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sábado, 7 de dezembro de 2024

Mário Soares 07-12-1924 - 07-01-2017 -Em São Tomé ambos fomos perseguidos pela PIDE -Eu quando ousei fazer a travessia de canoa de S. Tomé ao Príncipe, clandestinamente. Ele quando o fascismo para ali o deportou por ter denunciado a pedofilia do regime e lutado contra o colonialismo e a ditadura, depois de o terem prendido por 12 vezes por motivos políticos, cumprindo um total de quase três anos de cadeia

                                         Jorge Trabulo Marques  Jornalista,  - Navegador dos    Mares no                                                               Golfo da Guiné e Investigador 

                                                                   


MÁRIO SOARES DEPORTADO PARA SÃO TOMÉ PELO REGIME SALAZARISTA

Em Dezembro de 1967 rebentou um escândalo sexual que afetou profundamente a ditadura salazarista. Uma rede de prostituição infantil incluía marqueses, condes, empresários, um ministro e até um alto membro da Igreja. Filhas de prostitutas com 9, 10, 11…anos eram entregues pelas mães em troca de dinheiro

O jornal inglês “Telegraph” noticiou que altas figuras do governo de Salazar e da alta sociedade portuguesa estavam envolvidos num escândalo de abuso sexual de menores.

Mário Soares, Francisco Sousa Tavares e Urbano Tavares Rodrigues, acusados de passarem a informação a jornalistas estrangeiros, foram presos, tendo permanecido atrás das grades cerca de três meses. Mário Soares, por ser «demasiado irritante» para o regime, viveu pouco tempo em liberdade, pois foi exilado para S. Tomé e Príncipe, de onde só voltou nos tempos da «primavera marcelista».

CONHECI MÁRIO SOARES EM S. TOMÉ  - E em Portugal tive o prazer de lhe fazer algumas breves entrevistas, como repórter da RDP-Rádio Comercial. bem como  o registo gravado  - entre outras reportagens  - da visita que fez  por ocasião do Natal, a uma das cadeias portuguesas




Mário Alberto Nobre Lopes Soares nasceu em Lisboa no dia 7 de dezembro de 1924, há 100 anos a personalidade que escreveu seu nome na história da Democracia portuguesa. Conheci-o em S.Tomé, em 1968, onde ambos fomos perseguidos pela PIDE – Sobretudo ele, que lhe seguia todos os seus passos.

MÁRIO SOARES EM S. TOMÉ  - Durante oito meses de exílio em São Tomé, em 1968, Mário Soares viveu vigiado permanentemente pela polícia política do Estado Novo.

De facto,  não se pense que ele teve ali a vida facilitada. De um modo beral, os colonos os colonos olhavam-nos com uma certa frieza e indiferença. Quem lhe valeu foi Sr. Aprígio Malveiro,  seu amigo desde os tempos de estudante, que era secretário da CM e que lhe deu alojamento nos primeiros tempos e o protegeu da vigilância dos PIDEs, que andavam quase sempre como cachorros atrás dele, a seguir-lhe os passos.. E também a amizade que tinha com o Eng Goulão da Roça Água Izé . Bem como de Mário Jesus Silva e sua esposa.

Soube também que o Alferes Miliciano, Eduardo Fortunato de Almeida, que tinha sido seu aluno no Colégio Moderno, em Lisboa, naquela altura em  comissão  de serviço militar no CTI de STP, onde eu também era furriel miliciano, encarregado da Agropecuária e da Messe de Oficiais,   foi  outra das escassas pessoas a prestar-lhe atenção

Vim a saber que gostava de visitar o restaurante do Fernando dos Angolares, um português que viveu mais de 40 anos em São Tomé e faleceu no final de 2013. Era proprietário de um pequeno  restaurante em S. João dos Angolares e dono de algumas canoas, que entregava a pescadores para se  que se abastecer de peixe.  O Fernando era uma pessoa muito comunicativa e simples e despertou a curiosidade de Mário Soares.

Além do barbeiro e livreiro Sr. João Pedro Dias, onde ia cortar o cabelo, onde, aliás, através do Emissor Regional de STP, viria a tomar conhecimento, em  3 de agosto de 1968,  da queda de Salazar de uma cadeira  no forte de Santo António da Barra, no Estoril, era olhado com frieza e indiferença pelos colonos - Ele costumava ir às estreias do Cinema Império.

No intervalo das sessões, no chamada área do balcão, vinha tomar o seu cafézinho, junto ao bar mas, geralmente, com olhar pensativo e a movimentar-se isolado pelo espaço do átrio do bar de um lado para outro de que a falar com alguém. Numa dessas sessões, ocasionalmente, sucedeu ter sido uma das pessoas numa das cadeiras ao seu lado.

Na plateia, lá à frente, junto à tela do cinema, onde se sentavam mais os nativos, ouviam-se as reações mais dispares, aos filmes, as mais espalhafatosas desde o bater das palamas a expressões verbais, e muitas vezes também dos colonos, cá atrás, mas de Mário Soares as suas expressões, tanto quanto me apercebi, eram mais de discreto sorriso ou de silêncio introspetivo.

Em São Tomé, Mário Soares, ainda tentou, como Maria Barroso, ser professor do liceu. Sem êxito. Também a iniciativa de ser advogado dos trabalhadores, acabaria por falhar - Não tardaria a desistir. Visto as decisões do Tribunal lhe serem manifestamente hostis - Como mais tarde viria a confessar.

No entanto, já os gestos de simpatia e de acolhimento eram bem diferentes por parte dos nativos, que lhe chagavam até a deixar frutas à porta da sua residência e nomeadamente pela família Espirito Santo, uma das históricas famílias nacionalistas, igualmente na mira do fascismo.

Por isso, não se julgue que, a ditadura Salazarista, deportou o Dr. Mário Soares a passar férias para algum Jardim Tropical ou Paraíso Verde - As duas ilhas são realmente verdadeiros jardins de verdura, mas o povo não era livre e, mesmo a grande maioria dos colonos, também era explorada. O Dr. Mário Soares creio que se apercebeu de tudo isso. E teve sempre à perna a PIDE – Pude testemunhar essa perseguição


Mário Soares – O Natal com os presos para uma palavra de esperança e de simpatia


A visita ocorreu no periodo do Natal a uma cadeia, no seu 1º mandato presidencial, acompanhado do então Ministro da Justiça, Fernando Nogueira, do XI Governo Constitucional, liderado por Cavaco Silva para ali mostrar aos presos, que, não obstante estarem a cumprir pena e terem cometido atos que são criticáveis e alguns e alguns deles atos criminosos, são pessoas humanas, não quer dizer que não tenham direito, como todos os outros cidadãos portugueses, a serem bem tratados, a serem acarinhados e a serem como rendidos

Eu tenho muito gosto em vos dizer isso, porque tenho, como talvez alguns de vocês saibam, uma experiência que é, embora por razões diferentes da vossa, semelhante à vossa: porque também sei o que é estar preso, sei o que é estar fora da família e sei o que é passar o natal numa prisão e o ano novo. Por isso mesmo é que eu quis vir aqui para vos dizer que tenho por vocês estima, consideração e respeito e que espero, que, depois, com bom comportamento na cadeia, possam ser abreviadas as vossas penas para voltarem de nove para a liberdade e para serem cidadãos uteis e respeitados por todos
Maria  Barroso - Olhão 02/05/ 1925 - Lisboa 07-07-2015 – Mário Soares – Lisboa 07/11/1924 - Lisboa 07/01-2017M

Por Jorge Trabulo Marques  Jornalista,  - Navegador dos Mares no Golfo da Guiné e Investigador 


Na verdade, ESPÍRITOS, DESTE NÍVEL, POR TÃO RAROS, são portadores de um condão especial . Os Deuses, as Grandes Divindades Espirituais,  em geral, protegem-nos e confiam-lhes  Altíssimas Missões Proféticas, tornando-os em viajantes perpétuos... E só depois, de cumprida a pesada herança, o alto sacrifício, os levam para juntos do seu sagrado altar - É o que se pode dizer um amor, só correspondido, depois de elevado ao mais alto martírio ou degrau de perfeição, e de nada mais haver a expiar!


Breve entrevista, que,  Maria Barroso, me concedeu  por ocasião do lançamento do livro “Tratado da Grandeza dos Jardins em Portugal 

Impressões de Maria Barroso, sobre o encontro do Presidente da República Portuguesa, Mário Soares e o Presidente da URSS, Mikhail Gorbachev, em Moscovo, no dia 20 de maio de 1991 - Ambos se emocionaram - E o que diriam hoje, com o seu afastamento, se fossem vivos e com o que se passa na atualidade?... - Estou certo que não se surpreenderiam, mesmo com a visão optimista, que então nutriam. - Pormenores mais à frente



Vi-o várias vezes a passear sozinho -a caminho do Tribunal. quando me ia sentar na esplanada do Café Baía - na foz do Água Grande - Um PIDE (da policia politica colonial) que estava ali numa mesa ao meu lado: comentou: lá vai aquele (...) que há-de ser Presidente quando as galinhas tiverem dentes. Enganou-se: o PIDE deixou de ser PIDE e ele foi Presidente. E também o vi várias vezes nas sessões de cinema das quintas-feiras no cinema Império - Troquei com ele umas breves palavras na Roça do Sr. Eng. Salustino Graça, na Trindade. - 

Era furriel Miliciano e tinha ido comprar ananases para a cantina do quartel. Estava ele com o filho João e o Sr. Eng - Às tantas, na altura em que estava a pesar os ananases, vira-se ele para mim: então Sr. militar: gosta de S. Tomé? 

Mas antes que eu respondesse, apressa-se o João com esta pergunta: pai: sabes que diferença há entre um ananás e um Abacaxis: quem responde é então o Sr. Engº., que era realmente uma sumidade na cultura do ananás tendo ali uma das mais belas plantações da ilha- Foi ele, que, ali, noutra das minhas deslocações me vendeu vários pés desta planta para cultivar na agro-pecuária do quartel, que estava a meu cargo, onde também, fiz algumas plantações de bananeiras

SEMPRE NA MIRA  DOS OLHOS DA POLÍCIA  POLÍTICA   DO REGIME OPRESSIVO E DITADOR 


Um dia, um agente da PIDE, que o perseguia de carro, quando se ausentara da cidade, tendo-o perdido de vista, parou, junto de mim, e perguntou-me: "Você viu para onde se meteu o cabrão do Mário Soares". Eu estava parado, na berma da estrada que passa ao lado da Praia Amorim da Roça Uba Budo -. Nessa altura, eu já não trabalhava lá.

Estava a cumprir o segundo ano do serviço militar: os primeiros doze meses, foram passados em Angola: curso de sargentos e comandos. Havia dado ali.um passeio: revisitar os secadores da copra e também porque gostava daquela praia, onde havia umas videiras que davam uvas duas vezes por ano e uma pequena figueira que não deixava de dar figos

Do que eu não sentia a menor curiosidade era do campo de treino, onde íamos afinar as pontarias nos alvos com as Mauser, espingardas que o exército também usava na guerra colonial Já me bastava a tropa. Dera ali cabo dos tímpanos.

Ia ali rever aqueles magníficos recantos dos verdes palmares, debruçados sobre as ondas e batidos pelas brisas, da doce maresia equatorial - Pese o facto de ter sido bastante escravizado (tal como os trabalhadores, que, naquele momento, estavam envolvidos na colheita de cocos e das pinhas das palmeiras do azeite, ali próximo da beira da estrada.

Subitamente, um carro trava e estaciona ao meu lado: vi logo quem era. Ato continuo pensei logo para comigo: será que este gajo me vem chatear?!... Mas não, o que ele queria saber era o paradeiro do Dr. Mário Soares. Se calhar desconfiava que a viatura em que seguia, se desviasse ali para aquela praia. Ele vinha do sul e não o apanhara. Mas ele estava para lá, e não muito longe. Por acaso, eu tinha o visto passar num jipe com o Administrador da Roça Água Izé, mas respondi-lhe que não me tinha apercebido.

Todos os seus passos - para onde quer que se deslocasse - eram seguidos e controlados - Sempre de cabeça erguida, procurava manter as melhores relações com a reduzida elite negra, que se opunha à colonização e pugnava pela independência da sua terra - A oposição estava sediada no Gabão, e ali não se manifestava publicamente, porque as ilhas eram pequenas e tudo era controlado.

Mário Soares sabia quem estava de seu lado . - Uma ocasião, eu vi-o, com o seu filho João, na Roça do Eng. Celestino da Graça, que a PIDE havia perseguido e torturado.

Eu partira para S. Tomé, em 1963, a fazer um estágio, como Técnico Agrícola, numa Roça. Mas acabei também por ser uma das vítimas da repressão colonial - antes e depois do 25 de Abril. Sem dúvida, que a presença de Mário Soares, naquela pequena roça, dedicada sobretudo à plantação de ananases, era verdadeiramente um ato de coragem.

Fui preso e torturado pela PIDE. Antes e depois do 25 de Abril, também fui um dos sacrificados – Parti sozinho à meia noite, para que ninguém me visse e se opusesse; só com uma bússola e sem qualquer meio de comunicação, metido uma casca de noz (40 cm de altura, por 60 cm de largura) encaixado num tronco de árvore escavado, percorrendo um braço de mar daqueles, infestado de tubarões e sob a influência de fortes tornados e podres calmarias - Era a primeira das minhas tres travessias: seguir-se-iam, cinco anos depois as travessias de S. tomé à Nigéria 13 dias e de Ano Bom a Bioko, Guiné Equatorial,

Pois bem, o que eu recebi como prémio, daqueles atribulados três dias de mar daminha 1ª travessia?!.. Pesada coima da capitania e espancamentos da PIDE - por suspeita de me ir juntar ao MLSP, no Gabão. O meu objetivo, porém, era apenas o principio de outras travessias para contrariar as teses colonialistas, demonstrado a possibilidade das ilhas, poderem ter sido povoadas por povos limítrofes da costa africana,

A segunda vez, foi na sequência da revolução de abril por parte de alguns colonos, que me agrediram brutalmente, depois de me cortarem os pneus do meu carro à navalhada e me pendurarem uma forca à porta de minha casa, por via dos meus artigos publicados na revista Semana Ilustrada de Angola, por ter dado voz ao MLSTP e entrevistado sobreviventes do massacre do Batepá, tendo que me escapar de canoa de S. Tomé para a Nigéria, numa dramática travessia de 13 dias.

Nesse mesmo ano, e, após a independência, voltei a S. Tomé para tentar a travessia de canoa para o Brasil, evocando a rota da escravatura, entre outros objetivos, acabando por naufragar e ir parar à Ilha de Bioko, Guiné Equatorial, onde fui preso e condenado à forca por suspeita de espionagem - Felizmente, lá me salvei, graças à mensagem que trazia comigo do MLSTP para ler quando chegasse ao Brasil - Aqui deixo os pormenores da travessia de S. Tomé ao Príncipe, a que dei o titulo de viagem clandestina ao Paraíso, mas só mais tarde contei o episódio da PIDE no extinto Diário Popular

Mário Soares, tal como é reconhecido, foi um combate incansável pela liberdade e uma luta incessante pela democracia, esforços que lhe foram indistintos da defesa dos direitos humanos, da paz e da solidariedade entre os povos, bem como do progresso social e económico e do respeito ambiental e ecológico

Figura maior da democracia portuguesa, Mário Soares nasceu em Lisboa, a 7 de dezembro de 1924, no seio de uma família republicano-liberal, filho de João Lopes Soares e de Elisa Nobre Baptista. Licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas, em 1951, e em Direito, em 1957. Em 22 de fevereiro de 1949, casou com Maria de Jesus Barroso (1925-2015), por procuração, por se encontrar preso na cadeia do Aljube. Do casal nasceram dois filhos: João (n. 1949) e Isabel (n. 1951

Moldado por uma educação cívica liberal, republicana e democrática, Soares assumiu desde cedo um intenso combate político contra a ditadura. Ainda na universidade, aderiu ao Movimento de Unidade Nacional Anti-Fascista (MUNAF), em 1943, e ao Partido Comunista Português (PCP), em 1944. Foi membro da Comissão Central do Movimento de Unidade Democrática (MUD), tendo sido um dos fundadores do MUD Juvenil.

Foi autor e subscritor de importantes documentos de contestação ao Estado Novo. Como representante da Resistência Republicana, foi membro do Directório Democrato-Social, dirigido por republicanos como António Sérgio, Jaime Cortesão e Mário de Azevedo Gomes. Participou ativamente nas candidaturas dos generais Norton de Matos e Humberto Delgado à Presidência da República, momentos que abalaram o regime.


COMUNICAÇÃO EPISTOLAR COM MÁRIO SOARES – DO FORO SUPRANORMAL 

Durante alguns anos escrevi várias cartas a diversas personalidades da vida portuguesa, e até à Irmã Lúcia, exceptuando a esta figura, todas elas foram redigidas sob o pseudónimo místico de Luís de Raziel -

Nuns casos enviei, noutros, simplesmente, acabaram por figurar no arquivo das minhas elucubrações do foro mediúnico e espírita.- 
Alguns excertos foram editados neste site, mas remetidos para  arquivo, sem visibilidade pública, aguardando oportunidade de serem trazidos à luz, com a data que foram editas, quando se achar oportuno. - E assim tem sido 

Por mim, não tenho dúvidas -  V. Exa. é dos raros espíritos iluminados, com capacidades que não são facilmente  aferíveis e  explicáveis através da filosofia tradicional e da lógica científica, e muito menos, compreendidos, na sua plena extensão, pelo senso comum!...


 Sou um admirador da personalidade de Mário Soares - Ele era um espírito elevado e eu sempre gostei de comunicar com espíritos elevados. Daí tê-lo incluído nas minhas jornadas místicas - Ou seja, entre as figuras a quem dirigi as minhas cartas: umas por admiração, outras apenas por impulsos inexplicáveis - Mas a Mário Soares foi apenas por admiração - Se lhe sobrar tempo não deixe de ler o que escrevi sobtre uma outra das figuras que muito admirei - Francisco Sá Carneiro -  



Talão do registo da carta que lhe enviei em 27 de Março 2001 - Não tenho a certeza se a leu - pois ele deve receber muita correspondência - mas, para mim, esse aspecto até nem era o mais relevante: o que mais me importava era escrevê-la. E foi o que fiz, tal como muitas outras que ( por demasiado longas) não lhas cheguei a enviar.

No caso da personalidade de Mário Soares, alguns excertos foram inicialmente editados, em vários posts no meu site  Desoculto Noturno, porém, devido à extinção do mesmo, decidi transferi-los com a mesma data para Templos do Sol, com o intuito de serem divulgadas quando se achasse oportuno – – E assim tem sido

De algum modo inspirado num livro da poetiza e escritora, Fernanda de Castro,, que tive a honra e o trazer de entrevistar em sua casa - O seu Livro era com figuras famosas falecidas, eu preferi no entanto as que ainda viviam e traçar-lhe o percurso das suas vidas passadas -


 Era uma forma epistolar mais de reflexão e de introspecção de ordem espiritual de que propriamente com carácter temporário e politico. - Mário Soares,  foi uma dessas figuras - Umas cartas foram-lhe enviadas, outras, por tão extensas, ficaram inacabadas e por enviar - É o caso do texto  que a seguir aqui apresento, acerca das suas reencarnações, que comecei a escrever em Dezembro de 2002. 

MÁRIO SOARES - UM PREDESTINADO...        O Além de que lhe venho falar, não é de um lugar determinado, não é de um outro mundo....é tão somente daquele mundo que está para além da nossa compreensão e das nossas percepções vulgares





Hoje tornei publicamente visível. este post  -

 Não leve a mal esta minha ousadia em foro íntimo, mas é minha convicção que o Sr. Dr. Mário Soares, enquanto puro sangue jupiteriano ( e ainda devido a outras influências enriquecedoras de vidas anteriores),embora não sendo um homem religioso, no sentido tradicional do termo, é-o, contudo,  no da seriedade e no sentido de missão – O homem que não deixa de interrogar-se  sobre as grandes dúvidas e questões que mais se levantam aos espíritos sensíveis e evoluídos, nomeadamente acerca das origens da vida  e dos grandes mistérios do Universo. O homem de profundas convicções idealistas,  que não esmorece ante as maiores dificuldades e perigos!  – Enfrenta  as batalhas, os pleitos, de rosto erguido! – Vai em frente! Qual cavaleiro vindo das brumas que, ao rasgar-se-lhe o horizonte em luz, em claridade, vai até onde a última centelha espreita e o ilumina! Não se detém na vã contemplação de inúteis devaneios, reflecte e discorre, como poucos, utilizando, a par da  sua inteligência superior, as imensas capacidades do inconsciente, do instinto e do sonho...  Desde a política aos grandes temas da vida, nada escapa à sua apurada sensibilidade! – Tem o condão da eloquência dos grande sábios  e a visão dos profetas iluminados!

Sim, V. Exa. é o cidadão das grandes causas da sua pátria e do mundo! É o enviado, o predestinado à Terra, ao solo e ao Mar Português! – Às  suas gentes e ao seu futuro! –  Estou certo que a  História assim o haverá de recordar! - POSTAGEM EDITADA NESTE SITE EM 2008 - TEMPORARIAMENTE REMETIDA PARA ARQUIVO 

MÁRIO SOARES E AS SUAS  TRANSMIGRAÇÕES - E a Vida para além da Vida - Percursos dos Mistérios do Além


Percursos dos Mistérios do Além

06/12/2008  - sou a mesma pessoa que, em 27 de Março de 2001, e através da carta, a que atrás aludi, lhe disse,  textualmente, o seguinte, a propósito das densas nuvens que via, então, pairar no horizonte:  “Sem com isto pretender ser alarmista, penso que o Ano de 2001(ironia das ironias), o tão badalado e tão profetizado Ano da Odisseia do Espaço), vai ser, certamente, um ano para esquecer - o ano de todas as “odisseias” - E, ao que parece, ainda agora a procissão vai no adro.”  - Estas minhas proféticas palavras, escrevi-lhas eu na 2ª página da dita carta (registada), tendo acrescentado, na 3ª página, ainda o seguinte: “Como disse, vejo com apreensão o decurso do Ano 2001(não é um ano bom: no que já nos trouxe e naquilo que de negativo nos poderá trazer - a nós e aos outros     Postagem editada neste site em 2008 - Remetida para arquivo temporariamente - Será reaberta, logo que se considere oportuno 

MÁRIO SOARES  - A SIMBOLOGIA DE UM IMPÉRIO – MAR, RIO . SAGRES E OS VERSOS DA  PROFECIA DE DOM SEBASTIÃO O DESEJADO "QUE AINDA HÃ-DE VIR NUMA MANHÃ  DE NEVOEIRO.."


"Se dividirmos a palavra Soares, em duas sílabas, o que é que se poderá subentender?... Pois bem, como a primeira sílaba é muda, e a segunda aberta, fica o S sozinho, a soar a Sagres! – Ah! Sim, que significado mais maravilhoso, que força mais expressiva para todos nós, portugueses, pronunciar a palavra Sagres! – Ponto de partida das naus que haviam de dar a volta ao mundo. Mas não só o S tem a ver com o começo da palavra Sagres, tem igualmente uma forte conotação com o nome de Sebastião, ou seja, com o rei D. Sebastião, desaparecido na Batalha de Alcácer Quibir, em 1578, cujo mistério à volta do seu desaparecimento e da tragédia que envolveu os milhares de portugueses que ali pareceram, haveria de fazer renascer um halo de esperança para Portugal, que viria a consubstanciar-se no ressuscitar do Quinto Império – Cujo surgimento messiânico e profético começara a desenhar-se com a espantosa vitória de D.Afonso Henriques, aos mouros, em 1139, na célebre batalha de Ourique, conquista decisiva para a consolidação do reino - Pormenores editados em 2008 neste site - Remetidos temporariamente para arquivo - Serão divulgados com o mesmo post e data, logo que se considere oportuno

MÁRIO SOARES - (1) - CARTA DE UM VIDENTE A UM VISIONÁRIO         (2)E Carta da revelação de um Segredo  Transcendental … 

Não lhe vou revelar o meu nome verdadeiro, tal como também não lhe indico a minha morada - Por isso, esta carta, vai com morada fictícia e assinada sob pseudónimo. O registo é apenas para ter a certeza que lhe chega às mãos e não se vai extraviar pelo caminho. Peço-lhe desculpa de assim proceder; não é para me proteger de qualquer intento oculto, mas porque é mesmo assim que eu me sinto bem a escrever no papel de vidente e médium - Ou por outras palavras: por ser precisamente deste modo, no mais absoluto silêncio de minha casa (ou nalgum ermo das fragas da minha aldeia) e dentro do mais cerrado anonimato, que eu julgo poder desenvolver e pôr à prova as minhas capacidades extra- sensoriaisEditada em meados de 2011 – mas por enquanto não visível publicamente 

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