Jorge Trabulo Marques - Jornalista - C
Tambores devia integrar roteiros turísticos em Foz Côa
Defende “Novos Insólitos Noticias Incríveis que nos fazem refletir https://novosinsolitos.blogspot.com/2010/09/tambores-devia-integrar-roteiros.html
Ele esteve entre nós e deu ainda mais brilho à Luz do Senhor - Dom Manuel dos Santos, Bispo de São Tomé, que
se encontra em Portugal para o lançamento do seu mais recente livro poético, ,
"Aqui onde estou os meus sonhos são verdes" - que vai decorrer
no dia 4 de Outubro no Auditório Santo António Maria Claret, no Santuário
do Coração de Maria, às 17.00h - E, no dia 6, em Setúbal
A participação de Dom Manuel dos Santos, Bispo da Diocese de S. Tomé e Príncipe, na celebração do Equinócio do Outono, na manhã de 23 de Setembro, junto ao altar da Pedra da Cabeleira de Nª Srª, embora norteada por espírito académico ou curiosidade científica, sim, sendo ele possuidor de elevada formação religiosa mas também de fina sensibilidade poética, multirracial e multicultural, é, indubitavelmente, um magnífico exemplo de coragem e de tolerância pelo respeito e defesa dos valores patrimoniais da nossa mais recuada ancestralidade, quer de matriz mística, cultural ou histórica.
HOUVE QUEM PENSASSE QUE, VISITANDO, PEDRAS
DESTE GÉNERO, PODIA INCORRER NALGUM SACRILÉGIO
Pelos vistos, há quem, apenas queira fazer da leitura da bíblia, talvez o seu único livro de cabeceira mas de olhos fechados para o mundo ou realidade que o rodeia – E, porventura, não se interesse em conhecer ou aprofundar as tradições e o património do povo, junto do qual foi incumbido, superiormente, ser seu devotado guia e pastor – Tanto no aspeto religioso, como cultural e cívico. Visto desconhecer a existência daquele monumento pré-histórico ou dos mais elementares deveres de cortesia.
A Margarida e o Rui - dois brilhantes músicos - |
Pedra da Audição, ao lado da Pedra da Cabeleira, há muito cristianizada |
Oh, sim, quem nos dera recuar aos tempos da nossa adolescência - E viver aquele espírito de descoberta na senda dos mistérios da Criação e de fé! - E de se imaginar um Deus ainda mais antigo que, os 2000 anos do nascimento de Cristo e do próprio Mundo!
Quem é que, das gerações mais velhas, na aldeia, não se recorda dos
passeios, isolados ou em grupos, à Pedra da Cabeleira de Nª Srª?... Um local, que era praticamente uma visita obrigatória, pelo pároco da freguesia ou missionários, em sessões ou passeios de catequese ou pelos professores da escola primária, com grupos de alegre e sorridentes alunos, que ali se juntavam no interior do recinto amuralhado, em saudável convívio, tendo como atração, o pasmo suscitado pelo penedo, que, ainda mesmo hoje, parece desafiar as leis da gravidade e do equilíbrio, assim como do enigma que infunde a pintura rupestre (um entrançado a negro) existente num nicho do seu interior e a que a lenda do povo atribui ser a cópia dos cabelos da Virgem Santíssima, que ali teriam ficado desenhados, ao encostar-se lá dentro, na sua fuga para o Egipto – Assim entendeu também, já nas últimas décadas, o Reverendo Cónego José da Silva, que, além de participar nas festividades, aos ciclos das estações, para ali gostava de se deslocar, tendo sido até objeto de homenagem, um ano antes da sua morte.
A SURPRESA MAIOR VEIO DO
SOBRINHO - O PADRE ANDRÉ - EM PASSEIO DE BICICLETA PELA FREGUESIA
Não se tratou
propriamente de uma receção de cumprimentos ou de boas-vindas mas de uma
surpresa familiar por parte do seu sobrinho, o Reverendo Padre André, que já
ali havia sido pároco da freguesia de Chãs, e com o qual, de véspera, havia
jantado em Meda, acompanhado pelo Padre Jorge, da freguesia Marialva .
Ambos decidiram fazer um passeio de bicicleta, mais alargado, com passagem por
esta aldeia.
Tal encontro casual ocorreu, no adro da igreja, já depois da celebração do Equinócio na Pedra da Cabeleira - Envergavam fatos desportivos e, se não fossem eles a dirigirem-se ao Sr. Bispo, passavam despercebidos, como quaisquer outros ciclistas, Obviamente que, embora tal encontro não colmatasse a audiência de nenhum dos dois atuais párocos da freguesia (desta e da vizinha paróquia de Santa Comba), não por falta de tempo mas pela absurda explicação de que aquele era um ato pagão, sim, constatámos que foi realmente um momento muito feliz e muito bem recebido por Dom Manuel dos Santos. Mais tarde haveria de ocorrer um episódio, inesperado e menos feliz, que ia ensombrando um dia em cheio, mas decorreu à porta fechada e só teve dois protagonistas - E é para esquecer.
Tal encontro casual ocorreu, no adro da igreja, já depois da celebração do Equinócio na Pedra da Cabeleira - Envergavam fatos desportivos e, se não fossem eles a dirigirem-se ao Sr. Bispo, passavam despercebidos, como quaisquer outros ciclistas, Obviamente que, embora tal encontro não colmatasse a audiência de nenhum dos dois atuais párocos da freguesia (desta e da vizinha paróquia de Santa Comba), não por falta de tempo mas pela absurda explicação de que aquele era um ato pagão, sim, constatámos que foi realmente um momento muito feliz e muito bem recebido por Dom Manuel dos Santos. Mais tarde haveria de ocorrer um episódio, inesperado e menos feliz, que ia ensombrando um dia em cheio, mas decorreu à porta fechada e só teve dois protagonistas - E é para esquecer.
Na imagem ao lado, depois da celebração, e num passeio pelas muralhas do Castro do Curral da Pedra Dom Manuel dos Santos, junto de uma carrasqueira e de António Lourenço, ensinando a assobiar com a casca de uma bolota e recuando aos tempos em que andava atrás das ovelhas com o seu pai - Recordações que, tal como alguns dos seus versos, deram para assobiar e cantar
MAIS PAPISTAS QUE O PAPA
Num tempo em que até, o Papa Francisco, defende um diálogo inter-religioso, a aproximação entre cristãos e muçulmanos e a tolerância com outros credos, de maneira de fortalecer os laços e entendimento entre as duas religiões, há, no entanto, quem, preso a velhos preconceitos, parecidos aos da malfadada inquisição, recuse participar numa simples saudação ao Equinócio do Outono, junto de um antiquíssimo megalítico pré-histórico, alegando ser contrário aos seus ensinamentos doutrinários. Sinceramente, muito nos surpreende esse retrógrado pensamento. – Sendo certo que, não está nos propósitos dos organizadores do evento, ao saudar o primeiro dia de cada estação, outro objetivo que não seja o mesmo que, por exemplo, o de outras festas e romarias – Muitas das quais, realizadas igualmente na mesma data, em várias partes do Mundo.
MAIS PAPISTAS QUE O PAPA
Num tempo em que até, o Papa Francisco, defende um diálogo inter-religioso, a aproximação entre cristãos e muçulmanos e a tolerância com outros credos, de maneira de fortalecer os laços e entendimento entre as duas religiões, há, no entanto, quem, preso a velhos preconceitos, parecidos aos da malfadada inquisição, recuse participar numa simples saudação ao Equinócio do Outono, junto de um antiquíssimo megalítico pré-histórico, alegando ser contrário aos seus ensinamentos doutrinários. Sinceramente, muito nos surpreende esse retrógrado pensamento. – Sendo certo que, não está nos propósitos dos organizadores do evento, ao saudar o primeiro dia de cada estação, outro objetivo que não seja o mesmo que, por exemplo, o de outras festas e romarias – Muitas das quais, realizadas igualmente na mesma data, em várias partes do Mundo.
A celebração dos
Equinócios e dos Solstícios, nos chamados Templos do Sol, no afloramento
granítico dos Tambores, arredores da aldeia se Chãs, de Foz Côa, já se impuseram, naturalmente, no calendário
das festividades dos ciclos das estações do ano, como uma redescoberta dos saberes ancestrais
esquecidos, num retorno à terra, às mais genuínas tradições do homem com a
Natureza, da qual tanto se vai divorciando, em favor de uma sociedade apologista do culto individual, egoísta
e mercantilista, movida unicamente por
fúteis exibicionismos e
aparências
.
Sim, na verdade, tais festividades, têm-se constituído, tanto pela sua originalidade, como regularidade, com singulares momentos de contemplaçao e de reflexao, de alegres e saudáveis manifestações de cariz místico-cultural, num esplendoroso exemplo de saudação ao Criador pelas suas maravilhas expostas à Luz do Sol, fonte de luz, de energia e de vida. Porém, mesmo esta conceção panteísta, tem sido deixada ao livre arbítrio de cada participante.
.
Sim, na verdade, tais festividades, têm-se constituído, tanto pela sua originalidade, como regularidade, com singulares momentos de contemplaçao e de reflexao, de alegres e saudáveis manifestações de cariz místico-cultural, num esplendoroso exemplo de saudação ao Criador pelas suas maravilhas expostas à Luz do Sol, fonte de luz, de energia e de vida. Porém, mesmo esta conceção panteísta, tem sido deixada ao livre arbítrio de cada participante.
Não se advogam cultos, cada um participa
de acordo com os seus credos e sentimentos: para abrilhantar o evento, já ali
contámos com a participação de escolas de dança e ballet, ( danças e cânticos saudaram
primavera chuvosa, por grupos de gaiteiros e de
concertinas, duetos de violinistas (tal como agora sucedeu) - Já
realizámos, noutro alinhamento sagrado, um festival solsticial com a
presença de pagãos ibéricos. Já ali
saudámos o equinócio da primavera com os hare krishnas - Agora, foi a vez
de uma celebração muito mais cristã ou católica de que pagã.
Veja-se, por exemplo, os atuais festejos dos tabuleiros de Tomar, que, segundo estudiosos, remontam às arcaicas
'festas do imperador', e foram instituídos pelo Rei D. Dinis e pela Rainha
Santa Isabel, no quadro do culto do Espírito Santo, que as gentes nabantinas
querem perdurar.
Vista do vale - junto ao castro do Curral da Pedra |
Os velhos tempos da
intolerância religiosa e política, do catolicismo sobre o paganismo e outras religiões, e destas para com os
católicos, salvo certos fundamentalismos, ainda existentes, dir-se-ia, que, em boa parte, já pertencem ao passado. É verdade que
persistem, e ainda são preocupantes, nomeadamente no islamismo, mais por
fatores externos do que por depuração de crenças, sim, muito por força da instabilidade
gerada pelo liberalismo selvagem,
que, a pretexto de Primavera árabes, da extorsão das riquezas naturais, desencadeia gigantescas tragédias, tanto nos
países que bombardeia, como nas consequência das populações em fuga, promovendo o ódio, as revolta e os extremismos.
Os festejos, que, desde
há vários anos, ali são realizados, desde o adro da aldeia ou do chamado fundo
do povo, com cortejo alegórico no solstício do Verão, até à Pedra do Sol, ou de simples ação evocativa, nos Equinócios, junto ao
altar do Santuário Rupestre da Pedra da Cabeleira de Nº Srª, não visam a apologia de um qualquer culto de especifico,
seja pagão ou religioso, seja que culto for: -
Pretende-se, isso sim, que promovam o reencontro e o convívio humano,
que se afirmem como genuínas manifestações populares, de uma alegre e festiva comunhão com
aquele fantástico cenário natural - E, se possível, de louvor e de fé, imbuído nos
mais nobres valores espirituais e lúdicos: sejam no evocar tradições
antiquíssimas caídas no esquecimento, seja nos valores de que, cada crença,
julga ser seguidora e defensora.
Na imagem ao lado, Ulrike Lautenschlager Moutinho e seu filho, Filipe Moutinho - Que alojaram e apoiram a estadia de Dom Manuel dos Santos.
PALAVRAS DE ADMIRAÇÃO E CARINHO
Realmente, isto de se levantar cedinho, não é para todos os espíritos – mesmo que seja para contemplar um fenómeno maravilhoso, nem toda a gente sente coragem de o fazer. – Todavia, há sempre quem não olhe a sacrifícios, conquanto reconheça que o esforço físico, acabe por ser brilhantemente compensado pela vivência de momentos de inegável fulgor espiritual – Tal assim o compreendera o grupo de pessoas que quis associar-se à Festa do Equinócio do Outono, junto à Pedra da cabeleira de Nª Srª, nos Tambores.
PALAVRAS DE ADMIRAÇÃO E CARINHO
Realmente, isto de se levantar cedinho, não é para todos os espíritos – mesmo que seja para contemplar um fenómeno maravilhoso, nem toda a gente sente coragem de o fazer. – Todavia, há sempre quem não olhe a sacrifícios, conquanto reconheça que o esforço físico, acabe por ser brilhantemente compensado pela vivência de momentos de inegável fulgor espiritual – Tal assim o compreendera o grupo de pessoas que quis associar-se à Festa do Equinócio do Outono, junto à Pedra da cabeleira de Nª Srª, nos Tambores.
Quero
referir-me, especialmente, às pessoas que vieram, de fora da aldeia - Que, para ali estarem à hora prevista do sol a atravessar a graciosa gruta do gigantesco megálito, tiveram que madrugar. De sublinhar que houve que viajasse, propositadamente, da Austrália
e do Canadá, e já na véspera ali tivesse estado – Sim, mulheres vindas de tão longe, atraídas pela magia e a fama que, os
alinhamentos sagrados, ali existentes, têm suscitado, tanto a nível nacional,
como internacional. Pois assim o prova a vinda ao local, já por várias
vezes, de equipas de televisões e até de enviados
das mais afamadas agência de noticias..
BEM-HAJA , DOM MANUEL DOS
SANTOS – Palavras do Prof. José Lebreiro
Sons de violino e de viola d' arco com momentos de poesia - foi este o programa agendado para a celebração do Equinócio do Outono 2015, que, teve, como convidado especial, Dom Manuel dos Santos, Bispo da Diocese de São Tomé e Príncipe, recitados pelo próprio e por José Lebreiro, António Lourenço e Tomé Janeiro
Sons de violino e de viola d' arco com momentos de poesia - foi este o programa agendado para a celebração do Equinócio do Outono 2015, que, teve, como convidado especial, Dom Manuel dos Santos, Bispo da Diocese de São Tomé e Príncipe, recitados pelo próprio e por José Lebreiro, António Lourenço e Tomé Janeiro
Eis as breve mas
calorosas e significativa palavras, de José Lebreiro, antigo Professor. na Universidade
de Coimbra, membro da Foz Côa Friends Associação
um dos mais assíduos e ativos participantes
nas celebrações dos equinócios e Solstícios, registadas em vídeo mas que também
aqui reproduzimos.
"Quero manifestar a minha alegria e o dom que
tive hoje em partilhar com Dom Manuel estes momentos. Bem-haja, Dom Manuel por
aquilo que me enriqueceu. É um dom ouvir! É um dom interiorizar a sua palavra: o Senhor toca no mais íntimo de cada um de nós. Tocou-me
e quero-lhe agradecer! E quero manifestar-lhe
a minha alegria de hoje aqui estar. De o
ter conhecido, tal como o Jorge o conheceu, em São Tomé e que se estabelceram,
entre vós, esses laços fortes!...
De maneira que, V.Exa teve a bondade de vir
até estas terras! De vir até estes granitos! De vir até estes montes: os montes
redondos, como redondos são os montes da sua terra, como diz no seu poema! Na
frieza da rocha mas ao calor daqueles que,
junto delas laboram, junto delas trabalham, junto delas vivem. É esse
calor humano, é esse sentimento que nós hoje aqui trazemos! Que cada um de nós
partilha e que, graças a si, foi muito enriquecedor
Bem-haja, Dom Manuel!
Continue a sua pastoral!
Continue, seja onde for!
Porque, seja onde for, nós estaremos também consigo! A partir de hoje, seremos
mais uma ovelha do seu rebanho!
Bem-haja, Dom Manuel
O PRIVILÉGIO DE TER CONOSCO DOM MANUEL DOS SANTOS – Disse António Lourenço - Ativo membro da Comissão das Celebrações nos Templos do Sol, com o qual o autor destas linhas, certamente vai ter que alencar com os custos das despesas da contratação dos músicos - Pois, de momento, devido a não atempados formalismos, não sabemos quem nos pode ajudar.
António Lourenço, atual
Presidente dos Bombeiros de Vila Nova de Foz Côa, e que, até há pouco anos, era
Presidente da junta de Freguesia de Chás,
considerado o autarca mais antigo da região, e também aquele que
mais obra feita deixou nesta aldeia, embora, natural de Meda, tem feito desta
terra, praticamente, seu torrão natal – Aqui casou e teve dois filhos – Ele e
sua esposa, Amélia Lourenço, têm sido os mais devotados e ativos membros da
Comissão das Celebrações dos Equinócios e Solstícios nos Templos do Sol – Desde
o avançar o lavar das túnicas e passa-las a ferro, a avançar dinheiro para
pagamento dos músicos, tal foi agora o caso, a arranjar caminhos e acompanhar
os festejos, tanto no terreno, como na sua organização – Sem a sua ajuda,
dificilmente poderíam ter-se realizado estes
eventos - Os quais, mesmo repetindo-se, segundo os cliclos das estações, considera assumirem sempre um caráter atraente e inovador.
“Mais uma vez – neste
caso mais uma manhã – estamos aqui a celebrar o Equinócio do Outono, um
punhado pessoas!.. Noutras alturas, celebrámos
o solstício! – Que é numa pedra aqui ao lado.
Não se torna demasiado
repetitivo: vir aqui no Equinócio da Primavera ou do Outono ou nos solstício do
Verão, porque há sempre coisas novas!
Todos os dias de manhã.
Nós ficamos satisfeitos por acordarmos vivos e, tanto quanto possível, bem de
saúde!.. É sinal de que continuamos
vivos! Continuamos a poder recordar um conjunto de dados e de elementos e a
ficarmos enriquecidos porque, cada vez, as presenças de pessoas, que aqui vêem,
são diferentes.
Noutras alturas, estivemos
aqui outras pessoas, nomeadamente, o Prof. Adriano Vasco Rodrigues, o Prof,
Moisés Espírito Santo, para não falar noutros, e que, nos referiam um conjunto
de dados, precisamente ao local, a este afloramento granítico e outras
questões.
Desta vez, e como já foi
referido, e muito bem, tivemos a enorme sorte de termos connosco, o Dom Manuel
dos Santos: para além daquilo que representa,
temos aqui connosco, de uma forma familiar e amiga, o Bispo de São Tomé,
temos alguém eu e das nossas terras, da nossa diocese de Lamego, que traz os
seus pensamentos, traz os seus poemas, como já foi referido e muito bem, que não falam de coisas que ninguém entende,
mas de sentimentos, falam das nossas terras!
Também, por essa razão,
foi e continua a ser de uma enorme alegria, celebrarmos, mais uma vez, o
Equinócio do Outono.
Estas terras, parecem
demasiado inóspitas e incultas . Mas estas terra, que temos aqui aos nossos pés,
deste afloramento granítico, eram todas tratadas!... Davam centeio, e, ali à frente, havia um conjunto
de hortas, que davam frutas, cultivavam batatas e outros produtos.
Os frutos, que aqui temos
na cesta, não são frutos de zonas afastadas daqui. Aparentemente aqui não temos
videiras, não temos macieiras, nem laranjeiras. Não temos aqui mas temos no
sopé do vale e nas encostas para o Côa: boas uvas! Figos, amêndoas, laranjas,
peras, maçãs, são frutos destas terras. Espero que todos os que estão aqui,
presentes ou em pensamento, possamos celebrar muitos equinócios e que, nós e os escritores, não se esqueçam, tal como
foi referido por Dom Manuel, que estas
pedras, têm histórias e a história não é para ser esquecida. Obrigado pela
mensagem do Senhor. Dom Manuel e
obrigado a todos vós! Ao que. cada um de vós, trouxe a esta celebração
UM DIA INTENSO E DIVERSIFICADO
Tal como referimos, na postagem anterior, o primeiro dia do Outono, para Dom Manuel dos Santos, que veio a Portugal para uns dias de gozo de férias e a apresentação do seu último livro de poemas, começou muito cedo, foi muito intenso e diversificado - Iniciou-se com a visita à Pedra da Cabeleira de Nª Srª, depois de ter sido cumprimentado à sua chegada à aldeia pela Presidente da Junta de Freguesia, Teresa Marques, que, sendo médica e estando de serviço hospitalar, não o pôde acompanhar àquele monumento,junto do qual foi saudado o Equinócio do Outono, com sons de violino e de viola d'arco e a leitura de poemas do sempre bem humorado e carismático Bispo de São Tomé e Príncipe. A digressão continuou de tarde com um passeio à Ervamoira, propiciado pela gerência da unidade turística, onde graciosamente ficara hospedado - a Calcaterra-Turismo de habitação,agroturismo em Mêda Tendo terminado, quase ao pôr do sol, hora em que deixava o aedifício do município foscoense, onde foi recebido pelo Presidente, Gustavo Duarte.
Embora, tendo encarado a sua deslocação, mais como caráter desportivo e de curiosidade científica, de que, propriamente movido por qualquer outro intuito, ele foi realmente a grande alma do evento: pela sua espontaneidade, espiritualidade, sentido de humor e alegria - Disse poemas de sua autoria, cantou, contou histórias e cantou.
BENÇÃO DOS FRUTOS - TAL COMO PODERIA TER ACONTECIDO NUMA IGREJA NOUTRO LUGAR QUALQUER
Pouco depois dos raios solares terem atravessado o lendário megalítico, ele tomou nos seus braços a centenária cruz de madeira, que lhe oferecemos, e deu a sua bênção a uma cestinha dos mais saborosos e perfumados frutos desta região - Momentos inolvidáveis de um magnifico e muito preenchido dia na vida de Dom Manuel dos Santos, Bispo de São Tomé e Príncipe - Corajoso e sensível Poeta, devotado Peregrino e Pastor - Que acabaria ainda por visitar o Museu e Quinta da Erva Moira, assim como o Museu do Parque Arqueológico do Côa, onde teve honras de visitante especial, quer pelos cumprimentos e explicações que recebeu do seu Diretor, o Prof, Martinho Baptista, quer pelo acompanhamento que teve durante a visita pela arqueóloga Carla Magalhães
Por seu turno, o Presidente Gustavo, além de se mostrar sensibilizado pela visita de Dom Manuel. que agradeceu, aproveitou para traçar um panorama otimista quanto ao desenvolvimento social e económico do concelho, que ocupa um lugar cimeiro, comparativamente a outros concelhos da região. Tendo-lhe revelado, ainda, que, além de ser já detentor de dois Patrimónios da Humanidade, há um terceiro que está na calha.
-
UM DIA INTENSO E DIVERSIFICADO
Tal como referimos, na postagem anterior, o primeiro dia do Outono, para Dom Manuel dos Santos, que veio a Portugal para uns dias de gozo de férias e a apresentação do seu último livro de poemas, começou muito cedo, foi muito intenso e diversificado - Iniciou-se com a visita à Pedra da Cabeleira de Nª Srª, depois de ter sido cumprimentado à sua chegada à aldeia pela Presidente da Junta de Freguesia, Teresa Marques, que, sendo médica e estando de serviço hospitalar, não o pôde acompanhar àquele monumento,junto do qual foi saudado o Equinócio do Outono, com sons de violino e de viola d'arco e a leitura de poemas do sempre bem humorado e carismático Bispo de São Tomé e Príncipe. A digressão continuou de tarde com um passeio à Ervamoira, propiciado pela gerência da unidade turística, onde graciosamente ficara hospedado - a Calcaterra-Turismo de habitação,agroturismo em Mêda Tendo terminado, quase ao pôr do sol, hora em que deixava o aedifício do município foscoense, onde foi recebido pelo Presidente, Gustavo Duarte.
Embora, tendo encarado a sua deslocação, mais como caráter desportivo e de curiosidade científica, de que, propriamente movido por qualquer outro intuito, ele foi realmente a grande alma do evento: pela sua espontaneidade, espiritualidade, sentido de humor e alegria - Disse poemas de sua autoria, cantou, contou histórias e cantou.
BENÇÃO DOS FRUTOS - TAL COMO PODERIA TER ACONTECIDO NUMA IGREJA NOUTRO LUGAR QUALQUER
Pouco depois dos raios solares terem atravessado o lendário megalítico, ele tomou nos seus braços a centenária cruz de madeira, que lhe oferecemos, e deu a sua bênção a uma cestinha dos mais saborosos e perfumados frutos desta região - Momentos inolvidáveis de um magnifico e muito preenchido dia na vida de Dom Manuel dos Santos, Bispo de São Tomé e Príncipe - Corajoso e sensível Poeta, devotado Peregrino e Pastor - Que acabaria ainda por visitar o Museu e Quinta da Erva Moira, assim como o Museu do Parque Arqueológico do Côa, onde teve honras de visitante especial, quer pelos cumprimentos e explicações que recebeu do seu Diretor, o Prof, Martinho Baptista, quer pelo acompanhamento que teve durante a visita pela arqueóloga Carla Magalhães
Finda a visita àquela instituição, Dom Manuel dos Santos, que se fazia acompanhar de alguns elementos da equipa de apoio e da Comissão da Celebração do Equinócio, foi ainda recebido, por Gustavo Duarte, no Gabinete do Presidente da Câmara Municipal, que, não o pudera acompanhar à Pedra da Cabeleira de Nª Srª, por, neste dia, ter ido participar numa reunião em Vila Real. - Encontro que decorreu de forma cordial, calorosa e muito franca. Oportunidade para uma variada e interessantíssima troca de impressões: desde os temporais aos religiosos. Dom Manuel manifestou-se muito satisfeito pela celebração daquele evento, que, em sua opinião, justifica ser apoiado e divulgado. E também muito bem impressionado do que pôde observar nas visitas que fez à Erva Moira e Museu do Côa, .Falou também dos seus livros e da sua missão pastoral em S. Tomé.
Por seu turno, o Presidente Gustavo, além de se mostrar sensibilizado pela visita de Dom Manuel. que agradeceu, aproveitou para traçar um panorama otimista quanto ao desenvolvimento social e económico do concelho, que ocupa um lugar cimeiro, comparativamente a outros concelhos da região. Tendo-lhe revelado, ainda, que, além de ser já detentor de dois Patrimónios da Humanidade, há um terceiro que está na calha.
No final da receção, houve uma troca presentes: D. Manuel dos Santos, foi presenteado por duas importantes obras publicadas pelo município e duas garrafas do mais afamado vinho generoso do Mundo, que é o do Douro. De parte do distinto vigário da igreja de S. Tomé e Príncipe, a oferta do seu mais recente livro de poemas
Nenhum comentário:
Postar um comentário