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quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Festa do Equinócio do Outono 2015 - Com o Bispo de São Tomé - 23 de Setembro, ao nascer do sol – 08.00 -08.30 - No Santuário Rupestre da Pedra da Cabeleira de Nª Srª no Monte dos Tambores, aldeia de Chãs – Vamos celebrar a estação dos frutos e das colheitas, com orações, cânticos e poemas de Dom Manuel dos Santos, ordenado pela Diocese de Lamego,

Por Jorge Trabulo Marques - Jornalista e coordenador do evento - Veja também http://www.vida-e-tempos.com/2015/09/festa-do-equinocio-do-outono-2015-dia.html


FESTEJE O EQUINÓCIO DO OUTONO E CELEBRE A BÊNÇÃO DOS FRUTOS NA PEDRA DA CABELEIRA DE NOSSA SENHORA – ALDEIA DE CHÃS – FOZ CÔA  - GRUTA  ATRAVESSADA PELOS RAIOS SOLARES NO EQUINÓCIO DO OUTONO - No dia 23 , ao nascer do sol - 08-00 -08.30 - Vamos celebrar o Equinócio do Outono, com sons de violino e poemas de Dom Manuel dos Santos - Bispo de São Tomé, natural de São Joaninho,   Castro Daire, que já nos confirmou a sua presença

MOMENTO HISTÓRICO NA VIDA DE UMA PEQUENA ALDEIA

Vamos saudar o primeiro dia do Outono, associando momentos de poesia e de violino com uma breve ação de graças a Deus pelas colheitas e frutos, que a Natureza propiciou, com muito trabalho e suor  - Num lugar, que é ao mesmo tempo místico e histórico.

Pudendo, não deixe de se associar  a tão auspiciosos momentos, de brilho e de alegria, que se esperam ali ser vividos, tal como te acontecido em anteriores festividades, se as condições atmosféricas o propiciarem – Agora, com o prazer acrescido da  honrosa presença do mais alto dignatário da Diocese de São Tomé e Príncipe, o Bispo, Dom Manuel dos Santos, que ali vai ler alguns dos seus maravilhosos poemas de sua autoria, e, naturalmente, dar-nos a sua bênção, visto tratar-se de um lugar santo (pois é assim que as gentes da aldeia, tradicionalmente, o têm interpretado), ao ponto de haver, na pedra ao lado – na Pedra da Audição ou das Promessas – várias imagens religiosas.



Embora residindo em Lisboa, sei que a noticia da  sua deslocação ao Santuário Rupestre da  Pedra da Cabeleira de Nª Srªa, foi recebida com muita alegria e está a suscitar um  grande entusiasmo - As entidades eclesiásticas das paróquias locais, assim como  autárquicas  (da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia)  já  tomaram conhecimento  e com muito agrado, pelo que embora, se trate de uma visita de carácter privado, a convite da Comissão Organizadora das Celebrações dos Equinócios e Solstícios nos Templos do Sol, de que sou o principal dinamizador e coordenador, convite que tomei a liberdade de lhe dirigir aquando da minha recente estadia em São Tomé, se esperam, no local, momentos de calorosa alegria  e uma receção à altura da sua dignidade e merecimento, .



Registado  na véspera do Equinócio da Primavera, em  20/03/2012




Feliz coincidência! – Se a manhã raiar limpa e desnublada, como se deseja e espera, o calendário pré-histórico do Santuário da Pedra da Cabeleira de Nossa Senhora, estará praticamente em sintonia  - através da entrada dos raios solares, atravessando a graciosa gruta do seu majestoso  pórtico -  com a hora astronómica do Equinócio do Outono, que, este ano, 2015, em Portugal ocorre a 23 de setembro, exatamente às 08h21 - Hora oficial que assinala o fim do Verão e  o início da estação do outono.  Fenómeno astronómico que marca o instante  em que o sol cruza o plano do equador celeste, o que decorre em setembro no hemisfério norte e em março no hemisfério sul.




Natural de São Joaninho,  pequena aldeia de Castro Daire, distrito de Viseu, ordenado pela Diocese de Lamego, a mesma à qual pertencem estas terras   – Dada sua vinda de férias a Portugal, coincidir com  a nossa tradicional celebração do Equinócio do Outono, prometeu-nos associar-se, com alguns momentos da sua poesia  - dos livros" Poemas de Fé e de Esperança"  e Momentos de Verde e Mar" - junto ao altar sacrificial do  tão antiquíssimo santuário da Pedra da Cabeleira de Nª Senhora - Maciço dos Tambores, arredores da Aldeia de Chãs,  de Vila Nova de Foz Côa



Vêm aí  os luminosos e alegres dias de Setembro  – em que, as canseiras das colheitas, são como que atenuadas pelas prodigiosas dádivas da Mãe-Natureza  - É tempo de abundância dos  frutos e colheitas... E, ao mesmo tempo,  se celebrarem e agradecerem ao Divino, as tão generosas oferendas. Mas, também,  oportunidade de meditação e reflexão na efemeridade temporal da vida. De que,  ao encerrar-se um ciclo e ao iniciar-se outro, que é simultaneamente marcado   com a uva que se colhe e  a folha que se desprende, este é também  o tempo de alerta, de aviso e de introspeção, de que, simplesmente, "somos folhas do Outono" 

Somos como folhas em árvores de Outono,
Presos por nada, condenados a tombar!
Peregrinos do tempo, vivemos no sonho
Da eternidade,
Mas na certeza de um dia tudo acabar"

Excerto -  Do livro Momentos de Verde e Mar
Luanda 17 de Março de 2009

DOM MANUEL ANTÓNIO MENDES DOS SANTOS – “QUEM SOU”

“ Sou filho do Inverno com cheiro a Primavera”




De um poema, de  inspiração autobiográfico, onde  o poeta, se inspira nas suas origens – “Nascido no mês de março, ainda sou filho do Inverno! Mas já cheiro a Primavera! Nasci nas terras da beira alta, terras pobres mas de uma família que me acarinhou muito. Tive, de facto, um colo quente e terno, partilhado por muita gente, onde eu aprendi!... Onde eu sonhei!...Onde eu cresci, onde eu fui amado, onde eu amei!...

E certamente que foi também esse mundo que fez a minha personalidade!... Este desejo de partir!.., De seguir também o anúncio de um ideal: que é ideal de entrega ao serviço de Deus e dos irmãos, e, portanto, de vir um dia até estas terras, estas terras de África, onde acabei por chegar em 94!... Depois partir!...Para voltar em 2007, como Bispo de São Tomé e Príncipe!... Concretizando um sonho, que vinha de há muito!... E  que nasceu naquelas terras da Beira Alta para crescer para além das estrelas e para além dos mares” 

Certo que nunca esqueceria a sua pequena aldeia, situada “num horizonte de montanhas de granito”, onde “acontecem sonhos de vida diferente,/Reza-se a Deus  uma prece feita de granito/ De quem espera  ser alguém, ser gente”, sim, dela herdando o saber, que, com o tempo,  lhe ensinaria  a ser um “dos cidadãos do mundo!” A partilhar o sentimento de  “ter saudade de tudo e de todos os seres humanos!”

"EM CADA MANHÃ

Em cada  manhã respiro novas madrugadas
Plenas de sol e de cor, mesmo quando o sol não brilha
O simples ato de despertar  é já um hino à vida
Um convite a agradecer o novo dia e as suas estradas"

Excerto - Do livro Poemas de Vida e de Fé
S. Tomé, 7 de Agosto de 2012

O SORRISO DE DEUS

Na manhã que se levanta com o sol que nasce,
Descubro o sorriso de Deus!
E um sentimento de amado por mim perpassa,
Contemplando os Céus!

(….)Louvado. Senhor, pela beleza, desbordante
Com que pintais a madrugada!
Louvado sejais, pela vida exuberante,
Que brota da terra regada!

Excertos - Do Livro : Momentos de Verde e Mar
São Tomé, 11 de Março de 2009

 "Eu sou a Luz do Mundo, diz o Senhor"  

Tu és a Luz
Eu sou a Luz do mundo - diz o Senhor
Quem me segue não anda nas trevas,
Mas terá a luz da vida (Jo 8,12)

Nos caminhos escuros da noite
nas veredas das montanhas esquecidas
Tu me guias, Tu és a Luz!

- Excerto - S. Tomé, 17 de Março  de 2013  - Do livro  Poemas de Vida e de Fé


IRMÃO, CANTA

Na madrugada que desperta
Com o sol que te espanta
Irmão canta!

(,,,) E quando o Outono
De amarelo tinge as plantas
Irmão, canta!

Excerto - Do Lvro Poemas 
de Via e de Fé 
Fátima. 27 de Setembro de 2012
 

CANTO À NATUREZA

Quero correr entre  as flores
Embriagar-me com os seus perfumes
Extasiar-me com as suas cores
E escutar os seus queixumes
Na paisagem que o vento agita!

(…) Quero escutar  o despontar do dia
Nos cantos da cotovia e do rouxinol!
Deixar-me seduzir pela magia
Das telas vitais do nascer do sol
E elevar um hino aos céus!

Excerto – Do livro Poemas de Vida e de Fé
São Tomé, 10 de Dezembro de 2011

De poemas de autoria do  Bispo de São Tomé,  Dom Manuel dos Santos, que, além de digno vigário da doutrina de Cristo, é também  aquele  que faz " dos poemas que foram nascendo  da fé feita meditação da Palavra, oraçao e partilha. Muitos brotaram  no silêncio da véspera , nas horas da noite que antecederam o sono, quando meditava a Palavra para a missa do dia seguinte. Meditava e escrevia as ressonâncias nascidas da Palavra. E nasceram orações, meditações, poemas de fé e de vida" - 

À DESCOBERTA DE MIM

Sou filho de lavrador,
Coração de marinheiro,
Ânsias de descobridor
Do mundo todo inteiro!

(...) Busco o mar dentro de mim,
Nas ondas do meu mar profundo,
Que a descoberta sem fim
Somos nós e o nosso mundo!

Excerto - Príncipe, 13 de Junho  de 2009

A MINHA ALDEIA

Num horizonte de montanhas de granito,
 Acontecem sonhos de vida diferente,
Reza-se a Deus uma prece feita um grito
De quem espera ser alguém, ser gente!

Há cheiros de urze selvagem espalhando-se
 Por encostas pintalgadas de vivos brancos!
Na floresta, mal queimada entretanto,
Nascem carquejas, giestas e tojo manso!

Saúda-se o sol que se levanta fagueiro,
Na madrugada fria de um dia novo!
E aqui se sonha, se espera, passageiros
De um tempo feito gente, feito povo!

Do livro Momentos de Verde e Mar
São Joaninho (Castro Daire), 1999

SER DESCONTENTE É SER  HOMEM

Nasci marinheiro, em serra fria e nua,
Com naus de granito, lavrando as encostas redondas
E o vento gemendo nas frestas do Outono,
Iluminadas, na noite, pela luz feiticeira da lua!

Nas ondas de urze e tojo de jade,
Desenhei meus mapas e sonhos de aventura,
Perscrutando o horizonte, onde o sol se esconde,
No desejo de ouvir  o som da liberdade!

Excerto – Do Livro Momentos de Verde e Mar
Lisboa, 4 de Fevereiro de 2011

FILHO SEM PÁTRIA

Sou filho vagabundo sem pátria
Minha terra é todo o mundo
Meus braços estende-se num abraço infinito
Até aos confins do coração
Os meus limites são as linhas do horizonte
O lugar onde nasce o arco-íris
E o sol desaparece de mansinho
Sem dizer adeus a minguem

Excerto - S. Tomé, 24 de Junho de 2011

NASCEMOS PARA PARTIR, NAVEGAR

Nascemos para partir e desvendar mistérios
Nos oceanos da alma e do desejo do saber
Há que partir  e construir impérios
Além do mar. além do viver

Excerto - São Tomé, 30 de Agosto de 2011

Não há manhãs mais luminosas que as de Setembro – O tempo começa a refrescar. E a lembrar-nos que os dias de Verão se vão despedir na doce harmonia da maturação completa das colheitas e dos frutos. .  E o sol, no seu movimento aparente,   acentua ainda mais o seu declinar. Deixa de abrasar a pino, o céu veste-se de um azul mais clarinho e os raios solares tornam-se mais brilhantes e transparentes  - Sim, vêm aí os dias das azáfamas das vindimas, das abóboras se tornarem ainda mais amarelinhas, as maçãs, amêndoas e figos, completarem o seu ciclo.

Sim, este é  o mês em que o Verão se despede – na doce harmonia e luminosidade da  maturação das colheitas e dos frutos - para dar lugar às aguarelas do Outono

 D. MANUEL DOS SANTOS - A FÉ FONTE DE LUZ NOS CAMINHOS DA ORAÇÃO E DA POESIA 

D. Manuel António Mendes dos Santos, Bispo de São Tomé e Príncipe, nomeado pelo Papa Bento . e ordenado na manhã de 17 de Fevereiro, de 2007, no Santuário de Fátima, pelo Cardeal D. José Saraiva Martins, concedeu-me a feliz oportunidade  de me receber na sua residência, na capital das Ilhas Verdes do Equador, depois de me dar a honra e o prazer da sua visita na exposição “Sobreviver no Mar dos Tornados – 38 dias à deriva, inaugurada no passado dia 28 de Julho, no Centro Cultural Português – 

Durante esse gratificante   e honroso encontro, com o mais alto dignatário da Igreja Católica, neste  maravilhoso país, pude também conhecer um homem generoso e magnânimo, culto e devotado ao ensino da língua portuguesa, com esmormes preocupações, tanto religiosas  como sociais, de apoio e ajuda alimentar às famílias mais carenciadas, nomeadamente, às crianças e idosos.  

É um profundo estudioso do passado histórico destas ilhas, que aprendeu a conhecer muito antes de ser nomeado Bispo – Ou seja,  o atento  historiador e também o poeta, autor de dois interessantes livros de poesia – “Momentos de Verde e Mar”: uma viagem de sentimentos e de sensações pelo mar e o verde da Ilha, por onde  perpassa  o sentir do homem que nasceu “marinheiro  em serra fria e nua/ Com naus de granito, lavrando as encostas redondas” (…) “onde a neve se acoita nos invernos gelados” – E também autor de “Poemas de Vida e de Fé” – Livro este,  embora também nunca  arredio  do espaço envolvente onde a inspiração brota, em versos indissociáveis  do espaço geográfico, ambiental e paisagístico, onde se situa o seu criador,  mais iminentemente de cariz espiritual, a deambular pelos mistérios da fé, onde a poesia se solta, fecunda e livre,  moldada pelo silêncio e oração, de quem busca a luz que ilumina ”nos caminhos escuros da noite” nas veredas das montanhas  esquecidas”; “nos momentos de solidão e dor”; “nas horas de abandono e tristeza” ou “ nas “veredas  da sede e do cansaço”,   o guia e a luz que “descobre caminhos de vida/caminhos de luz!”  

Na verdade, tanto num livro como no outro,  persiste o testemunho do quanto são poderosas e determinantes as  origens, a influência das mais genuínas raízes da terra  natal,  os sentimentos  matizados por outra realidade,  no espaço e no tempo, livros estes  em cujos  versos  perpassam os mais belos momentos poéticos,  que não ficam atrás nem do regionalismo universal  de  Torga nem  do saudosismo de um António Nobre  - E até da metafísica do  Guardador de Rebanhos. Alberto Caeiro (heterônimo de Fernando Pessoa), quando lemos, de  “Manuel António dos Santos, estes belos versos

Fui guardador de rebanhos
sou guardador de rebanhos
corri atrás de cabras e ovelhas
que chamava pelo seu nome
todas tinham um nome
e eu chamava-as pelo seu nome
se não tivessem nome
não existiam nem eram minhas
mas existiam e tinham um nome
e eram minhas.

Excerto - São Tomé, 6 de Setembro 2009



SOLTEI AMARRAS DO MEU CAIS

“Soltei Amarras de Meus Cais”
Soltei amarras de meu cais de pedra, seguros
E partir à aventura, em mares encapelados,
Qual marinheiro à descoberta do futuro,
Em rotas sem bússola, portos não mapeados!

Deixei meus recantos empoeirados  e sós,
Para seguir caminhos de luz e esperança,
Gritar , qual Jeremias, Oseias ou Amós,
Palavras de Vida, uma Nova Aliança!

Passei por desertos áridos, tristes e quentes,
Buscando fontes de água cristalina, pura,
Mas só sol duro, com seus belos poentes,
Me fez companhia, nesta minha aventura!

E aqui me encontro, sozinho, perdido em mim,
Rouco de gritar palavras não escutadas ,
Mas disposto a continuar cantando até ao fim,
As harmonias de Deus, mesmo desafinadas!

Do Livro Momentos de Verde e Mar
São Tomé, 21 de Fevereiro  2009  - 

Lido pelo autor em sua residência, cidade de São Tomé, a 29 de Julho  – Extraído do livro “Momentos de Verde e Mar” Do livro – – Do livro de  poemas  que “evocam os sentimentos íntimos do poeta e retractam a subjetividade do seu mundo interior que ora se encontra muito próxima do real ora se afasta dele para se recolher na intimidade das palavras. Expressam momentos de tempo que se estende por mais de uma década de vivências espelhadas em versos. Neles o sujeito poético e o sujeito da escrita fundem-se numa harmonia ímpar para cantar a vida, a esperança, as inquietações...

Se as sensações e o sentimentos  são arrumados em versos  que se organizam livremente, com que navega num mar de geometria pouco rebuscada, onde o poeta encontra  em si mesmo, intuitivamente, o equilíbrio do poema, também as vemos combinadas em rimas que marcam o ritmo  e desvendam a expressividade da escrita” – In “Prefácio Momentos de Verde e Mar”


Manuel António Mendes dos Santos, nasceu a 20 de Março  de 1960, em São Joaninho, pequena aldeia de Castro do Concelho de Castro Daire, distrito de Viseu,
Frequentou os Seminários da Diocese de Lamego até aos 18 anos. Nessa altura, ingressou na Congregação dos Missionários claretianos, tendo sido ordenado sacerdote, na sua terra natal, em 13 de Julho  de 1985.

Em Dezembro de 1993, teve a primeira experiência de África, ao desembarcar em Luanda, Angola, a caminho de São Tomé e Príncipe, país onde desenvolveu a sua ação missionária até Abril de 1995, seguindo, uns meses depois, para Roma,  a fim de continuar estudos de especialização.

Regressa a Portugal, em 1997, assumindo a paróquia de São Sebastião,  na cidade de Setúbal. Em Abril de 2001 é escolhido como Superior Provincial da sua Congregação, cargo que desempenhou até 1 de Dezembro de 2006, altura em que foi nomeado Bispo de São Tomé e Príncipe.

É neste país de África que tem atualmente a sua residência, ao serviço de Deus e das pessoas. “ – Mais pormenores em Agência Ecclesia - Novo Bispo escreve à Diocese de São 



Na manhã de 17 de Fevereiro, no Santuário de Fátima, foi ordenado bispo D. Manuel António Mendes dos Santos, nomeado bispo de São Tomé e Príncipe.
O bispo ordenante principal foi o Cardeal D. José Saraiva Martins.
D. Giovanni Angelo Becciu, núncio apostólico em Luanda, e D. Damião António Franklin, arcebispo de Luanda e presidente da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé e Príncipe, foram os dois outros bispos ordenantes, na presença de quase todo o episcopado português, incluindo o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, e de dezenas de sacerdotes.
Testemunharam a ordenação do novo Bispo de São Tomé, realizada no Centro Pastoral Paulo VI, mais de duas mil pessoas.
No momento da homilia, o Cardeal Saraiva Martins recordou as três funções dos bispos – ensinar, governar e santificar – e pediu a D. Manuel António dos Santos que trabalhe “para o bem da Igreja e de modo especial da Igreja de S. Tomé e Príncipe, onde, desde há oito décadas, os Missionários do Coração de Maria se dedicam à evangelização de um povo”. Mais pormenores em Ordenação Episcopal de D. Manuel António Mendes dos .




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