Jorge Trabulo Marques - Jornalista
Neste vídeo, a alegria e espontaneidade
de como Carlos Nascimento, abrilhantou a cerimónia evocativa, junto ao
antiquíssimo e sagrado altar da Pedra do Solstício, calendário pré-histórico,
configurando uma gigantesca esfera terrestre ou a esplendorosa configuração de
um enorme globo solar alinhado com o pôr-do-sol do primeiro dia do Verão, que
se ergue na vertente castreja do maciço dos Tambores, aldeia de Chãs,
Diz Luís Osório, no prefácio: – «Carlos
Nascimento é um livro. Quando o conhecemos, quando o ouvimos ou abraçamos, sabemos
que esconde uma biblioteca de palavras, desenhos e sons. Torna-se assim ainda
mais interessante passear pela pureza das verdades absolutas na premissa de que
aquilo que estamos a ler é um prolongamento do seu corpo, das suas falhas, dos
seus sonhos.
Celebração evocativa das ancestrais tradições, dos povos que habitaram estes
penhascos e nele cultuaram os seus deuses, a qual contou com a presença de um
grupo peregrinos e do convidado especial, o artista Carlos Nascimento.
A manhã e a tarde foi de céu muito nublado e de constante instabilidade, mas,
pelos vistos, a sorte protege os audazes e os bons devotos.
Não vimos o disco solar a despedir-se sobre a crista do monumental calendário
solar, como sucede quando o horizonte está descoberto e limpo, senão alguns
maravilhosos lampejos, já depois dele começar afundar-se por detrás das colinas
que se estendem no lato da outra margem do fertilíssimo vale da Ribeira
Centeeira. No entanto, mesmo assim, pudemos fazer a festa sem chuva e com
momentos de muita alegria e poesia.
O meu abraço amigo a todos quantos nos deram o prazer da sua colaboração e
participação. Nomeadamente da presença do artista, Carlos Nascimento e da sua
querida esposa, a Clô. Além de António Lourenço, bem como José Lebreiro e Pedro
Daniel, que se fez acompanhar com tão amáveis e sorridentes rostos familiares,
podemos contar também com um pequeno grupo de adolescentes sorrisos da nossa
aldeia, assim como da presença de um casal e seu amado filho, vindos de
Celorico da Beira e do Fausto Domingues, assim como do nosso amigo santomense,
de longa data, Ilídio Sacramento e sua querida esposa, que nos deu o prazer de
ler uns belos versos do poeta Francisco Tenreiro.
Poeta Manuel Pires Daniel - Já não está entre nós mas continuará vivo no nosso pensamento - Ele que também foi um dos peregrinos nos templos do Sol . Dois dos poemas de sua autoria, lidos por José Lebreiro e pela neta.
Deixou-nos,
em 22 de Janeiro de 2021 – Foi uma das
vitimas da Convid 19 - Natural de Meda, tendo residido, desde há vários anos,
em V.N. de Foz Côa, onde fez grande parte da sua vida - Advogado, escritor,
jornalista, poeta, dramaturgo, autor de 40 peças de teatro, nomeadamente para
crianças, 20 das quais ainda inéditas - Espírito solidário e associativo, de
sensibilidade relevante, em associações de solidariedade social, nomeadamente
no Lar da Santa Casa da Misericórdia e na Associação Humanitária dos bombeiros
de Foz Côa na qual foi seu Presidente da Assembleia Geral, 20 anos, desde 1979
a 1999
Profundo estudioso, um homem de cultura, tendo dedicado muitos anos da sua vida à função pública e à vida autárquica, cujos olhos, desde há alguns anos, tinham deixado de ver a luz do dia, despediu-se da vida aos 86 anos
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