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quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Sasha Grey - de estrela porno a escritora de livro "Juliette Society" – A famosa vedeta de Hollywood, teorizando sobre a “energia dos espermatozoides”, diz que “acabariam as guerras do petróleo” se alguém transformasse “os biliões de lenços cheios de esperma deitados fora numa fonte de combustível”

JORGE TRABULO MARQUES - JORNALISTA       C 

Quem sabe se, realmente,  as fórmulas ensinadas pela  famosa ex-atriz porno, Sashia Gree, - seguidas à risca -   não lograriam mais efeito para alcançar a paz, menos ataques terroristas de que a vontade expressa por  milhão e meio de pessoas  - além de líderes políticos com as mãos manchadas de sangue pelas suas responsabilidades em vários conflitos - que neste último domingo se juntaram em ruidosa marcha junto à estátua da liberdade em Paris – Sem dúvida, uma questão a ponderar.
Como é sabido, um dos instintos mais  fortes do ser humano, é o sexual, o da conservação da espécie – Daí atentar-se bem nos ensinamentos da leitura de  “Juliett Society – que fala de uma sociedade secreta onde imperam o poder e o erotismo. Onde as mais ousadas fantasias se tornam realidade. Onde tudo é possível.  


Se há profissões onde o desgaste corre à velocidade supersónica deverá ser certamente na  de atriz de pornografia - Sim, é fácil de compreender, a virgindade só se tira uma vez e, quem consome esse tipo de cinematografia, não está à espera de ver coelhinhas velhas mas autênticas caçapinhas . Ora, terá sido, com certeza, a conclusão a que chegou,  Sasha Grey, uma das mais famosas atrizes de filmes pornográficos - fazer a retirada pela porta grande e, em vez de usar exlcuivamente os dotes corporais para ganhar fama e dinheiro, passar a dar largas ao seu talento literário e intelectual , ganhando fortuna pela venda dos seus livros. 

E, pelos vistos, sendo ela tão genial em ambas as coisas, não lhe foi difícil passar, de uma das mais célebres estrelas da Indústria pornográfica de Hollywood, a  estrela Literária  com o seu Juliette Society, ou seja, onde se fala de "uma sociedade secreta onde imperam o poder e o erotismo. Onde as mais ousadas fantasias se torna realidade.

 Trata-se, com efeito,, de uma leitura sensual e facilmente digerível – E também didática, com algumas fórmulas para melhorar  a via sexual dos leitores, ainda para mais, excitante e superdivertida - Ou não advogasse ela que, só pela via do aproveitamento do esperma que é desperdiçado, se lograria uma enorme fonte de combustível, que que resolveria a maior parte dos problemas energéticos mundiais seriam resolvidos num abrir e fechar de olhos. Acabariam as guerras do petróleo. Acabariam as pegadas do carbono. Acabaria o lixo nuclear. Acabaria o lixo do dinheiro em impostos gasto a tentar a fusão a frio."

 A sua passagem por Lisboa, por iniciativa da Divina Comédia Editores, não é recente: ocorreu há já algum tempo. Porém, sendo,  Nasha Grey, uma estrela de Hollywood,  que não se ofusca com qualquer nuvem,   compreender-se-á que, em qualquer altura, é momento aprazado para se ler ou falar do livro que veio lançar na FNAC do Chiado - tanto mais que, mesmo deixando de participar em novos filmes, foram muitas as fitas em que brilhou como atriz porno,  as quais continuarão a ser vistos e exibidos no mercado. A nossa presença,, ocorreu por mero acaso. Tínhamos acabado de vir  do Museu do Chiado, do lançamento do Álbum das Jornadas 1885, do Rei D. Carlos de Bragança, quando deparámos com o evento. Além de bonita, é simpática, fala de assuntos que todas as pessoas gostam de ouvir (mesmo os que dizem que não fazem sexo), pelo que não dei por perdido o tempo.

NO APROVEITAMENTO DA ENERGIA DO ESPERMA  É QUE ESTÁ O SEGREDO PARA UMA PAZ MUNDIAL DURADOURA

Diz a ex-actriz , agora também já famosíssima escritora, a  dado passo do seu livro:  "Aqui, tenho de dar a mão à palmatória e admitir algo de embaraçoso. Não tenho grande experiência em pornografia pela internet. Filmes pornográficos, sim. Pornografia pela internet não- são duas feras diferentes. E sim, sei que é quase impossível evitar, mas nunca foi a minha praia. Talvez Kinsey tivesse alguma razão com a sua teoria das mulheres e dos estímulos visuais. 


Quando penso em pornografia pela internet penso em videojogos, figuras da Guerra das Estrelas, banda desenhada da Marvel e ficção científica e em tudo o mais por que os adolescentes virgens e totós são obcecados para disfarçar a sua obsessão principal. 

Masturbarem-se enquanto fazem a pesquisa no Google Images. 

Penso que os totós adultos nunca ultrapassam as suas obsessões. Fazem upgrades delas. Desde os carros de brinquedo aos carros de verdade, das figuras de ação às bebidas energéticas. Do Google Images ao YouPorn. 



Penso nos milhares de milhões de tipos em todos os países do mundo que se masturbam ao mesmo tempo diante da pornografia pela internet. Ou talvez a pornografia nem seja precisa. Talvez baste o site da Kim Kardashian. Masturbam-se em cima de fotografias mal retocadas e pouco interessantes das irmãs Kardashian. Penso em todos os milhares de milhões de homens ejaculando simultaneamente biliões de espermatozoides sobre as imagens do traseiro digital das irmãs Kardashian. 


 Penso que é um desperdício de esperma de boa qualidade. Um desperdício de preciosa energia. 


 Se ao menos alguém inventasse uma maneira de canalizar essa energia na fonte ou de transformar os biliões de lenços de papel cheios de esperma endurecido diariamente deitados fora numa fonte de combustível. Se alguém descobrisse como fazê-lo , a maior parte dos problemas energéticos mundiais seriam resolvidos num abrir e fechar de olhos. Acabariam as guerras do petróleo. Acabariam as pegadas do carbono. Acabaria o lixo nuclear. Acabaria o lixo do dinheiro em impostos gasto a tentar a fusão a frio.


 Bastavam milhares de milhões  de tipos transpirados , sentados diante dos monitores do computadores com as cuecas nos tornozelos, masturbando-se furiosamente a olhar para a pornografia virtual para o rabo da Kim Kardasshian, dia e noite, noite e dia.

Sem sentirem culpados.

 Por isso acho que nos diz respeito à pornografia pela internet, não tenho uma opinião feita. Não sou utilizadora, mas passo definitivamente a ver os benefícios potenciais para uma duradoura paz mundial.


 Marina Ann Hantzis, mais conhecida pelo seu nome artístico, Sasha Grey, nasceu North Highlands, no estado norte-americano da Califórnia a 14 de março de 1988. Em 2006, após completar 18 anos, mudou-se para Los Angeles, onde se dedicou à carreira de atriz de filmes adultos. Em 2011, anunciou que iria deixar a indústria pornográfica. Desde então, tem participado em outros filmes, como 'Confissões de Uma Namorada de Serviço', de Steven Soderbergh ou 'Open Window', de Nacho Vigalondo, e séries, como 'Entourage'. 'Juliette Society', que marca a sua estreia na escrita, foi já publicado em mais de 20 países.


 "Truques de profissional que vão melhorar a sua vida sexual As dicas estimulantes da ex-atriz de filmes pornográficos Sasha Grey


 Internet: Facilitadora da desinibição 


O lançamento do livro foi noticia e, depois de lermos o livro,  de uma dessas  noticias, publicadas na Internet,  retirámos este excerto (...) "Para Sasha Grey, uma das razões pelas quais estamos a viver tempos de maior desinibição
prende-se com o facto da internet ser uma ferramenta poderosa. «Acho que os romances eróticos e pornográficos estão a passar pelo mesmo boom que a pornografia via internet passou», sublinha.


«E a pornografia deste tipo está disponível há muito tempo. As pessoas só tiveram de descobrir como chegar até ela, depois mantiveram-se em silêncio e, no princípio dos anos 2000, começaram a falar descomplexadamente disso», refere a ex-atriz.
 Nos últimos oito anos, surgiram grupos de fãs, fóruns e passou a ser um tema falado na cultura pop e em revistas sem envergonhar ninguém. «As pessoas podem perguntar se a pornografia é uma coisa só para homens, mas eu respondo-lhes que não. Tenho imensas fãs que gostam de ver pornografia», confessa.

 «As mulheres são apenas um pouco mais maduras e não gostam de se expor tanto. A atitude delas é mais do tipo «Vi, gostei, tirei proveito, não preciso de falar sobre isso!». Mas acho que, para as mulheres, é mais fácil fazê-lo através da literatura, uma vez que é um meio tangível», acrescenta ainda a antiga protagonista de filmes pornográficos.

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