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terça-feira, 17 de setembro de 2024

V.Foz Côa -Incêndios infernais em Agosto 2013 - 4 bombeiros com queimaduras graves - Eu na reportagem, cheguei a estar cercado pelas chamas, felizmente lá me salvei com algumas queimaduras nas pernas nos dias em que o sol se ofuscou- Cerca de 3.000 hectares devastados nas margns do Côa e da Ribeira Centieira, atingiram as freguesias de Almendra, Santa Comba, Muxagata e Chãs e outras áreas de Mêda.

                                                        Jorge Trabulo Marques  - 


De facto, Portugal está arder em variadíssimos pontos de Norte Sul - O ano foi chuvoso e uma vez mais não se apostou na prevenção.
Os matos à volta das habitações, armazéns, oficinas ou de outras instalações devem ser limpos até pelo menos 50 metros de distância. Se todos aplicassem estas medidas preventivas, tal como não atirar beatas acesas ou apagadas para fora da janela do carro; manter as bermas dos caminhos e das estradas limpos; não acender fogueiras numa floresta quando está calor ou vento; não fazer queimadas no interior das matas, não lançar foguetes ou fogo de artificio no interior das matas, sim, se todos aplicassem estas medidas de prevenção, esvitar-se-iam todos os anos milhares de hectares ardidos, milhões de euros gastos desnecessáriamente e vidas humanas salvaguardadas.
  

"Terminou o inferno que nas últimas 70 horas devastou as paisagens de Almendra e Muxagata", dizia então o  o blogue dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Foz Côa, Bombeiros Voluntários Vila Nova de Foz Côa referindo que  foram vividas verdadeiras horas de esforço e sacrifício por parte dos mais de 100 Bombeiros que passaram pelos teatros de operações, culminando os trabalhos,  pouco depois das 18 horas", ontem, dia 30 de Agosto.






Pouco depois de uma das frentes ter  lavrado (reduzido a cinzas) a vegetação do Curral da Pedra onde nos sitiávamos, embora já longe, vimos o drama - Imediatamente  calculámos que podia haver bombeiros no  meio daquele Inferno de fumo e de chamas - Não tardou que ouvíssemos sirenes não para apagarem e deterem o incêndio (que galgava com diabólica fúria) mas para socorrem os seus bravos companheiros - Mesmo assim ainda houve braços para salvarem o curral do Pedro (depois do incêndio devorador, lavrar encosta acima), onde os cães, nos canis,  ladravam e ganiam desesperados e já davam os primeiros sinais de alarme. 


CONTINUA A DESCER E A LAVRAR  IMPARÁVEL MAS QUASE NUM RELÂMPAGO  VAI SUBIR E SURPREENDER OS BOMBEIROS

Quatro bombeiros foram surpreendidos pelas chamas, quando se posicionavam junto das suas viaturas para evitar que o incêndio galgasse a estrada mas as chamas eram ciclópicas  e rapidamente passaram sobre eles - Tendo  dois dos quais sofrido fortes queimaduras  - Do ponto onde nos encontrávamos, ficamos com a impressão que havia mais viaturas estacionadas no mesmo troço da estrada - Inclusivamente na curva do Miradouro -  De resto, as imagens assim o confirmam. 





Pelos vistos, mesmo assim, o acidente podia ser ainda mais grave. Temos a sequência das imagens: Estas algumas das que estávamos a registar naquele momento. Também fizemos vídeo mas o fumo era muito (tínhamos mato arder a escassos metros no Castro do Curral da Pedra à nossa esquerda) e a objetiva ficou apontada praticamente para os grossos  novelos da  fumaça, pelo que não o editamos. 




 Quinta da Barca -Margem esquerda do Côa - Mas o que está para lá da fumaça é  inimaginável! - E foi ali que os Bombeiros Voluntários de V. N. de Foz Côa e outras corporações se entregaram numa luta sem tréguas. - António Lourenço, então Presidente da Associação do concelho, também não teve descanso




Sit.  



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