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sábado, 20 de junho de 2020

Hoje é o dia mais longo do ano. O solstício de verão está prestes a chegar – Vamos saudá-lo nos Templos do Sol, aldeia de Chãs- V.N de Foz Côa, em cerimónia evocativa simbólica, com a leitura de poemas de vários poetas - Respeitando as orientações das autoridades sanitárias – Covid-19 -

Jorge Trabulo Marques - Jornalista  - Autor da descoberta e dinamizador do evento

Hoje, dia 20 de  Junho, ocorrerá  às 22h44min o isolsticio do Verão, ou seja  o nício da estação no hemisfério norte (a mais quente apesar da Terra vir a estar o mais longe do sol a 4 de Julho). O sol neste dia de solstício estará o mais alto possível no céu e aquando da sua passagem meridiana atingirá a altura máxima de 75° em Lisboa.
Diz o Observatório Astronómico  de Lisboa, que O Verão prolonga-se por 93,66 dias até ao próximo Equinócio, a 22 de Setembro de 2020.
Solstícios: pontos da eclíptica em que o Sol atinge as alturas (distância angular) máxima e mínima em relação ao equador, isto é, pontos em que a declinação solar atinge extremos: máxima no solstício de Verão (+23° 26′) e mínima no solstício de Inverno (-23° 26′). A palavra de origem latina (Solstitium) associa-se ao facto do Sol travar o movimento diário de afastamento ao plano equatorial e “estacionar” ao atingir a sua posição mais alta ou mais baixa no céu local. http://oal.ul.pt/solsticio-de-verao-2020/



Parte do video gravado na véspera de uma das celebrações anteriores e outras passagens  no dia oficialmente consagrado

Observado de véspera


Este ano, por via do covid-16, está prevista apenas uma singela evocação Todavia, os espaços são amplos e, desde que se respeitem as recomendações sanitárias, todos quantos ali queira deslocar-se, serão bem-vindos, naturalmente 
- No entanto, nem por isso deixaremos de saudarmos a entrada da estação mais desejada do ano, com a leitura de recitais de poemas, junto ao altar do majestoso monumento megalítico  

A Pedra do Solstício tem forma arredondada e, hoje, dia 20, sábado, os raios solares "tocam" o seu eixo imaginário, dadas as excelentes condições meteorológicas, vão ficar  perpendicularmente alinhados "com a crista do monumental megalítico em forma esférica, o circulo evocativo a nascente e o disco luminoso ao esconder-se a poente


- Numa celebração evocativa de grande  simbolismo, tanto poético como histórico e místico, num local onde existe  um impressionante megálito  de forma esférica, com três metros de diâmetro, que se assemelha a uma enorme réplica solar  ou terrestre, cuja crista é iluminada  pelos raios solares do pôr-do-sol, em  perfeito alinhamento  com o horizonte de um dos montes da   margem oposta de um maravilhoso e fertilíssimo vale, perpendicularmente a  uma cova circular situada a leste da área do próprio altar solsticial ou calendário pré-histórico.


.A PEDRA DO SOLSTÍCIO - VISTA DO QUADRANTE NORTE OU DO QUADRANTE SUL TOMA A FORMA DE UM ESTRANHO CRÂNIO




Há quem pense que o mundo da luz e do conhecimento só começou com a descoberta da electricidade. Mas os que assim pensam estão enganados. O homem existe há milhões de anos! E, por conseguinte, desde há muito que que ele aprendeu a aperfeiçoar as suas técnicas de sobrevivência, a conviver  com a natureza,  e a conhecer-lhe muitos dos seus segredos, que, certamente, se foram perdendo à medida que se foi divorciando do seu contacto.
 
O planeta Terra é percorrido, tal como as veias no corpo humano,  por uma rede de linhas energéticas, que, nos sítios  onde se cruzam, agem como pontos nodais ou lugares mágicos, catalisadores de correntes vibratórias, propiciando como que um elo de harmonia, ao mesmo tempo purificador e revitalizador, qual auspicioso veio cósmico e telúrico aglutinador das Forças Celestiais, da Inteligência Universal, com a Terra e os homens que ali busquem   o indispensável conforto mágico ou sobrenatural para  a aventura solitária das suas vidas. 
 Para bem da Humanidade, são muitas essas linhas sagrados  que foram reconhecidos  como lugares sagrados ao longo de milénios e milénios.
Vejam-se as mundialmente famosas estátuas da Ilha da Páscoa, enigmáticas figuras gigantes  com os olhos voltados aos céus, ou ainda, nos Andes,  a não menos impressionante Porta do Sol, presume-se que da cultura Asteca, expressando a mais estreita aliança e união do espírito com a matéria - Isto para já não falar  das ruinas de Stonehenge, sobre as quais, investigadores de todos os domínios, se continuam a interrogar, sem, contudo, encontrarem as respostas que os satisfaçam.

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