Justamente no dia e a
noite se reparte de igual modo, entre a luz e as trevas - Hora
de júbilo e de ascensão que saúda e brinda a generosa estação da
colheitas, dos frutos que o sol do Verão ajudou a crescer e que, agora o
Outono amadurece, como dádiva divina, tal o colorido nostálgico, os
odores e os sabores, as fragrâncias, os perfumes, o incomparável garrido
das aguarelas das suas folhas, com que nos são presenteados
AQUI, NOS TEMPLOS DO SOL,
DESLUMBRAM-SE OS OLHOS E BATE MAIS FORTE O CORAÇÃO NO VENTO DA EMOÇÃO - O
EQUINÓCIO DO OUTONO, 23-09-2018 às 08.00 –" Tu és belo no
céu... oh! Sol vivo! Quando te levantas a leste /enches todas as terras com tua
beleza!
Aqui, maravilham-se os
olhos e poesia fala mais ao sentimento!
No vídeo momentos de poesia, ditos pelo Prof, Adriano Vasco Rodrigues, quando,
há 3 anos, aqui lemos vários poemas da sua falecida esposa MARIA DE ASSUNÇÃO
CARQUEJA, que, uma vez mais, ali vamos recordar
Aqui, nos Templos do Sol,
aldeia de Chás, de Vila Nova de Foz Côa, celebramos as estações do ano com
emocionantes momentos de poesia e o esplendor dos raios solares, quer quando se
despedem no dia maior do ano – como seja no solstício do Verão - quer, quando, pouco depois do o sol se
levantar a nascente, atravessam a gruta
do mais impressionante e monumental leque de granito, que parece desafiar as leis
da gravidade -


POEMA AO SOL - Amenófis IV
"
Tu és belo no céu... oh! Sol vivo!
Quando
te levantas a leste
enches
todas as terras com tua beleza,
porque
és belo, és grande e brilhas acima da Terra.
Teus
raios beijam os povos e tuas criações.
Tu
és deus e nos seduziste a todos.
Tu
nos impuseste os liames de teu amor,
e,
ainda que longe, teus raios atingem a Terra
e,
ainda que alto, teus passos marcam o dia.
Dás
alento e fazes viver tudo o que criaste;
quando
a criança nasce lhe dás a palavra
e
crias tudo o de que ela precisa para viver.
E
para terminar tuas obras, criaste as estações:
o
frio no inverno e o calor no verão.
Criaste
o céu longe e alto para por ele subir
e
observar tua criação.
Vives
mergulhado no teu brilho fulgurante,
oh
Sol! Que te levantas
e
que desapareces para voltar.
Bendito
sejas tu, que sobes no céu
e
que fazes brilhar o horizonte !
Bendito
sejas tu, deus sublime da paz !


A educação de Amenófis IV deve-se à influência dos seus pais, mas também ao seu mestre, o sábio Amenhotep, que o guiou nas suas tendências naturais para o misticismo, surgidas desde muito cedo.
Foi coroado faraó com a idade de 15 anos, assumindo o poder em corregência com seu pai, durante um período em que o Egito gozou de paz e prosperidade. O seu reinado durou cerca de 13 anos, tendo Amenófis III morrido ao décimo segundo ano. A sua mãe viveu durante os seis primeiros anos da sua regência, sendo responsável pela reestruturação mística do seu pensamento. https://www.infopedia.pt/$amenofis-iv
Cabeleira, arredores da aldeia de Chãs, Monte dos Tambores, Vila Nova de Foz Côa
“O MAR DA MINHA TERRA É DE GRANITO” – Diz o poeta
Manuel Daniel -Agora cego – Mas, em 2011, a sua voz ergueu-se na Pedra dos
Poetas para homenagearmos Assis Pacheco
- Os seus belos versos fazem
parte das tradicionais celebrações evocativas, ditos por António Lourenço ou José Lebreiro - São indissociáveis, de entre os poetas que aqui
vamos evocar na manhã do dia 23: Orlando Marçal, Hamilton Tavares, Jorge Maximino - José
Augusto Margarido - Amenófis IV; John Keats;
Rosalía de Castro, Gomes, Leal,
Fernanda de Castro, Dom Manuel dos Santos, Bispo da Diocese de STP, Assunção
Carqueja e Henrique Tigo
PEDRA DA AUDIÇÃO - O LADO DA PEDRA DA CABELEIRA - LUGAR DE ORAÇÕES - PARA MAIS FACILMENTE A SUA VOZ SOAR PELO INDIGITO DE DEUS
Pedra da Audição - Uma estereofonia voltada ao Espaço |
Nós temos algumas túnicas mas se lhe for possível, use as vestes mais brancas ou claras do Verão que se despede. sobretudo se lhe deixou boas lembranças, e, se souber tocar algum instrumento musical, levo-o consigo para o tocar sentado na pedra da audição, uma câmara de ressonância em forma de ouvido, visto ali os sons, além de lhe vibrarem intensamente no peito e na alma, parecem até expandir-se por todo o Universo -
Ao mesmo tempo, em silêncio ou em calorosa voz, faça o pedido do sonho ou do desejo que mais gostasse de ver realizado, pois verificará, com surpresa, que as suas palavras ali encontrarão como que um poderoso emissor astronómico, capaz de lhe levar a sua mensagem aos mais infindos espaços
Os homens da pedra lascada, dispunham apenas de rudimentares utensílios de sílex, daí, talvez a razão pela qual empregassem apenas a sua primitiva ferramenta para dar as formas naquilo que lhes era estritamente indispensável ou necessário. De resto, a estilização da arte pré-histórica, verifica-se desde as gravuras do paleolítico, e é do que nos maravilham alguns dos caprideos desenhados nas pedras xistosas do Côa.
Este fenómeno solar não é único. Muitos desses blocos ( tais como, menires, estelas, dólmenes, recintos megalíticos), fazem parte de uma antiga herança do passado e, de facto, muitos deles, devido à posição que tomam, são geralmente conhecidos por alinhamentos sagrados, visto estarem em perfeito alinhamento com o sol, a lua ou outros corpos celestes.
A sua origem está ainda envolta nalgum mistério e nalgumas sombras, tal como, aliás, toda a Pré-História. Presume-se, porém, que tenham sido erguidos por antigas civilizações pré-célticas e, também, sabiamente aproveitados por estas culturas que, compreendendo o poder e o significado que representavam, os utilizaram e cultuaram nos seus rituais e festividades, ligadas aos ciclos das estações.



POETA INGLÊS JOHN KEATS - Londres 31 de outubro de 1795 - Roma, 23 de Fevereiro de 1821) foi um poeta inglês. Foi o último dos poetas românticos do país, e, aos 25, o mais jovem a morrer.[1] Juntamente com Lord Byron e Percy Bysshe Shelley, foi uma das principais figuras da segunda geração do movimento romântico, apesar de sua obra ter começado a ser publicada apenas quatro anos antes de sua morte.[1] Durante sua vida, seus poemas não foram geralmente bem recebidos pelos críticos; sua reputação, no entanto, cresceu à medida que ele u uma influência póstuma significativa em diversos poetas posteriores, como Alfred Tennyson e Wilfred Owen. – Excertos de John Keats – Wikipédia,
ROSALÍA DE CASTRO - - Nasceu
a 24 de Fevereiro de 1837 em Camiño Novo, um arrabalde de Santiago de
Compostela, sendo batizada com os nomes de Maria Rosalía Rita. No registo do
Hospital Real de Santiago de Compostela figura como filha de pais
desconhecidos. Seu assento de baptismo rezava[1]:
Rosalía de Castro
escreveu tanto em prosa como em verso, empregando o galego e o castelhano. Sua
obra esteve profundamente marcada pelas circunstâncias que rodearam sua vida:
como sua origem, os problemas económicos, a perda dos seus filhos e sua frágil
saúde.
Em 1863 foi publicado em
Vigo o seu primeiro grande livro, "Cantares Gallegos", pelo seu
marido, Manuel Murguía, que geriu, sem a licença da sua esposa, a saída do
prelo de um poemário que fixa o começo de uma nova era para a poesia galega e
que foi a base do Ressurgimento da literatura galega. Cantares gallegos
constitui o primeiro livro escrito em galego numa época na qual a língua galega
estava extinta como língua escrita. Muitos poemas do seu livro são glosas de
cantigas populares; nelas Rosalía denuncia a miséria, a pobreza e a emigração
massiva a que estavam obrigados os galegos, sem deixar de verter seus
sentimentos e vivências pessoais.
A 17 de Maio daquele mesmo ano, Rosalía assinou a dedicatória da obra para Fernán Caballero (Cecilia Böhl de Faber y Larrea), sendo adotada essa data por ocasião do seu centenário, como Dia das Letras Galegas (1963). – Mais pormenores em Rosalía de Castro – Wikipédia,
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Fernanda de Castro e António Ferro |
FERNANDA DE CASTRO - Romancista, poeta e conferencista portuguesa, conhecida pelo seu nome de solteira, com vasta e diversificada obra, escreveu poesia, literatura infantil, romance e memórias. Filha de um oficial da Marinha ficou órfã de mãe aos doze anos. Estudou em Portimão, Figueira da Foz e Lisboa, tendo frequentado, nesta cidade, os Liceus D. Maria Pia e Passos Manuel. Começou por escrever livros infantis com sucesso nomeadamente "Mariazinha em África", 1926; "A Princesa dos Sete Castelos" e "As Novas Aventuras de Mariazinha", 1935. Conheceu África que transmitiu com talento nos seus livros. Casada com António Ferro, jornalista e homem forte do regime de Salazar, promoveu a cultura no país e estrangeiro em importantes exposições. Criou e desenvolveu, nos anos trinta, a Associação Nacional dos Parques Infantis, dadas as suas excelentes relações com as mais altas instâncias governamentais. A sua poesia é francamente inspirada e está de novo a ser divulgada. Destacam-se "Asa no Espaço", 1955; "Poesia I e II", 1969, "Urgente", 1989. David Mourão-Ferreira elogia vivamente a sensualidade feminina dessa poesia. Fernanda de Castro recebeu, em 1969 o Prémio Nacional de Poesia e recebera em 1945 o Prémio Ricardo Malheiros pelo romance "Maria da Lua". Escreveu até praticamente ao fim da vida, embora nos últimos anos a doença a retivesse na cama. Foi avó da escritora Rita Ferro. Escreveu “Ao Fim da Memória: Memórias (1906-1986)”, 1986. - https://www.leme.pt/biografias/80mulheres/castro.html Mais informação em Fernanda de Castro – Wikipédia,

GOMES LEAL - António Duarte Gomes Leal nasce em Lisboa em 1848. Filho ilegítimo de um funcionário público, vive com a mãe e a irmã, a sua principal fonte de inspiração. No ano da morte de sua irmã, em 1875, publica Claridades do Sul, a sua primeira obra poética. Quando a mãe morre, converte-se ao catolicismo, o que tem influência na sua obra. Poeta e jornalista, é escrevente de um notário e publica inúmeros textos panfletários de denúncia político-social. A sua poesia oscila entre os três grandes paradigmas literários do final do século XIX: romantismo, parnasianismo e simbolismo. De 1899 a 1910, compõe e publica quase diariamente. Termina os seus dias na miséria, primeiramente vivendo da caridade alheia, na rua, e depois sustentando-se com uma pensão anual do Estado português que lhe foi conseguida por um grupo de amigos, dos quais se destaca Teixeira de Pascoaes. Morre em 1921 Gomes Leal - Século XIX

GOMES LEAL - António Duarte Gomes Leal nasce em Lisboa em 1848. Filho ilegítimo de um funcionário público, vive com a mãe e a irmã, a sua principal fonte de inspiração. No ano da morte de sua irmã, em 1875, publica Claridades do Sul, a sua primeira obra poética. Quando a mãe morre, converte-se ao catolicismo, o que tem influência na sua obra. Poeta e jornalista, é escrevente de um notário e publica inúmeros textos panfletários de denúncia político-social. A sua poesia oscila entre os três grandes paradigmas literários do final do século XIX: romantismo, parnasianismo e simbolismo. De 1899 a 1910, compõe e publica quase diariamente. Termina os seus dias na miséria, primeiramente vivendo da caridade alheia, na rua, e depois sustentando-se com uma pensão anual do Estado português que lhe foi conseguida por um grupo de amigos, dos quais se destaca Teixeira de Pascoaes. Morre em 1921 Gomes Leal - Século XIX
HOJE SEUS OLHOS JÁ NÃO PODEM CONTEMPLAR A LUZ DO DIA -
ESTÁ COMPLETAMENTE CEGO - Os seus belos versos fazem parte das
tradicionais celebrações evocativas nos Templos do Sol - São
indispensáveis.
MANUEL DANIEL – UMA
VIDA INTENSA E MULTIFACETADA – ADVOGADO, POETA, ESCRITOR, DRAMATURGO E O HOMEM
AO SERVIÇO DA CAUSA PÚBLICA
A sua vida tem sido pautada pela dedicação mas também pela descrição. Atualmente, debatendo-se com extrema slimitaçoes da sua vista, por via de ter ficado completamente cego, no entanto, pese tão dura limitação, nem por isso a verbe do poeta se esgota e, dentro do que lhe é possível, com apoio amigo da família, lá vai compondo os seus versos e editando livros. Em cujos poemas perpassa o que de melhor têm a poesia portuguesa - Domina com mestria os mais diversos géneros poéticos e neles se expressa, a par de um profundo sentimento de religiosidade, o amor à terra, à natureza, aos espaços que lhe são queridos, suas inquietações e interrogações, sobre a efemeridade da vida e o destino do Homem - Em Manuel Pires Daniel, não há jogo de palavras mas palavas que vêm do coração, que brotam naturalmente, como água da melhor fonte, que corre das entranhas do xisto ou do granito da nossa terra.
Manuel Joaquim Pires Daniel, nasceu em Vila de Meda (hoje cidade) em 18 de Novembro de 1934. Sem dúvida, um admirável exemplo de labor e de tenacidade, de apaixonado pelas letras e de sentido e dedicação ao bem comum. Mal concluiu a instrução primária, aos 11 anos, ei-lo a fazer-se à vida - Era ainda uma criança mas já tinha de começar a pensar no futuro.

Mas não menos relevantes são as letras que vêm a ser musicadas e gravadas em discos e cassetes - Interpretadas por Ramiro Marques, em EP nas canções “Amor de Mãe” e “Amor de Pai”, pela Imavox, em 1974 – E, também, anos mais tarde, as letras para um “Missa da Paz” e coletâneas temáticas sobre “Natal e Avós” E, com música de Carlos Pedro, as “Bolas de Sabão”, “Ciganos”, “Silêncio” e outros pomas.
Indubitavelmente, se há homens que dedicam a sua vida à causa pública, com total entrega, honestidade, inteligência e dedicação, Manuel Daniel, é um desses raros exemplos – Sim, e num tempo em que vão escasseando exemplos dignos de referência: ele pode olhar para o seu passado, com orgulho e de cabeça erguida - De uma longa carreira, com desempenhos nas tesourarias e repartições de Finanças da Meda, Pombal, S. João da Pesqueira, Reguengos de Monsaraz, Vila Nova de Foz Côa e Guarda, culminando como dirigente superior da Direção Geral do Tesouro, no Ministério das Finanças, onde foi responsável pelos serviços técnicos e financeiros das Tesourarias da fazenda Pública.
A par da sua vida profissional, foi ao mesmo tempo desenvolvendo o gosto pela literatura e manifestando o seu apego ao jornalismo - Lendo as obras dos melhores autores, escrevendo poemas, contos e peças infantis - Em 1960, lança o seu primeiro livro de poemas, “Caminhada Imperfeita”. Seguem-se as peças de teatro, “Auto da Juventude” e “Loures”. Depois , em 1965, vê editadas as obras: “A História da Carrocinha” (versão para BD); Grão de Bico/Arado; Ac.Cat. Rural; “Auto Sacramental do Baptismo” – Revista Catequista. - Em 1970, surge com o jogo cénico “Eram Meninos como nós”. Mais tarde, em 1983, publica na Revista Altitude, “ O galo canta à meia-noite” e “Entremez da Ribeirinha”. Em 1999, profere uma conferência na C.M. de Meda, sobre “O feriado Municipal de Meda e S. Martinho”, que é editado pelo Município. Tem inéditas, cerca de uma vintena de peças de teatro, a maior parte das quais para crianças e jovens e um conjunto de contos que intitulou “Histórias ao Espelho”.
Em termos jornalísticos, iniciou a suas primeiras colaborações, em 1954, em “Luz da Beira”, jornal da sua terra natal, que ajudaria também a fundar, colaboração que manteve durante 20 anos, creio que até à sua extinção. Nesse recuados anos, estendeu ainda o seu contributo jornalístico aos jornais a ”Palavra”, de Reguengos de Monsaraz – 1964-1968. Em Moura, colabora com a “Planície”- 1961- 1962. Foi também cofundador e diretor do boletim intermunicipal “ Terras e Gentes” dos municípios de Meda, S. João da Pesqueira e V.N. de Foz Côa, de 1986 a1995; Colaborou na Rádio Altitude, da Guarda (1973-74), com a crónica dominical “O jornal da casa, um palito e um copo de água”;
Uma vida intensa e preenchida - A partir dos 20 anos de idade , propôs-se e fez os exames do ensino secundário e frequentou, como voluntário, o curso de 1973-1978 da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, por onde veio a ser licenciado.
Advogado, escritor, poeta, dramaturgo, estudioso, um homem de cultura, tendo dedicado muitos anos da sua vida à função pública e à vida autárquica. A par de vários livros de poesia, colaborações de artigos e poemas na imprensa regional e nacional, bem como em jornais brasileiros, prefácios e a coordenação em várias obras, é também autor de 40 peças de teatro, nomeadamente para crianças, 20 das quais ainda inéditas. Muitos dos seus poemas foram lidos por Carmem Dolores e Manuel Lereno, aos microfones da extinta Emissora Nacional, em “ Música e Sonho”, de autoria de Miguel Trigueiros – Considerado, na época, o programa radiofónico mais prestigiado - Mesmo assim objeto de exame censório, tal como atestam os arquivos.

Depois de breves passagens por Pombal, S. João da Pesqueira e Reguengos de Monsaraz , em 1971, fixou-se na cidade de Vila Nova de Foz Côa, que adotou de alma e coração, Grande devotado à vida municipal e ao estudo e divulgação do património cultural e histórico das nossas gentes, personalidade bem conhecida e respeitada no nosso concelho e na região. Tendo o município fozcoense, do qual foi Presidente da Assembleia Municipal, durante 12 anos, e, durante 23, na qualidade de provedor da Santa Casa da Misericórdia, lhe atribuído o “ Diploma de Mérito” - Distinção inteiramente merecida e aprovada por unanimidade.
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Muitos são os títulos das suas obras literárias, pelo que, numa breve resenha, seria difícil enuncia-los a todos, além de que, alguns permanecem inéditos – E oxalá um dia possamos ter o prazer de os ver publicados.
Recuando ainda no tempo, Manuel Daniel, coordenou as várias obras editadas pelo município, nomeadamente “Foz Côa Solidária, em 1977. E, por ocasião do centenário do nascimento do Dr. José Silvério de Campos Henriques Salgado Andrade, em 2002, coordena uma publicação lembrando o médico, o autarca, o poeta e o homem solidário, seguida de uma conferência.
Antes de ficar cego |
Agora seus olhos já não vêm a luz do dia |
Posteriormente, já com residência em Foz Côa, publica vários artigos na “Coavisão” edição do município. Foi colaborador da “Capital”, na “Defesa” e na revista “Solidariedade” – Continuando a ser um dos mais considerados e ativos colaboradores do jornal “O Fozcoense”
MANUEL DANIEL - NUMA HOMENAGEM AO POETA FERNANDO ASSIS PACHECO - No Solstício do Verão de 2011 - Na Pedra dos Poetas - Nessa altura, seu olhos ainda podiam contemplar os largos e belos espaços onde aqui ergueu a sua voz
O HOMEM PERANTE O UNIVERSO - 23/06/2011 “No fundo, com
tudo isto, nós queremos interrogar o Universo para saber quem somos e o que
fazemos aqui. Em todo este esforço à volta da contemplação do sol, do fenómeno
da vida e dos movimentos dos astros, em tudo isto há uma interrogação
latente: que é o homem que se está a perguntar a si mesmo, quem é ele e o
que faz sobre a terra. Queremos saber através destas celebrações, ainda que o
não pensemos, a nossa total identidade” Palavras do Dr. Manuel Daniel,
pronunciadas, há dois anos, na abertura do colóquio “Os Templos do Sol
“ – É justamente com o objetivo de refletirmos nestas mesmas
interrogações, que hoje aqui estamos de novo a celebrar o Solstício deste Verão
e prestarmos justíssimas homenagens a quatro figuras admiradas no nosso
concelho e na nossa região – Obviamente, que há outras que mereciam igual
destaque – Mas, se Deus assim o permitir, não deixaremos de o fazer em próximas
celebrações.“

Hamilton Tavares, professor, natural de Vila Nova de Foz Côa, autor de vários livros de poesia e colaborador da imprensa regional -
Hamilton Tavares deixou a Matemática e as Ciências, sua formação
académica, para se dedicar à Literatura porque, afinal, esse é o seu
"mundo e o seu "gosto", mas "sem vaidade nem orgulho".
Ele vai buscar motivos de inspiração a
tudo quanto o rodeia e sensibiliza: às nossas gentes e aos seus costumes e
tradições, ao clima, às belezas naturais do nosso concelho. Nada passa
despercebido ao seu olhar atento e à sua sensibilidade poética
O autor de “Ex-Votos”, livro
exclusivamente dedicado à devoção à Senhora da Veiga, e o
livro “Gravuras e pedras que falam”, entre outras
obras. Mais de que os títulos que deu à estampa,
que logrou editar graças ao apoio do Município, escreveu muitos poemas – Foi
muito diversificado, bastante prolífero na sua criatividade.

Inspiram-no as Ninfas do Côa, as Coíadas, que o seu imaginário
idealiza como "novas, bonitas, cheias de juventude, emergindo das águas do
Côa", o rio que atravessa o distrito da Guarda vindo da Serra das Mesas,
nos Fóios (Sabugal) e desemboca no Douro perto do Foz Côa, onde abriga as
gravuras rupestres, do Paleolítico e eras posteriores, classificadas como
Património da Humanidade.
Como no famoso poema épico de
Luís de Camões, os versos de "Os Fozcoíadas" são "oitavas em
rima cruzada e os últimos dois versos em rima emparelhada, c om
decassílabos", um estilo que Hamilton Tavares lamenta não ser seguido hoje
na poesia livre.
Hamilton Tavares está
convicto que Camões "tinha intenção de continuar a escrever sobre os
factos, sobre a descoberta do Brasil, por exemplo, de forma mais desenvolvida.
Mas o poeta faleceu em 1580 e a História continuou". "Era preciso cantá-la
como Camões desejava", acrescenta.
Impulsionado por amigos, Hamilton Tavares empreendeu a conceção
de "os Fozcoídas" que registam, em poema, os factos principais
ocorridos na História d e Portugal a partir da Terceira dinastia...e não só!.
O professor lembra que antes
da Primeira Dinastia de réis portugueses, "já existia História",
nomeadamente no Vale do Côa, onde o passado longínquo dos Homem ficou registado
em gravuras de animais, algumas estranhas e místicas, em painéis xistosos ou em
pinturas de abrigos graníticos um pouco mais a sul, perto de Cidadelhe.
O Vale do Côa "é o berço
do povo Luso porque esta é precisamente a terra onde a História deveria ter
começado", afirma. O Património da Humanidade representado pelas gravuras
do Vale do Côa c constitui uma parte significativa de "Os Fozcoíadas",
assim como as ocupações dos romanos, dos povos Bárbaros e dos muçulmanos.
A obra evoca depois factos ocorridos a partir da Terceira Dinastia, especialmente
as consequências da tragédia de Alcácer Quibir
Também já o lembrámos e lemos alguns dos seus belos versos numa das nossas celebrações mas voltaremos a fazê-lo, com muito prazer, na manhã do próximo domingo


Do Comercio do Porto : - ... o distinto autor deste livro, Sr. Orlando Marçal, já suficientemente conhecido no mundo das letras pelas suas obras, algumas de real valor, e nas quais se tem afirmado um talento privilegiado e progressivo de escritor e artista delicado e perfeito-consegue dar-nos um saliente aspeto da sua personalidade e do seu temperamento de emotivo que sabe deixar impresso em paginas musicais, cheias de ritmo e de imagens caprichosas e rutilas como joias que um perdulario semeasse a esmo, prodigamente. E são verdadeiras joias Iliterárias em que, suavemente, a alma de um poeta e de um sonhador descreve, com raro brilho, as sensações que recebeu, numa prosa límpida e harmoniosa, onde há o vago perfume das coisas belas .
• • • é um livro encantador, em cujas paginas continua a afirmar-se o temperamento original do brilhante autor do Asas, em que há contos primorosos de urna doce edialidade.
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Adicionar legenda |
Do Diário Pernambuco, Brasil :- … Este brilhante escritor português, um dos fortes rebentos da nova geração literária em Portugal, que é um poeta de inspiração se nos revela agora com este novo livro um esplêndido conteúdo, através do qual bem se acentua o seu talento maleável. Nessas produções, porém, há um paisagista perfeito apanhando integralmente a natureza nas cambiantes de suas cores, nos seus cantares, na espessura de suas árvores verdes onde pelo interstício da folhagem um sol ruborizante entra e se escoa. Os seus contos são ligeiros, sóbrios, dão-nos a figura dos personagens através dum riso, dum olhar, duma palavra, deixando transparecer os intuitos que a revelam.
Jorge
Maximino – Natural de
Vila Nova de Foz Côa - Poeta e animador cultural - Diretor do Festival bienal de
Poesia de V.N. de Foz Côa, desde há 33 anos. Louvável iniciativa esta que já se afirmou
como das mais antigas no género, em Portugal, considerada, pelos seus
responsáveis, como uma oportunidade para contactar diretamente
com os escritores num ambiente informal e procurar momentos de partilha entre
várias gerações de artesãos da palavra
Cesário Verde - Naquele piquenique de
burguesas... Por Jorge Maximino Poema dito por Jorge Maximino,
há cerca de 30 anos, que aqui edito, com imagens de minha autoria e
sonorização de música coreana, que trouxe de Las Palmas, nos anos
80. Trata-se de um breve registo que fui buscar ao meu arquivo gravado em
cassetes, como repórter da ex-Rádio comercial RDP – Faço-o por duas razões: a
primeira, porque o poema de Cesário Verde, é
singularmente belo e mais belo ainda é quando dito como o Jorge o diz.
Por outro lado, é também uma forma de aqui
destacar o esforço de um talentoso poeta, as suas qualidades
multifacetadas, quer como autor, quer como diretor e fundador dos encontros
com escritores e atores do Festival bienal de Poesia e Música em
Vila Nova de Foz Côa, organizado pela Câmara Municipal com o apoio do
Agrupamento de Escolas da cidade. Museu do Côa, além das autarquias por onde se
distribui
JOSÉ AUGUSTO MARGARIDO - Poeta, pintor e fotógrafo, um foscoense de extraordinário talento artístico– Um dinâmico interveniente cultural, fundador e cofundador de várias associações culturais nas terras que o viram nascer e, também, um apaixonado viajante e retratista de costumes, espaços e gentes das mais diferentes paragens, desde a Europa à África, além do observador e critico atento.
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José Augusto Margarido |
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Imagem de um dos seus poemas |
Frequentou a Escola Profissional Agrícola D. Dinis - Paiã, anterior Escola Prática de Agricultura D. Dinis – Paiã. Foi funcionário entre outros organismos tb no Instituto Nacional de Estatística e depois do serviço militar no quadro do actual Instituto da Água como Técnico Agrícola nos empreendimentos hidroagrícolas.
Aos 17 anos de idade fez as suas primeiras quadras. Desde essa altura – diz: fui apenas alimentando a ideia de um dia me iniciar na poesia. Comecei em 2011. Em 2015 decidi publicar no Facebook os meus poemas e tb os meus desenhos a lápis e carvão e tb fotografia. Tenho mais de 50 poemas escritos que foram publicados no Face e outros tantos desenhos.e mais de mil fotos.
Continuo a fazer poesia e desenhar. Tenciono expor quando tiver uma oportunidade.
Fundei uma Associação com o nome de Sociedade de Expansão Cultural legalizada no notário, onde me mantive durante cerca de 3 ou 4 anos com actividades culturais,. Saraus recreativos e outros; bem como o espaço à leitura através de uma mini biblioteca.
Fiz parte de uma Associação de Pais. Colaborei na Rádio local Onda Livre na questão de publicidade durante mais de 3 anos. Gosto de Viajar no País e no estrangeiro. Espanha, França (Paris), Alemanha, Escócia, Áustria (Salzburgo). Conheci Moçambique durante dois anos como militar. Gosto de comentar no Facebook, publicar poesia e desenho e tb música. A minha próxima ambição é a pintura.
José Augusto Margarido – 15.09.2017
DOM MANUEL DOS SANTOS - Natural de São Joaninho, pequena aldeia de Castro Daire, distrito de Viseu, ordenado pela Diocese de Lamego, a mesma à qual pertencem estas terras
Bispo da Diocese
de STP - Deu-nos a honra e o prazer da sua presença, há 3 anos - Vamos
lembrá-lo na manhã deste domingo, com a leitura de um dos seus belos poemas,
entre outros poetas - Bem-Haja, Caro Sacerdote da Palavra de Deus - Que a sua
divina luz o proteja dos malfeitores - Às 08.00 horas, quando os raios solares
atravessarem a gruta da Pedra da Cabeleira de Nª Sra., nosso pensamento estará
também com São Tomé Príncipe -
~
FOI ASSIM:

De um poema, de inspiração autobiográfico, onde o poeta, se inspira nas suas origens – “Nascido no mês de março, ainda sou filho do Inverno! Mas já cheiro
D. Manuel (atual Bispo de São Tomé e Príncipe), através da linguagem poética, radicada nos textos bíblicos de cujas passagens e figuras colhe inspiração, leva-nos a percorrer os variadíssimos espaços de circunstância, de história e de geografia - muitos da sua peregrinação pessoal -, que nos ajudam a perceber e a vivenciar a Presença que tudo habita e permanentemente a todos envolve, tanto ontem como hoje.
“Manuel António Mendes dos Santos, nasceu a 20 de Março de 1960, em São Joaninho, pequena aldeia de Castro do Concelho de Castro Daire, distrito de Viseu,
Frequentou os Seminários da Diocese de Lamego até aos 18 anos. Nessa altura, ingressou na Congregação dos Missionários claretianos, tendo sido ordenado sacerdote, na sua terra natal, em 13 de Julho de 1985.
Em Dezembro de 1993, teve a primeira experiência de África, ao desembarcar em Luanda, Angola, a caminho de São Tomé e Príncipe, país onde desenvolveu a sua ação missionária até Abril de 1995, seguindo, uns meses depois, para Roma, a fim de continuar estudos de especialização.
Regressa a Portugal, em 1997, assumindo a paróquia de São Sebastião, na cidade de Setúbal. Em Abril de 2001 é escolhido como Superior Provincial da sua Congregação, cargo que desempenhou até 1 de Dezembro de 2006, altura em que foi nomeado Bispo de São Tomé e Príncipe.
Bispo da Diocese
de STP - Deu-nos a honra e o prazer da sua presença, há 3 anos - Vamos
lembrá-lo na manhã deste domingo, com a leitura de um dos seus belos poemas,
entre outros poetas - Bem-Haja, Caro Sacerdote da Palavra de Deus - Que a sua
divina luz o proteja dos malfeitores - Às 08.00 horas, quando os raios solares
atravessarem a gruta da Pedra da Cabeleira de Nª Sra., nosso pensamento estará
também com São Tomé Príncipe -
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FOI ASSIM:

D. Manuel (atual Bispo de São Tomé e Príncipe), através da linguagem poética, radicada nos textos bíblicos de cujas passagens e figuras colhe inspiração, leva-nos a percorrer os variadíssimos espaços de circunstância, de história e de geografia - muitos da sua peregrinação pessoal -, que nos ajudam a perceber e a vivenciar a Presença que tudo habita e permanentemente a todos envolve, tanto ontem como hoje.
Frequentou os Seminários da Diocese de Lamego até aos 18 anos. Nessa altura, ingressou na Congregação dos Missionários claretianos, tendo sido ordenado sacerdote, na sua terra natal, em 13 de Julho de 1985.
Em Dezembro de 1993, teve a primeira experiência de África, ao desembarcar em Luanda, Angola, a caminho de São Tomé e Príncipe, país onde desenvolveu a sua ação missionária até Abril de 1995, seguindo, uns meses depois, para Roma, a fim de continuar estudos de especialização.
Regressa a Portugal, em 1997, assumindo a paróquia de São Sebastião, na cidade de Setúbal. Em Abril de 2001 é escolhido como Superior Provincial da sua Congregação, cargo que desempenhou até 1 de Dezembro de 2006, altura em que foi nomeado Bispo de São Tomé e Príncipe.
É neste país de África que tem atualmente a sua residência, ao serviço de Deus e das pessoas. “ – Mais pormenores em Agência Ecclesia - Novo Bispo escreve à Diocese de São
MARIA DE ASSUNÇÃO CARQUEJA - Disse, Manuel Pires Daniel, no Jornal “OFOZCOENSE” - "Descobri o seu nome pelos idos de 50, pela mão do meu querido amigo Prof. Adriano Vasco Rodrigues, que veio a ser o seu marido e que, então, coordenava no quinzenário "Luz da Beira'', da Meda, um suplemento literário que veio a inserir trabalhos de jovens como José Augusto Seabra, Eurico Consciência e outros.
Maria da Assunção Carqueja era já uma excelente poeta, natural do Felgar - Moncorvo e estudante da Universidade de Coimbra. Desde logo a fixei. Os seus versos fluíam, como água corredia, quase em surdina, mas dizendo muito. Poesia daquela que nos fala à alma e que se exprime tao bem que chega a dizer muito em muito pouco.
Diria, à boa maneira da nossa gente, que Maria da Assunção Carqueja foi derramando muito da sua produção, mormente a poética, por uma boa mancheia de títulos: "Versos do meu Diário" (com pseudónimo Miriam, 1978; "Porquê, mais que nada", 2002, "Os tempos do Tempo". 2005, "Jardim da Alma", 2008, "Torre de Moncorvo" (história em verso) e "As nuvens passam ... " (edição póstuma), 2014.


HENRIQUE TIGO, pintor, escultor e poeta -Autor de livros de poesia, ensaio e uma peça de teatro.- Meu prezado amigo, tal como seu pai, o pintor H. Mourato Henrique Tigo, nasceu em Lisboa, década de 70, Comendador da Ordem de São Miguel de Ala. É Licenciado em Geografia e Mestrado em Ciência Política, Tem ainda os cursos: de Gravura, da Cooperativa de Gravadores Portugueses e de Xilogravura, da Universidade Lusófona. Tem publicado vários artigos e ensaios ligados a Geografia e não só em variados jornais. Autor dos Livros; Analise Demográfica do Concelho de Góis, em 2007 (edição da ADIBER), Um pequeno retrato de Colmeias 2008 (Edição do Noticias de Colmeias). Autor da tese “O papel das ONG’s na educação para o Desenvolvimento”, Autor da peça de teatro “As Portas de Abril”, Edição Calçada das Letras 2014; "Estranha forma de Poesia" Edição Ideia Fixe 2014. Poesia ComTigo Edição Ideia Fixe 2015. Maçonaria e Eu Edição Ideia Five 2015. Bodas de Madeira da Confraria dos Enchidos Ideia Fixe 2017 Escreveu ainda vários prefácios. Participou nos livros: Introdução ao Pensamento do Prof. Agostinho da Silva; Aspectos das Artes plásticas III; Arte 98; In Memoriam de Agostinho da Silva,entre outros. Além de Geógrafo é Pintor, Escultor, Gravador e Poeta. http://henriquetigo.blogspot.com/
Com seu pai - H. Mourato |
Nasceu em Lisboa, década de 70, Comendador da Ordem de São Miguel de Ala. É Licenciado em Geografia e Mestrado em Ciência Política, Tem ainda os cursos: de Gravura, da Cooperativa de Gravadores Portugueses e de Xilogravura, da Universidade Lusófona. Tem publicado vários artigos e ensaios ligados a Geografia e não só em variados jornais. Autor dos Livros; Analise Demográfica do Concelho de Góis, em 2007 (edição da ADIBER), Um pequeno retrato de Colmeias 2008 (Edição do Noticias de Colmeias). Autor da tese “O papel das ONG’s na educação para o Desenvolvimento”, Autor da peça de teatro “As Portas de Abril”, Edição Calçada das Letras 2014; "Estranha forma de Poesia" Edição Ideia Fixe 2014. Poesia ComTigo Edição Ideia Fixe 2015. Maçonaria e Eu Edição Ideia Five 2015. Bodas de Madeira da Confraria dos Enchidos Ideia Fixe 2017 Escreveu ainda vários prefácios. Participou nos livros: Introdução ao Pensamento do Prof. Agostinho da Silva; Aspectos das Artes plásticas III; Arte 98; In Memoriam de Agostinho da Silva,entre outros. Além de Geógrafo é Pintor, Escultor, Gravador e Poeta. - https://www.blogger.com/profile/06554105601178103333
Tom Graves, autor de Agulhas de Pedra - A Acupunctura da Terra , o famoso livro de investigação, sobre a influência da terra na alma e vida do ser humano, deslocou-se, em Outubro de 2008, da Austrália aos Templos do Sol , para ali confirmar a sua teoria de que «Em toda a parte existe uma interação entre as pessoas e o lugar – e o lugar também tem as suas escolhas.»tom graves veio da austrália para estudar as pedras
UM DOS PONTOS NODAIS DAS VEIAS TELÚRICAS DA TERRA

Naturalmente, uma consciência sujeita a este estado tem necessariamente de sofrer alguma alteração, uma transmutação tanto mais forte tanto o impacto sofrido pela compreensão que lhe foi “revelado”. Algo a tocou e a despertou para um estado superior de compreensão, de uma experiência vivida. Estados destes são muito similares àqueles que nos são relatados pelos grandes místicos da humanidade como, por exemplo, S. João da Cruz e Santa Teresa de Ávila. A aquisição de tais conhecimentos e experiências vividas nesse “momento de revelação” são fruto de profundos estados de êxtase que, necessariamente, se deverão reflectir em acções.” – Escreveu Eduardo Amarante, em Lugares Mágicos

Março 2012 - vida-e-tempos, diz o seguinte, referidno-se à Pedra da Cabeleira de Nª Srª
O eminente historiador, arqueólogo, investigador e autor Dr. Adriano Vasco Rodrigues descreve assim esta pedra[1][1][1]: O penedo tem o seu assento sobre uma vasta superfície rochosa granítica. A face poente está desbastada como uma enorme testa. Na parte inferior rasga-se uma abertura com cerca de um metro de diâmetro, que dá entrada para uma espaçosa câmara com uma altura de um metro e meio. Este espaço comunica com o exterior por outra abertura rasgada na face oriental.
No tecto desta câmara notam-se manchas avermelhadas de sais de ferro parecendo resultarem de uma pintura destruída pela erosão produzida pela corrente de ar, estabelecida pelas duas entradas.

No exterior, a curta distância da entrada poente, está uma pedra quadrangular com 1,50 m de lado por 15 cm de espessura, em forma de arco. Devia ter sido adaptada à entrada. No alto da enorme cabeça está uma tosca escultura simbolizando uma figura humana, com a cabeça do tipo triangular.
(…) O povo ligou uma lenda cristianizada àquele lugar. Assim, a Virgem Maria na sua caminhada para o Egipto, num dia de estio, à semelhança do que ainda agora fazem os pastores com os rebanhos, recolheu-se naquela lapa para repousar. Ao partir, os cabelos, que haviam tocado na rocha, focaram ali gravados para sempre...
Quanto ao período de utilização deste santuário, ele remontaria à revolução neolítica.
Diz ainda o Prof. Adriano Rodrigues[2][2][1]: Em 1957, tive oportunidade de estudar a fraga conhecida com o nome da Cabeleira de Nossa Senhora, que classifiquei como santuário pré-histórico, integrado cronologicamente na revolução neolítica. Pelas suas características sugere a existência de um culto ao crânio, característico, na Península Hispânica, da transição do Paleolítico para o Neolítico, segundo o Prof. Pericot. A identificação com uma entidade feminina, que sofreu consagração à Virgem Maria, acompanhada de lenda popular, sugere um culto inicial à Deusa Mãe, símbolo da fertilidade."
Albano Chaves, no notável estudo que teve a amabilidade de nos oferecer, antes de apresentar a sua descoberta, tece estas palavras das pedras de Chãs:

"O Maciço das Lapas e das Quebradas, na freguesia de Chãs, concelho de Vila Nova de Foz Côa, onde a Meseta Ibérica se despede, despenhando-se para o Graben de Longroiva, acorda agora ao som de pétrea vozearia, que acorre a pétreo chamamento.
Chãs, contrariamente ao que poderia parecer – terreno chão ou plano – provém do acádico shamsh [lê-se xâmexe], que significa o astro «sol», a divindade «sol» e também «relógio de sol», como diz o Prof. Moisés Espírito Santo, professor universitário, etnólogo, sociólogo, filólogo e linguista[1][1][1].
Albano Chaves, no notável estudo que teve a amabilidade de nos oferecer, antes de apresentar a sua descoberta, tece estas palavras das pedras de Chãs:
"Um sono milenar está a chegar ao fim. Pedras, enormes umas, mais pequenas outras, emitem sons, balbuciam palavras continuamente desde há muito. Dez, quinze, vinte, cinquenta mil anos? Ninguém as ouvia, no entanto. Falam por si, entre si, estabelecem ligações. Formam figuras geométricas no terreno, que é preciso olhar, ver, identificar, ler, entender, integrar em expressões, frases, períodos, textos, crónicas.
Que ouve Chãs?
Que vê Chãs?
Que sente Chãs?
Parece que ouve, mas nenhum som compete com ladrar de cão ou balir de ovelha.
Parece que vê, mas o que vê é apenas o que pensa ter visto sempre: pedras.
Parece que sente, mas o que parecia sentir esvaiu-se como sonho ao acordarmos.
Acorre gente de fora, trazida por alguém da terra.
Mede-se, perscruta-se, rodam varas de vedores, há quem use GPS. Porquê? Para quê?
Uma pedra começou a falar mais alto. Vamos ouvir o que tem para dizer."
Não perca o estudo, que foi também publicado em http://www.vida-e-tempos.com/2012_03_01_archive.html -Albano Chaves, natural de Leça de Palmeira mas que tem a ligação maternal ao concelho de Vila Nova de Foz Côa, através do apelido Donas-Boto - Tradutor e especialista de línguas germânicas . – É um investigador apaixonado pela Arqueoastronomia
O VERBO OPERA PRODÍGIOS - É APENAS UMA QUESTÃO DE SABER PRONUNCIAR A PALAVRA E ESCOLHER O LUGAR
Assim as terão interpretado todos aqueles que, desde tempos imemoriais, celebraram, com os seus ritos o astro solar, harmonizavam as suas vidas com os ciclos das estações, viam nos seus raios, a fonte da vida, a luz purificadora e regeneradora, agradeciam e celebravam as grandes dádivas da Mãe-natureza. - Acreditavam que «No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. – O que divergiu não foi a intenção mas o meio ou a a imagem de imaginar Deus – Entre os que procuram o contato com o sagrado, o divino, nas igrejas ou catedrais ou aqueles que se recolhem nos lugares mágicos, nos lugares sagrados da Natureza – É justamente na esteira dessas tradições esquecidas, que, mais uma vez, nos dirigimos aos Templos do Sol.
E
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