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sexta-feira, 15 de julho de 2022

Vila Nova de Foz Côa - Queda de Avião de combate a incêndios na margem esquerda do douro, numa das encostas de uma vinha de castelo Melhor, freguesia de Vila Nova de Foz, provoca a morte do Piloto

 Jorge Trabulo Marques - Jornalista 


O avião, que combatia o incêndio nos arredores do Predo, concelho de Moncorvo, distrito de Bragança, despenhou-se, pelas 20 horas, numa operação de reabastecimento nas águas do Douro, 
Ao local, acorreu um grupo de Bombeiros de Vila Nova de Foz Côa, que, segundo informações que pudemos recolher, encontraram o corpo já sem vida por entre os destroços da aeronave, destruída pela queda e devastada e queimada pelo fogo que se seguiu.

Fonte da Proteção Civil, refere que se trata de um avião anfíbio Fire Boss, que era pilotado por um piloto de nacionalidade portuguesa, único ocupante do avião anfíbio Fire Boss.

O piloto terá perdido o controlo do avião depois de se ter abastecido com água no rio Douro na zona de Castelo Melhor.

O Presidente da República e o primeiro-ministro lamentam a morte de um piloto português na queda de um avião de combate a incêndios, esta sexta-feira, em Vila Nova de Foz Côa.

“É uma notícia muito muito triste. Era alguém ainda relativamente muito jovem, tinha servido a Força Aérea. Estava no combate ao incêndio em Torre de Moncorvo. É uma perda que choca a todos”, declarou o Presidente da República, à CMTV., que apresentou as condolências à família enlutada, tal como o PM. António Costa.

Também, o Presidente do Município de Foz Côa, João Paulo Lucas, se referiu ao trágico acidente que vitimou o jovem piloto de 30 anos, tendo apresentado igualmente as suas condolências à família enlutada.

Diz a imprensa, que "O desastre desta sexta-feira, que provocou a primeira vítima mortal no combate aos incêndios desta semana, surge numa altura em que as chamas estavam a acalmar em Portugal continental, depois de uma semana em que não deram tréguas. Nos últimos sete dias, 187 pessoas ficaram feridas (93 civis e 90 operacionais) e 865 pessoas foram retiradas das suas casas.

Só esta semana, os incêndios florestais consumiram mais de 25 mil hectares de floresta, elevando o total de área ardida em 2022 para mais de 39.550 hectares. Os dados, ainda provisórios, foram compilados pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). É a maior área ardida desde 2017 – a 15 de Julho de 2017 tinham sido consumidos pelas chamas 74.340 hectares, após o incêndio de Pedrógão Grande, um dos maiores de sempre em Portugal.


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