Julgo que o Ano 2011 ainda vai ter outras surpresas desagradáveis para a humanidade - Mais sismos, mais convulsões sociais, derrubes de ditaduras, tsunamis, derramamentos nos mar, chuvas diluvianas e incêndios florestais (os piores de sempre),mortíferas quedas de aviões civis, desastres de caminhos de ferro e afundamento de um grande navio, rebentamentos de barragens e actos terroristas em capitais europeias - Ainda agora a procissão vai no adro...Um cenário pouco animador. 2011 e 2012 - anos para esquecer. São acontecimentos que não constituem novidade, mas este ano(e o próximo) ainda vai ser pior.
E, então em países, onde os abalos sísmicos poderão ocorrer e não vai haver paz?...E se juntar uma tragédia a outra, o que será?... Essa é uma das negras possibilidades que o ano 2011 poderá ainda vir a trazer-nos. Pessoalmente, tenho esse pressentimento..Cinturão de Fogo concentra 90% dos terremotos
Mas também creio que o ano 2011 vai oferecer-nos algumas coisas boas e revolucionárias. Novas descobertas da ciência: medicina e informática e quedas de regimes ditatoriais, que, aliás, já o profetizei nas minhas previsões, neste blogue, em 31 de Dezembro. ANO NOVO 2011 VAI SER MUITO ATRIBULADO Ainda estamos em Março, embora com a Primavera à porta.Vamos esperar que o tempo cumpra o seu calendário . Pois o mundo ainda não vai acabar - Deixa-nos, no entanto, sérios avisos!
Oh, mas volvendo os olhos para aquela massa negra informe, arrastando tudo à sua frente, vindo do mar e entrando cidade adentro ou avançando e devastando campos, fazendo com que barcos e automóveis parecessem simples brinquedos a boiar, sim, quem reveja ainda agora aquelas imagens, não vê propriamente água salgada mas um incomensurável monstro viscoso e temível a evoluir! - Imagino a aflição de quem, subitamente, se visse prestes a ser esmagado, engolido e arrastado na sua imparável devastação!
A terra tremeu no Japão e há-de continuar a tremer mais vezes e não hão-de faltar réplicas..O sismo já contabiliza muitos mortos..Infelizmente, os grandes terramotos e os pequenos ou médios sismos, no país do sol nascente, não constituem novidade alguma.Todavia, são sempre de recear e raramente deixam de causar milhares de vítimas humanas e avultados estragos materiais. O de hoje, foi devastador – Nomeadamente pela onda gigante que provocou.. Nunca se vira onda tão destruidora!.. São imagens que dificilmente irão apagar-se tão cedo da retina de quem as viu
."Terremoto do Japão pode ter deslocado eixo da Terra"
"O devastador terremoto de 8,9 graus de magnitude na escala Richter que abalou nesta sexta-feira o Japão pode ter deslocado em quase 10 centímetros o eixo de rotação da Terra, segundo um estudo preliminar do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV) da Itália.o do terremoto do Japão sobre o eixo da Terra pode ser o segundo maior de que se tem notícia.
"O impacto deste fato sobre o eixo de rotação foi muito maior que o do grande terremoto de Sumatra de 2004 e provavelmente é o segundo maior, atrás apenas do terremoto do Chile de 1960", diz o comunicado Lista de sismos – Wikipédia,.
Há quem atribua o terramoto a posições solares e lunares - É uma das muitas hipóteses .Terremoto Foi provocado pela Lua e Sol: Voz da Rússia... Mas para mim, a mais credível prende-se com as constantes agressões ambientais.
"O impacto deste fato sobre o eixo de rotação foi muito maior que o do grande terremoto de Sumatra de 2004 e provavelmente é o segundo maior, atrás apenas do terremoto do Chile de 1960", diz o comunicado Lista de sismos – Wikipédia,.
Há quem atribua o terramoto a posições solares e lunares - É uma das muitas hipóteses .Terremoto Foi provocado pela Lua e Sol: Voz da Rússia... Mas para mim, a mais credível prende-se com as constantes agressões ambientais.
A TERRA TREME É SINAL DE QUE O PLANETA ESTÁ VIVO - MAS AS ESTATÍSTICAS DIZEM-NOS QUE OS TERRAMOTOS CADA VEZ SÃO MAIS FREQUENTES E MAIS INTENSOS E OS VULCÕES MAIS SEVEROS - ALGO VAI MAL NA MANEIRA DE LIDARMOS COM A NATUREZA - Mas não se deixe embalar pelas acostumadas enfabulações do fim do mundo, que, de 2000 passou para 2012.Apocalipse! Estamos perto do Fim?
Sim, vão ocorrer, num futuro imediato, acontecimentos naturais preocupantes e outros artificias - A culpa é do homem. Contudo, também não se deixe embalar por profecias castratrofistas, que apenas visam explorar a ignorância e a crendice
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Mas é um facto que homem não sabe lidar com o seu meio e abusa e agride-o constantemente. Vejam o que se passou nos jogos Olímpicos em Pequim. Para a atmosfera se tornar minimamente respirável aos atletas, o governo chinês (o mais agressor do universo) mandou.reduzir o trânsito para diminuir poluição .... e decretou o encerramento das fábricas, ..durante aquele período. O mais grave é que tudo voltou a ficar na mesma. E os sismos cada vez são mais devastadores: Lista dos terremotos mais fortes nos séculos 20 e 21 .....lista dos piores terremotos
Quais foram os maiores terremotos de todos os tempos? - Mundo Estranho O nosso planeta, aparentemente poderá parecer-nos imenso para nós, mas é uma simples bola azul no sistema solar - e não é o maior . De facto, há outras regiões onde a actividade sísmica não fica atrás à do Japão, tais como: a da Califórnia, Alasca, Irão, China, México, Caraíbas, Indonésia, Timor, Itália, Grécia, Líbia, Síria e Iraque - Existem no globo muitas zonas sensíveis onde, em qualquer momento, poderão ocorrer terramotos devastadores! países ameaçados por tsunamis do terremoto do Japão
Estou pois solidário com o tão martirizado povo japonês, que volta a viver um drama imenso!... E oxalá, que, nestas horas trágicas que lhe ensombrou, de luto e destruição, o seu laborioso quotidiano, as saiba superar, como tem sabido sempre - até, mesmo, quando três das suas mais belas cidades foram desfeitas em poeira por bombas atómicas. Isto para já não falar dos milhares que vieram a morrer em consequência de deformações ou da radiação nuclear..
Não queria pois estar na pele de quem passou por tais tragédias. Já vivi no mar, abandonado e sozinho, ao longo de quase quarenta dias e noites, num oceano fustigado por tornados e infestado de perigosos tubarões num simples tronco escavado - eu conto a história noutro blogue, mas aqui sou o Luís de Raziel e não pretendo confusões. Mesmo assim não desejaria confrontar-me directamente com o chão a tremer e o tecto a ruir. Ou, pior ainda, ver-me soterrado no meio de pavorosos escombros. Mas, quem vive em Lisboa, também não pode sentir-se completamente tranquilo. Todos os anos são sentidos na nossa plataforma (litoral, norte de África e Península Ibérica), centenas de sismos: a Terra é um planeta vivo e treme milhares de vezes em todo o mundo. Para nossa tranquilidade, a grande maioria só é captada pelos sismógrafos. Nem sequer nos damos conta.
Não queria pois estar na pele de quem passou por tais tragédias. Já vivi no mar, abandonado e sozinho, ao longo de quase quarenta dias e noites, num oceano fustigado por tornados e infestado de perigosos tubarões num simples tronco escavado - eu conto a história noutro blogue, mas aqui sou o Luís de Raziel e não pretendo confusões. Mesmo assim não desejaria confrontar-me directamente com o chão a tremer e o tecto a ruir. Ou, pior ainda, ver-me soterrado no meio de pavorosos escombros. Mas, quem vive em Lisboa, também não pode sentir-se completamente tranquilo. Todos os anos são sentidos na nossa plataforma (litoral, norte de África e Península Ibérica), centenas de sismos: a Terra é um planeta vivo e treme milhares de vezes em todo o mundo. Para nossa tranquilidade, a grande maioria só é captada pelos sismógrafos. Nem sequer nos damos conta.
Mas, na verdade, a que apelam, imagens tão horríveis e impressionantes, é à profunda convicção de que a vida humana é frágil e efémera, de que há que estar sempre preparado para a partida - pois nunca se sabe a que horas chega ou parte....Por isso, face a forças tão descomunais, tem que se ter sempre a ideia presente, de que, mesmo estando tranquilamente em nossa casa, ninguém pode estar de todo seguro.
Daí que, muitas das pessoas, ao verem nas televisões, como que directamente a tragédia viva do terramoto que ocorreu no Japão, comecem logo a pensar (sobretudo, quando se vive em zonas críticas, como é a cidade de Lisboa e todo o litoral algarvio), não tanto na tragédia que se abateu sobre os outros - porque, infelizmente, hoje em dia, já nada surpreende ninguém, já não há qualquer género de imagens que nos entre pela casa adentro através da televisão - mas o receio de que, o mesmo cenário, numa certa hora do dia ou da noite, se lhe depare perante os olhos aterrorizados, ou, sequer, tenha tido tempo de os abrir ou de respirar...
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Claro, que, o terramoto que ocorreu, em 1755, no dia 1 de Novembro, pelas 09.45 da manhã, destruindo quase completamente a capital e matou quase dois terços da sua população, constitui uma séria ameaça, que paira sob uma espécie de horizonte sombrio. Comparável, a esse, dizem os registos históricos, só o de 26 de Janeiro de 1531. Passados 224 anos, sobre aquela data, ocorreu, então, naquele trágico dia de todos os santos. Que maior inferno para os seus infelizes habitantes!
"O sismo foi seguido de um tsunami - que se crê tenha atingido a altura de 20 metros - e de múltiplos incêndios, tendo feito certamente mais de 10 mil mortos (há quem aponte muitos mais[1]). Foi um dos sismos mais mortíferos da História, marcando o que alguns historiadores chamam a pré-história da Europa Moderna. Os geólogos modernos estimam que o sismo de 1755 atingiu a magnitude 9 na escala de Richter."
Outros estudiosos apontam para números mais elevados, sobre aquela que foi considerada a maior catástrofe natural que alguma vez aconteceu em Portugal - Eis mais um excerto sobre a fatídica tragédia que não só matou milhares de vidas como destruiu belas igrejas e palácios, queimou valiosas bibliotecas e todo um património histórico de incalculável valor:
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"Neste terramoto, morreram cerca de 60 mil pessoas. Destas, cerca de 20 mil morreram em Lisboa (na época, viviam 250 mil pessoas nesta cidade!).
Apesar de o terramoto ter sido em Lisboa, o tremor de terra foi tão forte que provocou estragos em todo o país e sentiu-se até ao Sul de França e ao Norte de África!
Como era dia de guarda (como se chamava dantes aos feriados religiosos), havia muitas velas acesas nas casas e nos altares das igrejas. Além disso, o dia estava muito frio, o que fez com que as pessoas tivessem deixado as lareiras acesas em casa"
Apesar de o terramoto ter sido em Lisboa, o tremor de terra foi tão forte que provocou estragos em todo o país e sentiu-se até ao Sul de França e ao Norte de África!
Como era dia de guarda (como se chamava dantes aos feriados religiosos), havia muitas velas acesas nas casas e nos altares das igrejas. Além disso, o dia estava muito frio, o que fez com que as pessoas tivessem deixado as lareiras acesas em casa"
Outras das auto-fotografias de Luís de Raziel - autor deste blogue - Numa das habituais peregrinações e rituais pagãos
Ao que parece, o destino da cidade de Lisboa e de uma grande parte da costa a sul, está mais ou menos relacionado com o de Agadir, em Marrocos. A zona marítima da confluências da placas tectónicas é praticamente a mesa. Não significa, porém, que sejam sentidos com idêntica intensidade nos mesmas cidades. E que os terramotos possam coincidir na mesma altura. Pela sua proximidade, são sentidos nas mesmas cidades, mas o grau de destruição depende do seu epicentro.
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Porém, verifica-se que, as grande tragédias sísmicas, nesta zona do planeta, têm ocorrido com intervá-los, temporais, muito parecidos: rondam os 220 a 240 anos. Há quem aponte para os 300 anos. Portanto, só a partir de 2075, é que Lisboa passaria a estar na zona vermelha. A ter que acontecer, quanto mais tarde melhor. Mas eu não estou tão optimista. Mas também não desejo ser catastrófico e não tenho razões aparentes para ser pessimista: não desejaria, por exemplo, encontrar-me no interior de algumas estações do Metro - Julgo que, a do Chiado, abater-se-á como um prédio quando se desfaz. Além de que, a água do Tejo, não deixariade afogar quem lá se encontrasse. Mas vamos pôr de lado esse terrível e hipotético cenário.
Percepções ou pressentimentos desta natureza, sinceramente, preferia nunca as ter - Mas, caso as tivesse, confesso que também não as divulgaria – pelo menos em áreas onde eu resida. Não é que não me importe do mal alheio, mas é porque não gostaria de ter esse pesadelo à frente dos meus olhos ou a sobrecarregar-me demasiado a mente.
Dizem os especialistas que “as causas geológicas do terramoto e da actividade sísmica na região de Lisboa são ainda causa de debate científico, existindo indícios geológicos da ocorrência de grandes abalos sísmicos com uma periodicidade de aproximadamente 300 anos. Lisboa encontra-se junto de uma falha tectónica, mas a grande maioria dos sismos tão intensos como o terramoto de 1755 só acontece nas zonas de fronteira entre placas. Alguns geólogos portugueses avançaram a ideia de que o terramoto estaria relacionado com a zona de subducção do oceano Atlântico, entre as placas tectónicas euro-asiática e africana
Em Agadir, o primeiro grande terramoto, de que há registo, foi em 1731, tendo destruído completamente a cidade, e, passados 229 anos, a 25 de Fevereiro de 1960, sucedeu exactamente a mesma coisa: arrasando-a igualmente.
Pela mesma ordem de ideias, Lisboa, pelo menos a partir de 1985, deveria estar a entrar na linha de crise. A nossa sorte, julgo eu - aqui, onde termina o velho continente - terá sido pelo facto de que, se não se tivesse dado a circunstância de ter havido o sismo de 1969, e outros de menor intensidade, mas perceptíveis (descomprimido a área) talvez o cenário de Lisboa fosse hoje bem diferente.
O IDEAL É NÃO PROVOCAR AS FORÇAS DA NATUREZA - AFINAL, SE O HOMEM SOUBER LIDAR COM ELAS - ATÉ PODERÁ TIRAR O MELHOR PARTIDO
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A ciência já fez grandes avanços no tocante à sua medição e localização, mas ainda está muito longe de os poder prever. Eu creio, porém, que essa previsão acabará por vir a estar ao alcance do homem, quase da mesma maneira que hoje se fazem previsões meteorológicas. Não direi, com a mesma exactidão, porque o que se passa debaixo da terra, não é o mesmo que medir as altas ou baixas pressões da atmosfera ou as temperaturas oceânicas, acredito, no entanto, que os satélites, um dia, vão dispor de instrumentos que permitirão leituras muito valiosas. Até porque as sondas também já fazem levantamentos absolutamente rigorosos do fundo do mar.
Sem dúvida é uma ameaça real: a possibilidade de um grande tremor de terra de grande intensidade e devastação, seguido de um tsunami, ainda mais catastrófico, mais tarde ou mais cedo - se abater e invadir abruptamente algumas das ruas e praças da nossa cidade. Em que ano, em que dia e a hora, isso creio eu que está escrito no calendário do tempo, não é fácil descortiná-lo. Mas também não está fora do alcance da vidência humana.
O problema é que, tal faculdade mediúnica, requer predisposição e não surge quando se quer: não é a mesma coisa que fazer uma conta de somar ou multiplicar qualquer. São rasgos de iluminação que afloram à mente, em certas circunstâncias. Mas não surgem por acaso: surgem porque a mente está predisposta e receptiva. Eu tenho conhecido algumas experiências desse tipo, que já as descrevi neste blogue.
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Dizia eu, numa postagem publicada neste blogue, no dia 31 de Dezembro, quando mergulhava nas minhas reflexões e análises para 2011, entre outras coisas: - “O Norte de África sentirá um forte abalo que repercutirá no velho continente mais próximo. A intolerância étnica e religiosa abrirá mais feridas” (...). Bom, não venho aqui armado em adivinho a debitar previsões. E tão pouco me quero arvorar em profeta da desgraça. O que discorro espontaneamente, creio que é um pouco misto de sensibilidade intuitiva e vidente e racionalista, analítica . O meu maior receio – ao longo do novo ano – não é o ruir ainda das economias de alguns países, como Portugal, mas o ruir de algo mais grave. Sim, prevejo que o número 2011, não será propriamente o mesmo que o 2001, mas não andará muito longe. Vai ruir muita coisa, com um castelo que se desmorona ou um baralho de cartas que se desfaz.
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17 de Dezembro de 2009 A terra tremeu na Península Ibérica e em Marrocos, exactamente às 01:37:47h, numa intensidade de 6,0 na escala de Richter, segundo o Instituto de Meteorologia de Portugal. Não há danos a registar.
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