Jorge Trabulo Marques - Jornalista e repórter fotográfico
Pese as ameaças de espessas névoas, que pairavam baixas e faziam recear que a chuva viesse pregar
alguma partida, porém, tal não sucedeu e a tarde decorreu fresca e ventosa mas
não chuvosa para alegria dos milhares de pessoas que se postaram ao longo
desfile.
As bandas filarmónicas em Portugal são como que a alegria e alma do povo; não há festa religiosa ou desfile etnográfico que as dispense - Vieram de vários pontos do pais, do continente e ilhas para assinalar as comemorações do 1ª Dezembro, em Lisboa -
As bandas filarmónicas em Portugal são como que a alegria e alma do povo; não há festa religiosa ou desfile etnográfico que as dispense - Vieram de vários pontos do pais, do continente e ilhas para assinalar as comemorações do 1ª Dezembro, em Lisboa -
A Praça dos Restauradores voltou a acolher
a tradicional cerimónia comemorativa do 1º de Dezembro, desta vez como desfile
de 34 bandas filarmónicas, em memória dos heróis da Restauração da
Independência (1640) e da Guerra da Aclamação (1640-1668), numa
organização conjunta da Câmara Municipal de Lisboa e da Sociedade Histórica da
Independência de Portugal.
O desfile, que contou com participação de mais de 1600 músicos de 34 bandas filarmónicas e agrupamentos vindos de todo o país, teve início às 15 horas, na Avenida da Liberdade, junto à Estátua dos Combatentes da Grande Guerra até à Praça dos Restauradores, culminou com todos os grupos reunidos para interpretar o Hino da Maria da Fonte, o Hino da Restauração e o Hino Nacional, sob direção do Maestro da Banda da Armada, Capitão Tenente Délio Gonçalves
O desfile, que contou com participação de mais de 1600 músicos de 34 bandas filarmónicas e agrupamentos vindos de todo o país, teve início às 15 horas, na Avenida da Liberdade, junto à Estátua dos Combatentes da Grande Guerra até à Praça dos Restauradores, culminou com todos os grupos reunidos para interpretar o Hino da Maria da Fonte, o Hino da Restauração e o Hino Nacional, sob direção do Maestro da Banda da Armada, Capitão Tenente Délio Gonçalves
Abriram
o 8º Desfile Nacional de Bandas Filarmónicas o Grupo de Bombos de Atei
(de Vila Real) e a Banda Sinfónica do Exército. Com 132 anos de história, a
Sociedade Filarmónica União e Capricho Olivalense – a coletividade mais antiga
da freguesia dos Olivais – é a banda convidada deste ano para representar
Lisboa, a cidade anfitriã desta iniciativa.
Hino Nacional
Português – Tocado e Cantado por 34 bandas filarmónicas
Segundo informação veiculada pela Agenda
Cultural da CML, este desfile visa igualmente homenagear e divulgar uma prática
musical com mais de 200 anos que, um pouco por todo o país, continua a
desempenhar um importante papel na formação cívica e musical de crianças e
jovens, tendo culminado com a interpretação, em simultâneo, de o Hino da Maria
da Fonte, o Hino da Restauração e o Hino Nacional, sob direção do maestro da
Banda Sinfónica do Exército, Major Alexandre Coelho.
É ainda sublinhado, que, pela primeira vez, “A Portuguesa” foi tocada
integralmente pelas bandas participantes, às quais se juntou o Coro do Orfeão de Castelo Branco.
LISTAS DAS BANDAS QUE PARTICIPARAM E RESPETIVA ORDEM Tocá Rufar; Banda da Armada; Banda Musical de Figueiredo – Arouca – Aveiro; Sociedade Recreativa Filarmónica 1º de Janeiro – Castro Verde – Beja; Banda da Sociedade Filarmónica União Mourense “Os Amarelos” – Moura – Beja; Banda Musical de Carvalheira – Terras de Bouro – Braga; Filarmónica Retaxense – Castelo Branco; Associação Recreativa Musical Covilhanense – Covilhã – Castelo Branco; Sociedade Filarmónica Oleirense – Oleiros – Castelo Branco; Banda Filarmónica de Aldeia de João Pires – Penamacor – Castelo Branco;Sociedade Filarmónica Aurora Pedroguense – Sertã – Castelo Branco;
Sociedade Filarmónica de Educação e Beneficência Fratelense – VV. Rodão – Castelo Branco; Banda Filarmónica de Alqueidão – Figueira da Foz – Coimbra; Filarmónica Instrução e Recreio de Abrunheira – Montemor-o-Velho – Coimbra; Filarmónica Sangianense – Oliveira do Hospital – Coimbra; Banda Filarmónica Simão da Veiga da Casa do Povo de Lavre – Montemor-o-Novo – Évora; Sociedade Filarmónica Portimonense – Portimão – Faro; Sociedade Recreativa e Musical Loriguense – Seia – Guarda; Sociedade Filarmónica Avelarense – Ansião – Leiria; Sociedade Artística Musical 20 de Julho de Santa Margarida do Arrabal – Leiria; Sociedade Filarmónica Pedroguense – Pedrogão Grande – Leiria; Associação Musical e Artística Lourinhanense – Lourinhã –Lisboa; Banda da Escola de Música da Juventude de Mafra – Mafra – Lisboa;
Banda Juvenil do Município de Gavião – Gavião – Portalegre; Sociedade Musical Nisense – Nisa – Portalegre; Sociedade Recreativa Musical Alegretense – Portalegre; Sociedade Filarmónica de Crestuma – V.N. Gaia – Porto; Sociedade Filarmónica Gualdim Pais – Tomar – Santarém; Sociedade Filarmónica Progresso Matos Galamba – Alcácer do Sal – Setúbal; Banda Municipal do Barreiro – Barreiro – Setúbal; Banda Nova de Barroselas – Viana do Castelo; Banda Marcial de Tarouquela e Municipal de Cinfães – Cinfães – Viseu; Banda de Música de São Cipriano “A Nova” – Resende – Viseu; Sociedade Filarmónica Fraternidade de S. João de Areias – Santa Comba Dão – Viseu
A IMPORTÂNCIA DAS BANDAS FILARMÓNICAS NA CULTURA POPULAR - Tal como é reconhecido, “ “As filarmónicas são parte imprescindível do cenário musical, cultural e etnográfico do país. As bandas alegram as romarias, realizam concertos, cantam as “janeiras”, ou organizam outras atividades culturais, como festivais de bandas, entre muitas outras. É, pois, inquestionável o impacte das bandas filarmónicas no território onde se inserem, pelas diversas atividades que efetivamente organizam e disponibilizam à população.
Recorde-se que elas são as principais escolas de música do país, além de serem o “berço” de muitos dos músicos das nossas orquestras. Estas instituições proporcionam às populações um denso leque de conhecimentos culturais e musicais, além de estimularem as relações sociais entre os seus membros. (Moreira, 2014) Existem na Confederação Musical Portuguesa registadas cerca de 718 bandas filarmónicas1, mas é possível detetar ainda outras dispersas pelo país. No concelho de Baião atualmente perduram duas: a Banda Marcial de Ancede e a Banda Musical da Casa do Povo de Santa Marinha do Zêzere. Estas duas bandas alegram as populações de Baião, sobretudo durante o verão, percorrendo várias localidades do Norte, que as recebem de braços abertos, para enobrecerem as suas festividades. “ Excerto de file:///C:/Users/HP/Downloads/16754.pdf
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