Excerto de uma longa entrevista de cerca de meia hora passada de cassete para vídeo - Membro da ETA -
Confessa ter assassinado cinco homens e uma mulher - Não ao Terror e à
Guerra. Sim à Paz, à Justiça social e à Liberdade, Impressionantes afirmações de um jovem terrorista da ETA,
entrevistado em 1982, nas canárias.
Nas investigações ao Caso Camarate, há elementos do relatório que apontam para a colaboração de terrorismo internacional, em cuja queda de um avião Cessna sobre o bairro das Fontainhas, em Camarate, a norte de
Lisboa, vitimou o primeiro-ministro português Francisco Sá Carneiro, o ministro
da Defesa Adelino Amaro da Costa, outros três passageiros e os dois pilotos do
avião.
Atentado ou acidente – leia também este meu post em http://www.vida-e-tempos.com/2013/11/caso-camarate-francisco-sa-carneiro.html - com este título - Caso Camarate – Francisco Sá Carneiro: atentado ou acidente? A sua morte numa perspetiva mediúnica e extrassensorial - Armadilha trai uma das personalidades mais relevantes dos inícios da nossa democracia – “Em Portugal é mais fácil pôr uma bomba a um gajo que dar um tiro na tola
“Te digo que brevemente entraremos em Portugal… Já nos hão notificado disso..…” “Não sei quem vamos matar: se é o Presidente de Portugal, no-lo sei!... O que nos dizem é que já temos as fotografias!… Pois não há nada impossível para a ETA!...” Vamos ter que fazer “um golpezito e parece que é ao Presidente da Defesa Nacional – Possivelmente devia querer referir-se ao Ministro da Defesa Nacional, Adelino Amaro da Costa, que, uns 14 meses atrás, no trágico acidente de Camarate, havia morrido com Francisco Sá Carneiro e outros elementos da comitiva. Como andava fugido, certamente que informação, que lhe fora comunicada, já havia de ter algum atraso
Atentado ou acidente – leia também este meu post em http://www.vida-e-tempos.com/2013/11/caso-camarate-francisco-sa-carneiro.html - com este título - Caso Camarate – Francisco Sá Carneiro: atentado ou acidente? A sua morte numa perspetiva mediúnica e extrassensorial - Armadilha trai uma das personalidades mais relevantes dos inícios da nossa democracia – “Em Portugal é mais fácil pôr uma bomba a um gajo que dar um tiro na tola
Caso Camarate – A Sabotagem que Matou Sá Carneiro –
- Entrevista ao meu camarada jornalista Manuel Geraldo, já
falecido, que acredita na tese de atentado
A queda do avião em
Camarate, na noite de 4 de Dezembro, deveu-se a um atentado", lê-se nas
conclusões finais do texto, cujo deputado relator foi o social-democrata Pedro
do Ó Ramos.
“O relatório confirma
ainda "o transbordo de armas para o Irão em 1980 e a exportação de armas
para o mesmo país, pelo menos, em 1980 e 1981, mesmo após o corte de relações
comerciais e com a inexistência de autorização de exportação de armamento por
parte do Ministro da Defesa".
MAS QUE DESFAÇATEZ!.... Leia e ouça a entrevista mais à frente
“Te digo que brevemente entraremos em Portugal… Já nos hão notificado disso..…” “Não sei quem vamos matar: se é o Presidente de Portugal, no-lo sei!... O que nos dizem é que já temos as fotografias!… Pois não há nada impossível para a ETA!...” Vamos ter que fazer “um golpezito e parece que é ao Presidente da Defesa Nacional – Possivelmente devia querer referir-se ao Ministro da Defesa Nacional, Adelino Amaro da Costa, que, uns 14 meses atrás, no trágico acidente de Camarate, havia morrido com Francisco Sá Carneiro e outros elementos da comitiva. Como andava fugido, certamente que informação, que lhe fora comunicada, já havia de ter algum atraso
Confissões
de um jovem membro da ETA em Las Palmas, em Fevereiro de 1982 - que me disse
(com a maior descontracção e frieza) ter assassinado cinco homens e uma mulher.
Confessando que "o terrorismo é pago por altas esferas, altos industriais”
(…) Mas eu não te sei dizer quem nos paga ou quem nos dá dinheiro"
O vídeo tem alguns ruídos do ambiente em que a cassete foi gravada, devido ao tempo decorrido, mesmo assim não deixa de ser um testemunho impressionante e revelador do género de ações de uma organização terrorista, denominada, "Euskadi Ta Askatasuna, ETA que deixou atrás de si um rasto mais de oito centenas de mortos em quatro décadas de luta armada pela independência daquilo a que chama o Grande País Basco. Várias vezes a organização terrorista decretou tréguas mas sem nunca se chegar à paz. A última declaração de trégua surgiu no dia 5 de Setembro de 2010, quatro anos após o último cessar-fogo, que aproveitou para se rearmar. ETA, a organização terrorista pelo separatismo basco .
O vídeo tem alguns ruídos do ambiente em que a cassete foi gravada, devido ao tempo decorrido, mesmo assim não deixa de ser um testemunho impressionante e revelador do género de ações de uma organização terrorista, denominada, "Euskadi Ta Askatasuna, ETA que deixou atrás de si um rasto mais de oito centenas de mortos em quatro décadas de luta armada pela independência daquilo a que chama o Grande País Basco. Várias vezes a organização terrorista decretou tréguas mas sem nunca se chegar à paz. A última declaração de trégua surgiu no dia 5 de Setembro de 2010, quatro anos após o último cessar-fogo, que aproveitou para se rearmar. ETA, a organização terrorista pelo separatismo basco .
A ETA NO
ATENTADO DE CAMARATE?
- Um braço armado da ETA poderá ter estado por detrás do atentado a Sá Carneiro e Amaro da Costa – Os autoproclamados operacionais do presumível atentado, alegam que se ficou a dever a impedimentos de tráfico de armas.
As causas poderão não ser apenas essas, mas também outras bem mais plausíveis, como explicaremos adiante e que poderão ter contado com apoio – indireto ou explicito – de gente com altas responsabilidades e ambições de ordem política nacional, a que já aludi noutra postagem deste site – E, portanto, o acidente de Camarate, a ser realmente atentado, como parece ter sido, não terá obedecido apenas a interesses estrangeiros mas também a uma certa sacanagem lusa engravatada.
- Um braço armado da ETA poderá ter estado por detrás do atentado a Sá Carneiro e Amaro da Costa – Os autoproclamados operacionais do presumível atentado, alegam que se ficou a dever a impedimentos de tráfico de armas.
As causas poderão não ser apenas essas, mas também outras bem mais plausíveis, como explicaremos adiante e que poderão ter contado com apoio – indireto ou explicito – de gente com altas responsabilidades e ambições de ordem política nacional, a que já aludi noutra postagem deste site – E, portanto, o acidente de Camarate, a ser realmente atentado, como parece ter sido, não terá obedecido apenas a interesses estrangeiros mas também a uma certa sacanagem lusa engravatada.
Num destes dias, ao escutar de novo a
gravação da entrevista, que me fora dada, em Las Palmas, por um
membro da organização terrorista ETA - cidade onde me encontrava de passagem de uma
aventura em jipe de Paris a Dakar - , constato, agora, ao ouvi-la na íntegra, sim, ouvindo-a agora
com redobrada atenção, devido ao ruído ambiente em que
fora registada (e também pelos anos que já passaram), sim, apercebo-me que as suas afirmações
parecem corresponder ao que alega, Fernando Farinha Simões, em .dado passo., http://aquitailandia.blogspot.pt/…/confissao-do-chacal-aten…
que em Espanha arranjaria alguém da ETA para vir cá fazer o atentado, se tal
fosse necessário – - De toda a exposição feita pelo autoconfessado criminoso, é
aquela que me parece ter foros de maior veracidade. Pois é justamente o que
parece bater certo com as afirmações do jovem etarra
A entrevista
foi concedida em Fevereiro de 1982, o atentado em 4 de Dezembro de 198o,
ou seja 14 meses antes – Pois, mas o dito terrorista, naquela altura andava
monte, e, certamente, que ao referir o nome de um “Presidente da Defesa”, já o
yetria ouvido algum tempo antes – Porventura antes do Caso
Camarate
COMEÇANDO
PELAS CONFISSÕES DE UM DOS AUTOPROCLAMADOS TERRORISTAS PORTUGUESES DO ATENTADO
“CAMARATE”
(…)Tenho depois uma
segunda reunião no Hotel Altis com Frank Sturgies e Philip Snell, onde Frank
Sturgies me encarrega de preparar e arranjar alguns operacionais para uma
possível operação dentro de pouco tempo, possívelmente dentro de 2 ou 3 meses.
Perguntam-me se já recrutou a pessoa certa para realizar este atentado, e se eu
conheço algum perito na fabricação de bombas e em armas de fogo.
.Respondo que em Espanha arranjaria alguém da ETA para
vir cá fazer o atentado, se tal fosse necessário. Quem paga a operação e a
preparação do atentado é a Cia e o Major Canto e Castro. Canto e Castro
colabora na altura com os serviços Secretos Franceses, para onde entrou através
do sogro na época
NUMA PENSÃO DAS MAIS RASCAS - PARA DISFARÇAR
Membro da ETA -
Confessa ter assassinado cinco homens e uma mulher - Não ao Terror e à Guerra. Sim à Paz, à Justiça social e à Liberdade, Impressionante testemunho de um jovem terrorista da ETA,
entrevistado em 1982, nas canárias. Começou a roubar aos 13 anos , os pais
queriam que ele trabalhasse em França mas ele preferiu alistar-se na ETA. Esteve
preso em Caramanchel, por ações terroristas, mas logrou escapar-se, com a
cumplicidade de um guarda prisional e a colaboração de companheiros, no
exterior - Tendo-se refugiado em Las Palmas, onde se hospedou na pensão mais
rasca da cidade, onde o repórter também se alojara - Este por razões
económicas; ele para mais facilmente passar despercebido da vigilância
policial. Só que, como naquela mesma noite, se arrependeu de me dar a
entrevista, às tantas bate à porta do meu quarto, exigindo-me a cassete:
respondi que de manhã, quando me levantasse, lhe entregaria. Porém, muito antes
de ele acordar e a maioria dos hóspedes, e, como a dormida fora paga de
véspera, não hesitei em abandoar a pensão.
Já não preguei olho, depois de tão
inesperada exigência, e, ainda com as ruas iluminadas, não fosse o diabo
tecê-las, lá tive que passar os dois dias seguintes ao relento até
encontrar um português que me hospedou num hotel, de que era diretor. De facto,
já não me bastara a aventura de jipe Paris a Dakar, na expedição de uns
amigos, que entretanto já haviam partido num voo da TAP para Lisboa, ainda me
faltavam mais estes sobressaltos.
“Neste momento
as ações terroristas da ETA estão suspensas por parte dos altos dirigentes” mas
já vieram dizer “em conferência de imprensa que vão voltar à luta,
armada.. “O terrorismo é pago por altas esferas, altos industriai” (…)
Mas eu não te sei dizer quem nos paga ou quem nos dá dinheiro” (…)Eu penso
montar uma ação terrorista também por minha conta”. “Eu sou das duas “ramas” –
da ETA política militar. Estamos altamente qualificados para tudo! Temos
documentos, documentos falsos…Temos armas, temos tudo!...”diz
ETARRA -“Não me
assuste mar! Me dá pena matar mas não me assusta mar!...“Somos um grupo de
cinco etarras que atuamos por ordens superiores.” cada um com as suas funções:
“um encarrega-se dos planos, outro de fotografar os sítios, outro dos expulsivos,
fazemos tudo”
JTM - Sabes que
há muitos Etarras presos: que fazeis para os tentar libertar? – Fazemos o que
podemos, mas libertá-los é praticamente difícil.
Confessou
ter morto cinco homens e uma mulher e participado em vários roubos. “Todos os atentados
da ETA são espetaculares – disse, quando lhe perguntei qual tinha sido o
atentado mais espetacular.
Clike e ouça - Registo de há 33 anos - - O som tem algum ruído mas não deixe de ouvit
De entre as várias
entrevistas que fiz na minha vida de repórter para a rádio e imprensa (algumas
em livro)– e foram centenas, desde anónimos cidadãos, a perigosos cadastrados,
alguns no interior das cadeias outros em liberdade, legionários,
mercenários, políticos, escritores, músicos, atores, banqueiros, empresários,
militares, policias, figuras das mais diversas atividades, sim, de entre os
muitíssimos registos, muitos dos quais ainda guardo, confesso que nunca
me passou pela cabeça vir a entrevistar um terrorista assumido.
Não é que receasse
fazê-lo, mas porque não é do pé para a mão que um terrorista se abre a fazer as
confissões das suas atividades mais perigosas e secretas - Claro
que é sempre uma situação algo melindrosa, e tal podia ter acontecido com
a entrevista que fiz, em Las Palmas, a jovem membro da Eta, já com pesado cadastro
de seis assassinatos: cinco homens e uma mulher. se não tivesse no dia
seguinte, mudado de pensão.
Deu-me a
entrevista, numa noite de grande festa em Las Palmas, já meio alegre mas
o bastante sóbrio para, com a maior descontração e frieza, me descrever
detalhadamente muitos dos pormenores da suas ações terroristas. Devido à
algazarra, que se verificava naquela artéria, há passagens da gravação,
que quase são ofuscadas pelo ruído ambiente – Mesmo assim é de ouvir, é
testemunho impressionante
Encontrávamo-nos
hospedado na mesma pensão – Das mais modestas de Las Palmas; eu por razões
económicas, ele para passar despercebido; para não ser facilmente identificado
pela polícia, mesmo sob a capa de identificação falsa – Pois,
naquela altura, o controlo não era tão rigoroso como nos hotéis.
Alguém lhe havia
dito que era jornalista. Aliás, foi ele que perguntou na pensão quem eu era –
Pois qual é o foragido que não olha pela sua segurança?...E não é
um observador atento?!...Filtra tudo e tudo, com olhar de lince. Sabendo, pois,
da minha profissão, ao passar por ele numa “calha” perguntou-me o
que eu tinha vindo fazer a Las Palmas, e qual razão por que tinha escolhido
aquela hospedagem. Disse-lhe que tinha vindo de Dakar, tendo ficado uns
dias para fazer umas entrevistas para a Rádio Comercial, em Portugal. A seguir
foi eu que o inquiri: - perguntando-lhe: então, e, você?... É das
Canárias? – A que ele me responde que veio de Espanha a passar aqui
“uns dias de férias” – Ou melhor, pelo que depois depreendi, para se escapar da
eventual perseguição policial, visto os outros quatro elementos do seu grupo,
já terem sido praticamente encurralados, tal como me confessou.
E foi,
então, que, às tantas, me diz pertencer a um grupo armado da ETA (político-militar).
Certamente, o cabecilha do grupo, pese o facto de ser bastante jovem. Sim, a
avaliar pelo tipo de ações violentas em que diz ter participado.
Depois de ter
percorrido várias extensões das areias escaldantes do deserto do Saara, e, pior
de que isso, o gélido arrefecimento das desérticas e continentais noites,
desde a Nigéria a Dakar, integrado num grupo de mais cinco amigos, em Land
Rover, numa espécie de réplica do Rali Paris-Dakar, com alguns dias de
descanso na capital do Senegal, seguiu-se o regresso de avião para Portugal,
depois dos jipes terem sido carregados num barco .
O Voo tinha uma
escala em Las Palmas, onde tínhamos que esperar mais dois dias por outro
avião. Só que, no momento, em que os meus colegas da expedição deixavam o
Hotel, eu respondi-lhe que ia ficar mais uns dias – “E, então, tens algum
dinheiro contigo” pergunta-me o José Videira. Respondo-lhe: Não tenho um
centavo no bolso, mas descansa que lá me hei-de desenrascar.
NO CONSULADO
DE PORTUGAL, EM LAS PALMAS
Nesse dia,
dirigi-me ao consulado português, apresentando-me como jornalista: não lhe
solicitei qualquer tipo de apoio monetário mas pedi-lhe que me desse uma
lista com o nome e a morada de alguns portugueses, depois de lhe fazer
ver que era meu desejo fazer uma reportagem na Ilha, com uma série de
entrevistas a empresários e também a outra pessoas, desde as
mais humildes às mais prósperas, radicadas em Las palmas, tendo a primeira
entrevista sido justamente com o cônsul.
Depois, tive então
oportunidade de contatar vários portugueses: almocei na barraca de um
ex-legionário, do distrito de Viseu, que, depois de ter deixado o “Terço da
Legião” de Forteventura, juntou-se a uma repagaria da ilha, optando por ficar
por lá. Pude também ir ao quartel da Legião, em Las Palmas, a título de me
querer alistar, com o fito de entrevistar os soldados portugueses, que
ali se encontravam presos, por deserção, o que consegui, com algum tato,
entrevistas que conto vir também editar em vídeo. Fui recebido em casa do
empresário português, mais bem sucedido nas Canárias, dono de uma fábrica de
tabaco, que, depois de jantar, me levou a visitar as melhores discotecas da
capital, podendo mesmo ter entrado de sapatilhas, o que, noutras
circunstâncias, nunca seria autorizado.
Outro interessante
e inesperado contacto, este, de resto, aconteceu logo no dia do embarraque dos
meus companheiros da aventura “Paris Dakar”: foi o de me encontrar com um
português, já idosos, que se havia alistado nos legionários lusos que foram
combater na guerra civil de Espanha, ao lado das hostes de Franco, cujos
vidros das janelas de casa na tarde desse dia, estavam a ser
selvaticamente apedrejados por vários populares, seguidos de “fascista” e
de vários insultos, já que, por aquela altura, ainda estavam muitos vivos os
dias revolucionários pós-franquismo. Foi, realmente, aquela confusão na
rua, com a esposa desse português a protestar, que, ao interroga-la sobre o que
se passava, me dizia que o seu marido era português e me convida a entrar em
casa.
Fiz-lhes com ambos uma longa e curiosa entrevista, e, sabendo dos
apuros económicos em que me encontravam, generosamente me ajudaram, já não
tendo de pernoitar na rua, como já estava a prever, mas na dita pensão
económica, onde estava hospedado o jovem terrorista da ETA. Além dele,
entrevistei vários artistas e intelectuais da ilha, dirigentes dos vários
partidos e alguns populares.
O
CONTROVERSO E "MÍSTICO" JOSÉ ESTEVES - Em Portugal é mais fácil
colocar uma bomba de que dar um tiro"
Conheço José
Esteves, desde a década de 80, na altura em que se deslocava com frequência ao
bar da Rádio Comercial, na qualidade de artista plástico e onde tinha um amigo,
tendo, a convite deste, festejado o seu aniversário com ele num almoço no
Centro Comercial das Amoreiras – Recordo-me de, a dada altura, quando o inquiri
dos ditos que corriam a seu respeito, sobre o Caso Camarate (a que já fiz largo
desenvolvimento numa pastagem deste referência neste site), me ter respondido
nestes termos: “em Portugal é mais fácil matar homem com uma bomba que dar um
tiro. Só que, no meu ponto de vista, a longa explanação, a ser verdadeira,
apenas terá desejado contar meia verdade e omitido outros factos: sim, é de
admitir que pudessem ser os entraves à venda de armas, uma das causas a que
levasse à eliminação de Adelino Álvaro da Costa (sim, porque, a ida de Sá
Carneiro, foi decidida à ultima hora, pois quem devia ir era Soares Carneiro e
eu inclino-me que aa bomba lhe era mais destinada a ele de que ao dirigente do
CDS, dado haver quem o desejasse substituir na corrida às Presidenciais.
Este
certamente o principal móbil do atentado e não o do comércio de armas, pois
qual é o dirigente liberal que
se ia opor aos desígnios americanos? – Além disso, comprovar-se a sua
intervenção, ali também terá havido mão mais hábil e experiente de que a de
José Esteves ou do recitado à ultima hora Carlos Miranda – Ambos são do meu
tempo militar. Fui furriel miliciano dos comandos, em Angola, e ali, em minas
em armadilhas, ainda não se aprendiam conhecimentos que pudessem colocar
engenhos ao retador em aviões, avionetas ou até em carros, senão quando
instantaneamente pisados. Ora, a avioneta ainda levantou voo, pelo que
dificilmente podia ser estoirada por rebentamento instantâneo. É que nem sequer
levantava as asas, quando mais ainda correr a pista e levantar umas
centenas à frente – Obviamente que tais conhecimentos só poderiam ser da
posse de organizações terroristas mais experimentadas – E parece ser o que nos
confirma a entrevista que nos deu, em Las Palmas,
José Esteves
prepara então em sua casa no Cacém, um engenho para o atentado. Conta com
a colaboração de outro operacional chamado Carlos Miranda, expecialista
em explosivos, que é recrutado por mim, e que eu já conhecia de Angola, quando
Carlos Miranda era comandante da FNLA e depois CODECO em Portugal. José Esteves
foi também um dos principais comandantes da FNLA, indo muitas vezes a Kinshasa
AINDA OUTROS PORMENORES DA AUTO-PROCLAMADA HEROICIDADE
CRIMINOSA
Em finais de
1982, pelas informações que vou obtendo na Embaixada dos EUA, em Lisboa,
verifico que se fala de nomes concretos de personalidades americanas com tendo
estado envolvidas em tráfico de armas que passava por Portugal. Pergunto então
a William Hasselberg como sabem destes nomes.
Depois já
na sobremesa, juntam-se a nós o General Diogo Neto, o Coronel Vinhas, o Coronel
Robocho Vaz e Paulo Cardoso, onde se refere novamente a necessidade de se
afastarem alguns obstáculos existentes ao negócio de armas. Todos estes
elementos referem a Frank Caducci que eu sou a pessoa indicada para a
preparação e implementação desta operação. Excerto de AQUI
TAILÂNDIA: CONFISSÃO DO CHACAL: "ATENTADO .
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