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sexta-feira, 22 de julho de 2022

Maria Barroso – Encontro em Moscovo de Mário Soares com Mikhail Gorbachev e o casal Sakharov - Momentos que emocionaram, ambos os dois. - O que veio a suceder depois do afastamento do líder soviético e na atualidade, com Putin, não creio que hoje os surpreenderia

 Jorge Trabulo Marques - Jornalista  - Leia a entrevista e outros pormenores deste post

Moscovo - Mário Soares, por entre  Gorbachev e Carlos Fino


Impressões de Maria Barroso, sobre o encontro do Presidente da República Portuguesa, Mário Soares e o Presidente da URSS, Mikhail Gorbachev, em Moscovo, no dia 20 de maio de 1991 - Ambos se emocionaram - E o que diriam hoje, com o seu afastamento, se fossem vivos e com o que se passa na atualidade?... - Estou certo que não se surpreenderiam, mesmo com a visão optimista, que então nutriam. - Pormenores mais à frente


NÃO HÁ BRUXAS OU BRUXOS QUE POSSAM VALER A AMBICIOSOS CZARES OU A OUTROS QUE TAIS

As reformas de Mikhail Gorbachev, vieram ao encontro de um sonho tornado realidade para milhões ou "a maior catástrofe geopolítica do século XX" para Putin” que, pelos vistos, avaliar pela devastação que vai pela Ucrânia, quererá recuperar o império perdido. Mas a vida na Terra, pese as ameaças que pairam e têm pairado ao longo dos tempos, não se vai esgotar com vaidades ou desmedidas ambições, pelo contrário, até costuma ser mais breve ou temporária e penalizadora para os que atentam contra a sua Ordem Natural ou Universal - Pois ninguém é mais poderoso que o Divino Criador. - Não creio que esse caminho seja duradouro ou de uma grande reta a perder de vista. É noticiado de que há um círculo de bruxas, envolvidas por capuzes e túnicas, que fazem rezas misturadas com slogans políticos de apoio a Vladimir Putin – Com frases destas: “Que venha com grandeza, o poder da Rússia, que guie o caminho de Vladimir Putin de forma correta por meio de minha reza. Respire, Mãe Terra, abraçando a Rússia por todos os lados" Grigori Rasputin, foi o bruxo eleito conselheiro de Alexandra, a esposa do último czar – Acabou por ter o desfecho de vida que cultivou: foi assassinado em São Petersburgo, em 16 de dezembro de 1916, até por membro da família imperial, que ele tanto paparicou.

Breve entrevista, em vídeo, que, Maria Barroso, me concedeu, no final do lançamento do livro “Tratado da Grandeza dos Jardins em Portugal de Miguel Esteves Cardoso, António Homem-Cardoso e Hélder Carita, pretexto para se falar do seu gosto pelos jardins, sítios repousantes que convidam à reflexão e à calma!... Que é uma coisa, que todos precisamos, tanto!

DO QUE VIU NA ENTÃO URSS - “É uma realidade do Estado das antípodas da nossa!... Mas é sempre curioso conhecer um povo diferente do nosso! Tentar apreender a sua maneira de sentir e de estar!... É difícil quando há uma barreira quase intransponível da língua… Mas, de qualquer maneira, é sempre uma experiência interessante "

"Sabe!…Eu tenho uma visão otimista das coisas! Tenho muita confiança no futuro! Que vamos ter um mundo de paz e de tranquilidade, finalmente! … Daqui a um tempo!... Não será para já!... Mas tenho muita fé que isso aconteça!..." Impressões que recolheu, quer do conhecimento da realidade “ de um mundo diferente do nosso”, quer dos encontros que o seu marido teve com Gorbatchov e, particularmente, com o casal Andrei Sakharov , que considerou “extremamente emocionante!


Gostei muito de os conhecer ele tinha uma paixão pela personalidade de Sakharov, tinha lido alguns dos seus livros!... Tinha-me servido, muitas vezes dos seus textos, como argumento para expor aquilo que eu pensava e sentia em relação ao sistema. Mikhail Gorbachev, considerado uma das figuras mais importantes da segunda metade do século XX,. responsável pelo movimento de democratização denominado perestroika (reforma), que conduziu à democratização do país e à descentralização da sua economia, gerando um movimento imparável que provocou a queda do comunismo no Leste europeu, o desmembramento da URSS (em 1991) e a introdução de uma nova ordem mundial para o fim da guerra-fria e pela retirada das tropas soviéticas do Afeganistão. Galardoado com um grande número de prémios, incluindo o Prémio Nobel da Paz, foi amplamente elogiado por seu papel pelo fim da Guerra Fria, pela redução dos abusos de direitos humanos na União Soviética e por sua tolerância tanto à queda dos governos socialistas do leste europeu quanto à reunificação da Alemanha No dia 25 de dezembro de 1991, Mikhail Gorbachev demite-se de presidente da União Soviética, cargo criado pelo próprio no ano anterior, e entrega os seus poderes, códigos nucleares incluídos, ao presidente da Rússia Boris Ieltsin. Este tinha acordado, duas semanas antes, com os homólogos eslavos, a independência da Ucrânia e da Bielorrússia e a criação da Comunidade de Estados Independentes.

O mundo está à beira de uma nova Guerra Fria", afirma Gorbachev 08/11/20148 de novembro de 2014.08/11/20148 de novembro de 2014

Ao participar dos festejos dos 25 anos da queda do Muro de Berlim, ex-líder soviético critica políticas adotadas pelo Ocidente desde o fim do bloco comunista e fala em "quebra de confiança" com a Rússia.

Em visita a Berlim para participar das comemorações dos 25 anos da queda do Muro, o último líder da União Soviética, Mikhail Gorbachev, criticou duramente neste sábado (08/11) as políticas implementadas pelos países ocidentais desde o fim do bloco soviético.

"O mundo está à beira de uma nova Guerra Fria. Muitos dizem até que ela já começou", declarou Gorbachev, ao comentar a tensa situação atual envolvendo rebeldes pró-Rússia no leste da Ucrânia

Mikhail Gorbachev pede a Putin que deixe o poder agora - Dez 2011

O homem forte da Rússia, Vladimir Putin, deve deixar o poder “agora” em vista dos protestos sem precedentes contra seu regime, declarou neste sábado o ex-presidente soviético Mikhail Gorbachev. https://veja.abril.com.br/mundo/mikhail-gorbachev-pede-a-putin-que-deixe-o-poder-agora/

 Putin, um homem perigoso.” Como Mário Soares via o líder do Kremlin em 2015  - Num dos seus últimos artigos para a VISÃO, onde era colunista, o ex-Presidente da República alertava para o perigo e a imprevisibilidade de Vladimir Putin, já por causa da Ucrânia. Sete anos depois, o ensaio de Mário Soares ganha nova atualidade

Maria de Jesus Simões Barroso Soares foi uma atriz, professora e ativista política e social portuguesa, tendo sido uma das fundadoras do Partido Socialista, na Alemanha, em 1973. Foi primeira-dama de Portugal de 1986 a 1996, esposa do presidente Mário Soares

Atriz, declamadora e ativista política portuguesa, Maria Barroso Soares, foi primeira-dama de Portugal de 1986 a 1996, como esposa do presidente Mário Soares

Nasceu a 2 de maio de 1925, na Fuseta, em Olhão, e faleceu a 7 de julho de 2015 na cidade de Lisboa. Iniciou a sua atividade teatral na Universidade, enquanto aluna de Ciências Histórico-Filosóficas. Integrou depois a Companhia Amélia Rey Colaço-Robles Monteiro, interpretando papéis em peças como Frei Luís de Sousa (1944), Antígona (1946), A Casa de Bernarda Alba (1948) e O Segredo (1964). Foi afastada dos palcos por razões que se prendiam com a sua oposição ao regime do Estado Novo. Casou em 1949 com Mário Soares, ele próprio um antissalazarista. Passou a dedicar-se à direção do Colégio Moderno e à política, nomeadamente ao Partido Socialista, em cujas listas foi repetidamente eleita deputada. No cinema, participou num dos títulos emblemáticos do Cinema Novo português: Mudar de Vida (1966), e em diversos filmes de Manoel de Oliveira, entre os quais Benilde Ou a Virgem Mãe (1975), Amor de Perdição (1979) e Le Soulier de Satin (O Sapato de Cetim, 1985).


rio Soares, de seu nome completo Mário Alberto Nobre Lopes Soaresnasceu em Lisboa, em 7 de Dezembro de 1924, filho de João Lopes Soares e de Elisa Nobre Soares. Político de profissão e vocação, co-fundador do Partido Socialista, a 19 de abril de 1973, o percurso de Mário Soares inicia-se nos grupos de oposição ao Estado Novo, atividades que levariam o governo de Salazar a deportá-lo para São Tomé[1], onde permaneceu até o governo de Marcello Caetano lhe permitir o exílio em França[2]. No processo de transição democrática subsequente ao 25 de abril de 1974 afirma-se como líder partidário no campo democrático, sendo ainda Ministro de alguns dos governos provisórios. Em seguida foi Primeiro-Ministro dos I, II e IX governos constitucionais, acompanhando o processo de construção de políticas sociais pré-adesão às Comunidades Europeias. Foi Presidente da República durante dois mandatos, entre 1986 e 1996 - Desde os tempos de estudante universitário foi um activo resistente à ditadura. Iniciou então um longo e persistente combate que o levou a estar presente e activo na organização da oposição democrática ao salazarismo. – Mais pormenores da sua biografia em http://www.fmsoares.pt/mario_soares/ e h - ttps://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rio_Soares


 

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