CELEBRAÇAO DO SOLSTÍCIO DO INVERNO 21-12-2024 envolvida por frio e nevoeiro em vários altares pré-históricos dos Templos do Sol - Chãs - Foz Côa - Sob o lema A Humanidade Deseja Paz, Amor e Liberdade - Meus votos de que o inverno lhe seja mais alegre e caloroso de que frio. E o dia de Natal um dia de Alegria Especial
Jorge Trabulo Marques – Organizador dos eventos, desde 2002 - nos calendários pré-históricos do Maciço dos Tambores e Mancheia -
Este é outro dos maravilhosos calendários solares, ancestrais, alinhados com o primeiro dia das quatro estações do ano, existentes no maciço dos “Tambores”, aldeia de Chãs - Lugar já conhecido por Templos do Sol ou Stonehenge Português.
Celebração Poética. Mística e Histórica -Sob o lema A
Humanidade Deseja Paz, Amor e Liberdade - Que, desta vez, prestei na intimidade espiritual de alguns dos
meus sagrados altares e dos templos do sol. Que se erguem nos arredores da a
minha aldeia, no Maciços dos Tambores e Mancheia, em Chãs, freguesia de Foz Côa
- Em manhã fria e coberta de intensa neblina O sol só depois do meio-dia nos
brindou. Mesmo assim, o regresso a casa foi
mais de coração rejubilado, e corpo mais purificado, de que a lembrar o geada
que cobria as ervas e os arbustos.
Além de um poema de minha
autoria, foi também um belo poema do saudoso poeta Manuel Pires Daniel, natural do vizinho
Concelho de Mêda, mas com uma grande parte da sua vida, ao serviço da causa
pública, em Foz Côa, que nos honrou,
várias vezes, com a sua presença, cujos
versos já fazem parte. Dos nossos tradicionais momentos poéticos. além da preciosa
colaboração de seu filho, o Pedro Daniel e seus filhos-
Desta vez, atendendo às
condições de instabilidade do tempo e das baixas temperaturas, nomeadamente no período
da noite e da manhã, verificadas nos últimos dias, embora tivesse anunciado o evento em dois meus blogues, não cheguei a dirigir convites a ninguém, nem sequer aos nossos habituais colaboradores. .
A temperatura, quando saí de minha casa. às sete da manhã, , era de Iº negativo, com o
céu e o espaço envolvente, encoberto por um denso manto de nevoeiro, que, depois,
a meio da manhã, se foi dissipando.
No entanto, ao regressar,
depois de ter peregrinado por vários altares,
já era mais Primaveril de que invernal.
Sim, porque, em todo o concelho de Foz
Côa, o período mais frio do dia, é
sobretudo durante a noite e nas primeiras horas da manhã. Tanto assim, que, nalguns
sítios do Maciços dos Tambores e Mancheia, já se descobriam giestas
floridas e alguns espargos., além dos curiosos cogumelos, que despontam por
esta altura do ano
. T
HUMANIDADE DESEJA A PAZ E
A LIBERDADE.
Vem, ó Deus Imortal! Vem lá do Alto , ó Celestial! Descei aos escombros flagelados, `s
sinistras cinzas e ruínas! Há olhos cansados e lacrimosos , que
suspiram mil ais pela paz! Devastados nos estrondos dos portadores das
vis tempestades! Rostos desfazendo-se em lágrimas, inocentes
vidas e vítimas! Faz com que as flores da Primavera, não vem
a ser tão mirradas! Desabrochem coloridas nas suas pétalas,
brilhem imaculadas!
Vem ó Deus Imortal! Vem oh consolação da Humanidade! Há milhões de corações angustiados, que só
imploram a paz! Oh Amada Liberdade1 Os clarões do
despotismo, são navalhas! Ouve os seus lamentos do fragor das armas!
Dá-lhes tranquilidade!
Atende minha súplica e desfaz o grilhão de
tão iníqua adversidade
Este é outro dos maravilhosos calendários solares, ancestrais, alinhados com o primeiro dia das quatro estações do ano, existentes no maciço dos “Tambores”, aldeia de Chãs - Lugar já conhecido por Templos do Sol ou Stonehenge Português.
Este é o quarto alinhamento dos Templos do Sol - que tomou o nome de "Phallus Impudicus" em homenagem ao fantásticos cogumelos Stinkhorn Phallus Impoudicus" que nesse dia pude descobrir nalguns sítios do Monte dos Tambores-Mancheia
AS ENIGMÁTICAS COVINHAS - SIMBOLOGIA DA URSA MAIOR
Pedra do Sete Estrelo, com sete fossetes (petróglifos) formando a Ursa Maior, que despertou a atenção de Tom Graves, em Outubro de 2008 quando visitou os Templos do Sol e os alinhamentos sagrados. Aliás, fui eu que o encaminhei a esta pedra, que já há muito me intrigava. Fizeram-se vários conjunturas mas nenhuma nos levou a tal possibilidade. Agora é que me dei conta de que as enigmáticas covinhas, formam a Ursa maior - É uma rocha muito estranha com duas configurações completamente diferentes, que indica os quatro pontos cardeais. E é sabido que, o sete estrelo, em todos os tempos, foi uma das constelações com maior simbolismo.
No Planalto dos Tambores, além dos calendários solares, alinhados com os equinócios da Primavera e do Outono e do Solstício do Verão, existem também dois alinhamentos sagrados com o solstício do Inverno - Um dos quais descoberto em 2013 por Albano Chaves , a que deu o nome de "Portsa doi Sol"- A segunda descoberta, ocorreu no ano seguinte, em 2014, no dia em que para lá me dirigi
O estudo de Albano Chaves, foi publicado em Inglaterra, numa revista sobre astroarqueológica, sem dúvida, um valioso contributo para o conhecimento e investigação do património histórico na aldeia de Chãs, no termo da qual se situam as famosas gravuras paleolíticas da Quinta da Barca . Com tão interessantíssimo trabalho de investigação, concluía-se, assim, que, no planalto do Maciço dos Tambores, conquanto não houvesse os artistas, do mesmo gabarito dos que povoaram o Vale do Côa, mas verdadeiros astrónomos ou cultuadores do sol e dos ciclos das estações
Não tinham relógios nem calendários, como hoje os temos, mas nem por isso deixavam de saber quando uma estação terminava e outra começava. Erguiam enormes blocos ou aproveitam-se de outros já existentes e adaptavam-nos para as suas observações astronómicas. Fazendo deles, além de verdadeiros monumentos, também os seus locais de culto e de cura. Muitos caíram no esquecimento ou foram destruídos. Porém, outros, ainda subsistem em vários pontos do Globo: o mais famoso é Stonehenge e, em Portugal, os templos do sol, no maciço dos Tambores, aldeia de Chãs, onde são celebrados os ciclos do ano e evocados, tempos idos.
Referem os estudos mitológicos que “Em várias culturas ancestrais à volta do globo, o solstício de inverno era festejado com comemorações que deram origem a vários costumes hoje relacionados com o Natal das religiões pagãs. O solstício de inverno, o menor dia do ano, a partir de quando a duração do dia começa a crescer, simbolizava o início da vitória da luz sobre a escuridão. Festas das mitologias persa e hindu referenciavam as divindades de Mitra como um símbolo do "Sol Vencedor", marcada pelo solstício de inverno. A cultura do Império Romano incorporou a comemoração dessa divindade através do Sol Invictus. Com o enfraquecimento das religiões pagãs, a data em que se comemoravam as festas do "Sol Vencedor" passaram a referenciar o Natal, numa apropriação destinada a incorporar as festividades de inúmeras comunidades recém-convertidas ao cristianismo”
TOM GRAVES – O INVESTIGADOR INGLÊS TINHA RAZÃO – O ESPÍRITO DO LUGAR INFLUENCIA O SER HUMANO E É TAMBÉM RECIPROCAMENTE INFLUENCIADO POR ELE - HÁ QUE SABER INTERPRETAR O PASSADO E OS MISTÉRIOS QUE O TEMPO OCULTOU.
Tom Graves, de nacionalidade inglesa, defende que os lugares sagrados são centros para os quais muitas das linhas de água convergem umas com as outras e também com os centros padrões de linhas acima do solo, à semelhança do que acontece com as artérias do corpo humano।. Aponta como exemplos, as mamoas, menires, círculos de pedra, dólmenes e outras estruturas megalíticas, assim como os altares das igrejas da Pré-Reforma.
O autor de Agulhas de Pedra - A Acupunctura da Terra , famoso livro de investigação, sobre a influência da terra na alma e vida do ser humano, desloca-se com frequência aos chamados pontos nodais ou lugares Sagrados da Terra que, desde que desapareceram as antigas civilizações que os cultuavam, têm praticamente permanecido escondidos dos olhares profanos। Em Portugal, já visitou o Cromolech de Almendres no Alentejo e alguns menires da região de Sintra. Em Outubro, de 2008, veio expressamente da Austrália, onde reside, para visitar a Pedra da Cabeleira, alinhada com os Equinócios, e a Pedra do Sol, alinhada com o Solstício do Verão
Ora foi precisamente esta a teoria que o conhecido escritor e investigador aceitou ali testar. Pelos vistos, com êxito, durante largas e pacientes horas de sucessivas triangulações com a sua varinha de radestesista. Tendo confirmado a existência de vários veios de água que convergem para aqueles sítios - De seguida, tendo peregrinado por vários trilhos do Maciço dos Tambores, além do encantamento que esta área lhe infundiu e de ter podido observar importantes vestígios arqueológicos, alertava-me para o facto de que poderiam existir outros alinhamentos e outras simbologias noutras pedras, algumas das quais fotografara e assinalara com as respetivas coordenadas, dado lhe terem chamado especial atenção
E, na verdade, não se enganou –. Achava que esta área, o vasto e acidentado maciço planáltico, com aquela exposição solar, não só podia induzir os povos, que ali se abrigaram, a rituais e a cultos pagãos, como aproveitarem os penedos para fazerem deles seus observatórios astronómicos
Tom é um defensor do uso das faculdades intuitivas e da interpretação do “espírito do lugar”. Pois considera que só é possível ir ao encontro das verdadeiras raízes da história e da compreensão dos fenómenos naturais através da chamada linguagem vibratória dos sentidos. Tais observações escapam a muitos investigadores que apenas descobrem o óbvio, quando esse óbvio encontra um muro, uns cacos, uns desenhos gravados e não interpretam o que, embora aparenta ser obra da natureza, pode ocultar uma intervenção humana.
Conhecedor dos alinhamentos da Pedra da Cabeleira de Nossa Senhora (atravessada ao nascer do sol nos equinócios da Primavera e do Outono) e da Pedra do Solstício do Verão (que descobri em 2002 e 2003) e depois de ler o estudo de Albano Chaves, faltava apenas poder contemplar, na altura própria, a sua descoberta – E foi principalmente esta a razão, que me trouxe de volta à minha aldeia, nesta altura.
Tal como tive oportunidade de referir, a descoberta do alinhamento solsticial de Inverno nas Portas do Sol, foi observado em 2013 e ficou a dever-se, como atrás referi, ao Dr. Albano Chaves –
Nenhum comentário:
Postar um comentário