JORGE TRABULO MARQUES - JORNALISTA
Referem estudos que, “à medida que a pandemia ocorre em todo o mundo, poucos grupos são tão vulneráveis quanto as crianças que dependem das ruas para obter comida e abrigo, que correm o risco de serem estigmatizadas e criminalizadas ainda mais quando as cidades trancam. Na segunda cidade do Quénia, um toque de recolher das 19h às 17h foi imposto, e o medo está aumentando.
"Estamos todos muito preocupados", diz Bokey Anchola, diretor da Glad's House, uma ONG que trabalha com dificuldade para alcançar jovens no Quênia . “As crianças de rua estão passando por momentos difíceis durante o toque de recolher. Comida e água são um problema real, pois hotéis e restaurantes onde normalmente receberiam comida fecharam. O movimento é restrito. ” https://www.theguardian.com/global-development/2020/apr/15/will-we-die-of-hunger-how-covid-19-lockdowns-imperil-street-children
Nas Ilhas Verdes do Equador, mais de 70% das crianças são-tomenses são pobres - A natureza, em S. Tomé e Príncipe, é fértil e generosa, e salva as crianças desse flagelo, mas, certamente que maioria seria o índice de mortalidade infantil, caso não fosse o apoio prestado por várias associações humanitárias, que chama a si o cuidado, o esforço e carinho de fornecerem alimentos, cuidados de saúde, educação e a mais variada assistência, a elevado número das crianças santomenses.
Refere a (STP-Press, que “uma responsável da UNICEF em São Tomé admitiu, que a pandemia do Covid-19 pode atrapalhar o calendário de vacinas, anuais para as crianças em São Tomé e Príncipe.
Apesar desse constrangimento, Maria Vitória Balota, disse que a UNICEF vai efectuar todos os esforços para cumprir com a campanha de vacinação anual a todas as crianças do arquipélago, incluindo mais 30 mil em idade escolar.
“E nesse aspecto, nós sempre contamos com a cooperação do Governo de São Tomé e Príncipe”, adiantou em entrevista nas últimas 72 horas à televisão pública São-tomense, TVS. http://www.stp-press.st/2020/06/01/covid-19-unicef-admite-que-a-pandemia-pode-perturbar-o-calendario-de-vacinacao-anual-em-sao-tome-e-principe/
Os brinquedos x que imaginação vai recorrer
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E a maioria das crianças, se querem brinquedos, têm que os fazer ou então brincar com a lâmina de um machim, que é a catana, usada como instrumento de trabalho e fazer do mesmo o seu passa-tempo, tal como pude comprovar numa antiga senzala da Roça Uba-Budo, são usadas como animais de carga: - carregam grandes gamelas ou grandes pesos à cabeça e executam as mais diversas tarefas, sem dó nem piedade.
Estima-se que cerca de 120 milhões de crianças vivem nas ruas do mundo
NO RESTO DE ÁFRICA, E´GRANDE A PREOCUPAÇÃO DAS ONGs





SEM VACINAÇÃO DEE ROTINA PARA AS CRIANÇAS


Estudos atuais da OMS parecem confirmar os receios de Jung: 117 milhões de crianças em 24 países, a maioria deles na África, não puderam receber a vacina contra o sarampo devido à pandemia. Gavi, uma aliança de vacinas e imunização, calcula que 13,5 milhões de pessoas não receberam importantes vacinas por causa da suspensão de campanhas de vacinação. Por sua vez, isso pode levar ao ressurgimento de doenças infecciosas, como sarampo ou poliomielite
DOBRO DOS CASOS DA MALÁRIA
"Com ou sem o coronavírus: a malária é e continua sendo de longe a principal causa de morte na África, especialmente crianças são afetadas", diz Javier Macias, médico espanhol que atua como consultor há mais de 30 anos em vários países africanos e que agora trabalha em Angola. Em conversa com a DW, Macias alertou que, este ano, o número de mortos por malária na África poderá ser o dobro de anos anteriores, se a luta contra essa doença for dificultada pela pandemia da coronavírus....

"Aqui em Angola já é fato que remédios contra malária e mosquiteiros não estão conseguindo chegar aos afetados. Tudo isso porque o sistema de saúde está concentrado principalmente no combate à covid-19", explica Macias. O médico relatou um caso específico em Huambo, segunda maior cidade do país: um vendedor ambulante com sintomas agudos de malária foi para o hospital, mas foi enviado para casa com a observação de que "apenas os casos mais urgentes, bem como os casos de covid-19 estão sendo tratados." ... -
FOME COMO DANO COLATERAL
Mas os danos colaterais do coronavírus não se restringem apenas às consequências de outras doenças, enfatiza Reimund Reubelt: "O coronavírus também pode matar pela fome". O chefe da organização humanitária Hope Sign alertou em entrevista à DW: "Grande parte do território africano vem sendo abalado há décadas pela fome, que afeta atualmente até 250 milhões de pessoas. E agora vem um vírus que acirra ainda mais a má situação alimentar."... -Veja mais em https://www.bol.uol.com.br/noticias/2020/06/01/ongs-alertam-para-danos-colaterais-da-pandemia-na-africa.htm?cmpid=copiaecola
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