Frederico Varandas
alcançou 42,32% dos votos (8717 votantes) contra os 36,84% (9.735) recebidos
por João Benedito, que ficou em segundo lugar nas eleições. José Maria
Ricciardi, o terceiro candidato mais votado, teve 14,55% dos votos, ficando à
frente das listas lideradas por José Dias Ferreira (2,35%), Fernando Tavares
Pereira (0,9%) e Rui Jorge Rego (0,51%). Houve ainda 2,2% de votos em branco e
0,31% nulos.
João
Benedito teve mais sócios a votar em si do que Frederico Varandas, pelo que a
vitória deste último se deve ao número de votos aos quais cada sócio votante
tem direito. Isto porque, de acordo com os estatutos do clube, quanto mais
antigos são os associados, maior é o número dos votos que lhes correspondem.
JN - Sem esconder a
comoção e a alegria à chegada à Praça Centenária, Frederico Varandas afirmou que esta foi uma vitória da
"independência, resistência, resiliência e da superação".
Não esquecendo os agradecimentos aos candidatos derrotados e aos adeptos, o
presidente eleito pediu esforço coletivo: "O Sporting não vai ceder, não
vai vacilar e nunca vai abdicar dos seus valores e ideais. O lema desta
candidatura é unir o Sporting, mas chegou a hora de passar das palavras aos
atos. Unir é efetivar a união", defendeu. "Queremos pôr o Sporting a
vencer, um Sporting digno. Não é fácil mas é um grande orgulho. É um momento
histórico, o melhor dia da minha vida", disse.
No final do
discurso da vitória, Frederico Varandas tirou do bolso a medalha de prata
alcançada pelo Sporting na final da Taça de Portugal, que os leões perderam
frente ao Aves (2-1), logo após os incidentes em Alcochete, e deixou uma
promessa. "É esta medalha que mais cedo ou mais tarde irá com o troféu de
campeão nacional para o museu. Prometo isso! É uma missão que vou tentar
cumprir até ao fim", concluiu.
https://www.jn.pt/desporto/interior/frederico-varandas-e-o-novo-presidente-do-sporting--9819921.html
SPORTINGUISTA DESDE O BERÇO
Apaixonado sportinguista desde a infância.
Perfil simpático e discreto, quanto é preciso e caloroso, nos momentos dos
golos e das vitórias sportinguistas, nunca se tendo envolvido em contendas desnecessárias, fosse com quem fosse - Senão para manifestar o seu distanciamento
e demissão quando, no auge das conhecidas controvérsias, decidiu afastar-se e
romper a sua ligação à direção presidida por Bruno Carvalho, que acusou de postura
“desviante”, de faceta “autocrática e
sectária”
Reveja algumas imagens, ao som do grupo Leonenses de S. Tomé e Príncipe,
que fui buscar ao meu arquivo
O ex-capitão do Exército, 38 anos, é especialista
em Medicina Física e de reabilitação e em Medicina Desportiva Licenciado em Medicina pela faculdade de
Ciências Médicas da Universidade de Lisboa (2005), Graduado em Medicina Militar
(2005) e Pós-Graduado em Medicina Desportiva (2007).~
É
referido no destaque da sua biografia, que “a sua ligação quase
umbilical ao Sporting começou assim que nasceu. Ao três anos, já praticava
Ginástica no clube e o avô levava-o aos treinos das mais variadas modalidades
desde muito pequeno. O irmão, João
Pedro Varandas, foi vogal do Conselho Diretivo do
clube durante a presidência de Godinho Lopes e é advogado no escritório de
Rogério Alves. Fez parte da Juventude Leonina e já disse
várias vezes que “muitas pessoas não entendem” a relação que tem com o clube.
“É como se fizesse parte de mim. Como tenho os meus pais, a minha namorada, os
meus amigos, tenho o Sporting. Não existe a minha vida sem o Sporting”, confessou
nessa entrevista ao jornal do clube.
24/5/2018,Frederico
Varandas: o médico que só faltou a um jogo porque estava no
Afeganistão - Referia o OBSERVADOR,
quando, ao demitir-se de Director Clinico dos
leões, que exercia desde há sete anos, que assumiu
com Godinho Lopes, decidiu anunciar que se candidatura à
Presidência do Sporting “O homem que só faltou a um jogo
porque estava no Afeganistão”.
“A carreira militar começou
em 1998, quando ingressou no curso de Medicina na Academia Militar. Em 2005,
concluiu a licenciatura em Medicina na Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa
e a Formação Complementar em Saúde Militar pela Academia Militar. Depois da
missão no Afeganistão, foi condecorado com a Medalha D. Afonso Henriques e hoje, com 38 anos,
é capitão do Exército português.
“Pela primeira vez, afegãos e talibãs ouviram o rugido do leão”,
contou em junho de 2016 ao Jornal Sporting a propósito daquela vitória que
ouviu pela rádio em Kandahar. Essa foi a única final da Taça de Portugal do
Sporting que não viu no Jamor. E foi exatamente esse o argumento que utilizou
no passado fim de semana, quando ainda se colocava a hipótese do Sporting não
comparecer no Estádio Nacional. No Instagram, escreveu: “Faltar a uma final no Jamor?
Só se estiver no Afeganistão!”.
Terminou a pós-graduação em
Medicina Desportiva em 2007 e em 2016 obteve o grau de especialista na área
pela Ordem dos Médicos. A carreira no futebol começou em 2007, quando integrou
a equipa médica do
Vitória de Setúbal; dois anos depois já era diretor clínico dos
sadinos, cargo que manteve até ao verão de 2011, altura em que recebeu o
convite para se sentar na sua cadeira de sonho.
Começou como médico dos juniores do futebol do Sporting mas no
espaço de um mês rendeu
José Gomes Pereira na liderança do departamento clínico do clube. Em 2015, Leonardo Jardim tentou
levá-lo para o Mónaco. Recusou e ficou onde sempre quis estar.
Foi a cara, o corpo e a alma da equipa médica de Alvalade até esta
quinta-feira. Além de se assumir como “aquele que previne, não o que cura”,
aproveitou a influência no Sporting para fundar as Jornadas Internacionais de
Medicina Desportiva do clube, evento que conta já com quatro
edições e leva dezenas de médicos, palestrantes e especialistas ao Auditório
Artur Agostinho para discutir a medicina no desporto.
Chegou durante a era Godinho Lopes e continuou durante o legado
de Bruno de Carvalho. Apoiou
o presidente do Sporting até esta quinta-feira, até acontecerem “sucessivos
episódios desviantes” do património comum que atribui ao clube, como
destaca no comunicado em que se anuncia disponível para se candidatar à
liderança. Agora, depois do apoio inicial, sublinha a faceta “autocrática e
sectária” de Bruno de Carvalho e deixa bem claro que a demissão que apresenta
não é “um afastamento da vida do Sporting Clube de Portugal”
No banco do Sporting, assume
uma postura que extravasa tudo aquilo que se esperava de um diretor clínico.
Salta, grita, levanta-se e não consegue esconder que, além de médico, é adepto. Já foi expulso por reações mais
explosivas mas também é ele que não tem amarras quando é necessário acalmar um
jogador, como se viu tantas vezes com Marcos Rojo e mais
recentemente com Acuña.
A relação que mantém com os jogadores ultrapassa em larga escala
o simples sigilo médico-paciente. Na semana passada, entre toda a
convulsão interna que se vivia em Alvalade, disponibilizou a Com Corpus Clinic
– a clínica que tem em Lisboa – e treinou particularmente com João Palhinha,
Bruno Fernandes e Daniel Podence. No domingo, depois da derrota com o Desp.
Aves no Jamor, foi
ele que andou pelo relvado a consolar e um outro, a limpar lágrimas, a abraçar
Rui Patrício. Foi ali, naquele cenário de total desilusão, que
decidiu que seria candidato à presidência do Sporting em caso de eleições.
Anunciou a decisão no Instagram: Bruno Fernandes e Piccini
aplaudiram, João Pereira, Tobias Figueiredo e João Mário, todos ex-jogadores
leoninos, apoiaram. Garante
que é a pessoa certa para reverter uma situação de rescisões por justa causa. “Para
mim não existe o dia de folga em que desligo do Sporting. Quando perco, fico em
casa fechado, não falo com ninguém. Nunca consigo desligar a ficha. Essa parte
irracional em relação ao Sporting, que é a única na minha vida, mantenho-a. Mas
sempre fora da área profissional”, contava em 2016.
Frederico
Varandas alcançou 42,32% dos votos (8717 votantes) contra os 36,84% (9.735)
recebidos por João Benedito, que ficou em segundo lugar nas eleições. José
Maria Ricciardi, o terceiro candidato mais votado, teve 14,55% dos votos,
ficando à frente das listas lideradas por José Dias Ferreira (2,35%), Fernando
Tavares Pereira (0,9%) e Rui Jorge Rego (0,51%). Houve ainda 2,2% de votos em
branco e 0,31%
CURRÍCULO DE FREDERICO VARANDAS - Em 1998 ingressou no 1º curso de Medicina
da Academia Militar. Em 2005 concluiu a Licenciatura em Medicina na Faculdade
de Ciências Médicas de Lisboa e a Formação Complementar em Saúde Militar pela
Academia Militar.
Em 2007 terminou a Pós-Graduação em Medicina Desportiva.
Realizou o Internato Geral e o Internato Complementar da Especialidade de Medicina Física e de Reabilitação no Hospital de Santa Marta, tendo obtido o grau de Especialista de Medicina Física e de Reabilitação em 2012.
Ingressou no Departamento Médico do Vitória de Setúbal
Futebol Clube em 2007. Foi Director Clínico do Vitória de Setúbal de 2009 a
2011.
Em 2008, com a patente de Tenente foi o Médico Oficial da Força Nacional
Destacada no Afeganistão, tendo feito parte da 1a Companhia de Comandos que
constituiu a Quick Reaction Force da ISAF-NATO. Por serviços desempenhados
nessa missão foi louvado e condecorado com a Medalha D. Afonso Henriques.
Desde 2009 que é Capitão do Exército Português.
Desde 2009 que é Capitão do Exército Português.
Em 2011 ingressou no Departamento Médico do Sporting Clube de Portugal e é
Director Clínico do mesmo entre 2011 e 2018.
Em 2015 cria e assume a Direcção Clinica da Comcorpus Clinic.
Em 2016 obteve o grau de especialista em Medicina Desportiva, pela Ordem
dos Médicos.
Co-autor do livro “Traumatologia Desportiva”, Pessoa P, Jones H – 2015.
Fundador e Presidente das Jornadas Internacionais de Medicina Desportiva do S.C.P. .
Apresentou mais de 30 comunicações sobre temas de reabilitação em Reuniões Clínicas, Cursos pós-graduados, Jornadas, Simpósios e Congressos. http://www.comcorpus.pt/index.php/pt/quem-somos/corpo-clinico/2-dr-frederico-varandas
Fundador e Presidente das Jornadas Internacionais de Medicina Desportiva do S.C.P. .
Apresentou mais de 30 comunicações sobre temas de reabilitação em Reuniões Clínicas, Cursos pós-graduados, Jornadas, Simpósios e Congressos. http://www.comcorpus.pt/index.php/pt/quem-somos/corpo-clinico/2-dr-frederico-varandas
Nenhum comentário:
Postar um comentário