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segunda-feira, 1 de junho de 2020

Dia Mundial da Criança 01-06-20 - Milhões de Crianças em risco de fome, violência, abuso sexual e exploração do trabalho infantil em todo o mundo - ONGs alertam para danos colaterais da pandemia em África e nas crianças de rua . Estudos atuais da OMS parecem confirmar os receios de Jung: 117 milhões de crianças em 24 países, a maioria deles na África, não puderam receber a vacina contra o sarampo devido à pandemia.

JORGE TRABULO MARQUES - JORNALISTA 



Referem estudos que, “à medida que a pandemia ocorre em todo o mundo, poucos grupos são tão vulneráveis quanto as crianças que dependem das ruas para obter comida e abrigo, que correm o risco de serem estigmatizadas e criminalizadas ainda mais quando as cidades trancam. Na segunda cidade do Quénia, um toque de recolher das 19h às 17h foi imposto, e o medo está aumentando.

"Estamos todos muito preocupados", diz Bokey Anchola, diretor da Glad's House, uma ONG que trabalha com dificuldade para alcançar jovens no Quênia . “As crianças de rua estão passando por momentos difíceis durante o toque de recolher. Comida e água são um problema real, pois hotéis e restaurantes onde normalmente receberiam comida fecharam. O movimento é restrito.  https://www.theguardian.com/global-development/2020/apr/15/will-we-die-of-hunger-how-covid-19-lockdowns-imperil-street-children





Nas Ilhas Verdes do Equador, mais de 70% das crianças são-tomenses são pobres  - A  natureza, em S. Tomé e Príncipe, é fértil e generosa, e  salva as crianças desse flagelo, mas, certamente que maioria seria o índice de  mortalidade infantil, caso não fosse o apoio  prestado por várias associações humanitárias, que chama a si o cuidado, o esforço e  carinho de fornecerem alimentos, cuidados de saúde, educação e a mais variada assistência, a elevado número  das crianças santomenses

-19: UNICEF admite que a pandemia pode perturbar o calendário de vacinação anual em São Tomé e Príncipe
Refere a  (STP-Press, que “uma responsável da UNICEF em São Tomé admitiu, que a pandemia do Covid-19 pode atrapalhar o calendário de vacinas, anuais para as crianças em São Tomé e Príncipe.
Apesar desse constrangimento, Maria Vitória Balota, disse que a UNICEF vai efectuar todos os esforços para cumprir com a campanha de vacinação anual a todas as crianças do arquipélago, incluindo mais 30 mil em idade escolar.
“E nesse aspecto, nós sempre contamos com a cooperação do Governo de São Tomé e Príncipe”, adiantou em entrevista nas últimas 72 horas à televisão pública São-tomense, TVS. http://www.stp-press.st/2020/06/01/covid-19-unicef-admite-que-a-pandemia-pode-perturbar-o-calendario-de-vacinacao-anual-em-sao-tome-e-principe/



Os brinquedos x que imaginação vai recorrer

Embora não falte banana no mato, assim como a jaca e a fruta-pão, alimentos básicos na dieta alimentar,  mas  tem que se comprar e onde estão as dobras para medicamentos, vestuário e outros bens essenciais? 
E a maioria das  crianças, se querem brinquedos, têm que os fazer ou então brincar com a lâmina de um machim, que é a catana,  usada como instrumento de trabalho e fazer do mesmo o seu passa-tempo, tal como pude comprovar numa antiga senzala da Roça Uba-Budo, são usadas como animais de carga: - carregam grandes  gamelas ou grandes pesos à cabeça e executam as mais diversas tarefas, sem dó nem piedade.



Estima-se que cerca de 120 milhões de crianças vivem nas ruas do mundo



NO RESTO DE ÁFRICA, E´GRANDE A PREOCUPAÇÃO DAS ONGs

“ONGs estão  preocupados para danos colaterais da pandemia na África – “Organizações alertam que medidas de combate ao covid-19 no continente estão fazendo com que crianças não sejam vacinadas, outras doenças sejam negligenciadas, enquanto fome ameaça matar milhões de pessoas.Já em fevereiro, quando o surto do novo coronavírus estava restrito quase exclusivamente à China, os especialistas soaram o alarme: uma vez que o vírus chegasse à África, uma catástrofe incontrolável ocorreria ali devido aos sistemas precários de saúde. Até agora, no entanto, os números da covid-19 não fornecem um cenário de catástrofe para o continente africano ? provavelmente também porque os governos locais reagiram cedo...


Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 100 mil pessoas foram comprovadamente infectadas pelo novo coronavírus na África. Mesmo que o número real de casos seja provavelmente maior devido à falta de testagem ? já está claro que o transcurso da pandemia no continente é menos fatal que, por exemplo, na Europa. Até agora, na África, foram relatadas 3.100 mortes relacionadas à doença pulmonar covid-19. Em comparação: quando 100 mil casos de infecção por coronavírus foram relatados na Europa, ali já se contabilizavam 4.900 mortes. A análise inicial sugere que a taxa de mortalidade relativamente baixa pode ter a ver com a estrutura demográfica do continente africano.

Até agora, na África, foram relatadas 3.100 mortes relacionadas à doença pulmonar covid-19. Em comparação: quando 100 mil casos de infecção por coronavírus foram relatados na Europa, ali já se contabilizavam 4.900 mortes. A análise inicial sugere que a taxa de mortalidade relativamente baixa pode ter a ver com a estrutura demográfica do continente africano, onde mais de 60% da população tem menos de 25 anos. Sem vacinação de rotina para crianças

SEM VACINAÇÃO DEE ROTINA PARA AS CRIANÇAS

Portanto, é ainda mais necessário analisar os "danos colaterais" da luta contra o coronavírus, afirma Anne Jung, responsável de saúde global na organização humanitária Medico International. Ela ressalta que, devido aos abrangentes lockdowns em muitos países africanos, vacinas de rotina não puderam ser aplicadas em crianças, como contra o sarampo. Anne Jung diz temer que medidas diretas para conter a pandemia de covid-19 possam levar a um aumento de outras doenças infecciosas, especialmente em crianças.... –

Estudos atuais da OMS parecem confirmar os receios de Jung: 117 milhões de crianças em 24 países, a maioria deles na África, não puderam receber a vacina contra o sarampo devido à pandemia. Gavi, uma aliança de vacinas e imunização, calcula que 13,5 milhões de pessoas não receberam importantes vacinas por causa da suspensão de campanhas de vacinação. Por sua vez, isso pode levar ao ressurgimento de doenças infecciosas, como sarampo ou poliomielite

DOBRO DOS CASOS DA MALÁRIA

"Com ou sem o coronavírus: a malária é e continua sendo de longe a principal causa de morte na África, especialmente crianças são afetadas", diz Javier Macias, médico espanhol que atua como consultor há mais de 30 anos em vários países africanos e que agora trabalha em Angola. Em conversa com a DW, Macias alertou que, este ano, o número de mortos por malária na África poderá ser o dobro de anos anteriores, se a luta contra essa doença for dificultada pela pandemia da coronavírus....


"Aqui em Angola já é fato que remédios contra malária e mosquiteiros não estão conseguindo chegar aos afetados. Tudo isso porque o sistema de saúde está concentrado principalmente no combate à covid-19", explica Macias. O médico relatou um caso específico em Huambo, segunda maior cidade do país: um vendedor ambulante com sintomas agudos de malária foi para o hospital, mas foi enviado para casa com a observação de que "apenas os casos mais urgentes, bem como os casos de covid-19 estão sendo tratados." ... -

         FOME COMO DANO COLATERAL

Mas os danos colaterais do coronavírus não se restringem apenas às consequências de outras doenças, enfatiza Reimund Reubelt: "O coronavírus também pode matar pela fome". O chefe da organização humanitária Hope Sign alertou em entrevista à DW: "Grande parte do território africano vem sendo abalado há décadas pela fome, que afeta atualmente até 250 milhões de pessoas. E agora vem um vírus que acirra ainda mais a má situação alimentar."... -Veja mais em https://www.bol.uol.com.br/noticias/2020/06/01/ongs-alertam-para-danos-colaterais-da-pandemia-na-africa.htm?cmpid=copiaecola

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