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sábado, 4 de dezembro de 2021

Benfica 1- Sporting 3 – Eficácia aguerrida dos leões sacudiu as azas da águia para desencanto das bancadas que fizeram ecoar coros de assobiadas



JORGE TRABULO MARQUES - Jornalista e fotojornalista 

Benfica sofre derrota no seu monumental reduto,  à 13ª jornada, terminando a partida com coros de assobiadelas e algumas palavras indesejáveis, quedando-se pelos 31 pontos, deixando assim escapar os dois principais rivais, leões e dragões, para os 35.

Num derby de muitos cartões amarelos e quedas de anca no relvado - Mas quem ficou quebrado, foi a turma de Jorge Jesus, logo desde inicio, com um golo serôdio, de Sarabia, que soube aproveitar um cruzamento de Pedro Gonçalves – Apesar de a equipa encarnada, ter tido mais tempo de posse bola na primeira parte, acabou por ser mais perdulária que a liderada por Ruben Amorim:

O Benfica chuta meia dúzia de vezes em direção ao guardião espanhol, António Aden, enquanto um único remate à baliza do grego-germânico, Odisseas Vlachodimos, pelos visitantes, foi realmente demolidor, dando-lhe a primazia, de cedíssimo, se poder adiantar no marcador.

De sublinhar, que, a toada sportinguista, de tal forma se galvanizou, que nunca esmoreceu, tendo, os seus artilheiros, ainda no primeiro tempo, chegado a levantar os braços para festejar um golo de Pedro Gonçalves, que acabou por ser anulado, após uma curta pausa, imposta pelo árbitro Artur Soares Dias, de consulta ao vidío-arbitragem.

Porém, a eficácia leonina, não se cingiu apenas à metade do jogo, logrando manter a mesma pedalada na segunda parte, isto, porque, aos 17 minutos, iria ser consumado o segundo golo, agora de Paulinho, com oportuníssima assistência de Matheus Nunes, o mesmo hábil artista que iria marcar, seis minutos depois, o terceiro, com uma bola encaminhada por Ricardo Esgaio.



Jorge Jesus, inconformado com o decurso do desafio, fez mexidas na equipa, uma das quais foi a entrada de Pizzi, que, aos 82 minutos, viria a proporcionar o golo de honra às águias, em noite para esquecer, cuja mascote, começou por voar e encantar o Estádio da Luz, com a magia adestrada do tradicional giro antes do início do jogo mas que não teve azas para continuar a fazer vibrar as bancadas, que até compunham uma bela moldura humana.

Daí que tenha sido, uma noite de triunfo mais feliz para o campeão nacional, da última temporada, já que, com esta vitória, em casa do seu mais direto rival, além de ter sido acaloradamente recebida pelos adeptos que ali se descocaram, não permitiu que o Porto liderasse a tabela de forma isolada


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