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quarta-feira, 12 de junho de 2024

Stonehenge Português – Chãs- Foz Côa - Celebração do Solstício do Verão , 20 de Junho 2024 - ao pôr-do-sol: com o tradicional cortejo celta, momentos de poesia, esplendor solar e muita alegria – Das 18.30 às 20.45 horas – Convidado especial o escritor, poeta, pintor, escultor e ator, Carlos Nascimento, natural de Freixo de Espada à Cinta. Os participantes na ação evocativa poderão testemunhar a passagem dos raios solares sobre o eixo da Pedra do Solstício, um dos calendários pré-históricos ali existentes nos templos do sol


Esteja céu ou nublado, faremos a nossa festa - Participe| - A beleza e as boas energias do local, compensam a visita.

Por Jorge Trabulo Marques - Jornalista e Coordenador das Celebrações dos Equinócios e Solstícios 

Esta extraordinária imagem, configurando uma gigantesca esfera terrestre ou a esplendorosa configuração de um enorme globo solar, fica na vertente de uma antigo castro – o ponto mais alto deste vasto maciço rochoso. Foi registada, pela primeira vez, às 20.45 horas do dia 21 de Junho de 2003. Todos os anos, por esta altura, o sol, ao pousar no horizonte, projeta os seus raios em perfeito alinhamento com a sua crista e o centro do círculo votivo, situado no enfiamento a uns metros a oriente. Assinalando a entrada do Verão e proporcionado um verdadeiro posto de observação astronómico.

Além das habituais presenças dos peregrinos e colaboradores, bem como dos representantes da junta de freguesia e o município, que nos têm concedido o seu apoio, entre outros convidados e personalidades, desta vez contamos também com a participação de Carlos Nascimento,  figura carismática nos grandes acontecimentos culturais.

Escritor, poeta, pintor, escultor, pensador e ator, Natural de Freixo de Espada à Cinta, Trás-os-Montes. Estudou pintura e escultura na Escola Artística do Porto. Trabalhou em Madrid com o pintor espanhol mestre José Freixanes. Autor de vários livros Expôs individual e coletivamente em mais de 70 exposições e bienais de arte em Portugal e Espanha.

A história de um homem que talvez não seja um homem –Eis como o descreve, Luís Osório, outra figura no seu género no mundo das letras e da comunicação social

“Roupas que obrigavam as pessoas a olhar, roupas e conversas que o faziam tão diferente de todos os outros numa Póvoa de Varzim de maravilhosos contrastes, do jogo do Casino à faina dos pescadores e das suas tabernas, dos escritores que por ali passavam ao poder das mulheres que ficavam em terra, a rezar, a trabalhar e a esconder o dinheiro dos maridos. Detesta quando lhe dizem que é diferente, prefere mil vezes a palavra "irreverente" por ser assim que se sente, que sempre se sentiu.” –

A bem fizer, as três celebrações  dos equinócios da Primavera e do Outono, bem como a do solsticio do Verão, junto a um esférico bloco de granito,  já entraram definitivamente no calendário mediático das principais celebrações evocativas, com o objetivo de saudar a  Mãe-Natureza, indo  ao encontro das mais antigas tradições e cultos medievos dos vários povos, de cuja passagem por estas áreas e  na região, nos legaram abundantes vestigios

Recordando o poema de Francisco José Tenreiro, lido no altar da Pedra dos Poetas por Isabel Santiago, a Embaixadora de Boa Vontade, Santomenses, que participou nas celebrações do Solstício do Verão, juntamente com o seu marido, além de outros poemas, no solstício do Verão de 2019



SETE ALINHAMENTOS 


No Maciço dos tambores, até à presente data, foram descobertos sete alinhamentos: Pedra da Cabeleireira de Nª Senhora, atravessada pelos raios solares do nascer do sol nos Equinócios; a Pedra  do Solstício, alinhada com o pôr do sol do Solstício do Verão; "As Portas do Sol, alinhada com o nascer do sol  do Solstício do Inverno e o pôr do sol do Verão;  Pedra Phallus Impudicus, alinhada com o nascer do sol do Solstício do Inverno ;a Pedra da Ursa Maior com as sete fossetes, alinhada com os Equinócios e com simbologia ou enquadramento com  Ursa Maior e a Pedra Caranguejo,  atravessada pelos raios solares do pôr do sol dos equinócios

Os antigos povos, que habitaram  e se abrigaram  tinham relógios nem calendários, como hoje os temos, mas  nem por isso deixavam de saber quando uma estação terminava e outra começava. Erguiam enormes blocos ou aproveitam-se de outros já existentes e adaptavam-nos para as suas observações astronómicas. E faziam deles, além de verdadeiros monumentos, também os seus locais de culto. Muitos caíram no esquecimento ou foram destruídos. Porém, outros, ainda subsistem em vários pontos do Globo: o mais famoso é Stonehenge e, em Portugal, os templos do sol, no maciço dos Tambores, aldeia de Chãs, onde são celebrados os ciclos do ano e evocados, tempo idos.

O enorme penedo,que ergue como majestoso altar sobre um recinto amuralhado, está  orientado no sentido nascente-poente.





VAMOS CELEBRAR O DIA MAIS ESPERADO DO ANO - O SOLSTÍCIO DO VERÃO!  -Partilhe connosco da mesma alegria!


Na vertente de um antigo castro  e no mesmo perímetro de dois dos principais núcleos de gravuras paleolíticas do Parque Arqueológico: a Ribeira dos Piscos e Quinta da Barca. -É um local mágico, pleno de história e de misticismo, dos poucos lugares da terra onde a beleza e o esplendor solar se podem repetir à mesma hora e com a mesma imagem contemplativa de há vários milénios pelos povos que habitaram a área.

 “Neste lugar, próximo da aldeia de Chãs, em Foz-Côa, onde as pedras assumem belas e insólitas formas, há anos que Jorge Trabulo Marques, filho da terra, jornalista-repórter e pintor, busca respostas para todos os enigmas. Ali, tudo acontece a um nível transcendental. Ali, os ancestrais monumentos esculpidos pela Mãe-Natureza convidam-no a “fundir-se” com eles. Ali, respira-se espiritualidade e é, sobretudo, isso que Jorge eterniza na sua objectiva.” (…)”O lugar dos tambores, a que chamou também aldeia das Pedras Voadoras, é o cenário que o artista mostra, e o qual, um dia, por “mágico encanto”, o levou a desnudar-se e a auto-fotografar-se. Neste “silêncio eterno do reino das fragas”, das suas fiéis amigas, livro aberto de memórias e recordações, repositório de segredos, de intimidade e de cumplicidade” Jorge Trabulo Marques procura algo que se pode traduzir com a palavra paz – no sentido de tranquilidade, de aproximação com o Divino” In “Alquimias do Corpo e da Alma” - Teresa Oliveira – 11.8.99 Correio da Manhã


  



Impressionante megálito, alinhado com o pôr-do-sol no dia mais longo o ano - Com três metros de diâmetro, que, visto de oriente para ocidente, se assemelha  a uma enorme réplica da esfera terrestre - Observado dos lados, toma a forma de dois extraordinários bustos

Vídeo registado de véspera - dia 20 de Junho 2013 ao pôr do sol







O Solstício de Verão, o dia mais longo do ano para o Hemisfério Norte, e  que marcará o início da estação estival,  vai ser celebrado no próximo dia 21, com uma cerimónia mística que evocará sacrifícios e rituais celtas,  junto a um antigo altar de pedra localizado no patamar da vertente rochosa da depressão sísmica do graben de Longroiva, nas faldas de um antigo castro,  lugar dos Tambores, em Chãs, concelho de Foz Côa.


A mesma pedra . Do lado Norte e do lado Sul - Obra do acaso?!...


Ao fim da tarde, pelas 20.45 horas, os participantes na ação evocativa poderão testemunhar a passagem dos raios solares sobre o eixo da Pedra do Solstício



O Junho aí está com as  manhãs e tardes ensolaradas, como que anunciando-nos os dias mais longos do ano, contemplativos e de lazer. Para quem dispõe de recursos materiais e pode gozar as suas férias, este é o tempo de programar passeios, viagens e relaxar o corpo e a mente – Pelos campos, nas praias, nos mares. Na descoberta de lugares mágicos e sedutores. 





E, mesmo para quem o não puder fazer, se há maior privilégio dos céus, sobre a terra, é o do brilho do sol  - Que não escolhe nem ricos nem pobres. E a todos ilumina por igual. Fonte de luz e de vida.  E o  dia, mais aguardado, é, indubitavelmente,  o primeiro dia do Verão. É  como que o ponto de partida e de chegada. O ciclo do ano que se completa e se abre. É, em função dele que se realizam eventos, se programam  viagens de sonho.  É também o tempo das festas dos santos populares. 
  Sim, quem não gosta de se imaginar ou de pensar nos luminosos dias de verão?!...Pois esses dias aí estão, quase à porta!... O prazer de sentir o convite de fazer o que  nas demais estações do ano, não lhe passa pela cabeça!  - Ir aonde nem sequer lhe apetecia ir!..

 



Todavia, nós vamos aonde, em qualquer estação do ano, é sempre um renovado prazer retornar ou ir – Uma vez mais, vamos saudar e celebrar o Solstício do Verão, nos Templos do Sol!

Evocando  antigas tradições desaparecidas dos povos que ali viveram, homenageando figuras, nacionais ou  regionais, vivas ou que já nos deixaram, cujo exemplo cívico, cultural ou social,  não pode nem deve ser esquecido – Ou, pelo menos, cuja conduta e dedicação ao bem-comum,  justifique ser avivado e relembrado.   - E nada mais significativo  de que no dia maior do ano!





Calendário pré-histórico alinhado com os equinócios


BENEFÍCIOS E FILOSOFIA DO SOL


Tem sido até agora – o cintilante
E antigo Sol, amigo da Harmonia,
Que me tem ensinado, cada dia.
 A  desprezar a Morte, escura e errante.

As densas nuvens de porvir distante
Desenha-as a sua épica alegria,
E a sua heroica e sã filosofia
Nada, até hoje, iguala e é semelhante.

Decerto: é grato ao sofrimento insano
Dos tristes, quando surge o rosto humano
Da lua, abrandecer o céu com ais…

Mas quando é que dobrou a Sorte,
A alma do faquir – paciente e forte, -
Mais sereno que as plantas e os metais?

In Claridades do Sul – Gomes



SIM, VEM AÍ O VERÃO -  A ESTAÇÃO DO AMOR E DA  PERDIÇÃO OU DO SONHO E DA CONTEMPLAÇÃO E DA ENERGIA?!...


É tudo isso. É quase o amor à primeira vista. É subir à montanha e divagar o olhar! É colher os frutos mais apetecidos no pomar do vale. É espraiar os olhos pelo mar e enchê-lo de azul e de luz.  É contemplar as noites estreladas ou banhadas de luar, sem se importar que o amanhecer possa coincidir com a hora do deitar. É esquecer as agruras da vida, ser mais otimista e disponível. É tareguelar horas infindas com tino, sem tino ou sem destino! …E também amar os momentos mais recolhidos de silêncio e a introspeção!...  É sentir as paixões ainda mais assolapadas!... Sonhar e fazer amor: desde os amores  mais impossíveis, que não estão nem ao alcance da vista nem do coração ou sentir  o apelo e aproximação dos  que obsessivamente já nos povoam a mente!... É sonhar ou viajar por sedutores lugares e paisagens, aspirar ou programar voos a longínquas ilhas exóticas. … E  extariar-se com a luz do sol e com o seu esplendor!

PORTAS DO SO - MONTE DOS TAMBORES - CALENDÁRIO ALINHADO COM O SOLSTÍCIO DO INVERNO - DESCOBERTA DE ALBANO CHAVES



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