Hoje é o Solstício do Inverno 2019 - A noite mais longa do ano - O Outono despediu-se com a depressão Elsa, mas o Inverno vai trazer-nos a Fabien
Neste domingo, dia 22, às 04h19min, ocorreu o início do Solstício do Inverno no hemisfério norte, que é a estação do ano a mais fria apesar da Terra vir a estar o mais perto do sol a 3 de Janeiro
É o dia mais curto do ano e, consequentemente, que tem a noite mais longa. A partir desta data, a duração do dia começa a crescer. Por isso, na antiguidade, o solstício de inverno simbolizava a vitória da luz sobre a escuridão.
O Inverno prolonga-se por 88,98 dias até ao próximo Equinócio, a 20 de março de 2020
GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS E PAZ AOS HOMENS DE BOA VONTADE
Jorge Trabulo Marques - Jornalista e investigador - Com muita pena minha, não pude celebrá-lo, visto a meteorologia não nos ter sido propícia - Contudo, aproveito para lhe oferecer aqui algumas imagens e vídeos que pude efetuar em anos anteriores
"STONHENGE
PORTUGUÊS" - EXISTE E SITUA-SE
NO MACIÇO DOS TAMBORES-MANCHEIA - Com alinhamentos sagrados para
todas as estações do ano
Os
raios solares do nascer do sol, ficam em perfeito alinhamento com o
horizonte, a crista da pedra (de forma fálica) e o centro do recinto
circular, a que dei o nome de Pedra Phallus impudicus, designação dos famosos cogumelos fálicos afrodisíacos – Descoberta numa manhã fria e com muito nevoeiro. Poucos mas com a alma e o coração em
festa, enregelados mas cheios de energia.
Porém, à medida que nos aproximamos do menir, naturalmente
que vemos o ângulo altear-se. É possível que existisse ali uma ou mais
pedras a balizar o centro do terreiro e que tivessem sido retiradas
para junto do muro, uma vez que todos os bocados deste maciço, até há
uns anos atrás, eram cultivados de centeio: onde não podia entrar o
arado com o macho, ia a enxada . Ainda é uma questão a pesquisar - Pois
existem pedras compridas, deitadas junto ao amuralhamento, com
características de menir. Mesmo assim, o que tive a alegria de
testemunhar, creio que é bastante convincente.
Celebração
do Solsticio do Inverno 22 Dez. 2015 - Frente à Pedra Phallus impudicus
Este ano, o
Outono, em todo o Portugal continental, foi seco mas quis
despedir-se com chuvadas diluvianas acompanhadas por fortes rajadas de
vento, provocando inundações, desalojamentos e a morte a duas
pessoas, mas o começo do Inverno, parece não ficar atrás, além
dos grandes nevões que estarão para vir - Referem noticias que, “depois da passagem
da depressão Elsa, que causou mais de 6.200 ocorrências foram registadas em
Portugal continental, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera alertou
para os efeitos de uma nova depressão, denominada Fabien, que atingirá Portugal
no sábado.
De entre os vários calendários, que assinalam o primeiro dia das estações do ano, existentes no penhascos do Maciço do Tambores, Quebradas e Mancheia ergue-se, Junto ao Castro do Curral da Pedra, um curioso magalito, em forma fálica alinhada com o nascer do sol, que batizámos de Phallus Impudicus", por a sua configuração se associar aos fantásticos cogumelos Stinkhorn Phallus Impoudicus" que existem por esta altura nalguns pontos destas áreas.
Em busca de uma palavra que me ilumine
e purifique de sagrada plenitude e de luz
Sim, porque um dia em paz toda a calma
da minha alma na viagem efémera da vida se apagará!...
Só o mistério indecifrável e eterno para sempre perdoará...
No Monte dos Tambores (maciço granítico,vulgarmente conhecido por As Fragas dos Tambores), existem alinhamentos sagrados com os calendários pré-históricos de todas as estações do ano - Todavia, a celebração principal é a que decorre no Solstício do Verão - No Solstício do Inverno, dadas as adversidades climatéricas, e também a sua instabilidade, deixamos a peregrinação ao critério de quem ali deseje deslocar-se
Solstícios: pontos da elíptica em que o Sol atinge as posições máxima e mínima de altura em relação ao equador, isto é, pontos em que a declinação do Sol atinge extremos: máxima no solstício de Verão e mínima no solstício de Inverno.
A palavra de origem latina (Solstitium) está associada à ideia de que o Sol devia estar estacionário, ao atingir a sua mais alta ou mais baixa posição no céu.
"STONHENGE
PORTUGUÊS" - EXISTE E SITUA-SE
NO MACIÇO DOS TAMBORES-MANCHEIA - Com alinhamentos sagrados para
todas as estações do ano
Os
raios solares do nascer do sol, ficam em perfeito alinhamento com o
horizonte, a crista da pedra (de forma fálica) e o centro do recinto
circular . Porém, à medida que nos aproximamos do menir, naturalmente
que vemos o ângulo altear-se. É possível que existisse ali uma ou mais
pedras a balizar o centro do terreiro e que tivessem sido retiradas
para junto do muro, uma vez que todos os bocados deste maciço, até há
uns anos atrás, eram cultivados de centeio: onde não podia entrar o
arado com o macho, ia a enxada . Ainda é uma questão a pesquisar - Pois
existem pedras compridas, deitadas junto ao amuralhamento, com
características de menir. Mesmo assim, o que tive a alegria de
testemunhar, creio que é bastante convincente.
Estranhos morros, que, à primeira vista, mais lembram terra
de ninguém, parda e erma paisagem de um qualquer pedaço lunar. Porém, estou
certo que não haverá ninguém que, ao pisar o milenar musgo, húmido ou ressequido, daquelas
tisnadas fragas, ao inebriar-se com os seus bálsamos, as subtis fragrâncias que
evoluem das giestas, das ervas e pedras, volvendo o olhar em torno dos
vastos horizontes que se rasgam por largos espaços, fique
indiferente ao telúrico pulsar, à cósmica configuração e representação
divina, que ressalta em cada fraguedo ou ermo penhasco
SOLSTÍCIO DO INVERNO É TAMBÉM A FESTA NATALÍCIA
- Referem os estudos mitológicos
que “Em várias culturas ancestrais à volta do globo, o solstício de inverno era
festejado com comemorações que deram origem a vários costumes hoje relacionados
com o Natal das religiões pagãs. O solstício de inverno, o menor dia do ano, a
partir de quando a duração do dia começa a crescer, simbolizava o início da
vitória da luz sobre a escuridão. Festas das mitologias persa e hindu
referenciavam as divindades de Mitra como um símbolo do "Sol Vencedor",
marcada pelo solstício de inverno. A cultura do Império Romano incorporou a
comemoração dessa divindade através do Sol Invictus. Com o enfraquecimento das
religiões pagãs, a data em que se comemoravam as festas do "Sol
Vencedor" passaram a referenciar o Natal, numa apropriação destinada a
incorporar as festividades de inúmeras comunidades recém-convertidas ao
cristianismo” – Excerto dehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Solst%C3%ADcio
Trata-se,
com efeito, da mais recente descoberta - Feita no solstício de Inverno de 2013
No
Planalto dos Tambores, além dos calendários solares, alinhados com os
equinócios da Primavera e do Outono e do Solstício do Verão,
existem também dois alinhamentos sagrados com o solstício do Inverno -
Um dos quais descoberto há três anos por Albano Chaves - A segunda
descoberta, ocorreu o ano passado - Contamos lá estar ao levantar da manhã.
Solstício
do Inverno – Esta é a noite mais longa do ano – porventura também uma das
mais geladas - Nós, ao nascer do sol (se estiver encoberto também o faremos)
vamos saudar a sua entrada junto à Pedra "Phallus Impudicus" em
homenagem aos fantásticos cogumelos Stinkhorn Phallus Impoudicus"
que existem por esta altura nalguns pontos dos penhascos do Maciço do
Tambores, Quebradas e Mancheia
O
SOLSTÍCIO DO INVERNO - NAS PORTAS DOS TEMPLOS DO SOL - NO PLANALTO DOS
TAMBORES - DESCOBERTO, OBSERVADO E ESTUDADO POR ALBANO CHAVES - Já
conhecíamos os alinhamentos com os Equinócios da Primavera e do Outono e
o Solstício do Inverno - única dúvida que havia, finalmente foi
desfeita.
Tal como foi dito neste site,(1) solstício do inverno nos templos do sol – albano chaves .. a descoberta do alinhamento solsticial de Inverno nas
Portas do Sol, foi observada há quatro anos e ficou a dever-se ao Dr. Albano
Chaves – O seu desenvolvido estudo, também já publicado em Inglaterra, numa
revista sobre astroarqueológica, é realmente um valioso contributo para o
conhecimento e investigação do património histórico na aldeia de Chãs, no
termo da qual se situam as famosas gravuras paleolíticas da Quinta da Barca .
Com tão interessantíssimo trabalho de investigação, concluía-se, assim, que, no
planalto do Maciço dos Tambores, conquanto não houvesse
os artistas, do mesmo gabarito dos que povoaram
o Vale do Côa, mas verdadeiros astrónomos ou cultuadores do sol e
dos ciclos das estações
TEMPLO ALINHADO COM O PÔR-DO-SOL NO SOLSTÍCIO DO VERÃO
TEMPLO ALINHADO COM O NASCER DO SOL NOS EQUINÓCIOS
Não tinham relógios nem
calendários, como hoje os temos, mas nem por isso deixavam de saber quando uma
estação terminava e outra começava. Erguiam enormes blocos ou aproveitam-se de
outros já existentes e adaptavam-nos para as suas observações astronómicas.
Fazendo deles, além de verdadeiros monumentos, também os seus locais de culto e
de cura.
Muitos desses calendários caíram no esquecimento ou foram destruídos. Porém, outros,
ainda subsistem em vários pontos do Globo: o mais famoso é Stonehenge e, em
Portugal, os templos do sol, no maciço dos Tambores, aldeia de Chãs, onde são
celebrados os ciclos do ano e evocados, tempos idos.
No Maciço dos tambores, até à presente
data, foram descobertos sete alinhamentos: Pedra da Cabeleireira de Nª Senhora,
atravessada pelos raios solares do nascer do sol nos Equinócios; a Pedra
do Solstício, alinhada com o pôr do sol do Solstício do Verão; "As
Portas do Sol, alinhada com o nascer do sol do Solstício do Inverno e o pôr
do sol do Verão; Pedra Phallus Impudicus, alinhada com o nascer do sol do Solstício do Inverno ;a Pedra da Ursa Maiorcom as sete fossetes, alinhada com
os Equinócios e com simbologia ou enquadramento com Ursa Maior e a Pedra
Caranguejo, atravessada pelos raios solares do pôr do sol dos
equinócios
Houve um tempo, já
recuado, ou seja o tempo da cultura megalítica, em que,
gigantescas pedras foram erigidas e transformadas em dolmens, cromeleques, menires, megálitos, e, mais tarde - em
posteriores civilizações -, toscamente estilizadas e talhadas em enormes
estátuas, tais como as actualmente famosas estátuas da Ilha da Páscoa,
enigmáticas figuras gigantes com os olhos voltadas ao céu, ou
ainda, nos Andes, a não menos impressionante estátua de Tihahuanaco, ou da
gigantesca porta do sol, talhadas num único bloco de andesite, presume-se que
da cultura Asteca, expressando a mais estreita aliança entre o céu e a
terra e a união do espírito com a matéria - Isto para já não falar do circulo de Stonehenge. das famosas
pirâmides do Egito e de outros imponentes altares do género, noutros pontos das
Américas, da Europa (Grécia, Inglaterra, por exemplo)China, Índia, e em tantos
outros pontos do mundo. Os templos do sol, no afloramento granítico
dos Tambores, Mancheia e Quebradas, fazem parte dessa majestosa herança.
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