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domingo, 10 de novembro de 2024

POSTAL DO DIA” de LUÍS OSÓRIO, já nas livrarias – Reportagem, ilustrada com sons de fados de seu pai, José Manuel Osório,. Compilação de crónicas de histórias de vidas, emitidas na Antena 1 desde janeiro passado, que podem agora ser recordadas no mais recente livro do jornalista e escritor, filho de uma lenda na interpretação e no estudo do fado português


                                                     Jorge Trabulo Marques - Jornalista



                                                       

O lançamento desta sua última obra – a 12ª - teve apresentação de Manuel Luís Goucha, contou com a presença do ex-Presidente da República António Ramalho Eanes e da esposa Manuela Eanes, além de outras destacadas figuras públicas do meio intelectual, político e artístico. Encheu por completo o auditório do Cinema do El Corte Inglês e também foi pretexto para uma calorosa convivência humana com os leitores, familiares, amigos e admiradores do perfil de um dos mais ativos jornalistas nos jornais, na rádio, na televisão e nas redes sociais,







O meu renovado abraço de agradecimento ao artista Carlos Nascimento, que teve a gentileza de me informar para a data do importante acontecimento cultural, que ocorreu no passado dja 7 ao fim da tarde, - Até porque tem de Luís Osório, a maior admiração, visto até já ter prefaciado um dos seus livros.

“Os jornais já não contam histórias. Passou o respeito pela memória pelo passado” – Por isso, confessou que a intenção das suas crónicas é , homenagear os vivos e recordar os mortos. – Que pretendem constitui-se como espaços de memória, referindo que, hoje é um tempo em que tudo se esquece muito rapidamente”


Confessa que “O Postal do Dia obrigou-me a escutar o mundo de uma outra maneira. Defino estes textos como o compromisso entre as histórias de gente esquecida ou vencida e as vidas das pessoas que julgamos conhecer. Num tempo tão centrado na superficialidade das coisas, procurei a profundidade; numa época de tantas sombras e tanto ressentimento, tentei dizer bem, encontrar o justo nas vidas das pessoas e acontecimentos, observar pelo lado luminoso e não sombrio. E, finalmente, quis que a minha história fosse também contada, não por um desejo ridiculamente egocêntrico, mas por acreditar que as nossas vidas não são tão diferentes assim

No texto introdutório do “Postal do Dia”, Luís Osório explica que “Este livro é um compromisso entre os dois mundos que conheci. O das máquinas cavalgadas por mestres e o dos computadores feitos para facilitar a vida, para tornar tudo mais rápido. Um tempo não é melhor do que o outro. Continuarão a nascer génios na literatura ou no jornalismo, gente vinculada à preocupação de contar bem uma história, gente que sabe como iluminar vidas na sombra, gente que transforma a escrita num instrumento


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