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segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Museu do Côa acolhe “Côa Symposium” , com a participação dos mais reputados especialistas mundiais em arte rupestre, de 4 a 6 de Dez 2018 - Importante iniciativa que destacamos em Templos do Sol, bem como os dias do movimento estudantil “As Gravuras Não Sabem Nadar” - E a generosa oferta dos quadros de vários pintores portugueses, de cujos trabalhos se lhe perdeu o rasto – A pintora transmontana, Graça Morais, ignora por completo o destino dado ao quadro que pintou expressamente para o peditório então realizado - Bom, mas por ora, o que importa sublinhar é que valeu a pena lutar pela defesa de um património ancestral, com milénios de existência, que hoje é o mais notável cartaz cultural de Vila Nova de Foz Côa e do concelho.

Jorge Trabulo Marques - Jornalista
Depois do êxito da exposição dos 70 anos de carreira de Júlio Pomar , que esteve patente de 5 de Maio a 5 de Agosto,  com a qual  se deu inicio às comemorações do  vigésimo aniversário da classificação das gravuras rupestres do Vale do Côa como património da Humanidade, eis que agora  o Museu do Côa, vai acolher o  “Côa Symposium” que junta os mais reputados especialistas mundiais em arte rupestre 

- " O “Côa Symposium” trata-se de uma iniciativa internacional que tem por objetivo abordar novos olhares sobre a Arte Paleolítica do Vale do Côa” – Diz o Jornal.Terras na Beira

O Museu do Côa acolhe, de 04 a 06 de dezembro, o “Côa Symposium” que juntará especialistas mundiais em arte rupestre, num debate que servirá para assinalar o 20.º aniversário do Vale do Côa, como Património da Humanidade.
O “Côa Symposium” trata-se de uma iniciativa internacional que tem por objetivo abordar novos olhares sobre a Arte Paleolítica do Vale do Côa, no distrito da Guarda.
“Este é o grande evento científico, que a Fundação Côa Parque está a organizar para a assinalar o 20.º aniversário da classificação da Arte do Côa, como Património da Humanidade”, explicou à Lusa o presidente da Fundação Côa Parque, Bruno Navarro.
Para o responsável, esta iniciativa impõe-se, porque há novos olhares sobre a arte pré-histórica, sendo tempo de fazer um balanço destes 20 anos, e pretende-se que sejam os outros a olhar para o Côa.
“Vamos ter a presença de alguns dos maiores especialistas mundiais da arte pré-histórica, que vão partilhar os seus conhecimentos e dar contributo para melhor se perceber a evolução da Arte do Côa”, frisou.
Além da investigação que é feita nestes locais, outro dos objetivos, de acordo com os promotores do “Côa Symposium”, passa por partilhar modelos de gestão deste tipo de património.
“Queremos aproveitar a presença de algumas destas personalidades, para que partilhem as boas práticas e modelos de gestão, que são aplicadas neste tipo de património classificado pela UNESCO”, observou Bruno Navarro.
O simpósio conta com nomes da arqueologia mundial, como Paul Bahn, do Reino Unido, que vai falar da arte rupestre ao ar livre, desde a Sibéria ao Egito, passando pelo Vale do Côa, e Dominique Sacchi, da Universidade de Toulouse, em França, que abordará a Arte do Côa como geradora de emoções. O espanhol Rodrigo de Baldín falará da arte ao ar livre, no interior peninsular.
A estes nomes juntam-se ainda personalidades como os arqueólogos João Zilhão ou Maria de Jesus Sanches, entre outros que colocaram o Côa no centro das suas investigações.
Deste simpósio vai sair uma coletânea de estudos, para o balanço dos 20 anos passados sobre o reconhecimento do Vale do Côa, como Património Mundial da Humanidade, da UNESCO.
“O importante será fazer uma compilação de estudos feitos na Europa, com conhecimento científico, sobre a arte rupestre”, enfatizou o coordenador do simpósio.

Outro dos pontos altos da iniciativa será a apresentação, em “estreia absoluta em Portugal”, do novo filme de J.L. Bouvret, ” La Baitaille du Côa: une leçon portugaise”, numa sessão marcada para o dia 04 de dezembro, que conta com a presença do realizador.
No último dia do simpósio, o destaque vai para a assinatura de diversos protocolos entre a Fundação Côa Parque, a Agência Ciência Viva, a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, a Universidade do Porto e o Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos" - LUSA
https://beira.pt/portal/noticias/museu-do-coa-acolhe-coa-symposium-que-junta-especialistas-em-arte-rupestre/

Carla Magalhães - Uma paixão pelo  Vale do Côa-  Desde a primeira hora
Museu do Côa, além de ser já uma referência Nacional e Internacional, em termos de turismo cultural, acolhendo anualmente largos milhares de visitantes, graças ao importantíssimo mostruário  arqueológico e documental,  que ali pode ser admirado e estudado, desde os mais recuados períodos civilizacionais, espólio esse, classificado como Património da Humanidade, tanto o patenteado nos diferentes sítios das descobertas das gravuras e pinturas rupestres, existentes no Vale do Côa e afluentes, bem como noutros pontos  da margem esquerda do Douro, constituiu, sem dúvida, um admirável pólo aglutinador da ciência e da investigação  
 A BONITA SURPRESA COM QUE NOS DEPARÁMOS EM JULHO PASSADO

Rostos sorridentes e simpáticos, encantados com as paisagens maravilhosas do Côa e do Douro e sua biodiversidade, composto por um grupo de estudantes do Mestrado  Internacional de Ecologia Aplicada,  provenientes de vários países e com a participação de diversas universidades: vindos do Brasil,  EUA, Albânia, Polónia, Escócia, Bangladeche, Geórgia, das Honduras, França, Reino Unido, participaram num Curso de Verão, durante uma semana,  sob o tema Côa Field School on Biodiversity and Sustainability  - BIODIVERSIDADE E SUSTENTABILIDADE, numa parceria entre a Fundação Côa Parque e Câmara Municipal de Nova de Foz Côa


ONDE ESTÁ O MEU QUADRO?" - A PINTORA GRAÇA A MORAIS - que eu fotografei nestas imagens frente ao frontispício da igreja matriz e junto a uma porta do antigo bairro do castelo, em Foz Côa, há uns anos - DESABAFOU, COMIGO, ASSIM; 

"GOSTARIA DE SABER ONDE ESTÁ O QUADRO QUE OFERECI PARA DEFESA DAS GRAVURAS DO CÔA - NUNCA MAIS O VI NEM SEI O SEU PARADEIRO OU QUEM FICOU COM ELE  

- Sim, mas VIMO-LO NÓS, com mais uns quantos numa dispensa, em Algés, que não chegaram a ser leiloados - Foi dos tais escândalos, que devia ser devidamente investigado e denunciado - fiz várias fotografias ao escritório e creio que também algumas quando deparei com aquela estranha e amontoada surpresa, para além de alguns nas paredes - Para já deixo apenas o caso por aqui aflorado - 

Pelos vistos, quem menos se esforçou foi quem mais se aproveitou do trabalho alheio: - Eu e a Mila Simões, gastamos dinheiro do nosso bolso - a ela até lhe cortaram a luz em casa, e, afinal, há sempre uns chicos espertos que se sabem aproveitar. Estou disponível a colaborar com as autoridades se for necessário com as minhas fotos - .Na expectativa de que o oportunista, que, talvez por distração, tenha achado que lhe pertencia, pouco ou todo, entregue o valioso espólio no Museu do Côa, pois já lá vão duas décadas e a generosa oferta de vários artistas portugueses - até se falou em 100 - não pode cair no esquecimento. Ou em saco roto.


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