Miró, provenientes da coleção do antigo Banco Português de Negócios (ex-BPN” – Tudo se resolve  no segredo dos gabinetes.

NOS ANOS 20 – ANTES DA DITADURA – UM VER SE AVIAS

Com a  queda da monarquia, e a instauração  da república,  Portugal ficou praticamente ingovernável: Governos atrás de Governos, propiciando terreno aberto ao acaime da  ditadura  - Poderia compreender-se, num certo período, para estabelecer a ordem e as finanças do Estado, mas  acabou por se  perpetuar ao longo de 40 anos, com a repressão e as consequências, bem conhecidas. Depois veio o 25 de Abril, mas, pelos vistos, em certos aspetos, há procedimentos ainda bem mais descarados – E que estão à vista de quem os quer ver.

Sim, mas o exemplo que aqui lhe trago, bem ilustrado, é antes da ditadura, tempo esse que também foi propício à ganância dos  chico-espertos: grande parte dos tesouros portugueses, foram vendidos ao desbarato, em França e no Reino Unido, para alimentar os luxos de uma certa burguesia preguiçosa e parasita. E nem sequer foram colocados em leilões, eram simplesmente publicitados, em jornais ou revistas -  Vendidos ao primeiro que aparecesse.`Foi o caso da venda dos objetos  arte que aqui lhe trazemos, de  quatro páginas  editadas pela revista La Petite Ilustration, em 1923 –  Será que, hoje em dia, alguma coisa mudou?


Azulejos portugueses são um dos 12 tesouros da Europa, segundo o NYT – Cobiçados por estrageiros

Referem noticias que “Os azulejos são um dos 12 tesouros europeus e são uma das características que fazem de Portugal o país “mais azul” do mundo. “O céu azul e o Oceano Atlântico a abraçar a terra. Os ambientes azuis do Fado (…) E, por todo Portugal, os desenhos tipicamente azuis dos azulejos (…)”, escreve o jornalista, sublinhando a variedade de mosaicos pintados que enfeitam “igrejas, mosteiros, castelos, palácios, entradas de universidades, parques, estações de comboios, lobbies de hotéis e fachadas de prédios.” - Veja mais em: http://www.dinheirovivo.pt/invalidos/azulejos-portugueses-sao-um-dos-12-tesouros-da-europa-segundo-o-nyt/#sthash.O49CrQec.dpuf

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