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terça-feira, 19 de setembro de 2023

Celebração do Equinócio do Outono, em Chãs. V. N de Foz Côa, dia 23-09-2023 - 08.30H - Associação Cultural Templos-do-sol-Chãs-Monte-dos-Tambores - maciço granítico sobranceiro ao maravilhoso vale da Ribeira Centeeira - convida-o e dá-lhe as boas vindas para saudar o dia em que ambos os hemisférios da Terra se encontram igualmente iluminados pelo Sol

                            


                        Jorge Trabulo Marques - Jornalista e coordenador do evento 
                            O maciço dos Tambores, Quebradas e Mancheia 
a curta distância da aldeia de Chãs, vai ser  uma vez mais o cenário místico e contemplativo  para festejar  o ciclo  das estações do ano.  

Excetuando o Inverno  - já o fizemos três vezes  - mas o tempo  em que o frio se instala, com dias cinzentos e encobertos, não convidativo, o local já entrou definitivamente no calendário mediático das principais celebrações evocativas, com o objetivo de saudar a  Mãe-Natureza, indo  ao encontro das mais antigas tradições e cultos medievos dos vários povos, de cuja passagem por estas áreas e  na região, e, por ventura, numa boa parte do nosso país, sim, dos quais, legamos as nossas raízes étnicas e culturais  mais profundas

                        O ex-Bispo de S. Tomé e Príncipe, Dom Manuel dos Santos, no Equinócio do Outono 2015, cantou e encantou-nos com os seus belos poemas - https://templosdosol-chas-fozcoa.blogspot.com/2015/09/equinocio-do-outono-2015-chas-foz-coa.html   E na saudação ao Equinócio de 23-09- 2019, com a leitura de poemas lidos e cantados  de João de Deus pelo bisneto António Ponces de Carvalho e sua esposa Filomena e o trineto, Salvador https://templosdosol-chas-fozcoa.blogspot.com/2019/09/celebrado-o-equinocio-do-outono-23-09.html

                      Entretanto, maravilhe-she com o video que a seguir lhe ofereço
e,

Associação Cultural Templos-do-sol-Chãs-Monte-dos-Tambores  ( em vias de formação) - convida-o a  conhecer  ou a revisitar a  esplendorosa réplica da imagem e a receber o poder energético do símbolo mais antigo da civilização egípcia, que os homens da pré-história ali terão ido buscar às suas raízes ancestrais mais longínquas - Ou seja, o símbolo de hórus

Símbolo Horus  - Que ali está bem expressivo no frontal do santuário, é  dos amuletos mais importantes no Egito ...Lugar místico e lendário já conhecido pelo "Stonhenge Português" 

O enorme monumento megalítico, orientado no sentido nascente-poente, possui uma graciosa gruta em forma de semi-arco, com cerca da 4,5 metros de comprimento e sensivelmente a mesma altura, que é atravessada e iluminada pelo seu eixo, no momento em que o Sol ali se começa a erguer por detrás da cercadura amuralhada que o envolve. 

O Outono vai começar, astronomicamente,  às 2h04 de dia 23 de Setembro. Assinala o instante em que o Sol, tal como o vemos a partir da Terra, cruza o plano do equador  terrestre. 

A partir deste instante, com o passar do tempo, os dias vão ficando menores e as noites maiores. o Sol passará a ser visto abaixo do equador, fenómeno astronómico que  irá durar até ao dia 22 de dezembro de 2023, quarta-feira, às 03h27, momento em que  o inverno começa em Portugal e em todo o hemisfério norte.


 Vai ser celebrado  dia 23, no próximo sábado, das 08.00 às 08.30  horas, no Santuário  Rupestre da Pedra da Cabeleira de Nª Srª  - Em louvor aos frutos que a terra nos ofereceu nesta bela região duriense   De forma simples, livre e descomprometida, mas com o coração e o peito abertos, em festa, ávidos de esplendorosa consolação, de purificadora energia e sublime beleza

Com momentos de poesia em louvor aos frutos que a terra nos ofereceu nesta bela região duriense   - Com homenagem ao jornalista e investigador José Domingues, recentemente falecido – Singelo tributo ao peregrino e divulgador dos Templos do Sol e do Vale do Côa - Referência cultural e jornalística do nosso distrito


Ergue-se alcandorado sobre uma laje em forma  de altar no ponto predominante de um recinto amuralhado e a curta distância do chamado castro do Curral da Pedra, inserido na área do Parque Arqueológico do Vale do Côa, voltado a poente sobre o planalto  de um  pardo mas impressionante afloramento granítico, que se reveste e transcende de maravilhosas manchas bancas como a neve com a  floração das giestas na Primavera, que então cobrem todas as rochas e penhascos, conhecido por Monte dos Tambores, onde persistem abundantes vestígios e núcleos de habitações, desde o neolítico, calcolítico e períodos seguintes.

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TAMBORES DEVERIA INTEGRAR ROTEIROS DE TURISMO DE FOZ CÔA-  Defende “Novos Insólitos Noticias Incríveis que nos fazem refletir https://novosinsolitos.blogspot.com/2010/09/tambores-devia-integrar-roteiros.html


É um local pleno de história e de misticismo, dos tais lugares da terra onde a beleza e o esplendor solar se podem repetir à mesma hora e com a mesma imagem contemplativa de há vários milénios pelos povos que habitaram a área - . O que se espera venha  a ocorrer durante os breves minutos em que a cripta do enorme megálito é atravessada pelos raios solares da manhã, caso as condições meteorológicas o permitam, com momentos de poesia

Não tinham relógios nem calendários, como hoje os temos, mas  nem por isso deixavam de saber quando uma estação terminava e outra começava. Erguiam enormes blocos ou aproveitam-se de outros já existentes e adaptavam-nos para as suas observações astronómicas. E faziam deles, além de verdadeiros monumentos, também os seus locais de culto. Muitos caíram no esquecimento ou foram destruídos. Porém, outros, ainda subsistem em vários pontos do Globo: o mais famoso é Stonehenge e, em Portugal, os templos do sol, no maciço dos Tambores, aldeia de Chãs, onde são celebrados os ciclos do ano e evocados, tempo idos 

Se puder, não falte – A meteorologia promete-nos melhoria das condições atmosféricas – Oportunidade de inexplicável brilho e magnificência que os participantes poderão observar, saudando e contemplando os magníficos raios do esplendoroso leão dos Céus, que nos anuncia - com o mesmo brilho de outras eras, tal como se mostrou aos povos que ali cultuaram e veneraram a auspiciosa entrada do Outono.

Justamente no dia e a noite se reparte de igual modo, entre a luz e as trevas - Hora de júbilo e de ascensão que saúda e brinda a generosa estação da colheitas, dos frutos que o sol do Verão ajudou a crescer e que, agora o Outono amadurece, como dádiva divina, tal o colorido nostálgico, os odores e os sabores, as fragrâncias, os perfumes, o incomparável garrido das aguarelas das suas folhas, com que nos são presenteados

Ergue-se alcandorado sobre uma laje em forma  de altar no ponto predominante de um recinto amuralhado e a curta distância do chamado castro do Curral da Pedra, inserido na área do Parque Arqueológico do Vale do Côa, voltado a poente sobre o planalto  de um  pardo mas impressionante afloramento granítico, que se reveste e transcende de maravilhosas manchas bancas como a neve com a  floração das giestas na Primavera, que então cobrem todas as rochas e penhascos, conhecido por Monte dos Tambores, onde persistem abundantes vestígios e núcleos de habitações, desde o neolítico, calcolítico e periodos seguintes

"Os fenómenos astronómicos solstício e equinócio marcam o início de cada estação em cada hemisfério. Quando o Sol atinge seu limite máximo ao Norte ou ao Sul no seu movimento aparente, ocorrem os solstícios de verão e inverno. Quando o sol incide sobre a Linha do Equador, estando em seu posicionamento médio, ocorrem os equinócios de primavera e outono.

Violinista António Barbosa, em 2007

VENHA POIS CONTEMPLAR UMA DAS MARAVILHAS ASTRONÓMICAS DA PRÉ-HISTÓRIA   - Onde outras pedras também capricham por espantosas formas de animais ou bustos humanos - Naturalmente que não são obra do acaso


Castro do Curral da Pedra - Mancheia-Tambores

     

Admite-se ter sido erguido e cultuado por antigos povos que se fixaram no maciço granítico dos Tambores, Mancheia e Quebradas, de que existem abundantes vestígios, aproveitando-se dos seus penhascos rochosos como defesa e abrigo natural e, como fonte de sobrevivência, as bagas e os frutos das  espécies  autóctones e das produzidas no  fertilíssimo vale da Ribeira Centeeira,  dos Piscos, que lhes ficava sobranceira

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Além dos primeiros estudos de Adriano Vasco Rodrigues, que classificou, o recinto da Pedra da Cabeleira, como "local de culto ou de sacrifícios" e do levantamento arqueológico da área, levado a acabo pelos arqueólogos Sá Coixão e, depois,  por António Faustino Carvalho,  https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/23534/1/Carvalho2003.pdf  também já ali se deslocaram, entre outros, Gonçalves Guimarães, Lima Garcia e, por duas vezes, o astrónomo Máximo Ferreira


Bem como o autor do famoso livro - Agulhas de Pedra, A Acupunctura da Terra – o escritor e radiestesista, Tom Graves, que veio expressamente da Austrália para visitar o local, autor de Agulhas de Pedra - A Acupunctura da Terra , o famoso livro de investigação, sobre a influência da terra na alma e vida do ser humano, deslocou-se, em Outubro de 2008,  da Austrália aos Templos do Sol para ali confirmar a sua teoria de que «Em toda a parte existe uma interação entre as pessoas e o lugar – e o lugar também tem as suas escolhas.»tom graves veio da austrália para estudar as pedras

Posteriormente, também o prestigiado Catedrático da Universidade Nova de Lisboa, Moisés Espírito Santo, que teve a gentileza de oferecer um estudo à comissão organizadora das celebrações, no qual associou os vários nomes dos da área envolvente ao culto do sol


O autor da Sociologia das Religiões, diz ter dado particular atenção aos nomes dos sítios e das pedras dos calendários. Frisando que, o que ali observou e pôde interpretar “não consta nos livros de História de Portugal” onde - segundo afirma -, “crassa ignorância e uma verdadeira fobia quanto à cultura dos nossos antepassados lusitanos. Os historiadores e arqueólogos procuram fazer-nos crer – acrescenta o investigador - “que os lusitanos eram uma horde de selvagens, atrasados e ignorantes, quando foram o povo que «durante mais tempo se opôs aos romanos», conclui o Catedrático, citando Estrabão

Adriano Vasco Rodrigues, no seu estudo publicado em 1982, sobre a História Remota de Meda., referindo-se  à Pedra da Cabeleira de Nº Srª, diz o seguinte: “Também na freguesia de Chãs, que foi outrora anexa de Longroiva e agora pertence ao concelho de Vila Nova de Foz Côa, localizei, a curta distância da povoação, na Lapa de Nossa Senhora, no interior de um penedo com forma de crânio, um nicho contendo algo que parece a pintura de uma cabeleira humana”

Castro do Curral da Pedra - Mancheia-Tambores

“O penedo tem o seu assento sobre uma vasta superfície rochosa granítica. A face poente está desbastada como uma enorme testa. Na parte interior rasga-se uma abertura com cerca de um metro de diâmetro, que dá entrada para uma espaçosa câmara com o exterior por outra abertura rasgada na face ocidental.”

Em 1957, tive oportunidade de estudar a fraga conhecida com o nome da Cabeleira de Nossa Senhora, que classifiquei como santuário pré-histórico, integrado cronologicamente na revolução neolítica. Pelas suas características sugere a existência de um culto ao crânio, característico, na Península Hispânica, da transição do Paleolítico para o Neolítico, segundo o Prof. Pericot. A identificação com uma entidade feminina, que sofreu consagração à Virgem Maria, acompanhada de lenda popular, sugere um culto inicial à Deusa Mãe, símbolo da fertilidade.

O início da agricultura está ligado ao culto da Deusa Mãe, privilegiando a germinação das plantas. Foi trazido do Médio Oriente para o Ocidente peninsular pelos primeiros povos agricultores.

Os nossos antecipados agradecimentos à Câmara Municipal de V. N. de Foz Côa, pelo apoio que nos tem prestado e também à Junta de Freguesia de Chãs, que nos costuma disponibilizar o salão nobre da autarquia, como alternativa,  se as condições atmosféricas não nos propiciarem a ida ao local - E, naturalmente, à entidade proprietária onde se localizam os “templosdosol”, assim como aos habituais amigos e colaboradores destes eventos.
 

A linha de água do Vale da Ribeira Centeeira, ou Graben de Longroiva, mais conhecido por Vale dos Areais, vai desaguar ao Côa, depois de tomar o nome de Ribeira dos Piscosem cuja foz  se situa um  dos principais núcleos de gravuras rupestres classificados como Património da Humanidade. 

Do lado de lá, as encostas são xistosas e ficam localizadas as povoações da Pestana, Cornalheira, Gamoais e Vale do Pereiro, onde se estendem lindíssimas vinhas  - Sobranceiras ao vale, situam-se duas magnificas quintas, muito bem aproveitadas, a Quinta da Veiga e a Quinta da Canameira – A Quinta dos Areais, outra das áreas fertilíssimas, onde até o Salazar ia deliciar-se com a sua fruta e a comida regional,  lamentavelmente, nos últimos anos  tem estado praticamente desaproveitada - Com  um extenso pomar de pereiras, carregado de peras,  inundado de arbustos e de silvas, em terrenos onde se chegaram a cultivar belas hortas e meloais – A propriedade é pertença dos antigos herdeiros de um  médico de Salazar, que residem em Viseu, onde há mais pinhais de que hortas.

O graben de Longroiva é o prolongamento para Sul do graben da Vilariça. É uma depressão tectónica formada com o desnivelamento dos blocos laterais e abatimento do bloco central de uma fracturação paralela numa faixa de 0,5 a 1 km de largura na Falha da Vilariça. O bloco Oeste desenvolve-se em patamares desde a Ribeira da Centeeira, que corta o vale, a altitudes da ordem de 300m, até à região de Mêda, a altitudes de 650 a 750 m. O bloco Este forma uma escarpa de falha de 150 a 200 metros de altura. https://www.geocaching.com/geocache/GC3G5EN



Poeta Manuel Pires Daniel - Já não está entre nós mas continuará vivo no nosso pensamento

Além das televisões e da Imprensa estrangeira, vários especialistas, de reputada craveira, já por aqui passaram e nos deram valiosos contributos. E, até, altas entidades religiosas, como o Reve. Cónego José da Silva, o saudoso poeta Manuel Pires Daniel,  o Bispo de S. Tomé, Dom Manuel dos Santos, assim como os netos e bisnetos de João de Deus - E, naturalmente , músicos como João Canto e Castro, a companhia de dança Amalgama, a Companhia de Dança de Lisboa e vários grupos de gaiteiros -  No solsticio de 2021,  a poetiza Olinda Beja.



                                        STNOHENGE PORTUGUÊS

Estes megálitos, são conhecidos por alinhamentos sagrados, remontam ao período megalítico e existem em várias partes do mundo, mas sobretudo na Europa. Sendo o mais famoso o Stonehenge. Muitos destas gigantes estruturas estão em perfeito alinhamento com os corpos celestes, especialmente com os Equinócios e os Solstícios - Perpectuam memórias de verdadeiros calendários astronómicos, que antigas civilizações elegeram como especiais locais de culto – Vários estudiosos, que visitaram os templos megalíticos dos Tambores, em Chãs, conferem-lhes significado e importância e comparam-nos a alguns dos mais curiosos monumentos que ainda subsistem.





Esta extraordinária imagem, configurando uma gigantesca esfera terrestre ou a esplendorosa configuração de um enorme globo solar, fica na vertente de uma antigo castro – o ponto mais alto deste vasto maciço rochoso. Foi registada, pela primeira vez, às 20.45 horas do dia 21 de Junho de 2003. Todos os anos, por esta altura, o sol, ao pousar no horizonte, projeta os seus raios em perfeito alinhamento com a sua crista e o centro do círculo votivo, situado no enfiamento a uns metros a oriente. Assinalando a entrada do Verão e proporcionado um verdadeiro posto de observação astronómico.


SETE ALINHAMENTOS 


No Maciço dos tambores, até à presente data, foram descobertos sete alinhamentos: Pedra da Cabeleireira de Nª Senhora, atravessada pelos raios solares do nascer do sol nos Equinócios; a Pedra  do Solstício, alinhada com o pôr do sol do Solstício do Verão; "As Portas do Sol, alinhada com o nascer do sol  do Solstício do Inverno e o pôr do sol do Verão;  Pedra Phallus Impudicus, com o nascer do sol do Solstício do Inverno, nome associado a um certo tipo de cogumelos que surgem naqueles dias mais húmidos e frios; a Pedra da Ursa Maior, com a inscrição de e o alinhamento de sete fossetes alinhada com os Equinócios, porventura enquadrada com a Pedra Caranguejo, a escassos metros e que é atravessada pelos raios solares do pôr do sol dos equinócios.

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