expr:class='"loading" + data:blog.mobileClass'>

sábado, 22 de dezembro de 2018

SOU PEREGRINO DA LUZ MAS DESEJO TAMBÉM SER DISCÍPULO DE JESUS



UM ABRAÇO AMIGO E LUMINOSO DE FELIZ NATAL AO PEDRO DANIEL POR ME TER TIRADO ESTA TÃO FANTÁSTICA E MÍSTICA FOTOGRAFIA NUM CABEÇO DO SOLAR DOS VENTOS UIVANTES - MAIS CONHECIDO PELAS CASAS VELHAS DO VALE CHEÍNHO OU VALE CHEIROSO - ONDE, NA MINHA ADOLESCÊNCIA, A IRMANDADE DAS FILHAS DO "ANJO DA LUZ OU DEUS CORNUDO" SE REUNIAM E FAZIAM OS SEUS SABATES - CADA QUAL COM A SUA CRIANCINHA - Um desses meninos, era eu - Pelos vistos, assim estaria escrito nos astros dos longínquos céus, que tanto haveria de passar por experiências pagãs como nas do Deus da Cristandade - Por isso mesmo, hoje, mais do que nunca - EXCEPTUANDO UMA OU OUTRA TENTAÇÃO - me sinto mais próximo dos ensinamentos bíblicos de Jesus que de outras cartilhas -


Para meu desencanto, resido longe da minha aldeia, onde, quando ali vou, gosto de peregrinar de dia ou pela noite fora, por ermas quebradas e rochosos penhascos, de modo a sentir-me o mais afastado da grande cidade - Sim, vivo uma vida monástica, solitária, talvez mais de que muitos monges nos seus conventos, passando dias e dias isolado em minha casa, muitas vezes dias seguidos, recostado na minha cama, mas sem me deitar, escrevendo ou lendo e ouvindo praticamente cânticos gregorianos e de cariz cristão - Vejo apenas escassos momentos de televisão. - E, quando vou fotografar a um estádio de futebol - onde até já fiz exorcismos a pedido de pessoa amiga - - não é porque o futebol me arraste mas pelo gosto de fotografar e de também sentir quanto me sinto diferente no meio de tanta gente.


Sim,com toda a sinceridade, direi que sinto em mim, no cintilar de alguns flaches da minha mente, algo que, por vezes, ultrapassa o meu querer e a minha imaginação. - Apelo este, que certamente me conduzirá a que, num qualquer dia, tenha mesmo de me isolar ainda mais, até do hábito da escrita e dedicar-me, por inteiro, à contemplação e à oração. - Pois quero que o meu espírito fique a perdoar como eco de luz por todos aqueles ermos das Quebradas e Tambores, sim, por onde eu caminhar seguindo os passos - - não de Belzebu naquele antigo solar - mas nos dos monumentais monólitos e Templos do Sol - nos quais gosto de envergar as túnicas brancas de Cristo Jesus.






Vale Cheínho ou Vale Cheiroso - Devido à sua exposição privilegiada, aqui se fixaram vários povos, havendo vestígios de ocupação desde o neolítico até à atualidade - Nomeadamente as ruínas de algumas casas de quintas, como seja, uma antiga casa senhorial, servida por um antigo caminho romano e abastecida pela água de uma fonte românica, com lagar de azeite e de vinho, forno rústico, cavalariças e pombal. A pouco mais de quilómetro e meio da minha aldeia - a que pertencem também os atuais herdeiros





REUNIAM-SE LÁ DEPOIS DA MEIA NOITE - EM GAROTO TAMBÉM PARTICIPEI NOS RITUAIS - AINDA HOJE GOSTO DE POR LÁ PEREGRINAR DE VEZ EM QUANDO



É um hábito que me vem de criança: não pelo facto de lá ir a levar a comida ao nosso pastor, pois, essa tarefa, só a desempenhava para o almoço -, mas porque havia, por lá, naqueles tempos, um certo culto, que era praticado, noutro ponto dos arredores da minha aldeia, também ermo e despovoado, pelas filhas do Anjo da Luz. Eram mulheres solteironas, que se reuniam no recinto de antigo solar. Três eram minhas conhecidas, outras vinham das aldeias vizinhas. Uma delas ia buscar-me a casa, sem os meus pais saberem, tendo, por isso, participado alguns dos seus cultos.Vivo em Lisboa para mal dos meus pecados - Não gosto desta cidade mas não tenho outro remédio. Daí a necessidade de ter que ir até à minha aldeia com alguma regularidade. Preciso de retomar os meus passeios mensais (noturnos das Sextas)pelos velhos caminhos romanos dos Abrolhos e do Vale Cheiroso - Ir até ao Solar dos Ventos Uivantes( onde guardo tantas recordações da minha infância) entrar na Cova da Moura e deambular pela Fraga Alta, Curva da Ferradura, Castelo Velho, Pinhal da Raposa e peregrinar por outros sítios místicos e de alto pendor iniciático. 


.Confesso-lhe que nunca me senti impelido a seguir a sua cartilha, nunca a tomei muito a sério, mas diverti-me imenso com as suas rezas, com os seus rituais e com a suas estranhas evocações, aprendendo, inclusivamente, a não ter medo da noite e a saber deslocar-me, rápida e subtilmente, seja em que em ermo for e na mais densa escuridão. Aliás, ainda não há muito, apostei com um amigo que era capaz de, eu por carreiros e caminhos, e ele com o seu jipe por uma estrada sinuosa mas em bom estado, chegar ao termo de um determinado troço de estrada, primeiro do que ele, e ganhei-lhe a aposta. Daí talvez a razão de me ficar, para sempre, aquela minha curiosidade para a decifração de uns certos mistérios. Tendo mesmo, por via disso, já ensaiado, há uns anos, três viagens sozinho no mar: uma verdadeira maratona de sobrevivência, em circunstâncias bem peculiares, e que felizmente pude superar. Uma das quais 38 dias . E de uma forma primitiva. 



 Designação do Sítio: Quinta de Vale Cheiroso


O edifício da Quinta é uma construção que data do séc. XVIII e foi uma casa de lavoura de grande fulgor económico, no decorrer do século XIX. Tinha forno de cozer o pão e ao lado, num dos anexos havia um lagar de vinho, daqueles que tinham tanque e trave com fuso e peso e que são comuns neste tipo de estruturas. No pombal da casa, havia uma construção sub-rectangular que se encontra do outro lado da linha de água, trata-se de um lagar de azeite. Este lagar foi construído no interior de um edifício feito em pedra. Reparte-se por três compartimentos, sendo o maior aquele onde se encontravam os elementos necessários ao fabrico do azeite. Os outros dois destinavam-se a guardar a azeitona antes desta ser triturada. No compartimento maior conserva-se a moenda formada por duas mós a rodearem no interior de uma taça de pedra. A força motriz era produzida por um animal, uma taça circular e todo o sistema de prensagem constituído por um prelum de madeira que encaixava na parede, a ara de prensagem circular e o peso da pedra com o respectivo fuso de ferro. Completava o conjunto as duas tinas de pedra para onde escorria o mosto oleário. Arqueólogos: Carlos Alberto Brochado de Almeida/Responsável .










.


.
.

























Mais pormenores em 01/11/2011  halloween que maravilhosa a noite! - templos do sol - tambores ...

03/11/2010 halloween - mais folia que memória aos milhares de vitimas que ...

29/10/2011halloween – no solar do vale cheínho ou vale cheiroso

www.vida-e-tempos.com/2011/10/halloween-no-solar-do-vale-cheinho-ou.html

29/10/2011 

Nenhum comentário: