Por Jorge Trabulo Marques - Jornalista e investigador - (atualização) Afinal, o Sol Primaveril brilhou e os
seus raios atravessaram o centro da graciosa gruta - Um dos raros e maravilhosos Calendários Pré-históricos, que resistiram às várias adversidades dos séculos e se perpetuaram até aos dias de hoje - Podendo ser observado, tal como o antigos povos o viram nos seus cultos dos ciclos da Natureza - A dúvida que persiste é de como foi possível e com que meios ergueram tão impressionantes monumentos e com tão espantoso rigor astronómico!
Imagem registada hoje
por Pedro Daniel - Maravilhoso testemunho de como, os antigos povos, além de
repartirem intimamente a sua vida com a
Mãe Natureza, donde recolhiam toda a sua subsistência, lhe conheciam muitos dos
seus mais complicados ou misteriosos segredos, que na atualidade, só
sofisticados instrumentos astronómicos, logram decifrar - Obrigado Pedro pela
bela imagem - A Primavera foi luminosamente saudada no Santuário Rupestre da
Pedra da Cabeleira de Nª Sra. - Um grande abraço - Pela primeira vez, por
razões de saúde, não pude contemplar e saudar, tão auspicioso momento mas fico
contente por ver que houve bons amigos que não quiseram deixar de registar a
entrada triunfal dos raios solares na cripta do majestoso templo
Stonehenge é um dos mais
famosos exemplos – E, se os antigos calendários, que existem no maciço dos
Tambores (são vários) se situassem em Inglaterra, naturalmente que a sua repercussão, seria bem diferente – Em todo o caso, após 15
anos volvidos da sua descoberta, de nossa autoria, damo-nos por felizes por termos constatado que
as suas imagens já atravessaram
fronteiras e já não são tão desconhecidas quanto isso – Mas também não se
deseja que a área se transforme numa romaria profana.
Stonehenge é um dos mais
famosos exemplos – E, se os antigos calendários, que existem no maciço dos
Tambores (são vários) se situassem em Inglaterra, naturalmente que a sua repercussão, seria bem diferente – Em todo o caso, após 15
anos volvidos da sua descoberta, de nossa autoria, damo-nos por felizes por termos constatado que
as suas imagens já atravessaram
fronteiras e já não são tão desconhecidas quanto isso – Mas também não se
deseja que a área se transforme numa romaria profana.  |
| Primavera 2015 |
Devido à instabilidade do tempo, não estavam previstos os tradicionais rituais evocativos de poesia e acompanhamento musical - Mas festejou-se - O nosso abraço a quem pôde comparecer
Com muita pena nossa, e pela primeira vez, por razões de saúde, não nos foi possível estar presente, mas, entretanto, soubemos, através de António Lourenço, colaborador desde a primeira hora, que a manhã esteve radiosa, plena de sol e compareceram no local, Adriano Ferreira, Pedro Daniel e Rui Campos - Um grande abraço amigo Foi assim em 2015 -http://www.vida-e-tempos.com/2015/03/equinocio-da-primavera-celebrado-hoje.html http://www.vida-e-tempos.com/2015/06/celebrado-o-solsticio-de-verao-2015-em.html
Video registado na Primavera de 2011
Equinócio da Primavera 2016 – É hoje, dia 20 de Março, Domingo -
Esplendorosa Maravilha Pré-Histórica - Vídeo registado, na Primavera de 2011,
às sete da manhã – Descobrimo-lo no Equinócio . de Set. de 2001 - Esta é a
imagem que poderá ser contemplada, se as condições atmosféricas o permitirem –
Momentos depois do sol se levantar nas ladeiras do Côa e começar a iluminar as
colinas da margem esquerda da Ribeira Centeeira – Aldeia de Chãs - Foz Côa –
Junto ao portal de uma das maiores maravilhas da pré-história – A curta distância,
ergue-se a Pedra do Sol, direcionada com o pôr do Sol no Solstício do
Verão - http://www.vida-e-tempos.com/2015/06/celebrado-o-solsticio-de-verao-2015-em.htmlMonumentais Alinhamentos Sagrados que resistiram ao desgaste de várias civilizações e milénios
PRIMAVERA
Não foi, não foi o vento...
Por acaso não viram?
As árvores sentiram
novo estremecimento.
Nos ramos palpitou
a seiva adormecida
Em cânticos à vida
tudo se engalanou
.
A terra mais formosa,
encheu-se de alegria
Que vento é que trataria
os sonhos cor de rosa?
Não foi, não foi o vento...
Por acaso não viram?
As árvores sentiram
novo estremecimento.
Nos ramos palpitou
a seiva adormecida
Em cânticos à vida
tudo se engalanou
.
A terra mais formosa,
encheu-se de alegria
Que vento é que trataria
os sonhos cor de rosa?
Manuel Daniel
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