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quinta-feira, 6 de outubro de 2022

SIC - Há 30 anos surgia uma nova televisão em Portugal - Parabéns ao seu fundador Francisco Pinto Balsemão - Recordamo-lhes o registo sonoro da entrevista que nos concedeu, quando encetava ainda os primeiros passos para a realização do seu belo sonho

 Jorge Trabulo Marques - Jornalista 












O primeiro canal de televisão independente português chegou aos ecrãs a 6 de outubro de 1992. Refere a  SIC, que o aniversário do canal é comemorado com uma emissão especial e com a estreia do programa "É bom vivermos juntos", onde os telespectadores vão conhecer as caras da estação.

Naquele dia a primeira televisão privada, dava um passo histórico na abertura dos portugueses a novas mensagens televisivas. A televisão única, dava lugar ao direito à escolha, à liberdade de optar, à pluralidade e ao alargamento 

Tenho acompanhado de perto o percurso jornalístico, politico  e empresarial  do Dr. Francisco Pinto Balsemão, tendo-o já tido a honra e o prazer de o entrevistar por duas vezes, quando trabalhei na extinta RDP-Rádio Comercial: uma vez, na galeria de arte do Casino do Estoril, sobre uma exposição de pintura de  Isabel Torres, filha do seu grande amigo, César Torres.

Registo sonoro da entrevista

Mais tarde,  na Redação do Expresso, que então se situava nas proximidades da Praça Marquês Pombal e pronunciar-se-ia sobre a concessão das televisões a operadores privados cujo registo sonoro ainda conservo no meu vasto arquivo e que tomei a liberdade de editar num dos meus blogues e no Youtube- Sem dúvida, o grande pioneiro dos media em Portugal, antes e depois da Revolução de Abril. 

Tal como já foi destacado, Francisco Pinto Balsemão «foi Primeiro-Ministro dois anos e meio, um período curto na sua vida, mas foi um período decisivo para Portugal, pois presidiu aos últimos Governos que asseguraram a transição da revolução para a democracia». - Declarou António Costa, ha um  ano,  na sessão de homenagem a Francisco Pinto Balsemão, por ocasião dos 40 anos da tomada de posse do VII Governo Constitucional da Democracia Portuguesa, na residência oficial do Primeiro-Ministro, em Lisboa.

Tal como já tive oportunidade de referir  a  história dos canais privados, em Portugal, desde a aprovação da lei até ao inicio das emissões, teve os seus episódios e protagonistas – Ao recordar-se esse tempo, um dos  nomes, que ressalta, imediatamente, sobretudo para quem acompanhou de perto as discussões e polémicas, à volta desta questão, é o de Francisco Pinto Balsemão – Sem dúvida, o grande pioneiro dos media em Portugal, antes e depois da Revolução de Abril.  E contnua a ser  quem lidera o grupo mais poderoso da Comunicação Social Portuguesa, ombreando com os mais importantes grupos internacionais. 

BALSEMÃO: Defendia, que o grupo mais bem posicionado para a concessão de um cana privado de televisão, era o que ele liderava. 

Já lá vão uns anos decorridos, à volta da discussão da nova lei da Comunicação social, que, depois de aprovada,  viria a permitir a concessão de canais televisivos a grupos privados. Na corrida, estava o Grupo liderado por Pinto Balsemão, Proença de Carvalho e a Igreja Católica – As concessões viriam a ser atribuídos, ao Grupo Impresa, de Balsemão, que arranca com as emissões da SIC, em Outubro de 1992,  constituindo-se como  o 1º canal de televisão privada em Portugal. E à Igreja católica, que, começa as suas emissões,  em Fevereiro de 1993, sob a sigla de Televisão Independente ( TVI), que, naquela altura tinha o nome de "4" por ser a 4ª rede nos canais de televisão portugueses.

BALSEMÃO O PRICIPAL DOS PROTAGONISTAS NA HISTÓRIA DAS TELEVISÕES PRIVADAS 

 Naturalmente que, a ser atribuída a concessão de canais de televisão a grupos privados, Francisco Balsemão, pese o facto de ter sido primeiro-ministro e cofundador de um partido, era quem, à partida reunia mais créditos para chamar a si esse justificado direito e responsabilidade. Esta era pois um dos argumentos de peso que jogava a seu favor. Todavia, conquanto os dois Governos de Cavaco, liderados pela AD, obtivessem a maioria absoluta, o processo  foi-se arrastando e levou algum tempo a que passasse das intenções à prática. 


Nesse interregno – já não nos ocorre em que data – na altura em que trabalhávamos como repórter na Radio Comercial-RDP – pessoalmente tomámos a iniciativa de nos dirigir à redação do semanário Expresso, que era ainda ali próximo da rotunda do Marquês Pombal, parta ouvir Francisco Pinto Balsemão, acerca deste candente assunto  - É parte do registo que aqui lhe deixamos neste vídeo 



 

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