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terça-feira, 1 de novembro de 2022

Linha do Douro - Comboio regressa a Barca d’Alva em 2029 - Uma promessa que se espera não se desvaneça

 Jorge Trabulo Marques - Jornalista



Vale mais tarde de que nunca e que a luta dos defensores da reabertura não tenha sido inútil - Refere noticia que “ estudos de viabilidade económica, financeira, técnica e ambiental da reabertura da Linha do Douro, no troço entre o Pocinho e Barca d’ Alva, foram apresentados, no início deste mês, em Freixo de Espada à Cinta, na presença dos ministros Pedro Nuno Santos e Ana Abrunhosa, obtendo em todos luz verde à intervenção.

Desde o encerramento do trajeto, de cerca de 28 quilómetros, que liga o Pocinho a Barca d’Alva, em 1988, têm sido muitas as reivindicações de populações e políticos para a sua reabertura, uma posição que parece agora ganhar um novo fôlego com a promessa do Ministro das Infraestruturas que irá mesmo avançar.

O estudo de viabilidade económica da reabilitação da Ligação Ferroviária Pocinho/Barca d’Alva, desenvolvido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), e apresentado hoje em Freixo de Espada à Cinta, aponta para uma estimativa global de custos na ordem dos 75 milhões de euros, dos quais 60 milhões de euros serão destinados à obra de reabilitação, 3,5 milhões de euros para projetos e 11,2 milhões de euros para fiscalização e estaleiro.
O documento conclui ainda que “o projeto é rentável do ponto de vista económico, com os benefícios económicos, sociais e ambientais a superarem os custos”, pelo que, “recomenda a sua execução”.

No que diz respeito a fontes de financiamento o estudo aponta que devem ser consideradas possibilidades como o Orçamento de Estado ou o Programa Regional Norte 2030, que tem revista uma dotação orçamental de 92 milhões de euros para investimentos na ferrovia, nomeadamente nas linhas do Douro (troço Peso da Régua – Pocinho), do Vouga e estudos no Sousa.

Ainda sobre financiamento, o estudo aponta a possibilidade de financiar o troço Régua-Pocinho através de mecanismos nacionais e europeus associados ao Plano Ferroviário Nacional 2030(PFN2030), deixando assim a dotação prevista no Programa Norte 2030 para o financiamento da ligação Pocinho – Barca d’Alva.

De acordo com o documento os benefícios totais do investimento “são de 84,2 milhões de euros”, gerando “importantes impactos”, em especial no setor do turismo que, logo em 2029 deveria representar 81,6% dos utilizadores, chegando aos 91,7% em 2059.

 “No total dos 26 anos de exploração do projeto, o valor acrescentado bruto (VAB) na fileira do turismo irá aumentar em 101,2 milhões de euros a preços constantes e serão criados mais de 4.700 postos de trabalho, sendo que as atividades económicas
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