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segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Halloween 2022 em Portugal - Este dia, parece ser mais propicio a pegar no guarda-chuva de que a envergar qualquer máscara - Mais folia de que memória esquecendo as milhares de vitimas perseguidas e torturadas pela tenebrosa Santa Inquisição - Por um único pecado: o seu apego e amor ao culto da Natureza-Mãe.

Jorge Trabulo Marques - Jornalista e investigador 

O tempo em Portugal para as celebrações do Halloween 2022 parece não ser propicio de norte a sul: as previsões meteorológicas apontam para o risco de inundações, de trovoadas, além da queda de granizo e fortes ventos do Sudoeste.



Uma festa de origem celta, conhecida como Samhain,   que  celebra o fim da época das colheitas e a chegada do frio, e dá as boas-vindas ao Ano Novo Celta. Ao anoitecer do dia 31 de outubro, começava, para os Celtas, o festival (durava cerca de 3 dias), que celebrava a chegada do novo ano e que coincidia com a queda das folhas das árvores, uma clara referência à morte e ao começo de uma nova vida.

O Samhain estava a meio caminho entre o equinócio de outono e o solstício de inverno e marcava a transição entre a metade mais iluminada e a metade mais escura do ano. Os Celtas acreditavam que nesta época do ano o véu entre os reinos dos espíritos e dos humanos ficava suspenso. O Samhain é considerado a celebração precursora do Halloween contemporâneo.

Na minha adolescência e nos arredores da minha aldeia, havia um ritual pagão, que se realizava, em certas noites do ano, no interior do terreiro do antigo solar do Vale Cheiinho, situado no alto das Quintãs, termo de Mêda, mas que sempre pertenceu a proprietários da minha freguesia, Chãs. Foz Côa - Das povoações de Quintãs, Relva, da freguesia de Longroiva, naquele tempo, haviam umas quantas "irmãs" que ali também se juntavam - Além das que vinham de Tomadias e Santa Comba - Concelho de Foz Côa.


Era um culto, constituído apenas por mulheres de idade, não casadas, que viviam das jeiras (das mondas e das ceifas) ou de atividades ambulantes, que ali se reuniam, vindas de várias aldeias limítrofes, acompanhadas por cachopos, crianças, vestidas com batas azuis - Elas vestiam de negro e embrulhadas em xailes escuros 

Creio que também ainda por lá perpassa o espírito de algumas das vítimas da intolerância católica. Pois a igreja nunca compreendeu, nem perdoou que, uma tal quinta, centenária, onde não faltava nada - desde a forno do pão, lagar de vinho e de azeite, cabanal para gado, fonte e caminho romano -, não existisse uma capela. E a razão era simples: é porque, ali, quem vivia naquele tão frondoso e fértil vale ou canada, festejava mais o espírito da Terra, a Mãe-Natureza e as suas divindades. Tal tradição - mesmo depois da quinta cair no esquecimento e em ruínas - persistiu até aos anos 60. Era um local de culto e de peregrinação por membros das várias irmandades existentes nas freguesias vizinhas.

Halloween é um termo importado dos países anglo-saxônicos, É uma festa pagã que pretende relembrar e festejar antigos cultos pagãos. Só que, lá tal como cá, é praticamente mero folclore, uma espécie de diversão carnavalesca. E poucos se lembrarão de que, embora seja uma festa associada a momentos de prazer e de misticismo, traz atrás de si memórias de tenebrosos tempos, em que milhares de vidas foram torturadas, enforcadas ou queimadas, por não seguirem os ditames do ocultismo católico, acusadas de práticas hereges.

Levado pela curiosidade da minha inocência, tomei parte nesses cultos e guardo curiosas recordações. Aprendi a gostar da noite (claro, no campo), a contemplar a sua beleza noturna e o seu silêncio. Por isso, e na medida do possível, não deixo de lá me deslocar, entre outras peregrinações que costumo fazer ao Monte dos Tambores. Há, no entanto, quem, depois do pôr-do-sol, nem sequer ouse passar fronte ao enorme portal que dá acesso ao terreiro amuralhado, receoso de que por lá lhe apareça o chamado “homem do gorro vermelho”

Ninguém dizia nada a ninguém... O culto era secretíssimo. Nem as moscas podiam saber.... Cada irmã levava o seu rapaz, o seu menino: eram as nossas madrinhas. A do baptismo era para esquecer... Diziam-nos que era uma barbaridade deitar água gelada da pia baptismal na cabeça dos bebés... Eram contrárias a essas práticas cristãs.... E também não se casavam nem iam à missa...

Oh, como eram tão alegres e folionas e como nós nos ríamos às gargalhadas das suas galhofas e traquinices, nos divertíamos tanto!...Sobretudo, quando nos beijavam o rabo (claro, de calças vestidas) e, uma das irmãs, a mais velha, depois de dançarmos e de darmos umas quantas voltas à volta do galo, de patas atadas e pousado junto ao defumador das aromáticas essências (alecrim rosmaninho, entre outras ervas ) ali bem no centro do terreiro, sim, se enchia de genica (como a mestra, a grande chefona, a madre-superiora) e se aprestava para torcer e degolar de um só golpe a pobre ave, cujo sangue era vertido imediatamente para uma tigela e dado a beber a todos os participantes. A princípio, não lhe achei piada, mas depois, como se ouviam sempre algumas chalaças, até me pareceu natural e lhe encontrei alguma graça....


 Mais tarde vim a saber por um dos meus companheiros, que, quando alguma delas andava com a pingadeira, colocava a malga debaixo da mocha para lá verter algumas gotas da escorrência do cio .Pior era a matança do porco na aldeia...Era infernal quando o tiravam do cortelho e o amarravam de patas e focinho sobre o cepo ou em cima do comprido banco de madeira. Depois vinha a faca!... Até as galinhas, que andavam à vontade, se espantavam!...

Recebi educação católica, foram esses os meus primeiros passos. E até andei dois meses no seminário, em Mogofores, até que fui expulso, devido a uma bebedeira de medronhos e quando, em confissão, revelei os rituais que praticara em criança. Admiro Cristo como Homem mas não o imagino um Deus Absoluto. Ou um ente Superior  Enviado à Terra. Filhos de Universo e de um Deus Maior somos todos nós. São os oceanos, os continentes, todos os seus vivos e corpos aparentemente inertes. É, no fim de contas, aquilo a que, no meu modesto ponto de vista, resumo como sendo a Inteligência Universal.


Gosto da sua imagem, natural e humana, vestido com as suas lindas túnicas e até de imitá-lo em alguns dos seus gestos quando envergo roupagens mais ou menos semelhantes; porém, desagrada-me e deprime-me vê-lo crucificado e coroado de espinhos, como um penoso castigo para toda a vida. Porém, desde que, ainda rapaz, me iniciei no culto aos deuses mais antigos da humanidade e das suas simbologias - o Sol, a Lua, os Astros, o Mar e as Pedras - sim, no fundo, nos símbolos que mais identificam o homem

Outras vezes, no entanto, nem sei bem o que sou: vacilo até à descrença e ao agnosticismo. Gosto de música sagra e de coros religiosos, seja qual for a religião. Respeito, porém, todo os credos e cultos - e tenho, em todos, bons amigos - o que não significa que cerceei a minha liberdade de expressão.

Uma vez o meu pai (que madrugou mais cedo para ir vender uns machos e umas vacas a uma feira) , apanhou-me à entrada de casa... Foi numa noite gélida de Inverno. Era quando mais saímos, visto as noites serem mais longas... Perguntou-me donde é que eu vinha àquelas horas... Eu disse que tinha andado a jogar o tiroliro com os outros rapazes no adro... Ele achou que era muito tarde e deu-me uma valente sova com a cilha da albarda.. Sim, foram tempos difíceis mas trazem-me saudades quando ali vou....

.Não há passeio mais agradável e espiritual que descer e subir aquela calçada romana pela calada da noite e respirar os alvores e os perfumes de uma fresca e orvalhada madrugada.Aliás, é um forte apelo a que não resisto, sinto essa intrínseca necessidade.

Está-me no sangue.... Em recuar aos joviais tempos do pé descalço pelos carreiros e caminhos das fragas... nos penhascos e quebradas do maciço planáltico, onde termina o granito e começa o xisto, noutra área diferente dos arredores da minha aldeia. E onde faço um misto de investigação, devaneio e peregrinação espiritual mas também artística: registos nas pedras (esculpo) e fotografo (fotografo-me) na sítios onde me sinto melhor e mais identificado com o meu passado e as minhas ancestrais raízes.

A paisagem, neste local, a bem dizer não mudou e o chilrear dos pássaros na Primavera ainda é o mesmo, entre outros bichos e aves, que ali param todo o ano, por vezes, até me parece que ainda me soam aos ouvidos os coros e a voz de comando da nossa irmã mais velha... "Meninas" e meninos! Vamos lá à dança e à contradança!!... Três voltas para a frente e três voltas para trás!..

Tempos que não voltam e não se repetem!... Que saudades dessa liberdade e dessa misteriosa aventura nocturna.!... Voltar lá, é como se ainda fosse garoto e estivesse a reviver os anos da inocência: a ida à meia-noite e a hora do regresso a casa...Quando nos aproximávamos da Rua Roda D'Àlém, toca a dispersar!... cada um ia ao seu destino... Sempre, muito antes da alvorada e do nascer do sol. Para ninguém correr o risco de ser visto... E sem os pais saberem, pois então!... Nessa noite a porta ficava só encostada;havia o cuidado de não a deixar fechar à chave...

MILÉNIOS DE ATRASO, DE SOFRIMENTO E DE OBSCURANTISMO


"O Homem, no mundo, profana a criação. Profana os gestos, os sons, as cores, profana sobretudo as palavras que usa, levianamente, na tagarelice ou com perversidade, na mentira, no ódio ou na calúnia. Profana os números, os sinais matemáticos, ao utilizá-los em operações diabólicas de magia negra científica (fabrico de instrumentos de morte, de engenhos de destruição, de explosão). Profana o trabalho ao transformar o que fazia participar o homem, com entusiasmo e alegria, na actividade criadora de Deus, numa tarefa de escravo condenado aos gestos mecânicos do trabalho, à sujeição, na sinistra atmosfera das nossas fábricas. O homem profana os meios de expressão, a palavra, a literatura, a arte, a música, a pintura, as ciências, já não servem para dignificar o ser interior, para elevar o pensamento, para conservar a alma numa atmosfera idealizada de beleza e sabedoria, mas para procurar prazeres vulgares, para alimentar polémicas cheias de rancor"



... .............................. TAMBÉM EU FIZ A MINHA ESCOLHA

Sou daqueles que, cedo desiludidos dos templos e dos sacrários construídos por mãos profanas,  decidiriam voltar-se para a Mãe-Natureza, ao coração da Terra, à luz que emana da abóbada celeste no coração do dia ou no coração das trevas, contemplar a Lua, as estrelas, os mares que são o azul reflectido dos céus e a origem de todas as espécies , admirar os astros longínquos que irradiam claridade e nos iluminam, são a razão e o sentido da vida, e, por conseguinte, sou dos que aprenderam, desde criança, a ver na beleza dessas imagens a verdadeira presença divina, tornando-se nos seus legítimos apóstolos ou na genuína representação desses deuses, em si próprios.o.



O ambiente nas ruas enlameadas era verdadeiramente medieval!... Não havia electricidade nem água canalizada... A água era tirada dos poços e transportada em águadeiras ou à cabeça. Jantava-se ou fazia-se serão à luz da candeia de azeite ou de petróleo. O pão era amassado em casa e cozido nos fornos comunitários. A minha mãe, coitada, além de trabalhar no campo ajudar o meu pai na nossa lavoura, de ter que ir à ribeira lavar a roupa, ir buscar a água à fonte de cântaro à cabeça, ainda tinha que cozer as batatas e o caldo e ir amassar o pão... Matava-se a trabalhar: morreu nova... E o meu pai, na casa do sessenta. Também nunca lhe faltaram trabalhos... De uma família de seis, só somos dois; eu agora sou o filho mais velho. No Inverno a garotada andava de tamancos e no Verão descalços. Até aos sete anos, calça ou calção rachado atrás para facilmente se aliviar num canto menos movimentado ou por detrás de um paredeiro. A missa ao domingo era longa e muito chata... Aliás, pouco ou nada mudou... Eu ia... era mais uma. Mas esta, por enquanto, ainda a tomava mais a sério que a das irmãs feiticeiras. A do Solar dos Ventos Uivantes - dizem que é assombrada - e eu ia lá mais em jeito de aventura e para me divertir. Foi um começo, quase a brincar...

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Claro, quem é que não é marcado pela infância e adolescência?!... Quando ali vou, ao Vale Cheínho ou Vale Cheiroso, e como a paisagem não mudou e o chilrear dos pássaros na Primavera ainda é o mesmo, entre outros bichos e aves, que ali param todo o ano, por vezes, até me parece que ainda me soam aos ouvidos os coros e a voz de comando da nossa irmã mais velha... "Meninas" e meninos! Vamos lá à dança e à contradança!!... Três voltas para a frente e três voltas para trás!... Viva! Viva Barrabás!... ... Tempos que não voltam e não se repetem!... Que saudades dessa liberdade e dessa misteriosa aventura nocturna.!...


 Voltar lá, é como se ainda fosse garoto e estivesse a reviver os anos da inocência: a ida à meia-noite e a hora do regresso a casa...Quando nos aproximávamos da Rua Roda D'Àlém, toca a dispersar!... cada um ia ao seu destino... Sempre, muito antes da alvorada e do nascer do sol. Para ninguém correr o risco de ser visto... E sem os pais saberem, pois então!... Nessa noite a porta ficava só encostada;havia o cuidado de não a deixar fechar à chave...

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Ninguém dizia nada a ninguém... O culto era secretíssimo. Nem as moscas podiam saber.... Cada irmã levava o seu rapaz, o seu menino: eram as nossas madrinhas. A do baptismo era para esquecer... Diziam-nos que era uma barbaridade deitar água gelada da pia baptismal na cabeça dos bebés... Eram contrárias a essas práticas cristãs.... E também não se casavam nem iam à missa... O seu noivo era o Senhor Deus Luz Belo: o Anjo da Luz! Deus Cornudo.. E a melhor missa era ao ar livre, repetiam-nos... A nossa!... Era tudo muito em segredo... Quando bebíamos o sangue de galo era precisamente também para nos lembrarmos de que a morte do galo significava calar o pio e que a vida de cada um era a vida de todos... Tinha que haver muitas cautelas!... Não se faziam confissões a quem quer que fosse.... E muito menos aos padres... Pela quadra da Páscoa....




Que me perdoem os meus amigos católicos... Se os melindro com esse meu duplo carácter...  Mas é um fado que me ficou de criança e de que me sinto incapaz de abandonar...Até já o fiz no mar... Preciso desse isolamento e desse recolhimento, tal como o pão para a boca ...

É uma espécie de alimento purificador do meu corpo e da minha alma... Faço essas peregrinações desde há vários anos. E então, agora, à medida que os anos passam... Mais tentadora é a atracção por aqueles tão belos rituais da minha adolescência.... Em recuar aos joviais tempos do pé descalço pelos carreiros e caminhos das fragas... nos penhascos e quebradas do maciço planáltico, onde termina o granito e começa o xisto, noutra área diferente dos arredores da minha aldeia. E onde faço um misto de investigação, devaneio e peregrinação espiritual mas também artística: registos nas pedras (esculpo) e fotografo (fotografo-me) na sítios onde me sinto melhor e mais identificado com o meu passado e as minhas ancestrais raízes

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No antigo solar do Vale Cheínho ou Vale Cheiroso, também ainda por lá perpassa o espírito de algumas dessas vítimas. Pois a igreja nunca compreendeu, nem perdoou que, uma tal quinta, centenária, onde não faltava nada - desde o forno, ao lagar de vinho e de azeite, cabanal para gado, fonte e caminho romano -, não existisse uma capela. E a razão era simples: é porque, ali, quem vivia naquele tão frondoso e fértil vale ou canada, não queria saber do Cristo crucificado; festejava o espírito da Terra, a Mãe-Natureza e as suas divindades. Tal tradição - mesmo depois da quinta cair no esquecimento e em ruínas - persistiu até aos anos 60. Passou a ser um local de culto e de peregrinação por membros das várias irmandades existentes nas freguesias vizinhas.

O pequeno planeta terra, minúsculo na imensidade dos astros, perdidos nos espaços infinitos, prossegue o seu trajecto para o abismo. Os seus habitantes, os humanos, orgulhosos das suas descobertas, comportam-se como pequenos deuses e quebram as asas. Monstros aéreos violam o silêncio das noites e vão espalhar bombas incendiárias, torpedos mortíferos, sobre as cidades. As populações, despertadas pelo sinistro bramido dos alarmes, precipitam-se, alarmadas, para os abrigos, que são frequentemente covas provisórias, e os abutres metálicos de asas gigantescas tudo arrasam, deixando apenas ruínas e cadáveres. Monstros marítimos, violam o misterioso segredo dos oceanos, e esses tubarões metálicos, vampiros submarinos, engolem e devoram o fruto do trabalho dos homens, o pão dos homens. Tudo isso se cifra por hecatombes, fome, miséria e loucura propagadas. Que restará da humanidade, se o coração do homem só for animado por motivos de vingança e despique, e que esperança podemos ainda ter neste último?"

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"O Homem, no mundo, profana a criação.
Profana os gestos, os sons, as cores, profana sobretudo as palavras que usa, levianamente, na tagarelice ou com perversidade, na mentira, no ódio ou na calúnia. Profana os números, os sinais matemáticos, ao utilizá-los em operações diabólicas de magia negra científica (fabrico de instrumentos de morte, de engenhos de destruição, de explosão). Profana o trabalho ao transformar o que fazia participar o homem, com entusiasmo e alegria, na actividade criadora de Deus, numa tarefa de escravo condenado aos gestos mecânicos do trabalho, à sujeição, na sinistra atmosfera das nossas fábricas. O homem profana os meios de expressão, a palavra, a literatura, a arte, a música, a pintura, as ciências, já não servem para dignificar o ser interior, para elevar o pensamento, para conservar a alma numa atmosfera idealizada de beleza e sabedoria, mas para procurar prazeres vulgares, para alimentar polémicas cheias de rancor"


(..)"O homem profana o ritmo da vida… Nas nossas modernas cidades tudo se transformou num gesticular desordenado, perda de ritmo, velocidade histérica, trepidação louca, numa doida correia de “robosts”, em direcção à monotonia da sua existência grisalha, ou de mundanos, em direcção à inutilidade dos seus prazeres enganadores. O homem moderno profana o silêncio: já não pode mais estar só, face a si e a Deus, e entontece, numa atmosfera barulhenta de arraial. O homem perdeu o sentido do mistério, da grandiosidade, da importância do seu papel humano na criação. Perdeu o sentido do sagrado." Ernest Gengenbach



 

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