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domingo, 17 de julho de 2022

Incêndios num Portugal arder! – Não se limpa o mato à volta das casas, das aldeias, bermas dos caminhos e estradas! - Que se espera?!... Faça-se cumprir a lei! - Erro ter-se acabado com as brigadas florestais por vigilantes - A mira dos subsídios, a piromania e dias abrasivos incendeiam o país - Se a população rural está envelhecida, o que faz o poder local para a livrar da ameaça incendiária?... O cenário dos campos em Espanha, em grande parte é bem diferente


JORGE TRABULO MARQUES - JORNALISTA 

Diz a lei, que, "em caso de impossibilidade de notificação postal ou pessoal do destinatário, a Câmara Municipal procede à notificação por edital, no qual será fixado o prazo máximo de 10 dias úteis, para proceder à gestão de combustível do prédio, em cumprimento voluntário do dever de limpeza do terreno". 
- As aldeias e vilas do país profundo, estão desertificadas e envelhecidas e vai sendo difícil arranjar quem trabalhe na lavoura  - Além de que, muitos que o podem fazer, também não se mostram muito disponibilizados a vergar a mola. Se houver um subsídio à mão ou de um pardeeiro ardido, para quê ir fazer calos nas mãos... 


TROCARAM-SE LIMPADORES DO MATO E CANTONEIROS POR VIGILANTES - Eram bem mais eficientes e preventivos - Não se consta que fizessem greves durante os incêndios.

O Estado tinha as brigadas florestais, que eram os trabalhadores que faziam a manutenção ao longo do ano e, depois, na época dos incêndios, eram os primeiros a avançar porque conheciam o terreno, tinham materiais, viaturas, etc., e tinham também os guardas florestais. Agora temos vigilantes de telescópios ou de drones. Só que, quando o fogo pega, este não espera que o vão combater

Diz noticia - “Fogo destrói solar centenário e toda a história de uma família –“ O  que não diz é que estava encaixado de mato à volta – Ainda por cima,  a negligência do proprietário atira-se aos bombeiros.

Domingos Calvão estava na propriedade quando o fogo chegou, pelo telhado, e saiu de lá apenas com um retrato antigo, a preto e branco, da sua mãe, umas calças e uma lanterna. Tudo o que tinha na mão. - DN

O que esperam os donos das casas que nem sequer limpam o mato em redor das suas casas? – Que sejam os bombeiros a ocuparem-se dessa elementar obrigação?.... Basta transpor a fronteira de Portugal para Espanha, ou vice-versa, por via área ou terrestre, para constatar que o dito jardim à beira-mar plantado, dominado pelo caciquismo parasita, tem mais semelhanças com a negligência dos países africanos ou do terceiro mundo, que com o resto da Europa  - Descendentes de selvagens  pastores de Viriato,  que os romanos se viram gregos para domesticar, tendência agravada mais tarde com a expansão colonial, assim parece persistir a mentalidade ancestral dos chamados lusitanos. 

ESPANHA HÁ MUITO DEFENDEU  A PRESERVAÇÃO FLORESTAL - Política Florestal na Espanha desenvolve através de um programa florestal, conforme definido no Painel Intergovernamental sobre Florestas das Nações Unidas em 1997, tendo os principais objectivos contribuir para o desenvolvimento rural da silvicultura manter e melhorar o estado de conservação as montanhas e seu potencial económico.

Vista áerea de costa portuguesa 

Espanha limpa as florestas, Portugal cultiva o mato A devastação  incendiária vai continuar porque há subsídios na mira para sacar  e a industria dos incêndios  para alimentar - Um pais arder porque  ninguém quer limpar o mato à volta das casas,  imersas por arvoredo e capinzal,  nem as bermas das estradas e proprietários, absentistas, esperam que seja o Estado a encher-lhes os cofres – Os madeireiros, que empregam mão-de-obra precária e mal paga, agora falam em postos de trabalho que não promovem

ERRO TER-SE ACABACABADO COM AS BRIGADAS FLORESTAIS   -  A tarefa foi entregue à GNR conta, que,  com cerca de 500 guardas-florestais ao serviço, têm como missão, não limpar mas  fiscalizar e investigar os ilícitos nos domínios florestal, caça e pesca.

Como é sabido, a  ação do homem no meio ambiente tem sido a principal causa  da destruição da vegetação. Dentre elas, o fogo é, provavelmente, o maior responsável pela devastação em todo o território nacional, e dependendo da intensidade das queimadas, a destruição pode ser total  e irreversível, ou prejudicar o crescimento e outras características silvicas e pastoris

Epidemia incendiária na mira do subsidio fácil – Há aldeias cercadas de mato que podem desaparecer numa noite – Quem viaje por qualquer linha de comboio ou através das estradas e caminhos, facilmente se aperceberá de que, a qualquer momento, pode deparar com incêndio pela frente ou ao seu lado   – Inadmissível que nem as fábricas cumpram a lei da limpeza do mato à sua volta  - Até centrais de distribuição de eletricidade

 O que diz a lei - Os matos à volta das habitações, armazéns, oficinas ou de outras instalações devem ser limpos até pelo menos 50 metros de distância.

Os responsáveis, , que detenham terrenos e lotes destinados à construção, são obrigados a manter os terrenos e lotes referidos, limpos e isentos de vegetação ou outros detritos que possam de alguma forma gerar combustível, suscetível de produzir incêndios ou causar insalubridade, maus odores, pragas e/ou degradação ambiental do local e áreas confinantes.

b) As copas das árvores e dos arbustos devem estar distanciadas no mínimo 5 m da edificação) No estrato arbóreo a distância entre copas das árvores deve ser no mínimo de 4 m, devendo estar desramadas em 50 % da sua altura até que esta atinja 8 m, altura a partir da qual a desramação deve alcançar no mínimo 4 m acima do solo;

1 - Não é permitido manter árvores, arbustos, silvados ou sebes pendentes sobre a via pública que estorvem a livre e cómoda passagem e impeçam a limpeza urbana.

2 - Nos taludes de corte, compete aos responsáveis pelos terrenos a realização da sua limpeza.

Em caso de impossibilidade de notificação postal ou pessoal do destinatário, a Câmara Municipal procede à notificação por edital, no qual será fixado o prazo máximo de 10 dias úteis, para proceder à gestão de combustível do prédio, em cumprimento voluntário do dever de limpeza do terreno.

É  um facto, indubitável, que, com as profundas alterações climatéricas, devido às agressões da poluição, tudo se conjuga para que a devastação incendiária seja galopante: até porque, cortar as árvores dá muito trabalho, pelo que, nestas coisas, a criminosa indústria incendiária ou através de mentes perversas, está sempre a salvo, menos as vidas que são apanhadas pelas labaredas


De facto, Portugal,  está arder em variadíssimos pontos de Norte Sul -  As profundas alterações climáticas, com a China e a Índia a poluir drasticamente a atmosfera para exportarem toda a gama de  quinquilharias para o ocidente, por via do liberalismo selvagem que permite que as fábricas europeias sejam instaladas onde  não se respeitam nem os mais elementares direitos humanos nem as mais básicas normas ambientais - Para depois nos invadirem com o seu comércio e esmagarem  o comércio local e destroçarem o meio ambiente.

O que diz a lei - Os matos à volta das habitações, armazéns, oficinas ou de outras instalações devem ser limpos até pelo menos 50 metros de distância.

Os responsáveis,  que detenham terrenos e lotes destinados à construção, são obrigados a manter os terrenos e lotes referidos, limpos e isentos de vegetação ou outros detritos que possam de alguma forma gerar combustível, suscetível de produzir incêndios ou causar insalubridade, maus odores, pragas e/ou degradação ambiental do local e áreas confinantes.

b) As copas das árvores e dos arbustos devem estar distanciadas no mínimo 5 m da edificação;c) No estrato arbóreo a distância entre copas das árvores deve ser no mínimo de 4 m, devendo estar desramadas em 50 % da sua altura até que esta atinja 8 m, altura a partir da qual a desramação deve alcançar no mínimo 4 m acima do solo;

1 - Não é permitido manter árvores, arbustos, silvados ou sebes pendentes sobre a via pública que estorvem a livre e cómoda passagem e impeçam a limpeza urbana.

2-taludes de corte, compete aos responsáveis pelos terrenos a realização da sua limpeza.

Em caso de impossibilidade de notificação postal ou pessoal do destinatário, a Câmara Municipal procede à notificação por edital, no qual será fixado o prazo máximo de 10 dias úteis, para proceder à gestão de combustível do prédio, em cumprimento voluntário do dever de limpeza do terreno.

ELITES RUINS E O POVO PASMADO POR FALTA DE LIDERANÇAS SÉRIAS E RESPONSÁVEIS


"As elites de Portugal são elites estrangeiradas e que se comportam em Portugal quase como elites coloniais"  (..) são famílias que vieram instalar-se em Portugal. A primeira grande leva que ainda hoje domina a economia portuguesa, veio no tempo do Marquês de Pombal, que quis desenvolver a indústria em Portugal, porque não encontrou no nosso país, as pessoas capazes de dirigir estas empresas. E então teve de recorrer a estrangeiros para virem implantar a indústria. Mas depois houve uma segunda leva” – Diz Fonseca de Almeida -   autor do livro “As Elites de Portugal -  Inadaptação, Crise e Desafios - reconhece que estas “

Eu diria que não existem elites portuguesas; quanto muito, eu diria que há contra elites portuguesas. As pessoas que procuram ascender à liderança do País, com esforço, com trabalho, com dedicação mas estão afastadas do poder.





O POVO CONTINUA MERGULHADO NO EXPEDIENTE DO CHICO ESPERTO  E DA ILETRÍCIA  PELA CONTRA-CULTURA  TELENOVESCA - DO SENSACIONALISMO E DA ENCENAÇÃO 
 
Foi sempre povo a lutar por Portugal “mesmo quando elites nos falharam", disse  Marcelo Rebelo de Sousa, nas comemorações do 10 de Junho de 2016, palavras que se enquadram na denúncia desta obra, que, aliás, conhece, visto ter estado presente, numa sessão de autógrafos do autor, na Feira do Livro, Braga - O Presidente da República, afirmou que  foi o povo, a arraia miúda, quem nos momentos de crise, soube compreender os sacrifícios e privações em favor de um futuro mais digno e mais justo. O povo, sempre o povo, a lutar por Portugal. Mesmo quando algumas elites - ou melhor, as que como tal se julgavam - nos falharam, em troca de prebendas vantajosas, de títulos pomposos, meros ouropéis luzidios, de autocontemplações deslumbradas ou simplesmente tiveram medo de ver a realidade e de decidir com visão e sem preconceitos”




Espetáculo Televisivo estimula a mente dos pirómanos e dos políticos de terra queimada para promoverem a sua demagogia

"Verão de 2005, o país a arder, e a cobertura dos incêndios não descolava dos ecrãs: era uma questão de “share incendiário”, como lhe chamou Eduardo Cintra Torres num artigo de opinião divulgado no “Público”. Os canais generalistas chegaram a sentar-se para tentar um acordo sobre o tempo dado à cobertura. E o então ministro da Administração Interna, António Costa, sublinhava as “diferenças da cobertura dos incêndios noutros países: menos duração, menos chamas”.

NÃO BASTA LEGISLAÇÃO PARA CONDENAR OU ENCLAUSURAR OS  PIRÓMANOS MANÍACOS – Estes são apenas parte do problema: porque também haverá quem os ateia para ganhar dinheiro  e até com fins políticos de arranjar argumentos para verberar ódios, calúnias e  acusações.

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