Se o que conta são os
resultados, então a seleção portuguesa está de parabéns: os dois golos de
Ricardo Carvalho e de Cointrão, guindaram-na para o topo da sua
série e abrem-lhe mais facilmente as portas para a entrada no europeu de
2016 a decorrer em França. Todavia, a continuar com este desempenho, tal
não significa que possa depois ali fazer algum brilharete. Bom, mas até lá
ainda há de correr muita água debaixo da ponte. Se o importante era também proporcionar
aos 60 mil adeptos um bom espetáculo de futebol, cremos que esse objetivo não
foi conseguido. Portugal venceu os servos, com mérito, é certo, mas também por
muita sorte. Houve momentos de festa mas também lugar para alguma ansiedade. Pois
o adversário mostrou que não é inferior e podia ter arrecadado a vitória ou empate
e gelado o Estado da Luz - Bom, desta já nos safámos. .
segunda-feira, 30 de março de 2015
Portugal 2 Sérvia 1 – Cristiano Ronaldo não marcou mas brilhou à sua maneira, com dribles, mímica e muita emoção
domingo, 29 de março de 2015
“Sibilam Pedras na Encosta” – Poesia de “Sons de Sol” de Mel de Carvalho – A Bela Surpresa no final da tarde de sábado na feira do livro dos alfarrabistas do Chiado - em Lisboa - Que terminaria com um espraiar sereno e nostálgico na margem do Tejo
Na pesquisa que fiz, na Web,
fiquei a saber que “a primeira apresentação decorreu no dia 15 de Dezembro de
2007 (Sábado) no "Santiago Alquimista"(situado na Rua de Santiago
nº19 1100-493 Lisboa), pelas 22h30m. A segunda no dia 22 de Dezembro de 2007
(Sábado), Grémio Lisbonense (situado na Rua dos Sapateiros Nº 226 1º 1100-581
Lisboa) pelas 16.30H. - Também pude saber que já editou um segundo livro e que paassou a constar de algumas antologias.
O QUE A AUTORA COMEÇA DIZER NO
SEU LIVRO
A todos, familiares e amigos que
tornaram possível este livro, um enorme e profundo agradecimento.''
Não fazemos parte desse restrito
grupo, que tornou possível o sonho de Mel de Carvalho, contudo, depois de
lermos gostosamente os seus maravilhosos versos, obviamente que nos sentimos
como que irmanados na constelação dos seu núcleo de amizades e admiradores.
.jpg)
Sibilam pedras na encosta quando a noite vermelha
se anuncia desnuda de sentido.
Quando a alma insana vareja entre a plana planície
e a árida bainha marítima.
E as vozes dos gestos detonados nos rumorejam
a força intempestiva do desejo.
Num jogo de espelhos envelhecidos - a ponto sombra
e
a ponto luz-, a cidade adormecida antes de nós,
reabilita-se no oiro bruxuleante de candeeiros
antigos.
No cais de onde não partem ou chegam barcos,
elevam-se nos mudos bicos das Gaivotas, dores, gritos
...
Ondulam-se na Planície os Sobreiros e aqui na
orla,
seculares Palmeiras. Corvos coreógrafos encenam
novas
coreografias em madrugadas infinitas,
para além do que a vista alcança. Voláteis dançam.
Sibilam pedras, rolam destemidas na encosta,
afundam-se em quedas abissais.
Rebolam bojudas em prantos ausentes de
fragrâncias
.
.
.jpg)
Sons
do Sol
Não
sei que és, de onde surges.
Escuto-te
nos vibrados, nos sons ... nos meios-tons.
No clangor.
Fluis
ardência
dentro
do verde efervescente dos meus olhos.
Clarões,
lamparinas em ondas de calor. Luminárias.
Tal
Hélios ou Magec (1) avanças,
(és
tango, és valsa), ... danças
em
mil cores acres de broteantes matizes sobre
sobre
Teide [21, o Vulcão.
Emerges
conduzindo
uma quadriga em fogo
pela
anilada, condensada atmosfera.
Vislumbro-te
num plano para além da vida.
Sei-te
sequestrado (3), algemado.
Em
prece, suplico ao Deus supremo do céus,
Achamán,
que te liberte
e
que, sobre esta ilha que eu sou,
se
faça de novo doutrina, vidência, claridade.
Busco-te,
na essência e na disparidade
busco-te
intensamente
na
autoridade e na dominação que tu imanas.
Busco-te,
para que me reveles do Cosmos feição,
incandescente
regulação
do
meu próprio
relógio
biológico.
Busco-te,
tal planta, para que sobre o teu capuz
(manto
de Luz) desabroche e cresça - floresça fêmea.
Busco-te,
faúlha de incessante inspiração.
Não
sei quem és, de que sono acordas.
Vindo
do escuro, desembocas no traçado dum caminho.
Invades
a retina, tocando um a um
todos
os seus bastonetes.
Atravessas
a córnea e o cristalino.
És
um Deus menino. Hélios, Deus do meu destino!
Abro-me
crisálida e tombo simplesmente no seio do teu regaço
e
menina, te abraço.
Escuto-te
nos vibrados, sons felinos, e nos meios-tons.
[2]Teide na língua dos aborígenes canários
significa "morada do diabo". [3]Segundo a tradição o diabo sequestrou
o Deus do Sol, Magec, e levou-o com ele interior do Teide. Então as trevas
cobriram a ilha até que o povo pediu ajuda ao D: supremo do Céu, Achamán, que
fechou o diabo para sempre na montanha e libertou o Sol.
"Mel de Carvalho, poeta, escritora e socióloga, é o pseudónimo literário de Maria Amélia de Carvalho, nascida em Lisboa a 23 de Janeiro de 1961.
Licenciada pela Universidade Técnica de Lisboa,
encontra-se neste momento a realizar doutoran1ento em Ciências da Educação, na
Universidade Nova de Lisboa.
- A par com as diferentes actividades
profissionais, quer como Socióloga (Técnica Superior de Emprego), quer como
Formadora, a escrita surge desde cedo na sua vida. Inicialmente em forma de prosa.
A admiração pelos poetas levou-a, no entanto, a aventurar-se na escrita
poética, tendo dedicado, nos últimos anos, a sua inspiração à poesia Escreve· frequentemente em alguns blogs pessoais e
sites colectivos. Nos seus blogs, ilustra normalmente os seus trabalhos.
com as suas próprias fotografias, outro dos seus interesses. Em 2008 a edium editores publicou o seu trabalho em
poesia “No princípio era o sol”,que passa a integrar a Antologia de Poesia e
Prosa Poética Portuguesa Contemporânea"
"Mel de Carvalho, poeta, escritora e socióloga, é o pseudónimo literário de Maria Amélia de Carvalho, nascida em Lisboa a 23 de Janeiro de 1961.
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