Jorge Trabulo Marques - Peregrino-da-Luz
Chãs- Nos arredores da minha aldeia venerando o Altíssimo
com os pés descalços nos meus saudosos penhascos de granito – Sim, peregrino me confesso pelo musgo das queridas pedras
das minhas mais longínquas, puras e ancestrais raízes
Sob um céu de cinza e chuvoso, abandonei hoje o bulício da cidade
Vindo de novo peregrinar e abraçar meus amados penhascos
À hora que escrevo estas linhas, lá fora há frio e cerração de trevas
Mas no silêncio do interior do rés-do-chão da minha casa,
interiorizado na mais completa espiritual intimidade
e sob o teto escuro dos mais altos e longínquos céus
sinto-me tranquilo, no mais absoluto repouso
longe do confuso ruido mediático conspurcado
ouvindo calorosos e divinos coros sagrados
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