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terça-feira, 17 de outubro de 2023

POETA ANTÓNIO RAMOS ROSA - Nasceu há 99 anos, 17 -1-1924 . - Lendo um belo poema de sua autoria

                                                           Jorge Trabulo Marques - Jornalista 

Meu tributo ao saudoso poeta e meu bom amigo, ensaísta, escritor e tradutor, autor de cerca de 80 livros de poesia. Participou em inúmeras antologias e compilações. Em 1988, venceu o Prémio Pessoa, em 1989, o Grande Prémio de Poesia da APE, e, em 2005, o Prémio Sophia de Mello Breyner.


Poema lido pela sua voz
Poema dito por António Rosa , na altura em que recebeu o Prémio Pessoa – Deu-me a honra e o prazer de me receber, várias vezes em sua casa. As fotos do video são todas de minha autoria -

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Não é muito fácil falar da minha poesia, porque, quem tem mais autoridade a fazê-lo, são os outros, os críticos, os escritores Mas eu também tenho uma visão de mim próprio, embora muitas vezes, não possa ser muito clara - - Palavras que pode ouvir neste video da entrevista que me concedeu

Considerado um dos melhores poetas portugueses contemporâneos, António Ramos Rosa, foi distinguido com inúmeros prémios e chegou a ser proposto, pelo Pen Clube Português. ao Prémio Nobel da Literatura. Mas, tal como ele reconheceu: “o prémio Nobel obedece, por vezes, a critérios que não são propriamente literários – Afirmação feita, alguns anos antes de José Saramago, ter recebido tão prestigiada distinção.

António Ramos Rosa , nasceu a 17 de Outubro, em Faro, e faleceu no dia 23 de Setembro, 2013 . - Não é muito fácil falar da minha poesia, porque, quem tem mais autoridade a fazê-lo, são os outros, os críticos, os escritores Mas eu também tenho uma visão de mim próprio, embora muitas vezes, não possa ser muito clara - O que dissemos da obra e da personalidade de António Ramos Rosa:


Foi militante do MUD (Movimento de União Democrática) e conheceu a prisão política. Trabalhou como tradutor e professor, tendo sido um dos diretores de revistas literárias como Árvore e Cassiopeia. O seu primeiro livro de poesia, O Grito Claro, foi publicado em 1958. A sua obra poética ultrapassa os cinquenta títulos. É ainda autor de ensaios, entre os quais se salienta A Poesia Moderna e a Interrogação do Real (1979-1980). Em 1988 foi distinguido com o Prémio Pessoa. Faleceu em setembro de 2013.

Entrevistei, António Ramosa, pela primeira, quando esteve internado num Hospital, após o que me receberia várias vezes no seu lar e, mais tarde, no internamento da Residência Mantero, tendo-lhe transcrito vários poemas de rascunho ou mesmo gravados, que acabava de criar, a letra de imprensa pelo meu computador -Numa fase da sua vida, em que tinha dificuldade até de usar a sua máquina de escrever, confiando-me vários originais - Ele não escrevia em computador e tão pouco gostava de ouvir essa palavra - Pois, pelo que pude constatar, uma simples palavra de que gostasse, podia ser o ponto de partida para um poema - Tenho longos registos gravados com ele e até poemas - Foi realmente um privilégio ter convivido com um poeta de tão rara sensibilidade -

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