JORGE TRABULO MARQUES - JORNALISTA
UM DIA DE ANIVERSÁRIO PRESENTEADO COM DUAS NOVAS VIATURAS – Benzidas junto à igreja matriz e no largo da Praça do Município, pelo Reverendo Padre Diogo,vno final da missa em ação de graças pela alma dos bombeiros e dirigentes, já falecidos e como apelo de proteção aos que continuam a sacrificar as suas vidas pela comunidade.
"Meus senhores: Os Bombeiros de Foz Côa e Associação têm lá dois nomes; Humanitária e Voluntário : Voluntário é uma parte que nos cabe a nós com muito prejuízo das nossas famílias. A humanitária cabe-nos a todos; portanto estamos cá pela população! E não por coisas pessoais, nem por traquinices nem por novelas mexicanas. Nós estamos aqui para a população. E a população são os nossos filhos, são as nossas mães! São os nossos pais e os nossos avós.
Espero que isso fique bem claro: quando alguém precisar do corpo de bombeiros, de minha parte, no minuto a seguir estaremos a caminho"
Nuno Figueirinha, com a esposa e os filhos que sempre estiveram ao seu lado |
Palavras Nuno Lima Figueirinha, que ascende às funções de novo comandante, proferidas no ato da sua tomada de posse, que decorreu no salão nobre do aquartelamento, esperando que, nesta associação, "uma vez por todas, todos possamos remar para o mesmo caminho"
Sublinhando: - "Vamos pensar no futuro: o passado passou: eu como comandante dos bombeiros estou aqui para satisfazer os meus homens e para os defender. E o que é que eu preciso; formação, equipamento e disciplina", aproveitando igualmente para lhe agradecer aos soldados da corporação, o empenho e a sua dedicação, assim como ao Presidente da Associação, António Lourenço, do qual nunca lhe faltou o apoio que necessitou, bem como a confiança garantida pelo Presidente Soterro Ferreira e às demais entidades.
86 ANOS DE EXISTÊNCIA, DE CORAGEM E DE SACRIFÍCIO EM PROL DA COMUNIDADE - Esta é a bonita idade e o belo exemplo da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de V. N. de Foz Côa, cujo aniversário foi comemorado, neste último domingo, num misto de determinação e religiosidade - E também com a satisfação do dever cumprido - Pois estiveram no topo, no distrito da Guarda, a nível dos transportes de assistência a pessoas com o Covid-19, sendo distinguidos com a medalha de prata.
Comemoração aniversariante, sem o tradicional convívio e alegria de anos anteriores, “De uma forma simplificada, mas significativa" (e até emocionada nalguns momentos) "sem a presença de familiares ou outras entidades que é costume convidar, condicionados pelo COVID-19” – Disse António Pimentel Lourenço, Presidente da Direção desta humanitária associação, no discurso proferido no salão nobre, na cerimónia que ali decorreu e que contou ainda com as presenças do Presidente Assembleia Geral da Associação Dr. Sotero Ferreira. Comandante Distrital das Operações de Socorro, Dr. António Fonseca. dos Vereadores da Câmara Municipal. Dr. João Paulo Sousa; Fernando Fachada e do Presidente da. Junta de Freguesia de V N Foz Côa , José Saraiva - -
CERIMÓNIA DA INVESTIDURA DO NOVO COMANDANTE
De seguida, usou da palavra , o Presidente da Direcção, António Pimentel Lourenço, que, começou por agradecer a presença de todos, dirigentes, bombeiros, Município, Junta Freguesia e Comandante Distrital das Operações de Socorro do Distrito da Guarda.
Depois de aludir à forma simplificada, mas significativa, sem a presença de familiares ou entidades que é costume convidar, condicionados pelo COVID-19., lembrou de seguida, aqueles, que, na fase incial e no tempo da 2ª Grande Guerra, deram o seu melhor no cumprimento das suas missões, em favor da população do concelho de V N Foz Côa e concelhos vizinhos., após o que enumerou as dificuldades atuais, que são necesárias para garantir a sustentabilidade da Cooproração, a fim de poder pagar a tempo e horas os salários aos seus funcionários, pagar os combustíveis, os pneus, os diversos equipamentos, os seguros, manutenção e renovação das diversas viaturas.
Depois de aludir à forma simplificada, mas significativa, sem a presença de familiares ou entidades que é costume convidar, condicionados pelo COVID-19., lembrou de seguida, aqueles, que, na fase incial e no tempo da 2ª Grande Guerra, deram o seu melhor no cumprimento das suas missões, em favor da população do concelho de V N Foz Côa e concelhos vizinhos., após o que enumerou as dificuldades atuais, que são necesárias para garantir a sustentabilidade da Cooproração, a fim de poder pagar a tempo e horas os salários aos seus funcionários, pagar os combustíveis, os pneus, os diversos equipamentos, os seguros, manutenção e renovação das diversas viaturas.
Com a COVID-19 as receitas provenientes dos serviços de transporte de doentes, baixaram para menos de metade.
As despesas continuaram a manter-se e com equipamentos de protecção individual, aumentaram e muito.
Resultam portanto novas e acrescidas dificuldades, não sabendo quando poderemos regressar à desejada normalidade.
Para assegurar e garantir o serviço do PEM – Posto de Emergência permanente, durante as 24 horas dos 365 dias do ano, tem sido necessário afetar outras receitas, para cobrir os custos com o serviço de emergência, para além do valor que o INEM nos paga. Poderá estar em causa, por falta de capacidade financeira, o serviço de emergência prestado à população.
Daí resulta que, para além do subsídio recebido da ANEPC, é necessário que outras entidades, nomeadamente o Município devam estar sensíveis a estas realidades e possam ajudar financeiramente esta Associação Humanitária, para que a protecção e o socorro não faltem à nossa população, cada vez mais envelhecida.
Continuamos a necessitar que outros jovens se decidam fazer a necessária formação e virem a ser bombeiros e se juntem aos que já fazem parte do nosso Corpo de Bombeiros.
Uma palavra aos nossos bombeiros assalariados e aos voluntários, que ao longo do ano deram o seu melhor.
As viaturas têm desgaste e é necessário substitui-las. Não havendo disponibilidade da Associação para comprar uma nova VLCI – viatura ligeira de combate a incêndios, foi possível adquirir à AHBV de Trancoso, com a ajuda do Município, uma viatura usada, com capacidade de 1.500 litros de água, que não possuíamos e que vamos logo, no final da missa, na Praça do Município, benzê-la. Também será benzida uma viatura que há muito fora cedida pelo Município e também comparticipou nos custos da sua adaptação, para uso do Comando, nas diversas missões.2 - Estas algumas das suas palavras que antecederam a tomada de posse novo Comandante do CB . Nuno Lima Figueirinha, que vinha desempenhando o cargo de 2º Comandante.
Respondendo às questões, que foram colocadas pelo Presidente desta Associação, no capitulo das verbas, começou por serenar as suas preocupações, frisando que, embora a emergência médica não esteja no âmbito da ANPC, também não estarão em causa os apoios necessários, pelo facto desta Associação, ter no corpo de bombeiros, uma equipa de intervenção permanente, bem como um conjunto muito vasto de intervenções de serviços, cuja prestação de verbas está garantida.
Comandante Distrital das Operações de Socorro - Dr. António Fonseca - Teceu calorosos elogios a Nuno Figueirinha
Depois de frisar que a sua presença se deve, sobretudo, à tomada de posse de um novo comandante, dado não participar em eventos deste género, pelas circunstâncias de todos conhecidas, começou por referir que o ato teve também um simbolismo muito importante, atendendo ao facto do comando Distrital das Operações de Socorro, estar prestes a iniciar a fase de maior empenhamento de combate aos incêndios incêndios rurais, que vai de 1 de Julho a 30 de Setembro,
Depois de frisar que a sua presença se deve, sobretudo, à tomada de posse de um novo comandante, dado não participar em eventos deste género, pelas circunstâncias de todos conhecidas, começou por referir que o ato teve também um simbolismo muito importante, atendendo ao facto do comando Distrital das Operações de Socorro, estar prestes a iniciar a fase de maior empenhamento de combate aos incêndios incêndios rurais, que vai de 1 de Julho a 30 de Setembro,
Respondendo às questões, que foram colocadas pelo Presidente desta Associação, no capitulo das verbas, começou por serenar as suas preocupações, frisando que, embora a emergência médica não esteja no âmbito da ANPC, também não estarão em causa os apoios necessários, pelo facto desta Associação, ter no corpo de bombeiros, uma equipa de intervenção permanente, bem como um conjunto muito vasto de intervenções de serviços, cuja prestação de verbas está garantida.
Falou ainda da importâncias das parcerias estabelecidas a nível local entre as associações e as câmaras municipais, frisando que são parceiros fundamentais, independentemente de quem está ou não à frente das mesmas, porque, as instituições, permanecem, fazem parte da memória coletiva - Tendo manifestado o seu agrado de, estar ultrapassada a fase que gerou alguma conflitualidade, entre o Município e esta Associação, após o que teceu elogiosas referências ao novo comandante Nuno Lima Figueirinha
FOI APENAS UM ARRUFO DE NAMORADOS, ENTRE A DIREÇÃO DOS BOMBEIROS E A PRESIDÊNCIA DA CÂMARA - Foi o que deu a entender o
FOI APENAS UM ARRUFO DE NAMORADOS, ENTRE A DIREÇÃO DOS BOMBEIROS E A PRESIDÊNCIA DA CÂMARA - Foi o que deu a entender o
Vereador da Câmara Municipal Dr. João Paulo Sousa
Começou por recordar o passado da Associação e o seus valores na defesa da comunidade foscoense e do concelho, enaltecendo igualmente as qualidades e os valores humanistas do novo comandante, pessoa que conhece desde há muItos anos, confiante de que desempenhará cabalmente o seu papel
Pegando depois na “questão da sensibilidade”, referida pelo António Lourenço, lembrou que, entre “marido e mulher”, quando há um arrufo de namorados, que a culpa não é apenas de um deles, frisando haver culpas de ambas as partes, mas não apenas das famílias que os compõem, ou seja, querendo com isto dizer que a conhecida crispação, entre as presidências das duas instituições, resultou também por via de influências das várias sensibilidades na mesma área politica, mesmo assim, destacando que o município sempre teve a preocupação de que nada faltasse aos bombeiros, Apontando o exemplo da inauguração das duas viaturas, uma das quais totalmente comparticipada pelo município e a outra em 50%.