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segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

Boas entradas e feliz Ano Novo, com um brinde do generoso de V. Nova de Foz Côa e das suas 17 freguesias, terras do Vinho Fino

Boas entradas e feliz Ano Novo, com um brinde do generoso de V. Nova de Foz Côa e das suas 17 freguesias, terras do Vinho Fino! Apelidado de Vinho do Porto, nas adegas onde vai desagoar o Douro, já muito depois de ter recebido as águas do Rio Côa - Que deu nome a uma cidade, que já foi Vila e recebeu o seu primeiro foral em 1299, concedido por D. Dinis, tendo sido renovado pelo mesmo monarca em 1314.
Em 1514, foi concebido um novo foral por D. Manuel I. No concelho destacam-se vários monumentos, entre os quais estes três monumentos nacionais: o castelo de Numão, o Pelourinho de Vila Nova de Foz Côa e a Igreja Matriz da mesma vila, com uma fachada manuelina.
Um outro monumento importante no concelho é o castelo de xisto de Castelo Melhor, de construção leonesa que remonta aos inícios do século XIII, integrado na região de Riba Côa, o qual passou para as mãos da coroa portuguesa em 1297 pelo Tratado de Alcanizes.[4] Nas suas raízes, Vila Nova de Foz Côa encontra o homem paleolítico que, com modestos artefactos, vincou na dureza do xisto ambições e projetos do seu universo espiritual e material





sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

V. N. de Foz Côa- Natal de imigrantes de S. Tomé, um dia quase igual - Com diversões municipais à população local mas, de corações cheios de saudades da sua ilha, familiares e pais

                                                  Jorge Trabulo Marques - Jornalista 

V. N. de Foz Côa- Natal de imigrantes de S. Tomé - Um dia quase igual - Com diversões municipais à população local mas, de corações cheios de saudades da sua ilha, familiares e pais - Cerca de 50 jovens santomenses a trabalhar na agricultura - Num dos concelhos mais envelhecidos da região, com uma área de 398,15 km2, 6 304 habitantes em 2021 , quase metade da superfície de S. Tomé, sendo a maior ilha, com uma área de 859 km² e 204 454 habitantes, estimativa de 2018


Dados os profundos laços que me ligam a S. Tomé, para onde emigrei em Nov. de 1963, para fazer um estágio numa roça do meu curso de técnico agrícola, de agente rural da Escola Agrícola Conde S. Bento, em Santo Tirso, e onde permanci, cerca de 12 anos, pois, encontrando-me por uns dias na minha aldeia, que pertence a este mesmo concelho, não quis perder a oportunidade de nas véspera de Natal, conviver com alguns jovens santomenses, que se encontram aqui a trabalhar na agricultura e noutros serviços


Embora com muitas saudades das sua terra, confessaram-se satisfeitos por aqui trabalharem . Sentei-me com alguns na mesa de um café e também tive oportunidade de fotografar outros à entrada da avenida principal - Já o mesmo havia feito, nas vindimas da Quinta da Ervamoira, no passado mês de Agosto.

Fenómeno de Emigração em São Tomé e Príncipe por melhores condições de vida, na Europa.

A falta de oportunidade em São Tomé e Príncipe tem levado muitos santomenses a optarem pela emigração.. Fenómeno que afeta principalmente a juventude que abandona o país em massa e vai a procura de melhores condições de vida, na Europa.

Informações oficiais do Instituto Nacional de Estatística de São Tomé e Príncipe indicam que no espaço de dois anos, saíram deste pequeno país, mais de 50 mil cidadãos, numa média de 500 pessoas por semana.


As consequências deste fenómeno já são bem visíveis, com implicações económicas e sociais, que vão desde a desagregação nos núcleos familiares, fuga de profissionais, até a redução do consumo interno.


É sede do município de Vila Nova de Foz Côa, tendo uma área total de e uma densidade populacional de 16 habitantes por km2, subdividido em 14 freguesias O município é limitado a norte pelos municípios de Carrazeda de Ansiães e Torre de Moncorvo, a nordeste por Freixo de Espada à Cinta, a sudeste por Figueira de Castelo Rodrigo e Pinhel, a sul por Mêda e a oeste por Penedono e São João da Pesqueira.

Quinta da Ervamoira
 Na vindima em Agosto 2024 - Colheita maioritariamente feita com emigrantes africanos
Quinta da Ervamoira



domingo, 22 de dezembro de 2024

CELEBRAÇAO DO SOLSTÍCIO DO INVERNO 21-12-2024 envolvida por frio e nevoeiro em vários altares pré-históricos dos Templos do Sol - Chãs - Foz Côa - Sob o lema A Humanidade Deseja Paz, Amor e Liberdade - Meus votos de que o inverno lhe seja mais alegre e caloroso de que frio. E o dia de Natal um dia de Alegria Especial


Jorge Trabulo Marques – Organizador dos eventos, desde 2002  - nos calendários pré-históricos do Maciço dos Tambores e Mancheia - 




Este é outro dos maravilhosos calendários solares, ancestrais, alinhados com o primeiro dia das quatro estações do ano, existentes no maciço dos “Tambores”, aldeia de Chãs - Lugar já conhecido por Templos do Sol ou Stonehenge Português.



Celebração Poética. Mística e Histórica -Sob o lema A Humanidade Deseja Paz, Amor e Liberdade - Que, desta vez,  prestei na intimidade espiritual de alguns dos meus sagrados altares e dos templos do sol. Que se erguem nos arredores da a minha aldeia, no Maciços dos Tambores e Mancheia, em Chãs, freguesia de Foz Côa - Em manhã fria e coberta de intensa neblina O sol só depois do meio-dia nos brindou. Mesmo assim,  o regresso a casa foi mais de coração rejubilado, e corpo mais purificado, de que a lembrar o geada que cobria as ervas e os arbustos.

Além de um poema de minha autoria, foi também um belo poema do saudoso poeta  Manuel Pires Daniel, natural do vizinho Concelho de Mêda, mas com uma grande parte da sua vida, ao serviço da causa pública, em Foz Côa, que  nos honrou, várias vezes,  com a sua presença, cujos versos já fazem parte. Dos nossos tradicionais momentos poéticos. além da preciosa colaboração de seu filho, o Pedro Daniel e seus filhos-

Desta vez, atendendo às condições de instabilidade do tempo e das baixas temperaturas, nomeadamente no período da noite e da manhã, verificadas nos últimos dias,  embora tivesse anunciado o evento  em dois meus  blogues, não cheguei a dirigir convites  a ninguém, nem sequer  aos nossos habituais colaboradores. .

A temperatura, quando  saí de minha casa.  às sete da manhã, , era de Iº negativo, com o céu e o espaço envolvente, encoberto por um denso manto de nevoeiro, que, depois, a meio da manhã, se foi dissipando.

No entanto, ao regressar,  depois de ter peregrinado por vários altares,  já era mais Primaveril de que invernal. Sim,  porque, em todo o concelho de Foz Côa, o  período mais frio do dia, é sobretudo durante a noite e nas primeiras horas da manhã. Tanto assim, que, nalguns sítios do Maciços dos Tambores e Mancheia, já se descobriam   giestas floridas e alguns espargos., além dos curiosos cogumelos, que despontam por esta altura do ano

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HUMANIDADE DESEJA A PAZ E A LIBERDADE.

Vem, ó Deus Imortal! Vem lá do Alto , ó Celestial!
Descei aos escombros flagelados, `s sinistras cinzas e ruínas!
Há olhos cansados e lacrimosos , que suspiram mil ais pela paz!
Devastados nos estrondos dos portadores das vis tempestades!
Rostos desfazendo-se em lágrimas, inocentes vidas e vítimas!
Faz com que as flores da Primavera, não vem a ser tão mirradas!
Desabrochem coloridas nas suas pétalas, brilhem imaculadas!

Vem ó Deus Imortal! Vem oh  consolação da Humanidade!
Há milhões de corações angustiados, que só imploram a paz!
Oh Amada Liberdade1 Os clarões do despotismo, são navalhas!
Ouve os seus lamentos do fragor das armas! Dá-lhes tranquilidade!
Atende minha súplica e desfaz o grilhão de tão iníqua adversidade


Este é outro dos maravilhosos calendários solares, ancestrais, alinhados com o primeiro dia das quatro estações do ano, existentes no maciço dos “Tambores”, aldeia de Chãs - Lugar já conhecido por Templos do Sol ou Stonehenge Português.



Este é o quarto alinhamento dos Templos do Sol - que tomou o nome de "Phallus Impudicus" em homenagem ao fantásticos cogumelos Stinkhorn Phallus Impoudicus"  que nesse dia pude descobrir nalguns sítios do Monte dos Tambores-Mancheia 


AS ENIGMÁTICAS COVINHAS - SIMBOLOGIA DA URSA MAIOR
 
 Pedra do Sete Estrelo, com sete fossetes (petróglifos) formando a Ursa Maior, que despertou a atenção de Tom Graves, em Outubro de 2008 quando visitou os Templos do Sol e os alinhamentos sagrados.  Aliás, fui eu que o encaminhei a esta pedra, que já há muito me intrigava.  Fizeram-se vários conjunturas mas nenhuma nos levou a  tal possibilidade. Agora é que me dei conta 
de que as enigmáticas covinhas, formam a Ursa maior  - É  uma rocha muito estranha com duas configurações completamente diferentes,  que indica os quatro pontos cardeais.  E é sabido que, o sete estrelo,  em todos os tempos, foi uma das constelações com maior simbolismo. 




No Planalto dos Tambores, além dos calendários solares, alinhados com os equinócios da Primavera e do Outono e do Solstício do Verão, existem também dois alinhamentos sagrados com o solstício do Inverno - Um dos quais descoberto em 2013 por Albano Chaves , a que deu o nome de "Portsa doi Sol"- A segunda descoberta, ocorreu no ano seguinte, em 2014, no dia em que para lá me dirigi






O estudo de Albano Chaves, foi publicado em Inglaterra, numa revista sobre astroarqueológica, sem dúvida, um valioso contributo para o conhecimento e investigação do património histórico na aldeia de Chãs, no termo da qual se situam as famosas gravuras paleolíticas da Quinta da Barca . Com tão interessantíssimo trabalho de investigação, concluía-se, assim, que, no planalto do Maciço dos Tambores, conquanto não houvesse os artistas, do mesmo gabarito dos que povoaram o Vale do Côa, mas verdadeiros astrónomos ou cultuadores do sol e dos ciclos das estações

Não tinham relógios nem calendários, como hoje os temos, mas nem por isso deixavam de saber quando uma estação terminava e outra começava. Erguiam enormes blocos ou aproveitam-se de outros já existentes e adaptavam-nos para as suas observações astronómicas. Fazendo deles, além de verdadeiros monumentos, também os seus locais de culto e de cura. Muitos caíram no esquecimento ou foram destruídos. Porém, outros, ainda subsistem em vários pontos do Globo: o mais famoso é Stonehenge e, em Portugal, os templos do sol, no maciço dos Tambores, aldeia de Chãs, onde são celebrados os ciclos do ano e evocados, tempos idos.

Referem os estudos mitológicos que “Em várias culturas ancestrais à volta do globo, o solstício de inverno era festejado com comemorações que deram origem a vários costumes hoje relacionados com o Natal das religiões pagãs. O solstício de inverno, o menor dia do ano, a partir de quando a duração do dia começa a crescer, simbolizava o início da vitória da luz sobre a escuridão. Festas das mitologias persa e hindu referenciavam as divindades de Mitra como um símbolo do "Sol Vencedor", marcada pelo solstício de inverno. A cultura do Império Romano incorporou a comemoração dessa divindade através do Sol Invictus. Com o enfraquecimento das religiões pagãs, a data em que se comemoravam as festas do "Sol Vencedor" passaram a referenciar o Natal, numa apropriação destinada a incorporar as festividades de inúmeras comunidades recém-convertidas ao cristianismo”

TOM GRAVES – O INVESTIGADOR INGLÊS TINHA RAZÃO – O ESPÍRITO DO LUGAR INFLUENCIA O SER HUMANO E É TAMBÉM RECIPROCAMENTE INFLUENCIADO POR ELE - HÁ QUE SABER INTERPRETAR O PASSADO E OS MISTÉRIOS QUE O TEMPO OCULTOU.

Tom Graves, de nacionalidade inglesa,  defende que os lugares sagrados são centros para os quais muitas das linhas de água convergem umas com as outras e também com os centros padrões de linhas acima do solo, à semelhança do que acontece com as artérias do corpo humano Aponta como exemplos, as mamoas, menires, círculos de pedra, dólmenes e outras estruturas megalíticas, assim como os altares das igrejas da Pré-Reforma.


O autor de Agulhas de Pedra - A Acupunctura da Terra , famoso livro de investigação, sobre a influência da terra na alma e vida do ser humano, desloca-se com frequência aos chamados pontos nodais ou lugares Sagrados da Terra que, desde que desapareceram as antigas civilizações que os cultuavam, têm praticamente permanecido escondidos dos olhares profanos Em Portugal, já visitou o Cromolech de Almendres no Alentejo e alguns menires da região de Sintra. Em Outubro, de 2008, veio expressamente da Austrália, onde reside, para visitar a Pedra da Cabeleira, alinhada com os Equinócios, e a Pedra do Sol, alinhada com o Solstício do Verão




Ora foi precisamente esta a teoria que o conhecido escritor e investigador aceitou ali testar. Pelos vistos, com êxito, durante largas e pacientes horas de sucessivas triangulações com a sua varinha de radestesista. Tendo  confirmado a existência de vários veios de água que convergem para aqueles sítios -  De seguida, tendo peregrinado por vários trilhos do Maciço dos Tambores, além do encantamento que esta área lhe infundiu e de ter  podido observar importantes vestígios arqueológicos, alertava-me para o facto de que poderiam existir outros alinhamentos e outras simbologias noutras pedras, algumas das quais fotografara e  assinalara com as respetivas coordenadas, dado lhe  terem chamado especial atenção

E, na verdade, não se enganou – . Achava que esta área, o vasto e acidentado maciço planáltico, com aquela exposição solar, não só podia induzir os povos, que ali se abrigaram, a rituais e a cultos pagãos, como aproveitarem os penedos para fazerem deles seus observatórios astronómicos

Tom é um defensor do uso das faculdades intuitivas e da interpretação do “espírito do lugar”. Pois considera que só é possível ir ao encontro das verdadeiras raízes da história e da compreensão dos fenómenos naturais através da chamada linguagem vibratória dos sentidos. Tais observações escapam a muitos investigadores que apenas descobrem o óbvio, quando  esse óbvio encontra um muro, uns cacos, uns desenhos gravados e não interpretam o que, embora aparenta ser obra da natureza, pode ocultar uma intervenção humana.

Conhecedor dos alinhamentos da Pedra da Cabeleira de Nossa Senhora (atravessada ao nascer do sol nos equinócios da Primavera e do Outono) e da Pedra do Solstício do Verão (que descobri em 2002 e 2003)  e depois de ler o estudo de Albano Chaves, faltava apenas poder contemplar, na altura própria, a sua descoberta – E foi principalmente esta a razão, que me trouxe de volta à minha aldeia, nesta altura. 


Tal como tive oportunidade de referir,  a descoberta do alinhamento solsticial de Inverno nas Portas do Sol, foi observado em 2013 e ficou a dever-se, como atrás referi,  ao Dr. Albano Chaves – 




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quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

Sporting 2- Santa Clara – 1- Taça de Portugal - Apuramento garantido e merecido - Com um anjo verde e branco em jogo

                           JORGE TRAULO MARQUES - FOOOTBAL DREAM



Sporting 2- Santa Clara – 1- Com um anjo verde  e branco em jogo - Leões garantem apuramento para os quartos de final da Taça de Portugal, - após prolongamento, num jogo disputado em Alvalade, algo sofrido com mas bem merecido . Harder e Gyokeres marcaram os golos dos leões, enquanto Pedro Ferreira fez ogolo dos açorianos, que forçaram o tempo extra já nos descontos.

Em 12 de janeiro de 2025, disputam-se mais três jogos: o Elvas (CP)-Vitória de Guimarães (I), às 14:00, o Casa Pia -Rio Ave às 16:45 e o Gil Vicente (I)-Moreirense , às 19:45.

A eliminatória encerra a época desta competição com os jogos do Farense - Benfica, em 14 de janeiro, e do Sporting de Braga com o Lusitano de Évora, do Campeonato de Portugal, no dia seguinte.


segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

Pedras da minha aldeia com histórias e memórias Não as dispenso: de me retirar, sempre que posso, do bulício citadino,me recolher e elevar minha alma a Deus

 Jorge Trabulo Marques - No  seu heterónimo de Peregrino da Luz







                   Escuta o silêncio que a pedra te segreda Sê íntegro e verdadeiro!

                                   



                      Ó Pedras da minha Terra! Que escutais a voz do meu silêncio!

Aqui a sós comigo e na vossa intimidade, nada me estremece!

Nada no mundo me enfastia, oprime, cansa ou me aborrece!

Sinto bem em mim o pulsar que me anima o corpo e a mente!

A partilhar convosco a partícula do Universo, a sua imensidade!

Sob a vossa cúpula esférica, ó Pedras. nesta vossa morada

sinto convosco partilhar e prolongar a vida sem idade|

Sinto-me em paz e tranquilo, no vosso eco da eternidade