FOI ASSIM QUE CELEBRÁMOS O SOLSTÍCIO DO VERÃO
NO "STONHENGE PORTUGUÊS"
Jorge Trabulo
Marques – Jornalista, filho desta aldeia, autor e promotor dos eventos -
Foram lidos poemas de Fernando Pessoa, do antigo Faraó Amenófis, de António
Ramos Rosa, Teixeira de Pascoaes, Manuel Daniel, Dom Mauel dos Santos, Bispo da Diocese de
STP, David Mourão Ferreira,Guerra Junqueiro e Francisco José Tenreiro.
O solstício de verão de 2020, ocorreu hoje, dia 20 de junho (sábado) às 22h44min o em Portugal, marcando oficialmente o início do verão, ou seja o início da estação no hemisfério norte (a mais quente apesar da Terra vir a estar o mais longe do sol a 4 de Julho). O sol neste dia de solstício estará o mais alto possível no céu e aquando da sua passagem meridiana atingirá a altura máxima de 75° em Lisboa.
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Parte do video gravado na véspera de uma das celebrações anteriores e outras passagens no dia oficialmente consagrado
Um grupo de
peregrinos, seguindo as orientações
recomendas pelas autoridades sanitárias, deslocou-se, ao fim da tarde de hoje,
ao Santuário Rupestre da Pedra da
Cabeleira de Nº Senhora, à Pedra do Solstício e à Pedra dos Poetas, para,
nestes sítios, saudar o dia mais longo do ano, no hemisfério Norte, ler poemas de vários poetas,
alusivos à estação do ano e ao momento atual, dirigindo orações a Deus, ao Pai Sol, para que os
seus raios luminosos, fonte da vida pudessem também ser purificadores e erradicadores da
pandemia que se abateu sobre a Humanidade, sem distinção de fronteiras, de
credos ou raças.
O momento evocativo do solstício do Verão,
ocorreu, num local onde existe um antigo altar de pedra
e um megálito (construção pré-histórica) com três metros de diâmetro que se
assemelha a uma enorme réplica da esfera terrestre - Além de outros monumentos pré-históricos alinhados com o nascer do sol e o pôr-do-sol nos Equinócios e nos Solstícios
Às 20, 45, hora em que o disco solar pousava sobre a cordilheira da outra margem
da Ribeira Centeira,
todos os participantes puderam testemunhar o chamado alinhamento
sagrado", altura em que os raios solares incidiam sobre o eixo da Pedra do
Solstício, num acto de grande simbolismo
histórico e místico, se bem que num misto de encantamento e de tristeza por nos vermos, condicionados a máscaras e não podermos partilhar de mãos dadas ou abraços, a tradicional celebração, sim, ante a brancura das nossas túnicas, em lugares tão belos e onde o grande astro solar há milénios é supostamente celebrado, - Um grande abraço amigo a todos os que ali estiveram nas cerimónias evocativas e poéticas, incluindo os amigos que ali foram para fazer a cobertura fotográfica - O meu Bem-haja pela vossa generosidade, espírito de fraternidade e solidariedade -
De sublinhar que todas as pessoas foram
munidas de máscaras, e até de garrafinhas de desinfectante, e , se nalgumas imagens aparecem sem a máscara, foi por
breves instantes, havendo o cuidado de se distanciarem umas das outras.
Diz o Observatório Astronómico de Lisboa, que O Verão prolonga-se por 93,66 dias até ao próximo Equinócio, a 22 de Setembro de 2020.
: pontos da eclíptica em que o Sol atinge as alturas (distância angular) máxima e mínima em relação ao equador, isto é, pontos em que a declinação solar atinge extremos: máxima no solstício de Verão (+23° 26′) e mínima no solstício de Inverno (-23° 26′). A palavra de origem latina (Solstitium) associa-se ao facto do Sol travar o movimento diário de afastamento ao plano equatorial e “estacionar” ao atingir a sua posição mais alta ou mais baixa no céu local. http://oal.ul.pt/solsticio-de-verao-2020/
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