Começou por ser anunciado, em 08/10/2019,
que o prémio Literário Guerra Junqueiro vai estender-se à lusofonia e para além
da laureada nacional, a poetisa Ana Luísa Amaral, de Portugal, mais quatro
autores de Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Cabo Verde serão distinguidos em
2020 - Há dois dias, foram então acrescentados os nomes de Olinda Beja, de
Santo Tomé Príncipe e Sidney Rocha, do Brasil - Distinções que serão atribuídas
na 4ºEdição do Freixo Festival Internacional de Literatura (FFIL), a decorrer
de 24 a 25 de Julho, na vila manuelina de Freixo de Espada à Cinta, onde nasceu
o autor da Velhice do Padre Eterno e Finis Patrie
- JORGE TRABULO MARQUES – JORNALISTA - Fotos da Caminhada, em Março de 2013 - Desde
a Estação de Almendra-Barca D’Alva, pela ressurreição de uma linha
morta que poderá dar nova vida a uma região maravilhosa mas esquecida http://www.vida-e-tempos.com/2013/03/caminhada-douro-acima-ultima-etapa.html
Foto de Jorge Trabulo Marques |
Não
se compreende, muito bem, a razão pela qual o anúncio dos prémios acabou por ser
uma espécie de repescagem à segunda volta –
Quando se estabelece a fundação de um prémio, com um tão especial objetivo abrangente, não deveria, enveredar-se pelo experimentalismo - Esta era a imagem e noticia do jornal regional, NORDESTE em Agosto do ano passado
Quando se estabelece a fundação de um prémio, com um tão especial objetivo abrangente, não deveria, enveredar-se pelo experimentalismo - Esta era a imagem e noticia do jornal regional, NORDESTE em Agosto do ano passado
PRÉMIO GUERRA JUNQUEIRO
ESTENDE-SE À LUSOFONIA 08/10/2019 -O prémio Literário Guerra Junqueiro vai estender-se à
lusofonia e para além da laureada nacional, a poetisa Ana Luísa Amaral, de
Portugal, mais quatro autores de Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Cabo Verde
serão distinguidos em 2020.
Os
laureados do prémio literário, atribuído no Freixo Festival Internacional de
Literatura (FFIL), são autores de quatro de países africanos da língua oficial
portuguesa, nomeadamente o Presidente da República de Cabo Verde e escritor
Jorge Carlos Fonseca, Lopito Feijó, de Angola, Raul Calane da Silva, de
Moçambique e Tony Tcheka, da Guiné Bissau.
A curadora do prémio, que é atribuído em parceria pela Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta e pela Editorial Novembro, Avelina Ferraz, explicou por que motivo se alargou a mais quatro países da lusofonia este prémio. “ http://jornalnordeste.com/noticia/premio-guerra-junqueiro-estende-se-lusofonia
A curadora do prémio, que é atribuído em parceria pela Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta e pela Editorial Novembro, Avelina Ferraz, explicou por que motivo se alargou a mais quatro países da lusofonia este prémio. “ http://jornalnordeste.com/noticia/premio-guerra-junqueiro-estende-se-lusofonia
O Freixo Festival
Internacional de Literatura (FFIL) vai premiar os escritores Sidney Rocha, do
Brasil, e Olinda Beja, de Santo Tomé Príncipe, que se juntam a cinco escritores
lusófonos anteriormente anunciados, indicaram hoje os promotores da iniciativa.
Os nomeados para a edição de 2020 do FFIL são Raul Calane da Silva
(Moçambique), Lopito Feijóo (Angola), Tony Tcheka (Guiné-Bissau),
Jorge Carlos Fonseca (Cabo Verde), Olinda Beja (São Tomé e Príncipe) Sidney
Rocha (Brasil) e Ana Luísa Amaral (Portugal)
"O FFIL oficializa
assim a entrega do prémio literário Guerra Junqueiro nos sete países da Lusofonia,
onde o português é a língua oficial", indicou à Lusa a curadora do
prémio, Avelina Ferraz, da editorial Novembro.
Segundo os
promotores da iniciativa literária, que junta o município de Freixo de Espada à
Cinta e a Editorial Novembro, a promoção de uma comunidade lusófona contribui
de forma decisiva para o desenvolvimento individual e coletivo, material e
intelectual.
Por seu lado, a
presidente da câmara de Freixo de Espada à Cinta, Maria do Céu Quintas,
disse que "se vivem tempos muito sensíveis e mais do que nunca [é preciso]
apoiar a cultura e escrita e falada em português".
"O FFIL já
é um movimento cultural de referência para a região, onde a vida e obra de Guerra
Junqueiro assumem um papel de relevo", vincou Maria do Céu Quintas.
O FFIL tem
início no dia 24 de julho com a entrega do Prémio Literário Guerra
Junqueiro à poetisa Ana Luísa Amaral, num espaço "mais intimista e de
acesso condicionado", que decorrerá no jardim do Museu da Seda e do
Território.
Esta quarta edição
vai oficializar a realização do FFIL Lusofonia, que terá lugar
em novembro deste ano, caso a evolução da pandemia o
permita, em Cabo Verde.
Para assinalar
"este momento solene", Freixo de Espada Cinta contará com a presença
secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes, do embaixador da
República de Cabo Verde em Portugal, Eurico Correia Monteiro, e da embaixatriz
Manuela Jorge Brito, em representação do município da Cidade da Praia.
"Pensar
no projeto FFIL Lusofonia é enaltecer a defesa e a
valorização da língua portuguesa como património cultural imaterial. Queremos
abordar o português de hoje através de uma visão mais ampla, com o devido valor
atribuído à dimensão regional ou local", concretizou Avelina Ferraz.
O evento, este
mês, inclui também uma conversa com os escritores Lídia Praça e José Manuel
Barata-Feyo, na praia fluvial da Congida. Este encontro está marcado para
as 11:00 do dia 25 de julho.
O prémio literário
tem sido atribuído desde 2017, no âmbito daquele festival, que se realiza
na terra natal do escritor Guerra Junqueiro.
Em 2017 o prémio
foi atribuído ao poeta Manuel Alegre, em 2018 ao poeta Nuno Júdice e,
em 2019, a José Jorge Letria. https://www.noticiasaominuto.com/cultura/1532406/freixo-festival-internacional-de-literatura-premeia-escritores-lusofonos
UM PRÉMIO QUE RECORDA UMA DAS MAIS IMPORTANTES FIGURAS DA LITERATURA DE EXPRESSÃO PORTUGUESA
Guerra Junqueiro foi uma das personalidades mais importantes da
literatura portuguesa do século XIX, e do próprio século XX. Figura com grande
dinamismo na crítica social e política A sua obra foi traduzida em
vários idiomas proeminentes do “Velho Continente”, estando incluindo em
críticas e apreciações internacionais, tanto de fontes literárias como
científicas
A sua
poesia foi elogiado por diversos contemporâneos, tais como Eça de Queirós, e os
também autores e pensadores Sampaio Bruno, Fernando
Pessoa e Teixeira
de Pascoaes, tendo o segundo
comparado a obra “Pátria” (1896, onde
exultou as glórias nacionais, e desprezou o estado no qual se encontrava Portugal)
aos “Os Lusíadas” camonianos
Abílio
Manuel Guerra Junqueiro nasceu na freguesia de Ligares, em Freixo de Espada à
Cinta, no dia 15 de setembro de 1580. Crescendo no seio de uma família
tradicional abastada, em que o pai era um lucrativo negociante do que lavrava
nesta região trasmontana, sofreu um rude golpe na tenra idade de 3 anos, em que
a sua mãe faleceu
Após a
implantação da República, estando, na altura que o antecedeu, numa quinta na
zona do Douro, tornou-se enviado extraordinário como diplomata na Suíça,
nomeadamente na cidade de Berna, onde esteve quatro anos. O seu papel era,
desde já, louvado, recebendo uma homenagem em 1911, na própria cidade do Porto.
De seguida, estaria em Barca de Alva, a cuidar da
quinta acima mencionada. A sua morte viria pouco depois, numa fase de
inconsistência política, no dia 7 de julho de 1923, em Lisboa. Em 1963, o seu
corpo foi trasladado do Mosteiro
dos Jerónimos, onde se encontrava, para o Panteão Nacional - Excertos de
HOMENAGENS SOB O TEMA "ORAÇÃO À LUZ" Nossa homenagem em
A Comissão das Festas nos Templos Pré-históricos dos Tambores, em Chãs, à semelhança dos anos anteriores, uma vez mais vai organizar a celebração do Solstício do Verão, que este ano decorre a partir do meio da tarde do dia 21, num sábado – Desta vez, com destaque para duas homenagens e sob o tema “Oração à luz” título de um dos mais belos poemas de Guerra Junqueiro – Ao Cónego José da Silva (recentemente falecido) com um breve ato litúrgico, na Pedra de Cabeleira de Nossa Senhora, a cujo ato, estamos certo, não deixarão de comparecer muitas das pessoas que tanto o admiravam.
TOMÉ JANEIRO – DE MAZOUCO – ÚNICA PESSOA DE FREIXO DE ESPADA À CINTA QUE QUE SE ASSOCIOU À HOMENAGEM AO POETA DA “ORAÇÃO À LUZ” - Pormenores em http://www.vida-e-tempos.com/2014/06/solsticio-do-verao-celebrado-com-um-por.html
é escritor, contista, romancista e
poeta. Tem cinco livros publicados e foi o vencedor do 54 Prêmio Jabuti, em
2012, na categoria contos e crônicas com o livro O Destino das Metáforas e do Prêmio Osman
Lins, em 1985, pelo romance https://www.atelie.com.br/publicacoes/autor/sidney-rocha/
Lopito Feijóo Poeta e ensaísta angolano,
João André da Silva Feijóo nasceu a 29 de setembro de 1963, no Lombo, província
de Malanje, Angola. Mudou-se para Maquela do Zombo, onde viveu a infância, indo
depois para Luanda, onde viveu no Bairro do Cazenga, a partir da sua adolescência.
Licenciado em Direito pela Universidade
Agostinho Neto, em Luanda, o autor despertou para a poesia aos 22 anos de
idade. Na verdade, já em 1985, publicou o seu primeiro livro de poemas Entre o
Écran e o Esperma, que, fruto de grande aceitação por parte dos meios
literários, recebeu uma "Menção Honrosa" no concurso de literatura
"Camarada Presidente", promovido pelo INALD (Instituto Nacional do
Livro e do Disco)._ excerto de . https://www.infopedia.pt/$lopito-feijoo
Jorge
Carlos Fonseca, político, jurisconsulto, académico e escritor cabo-verdiano,
nasceu em 1950.
Fez os estudos primários e secundários em Cabo Verde e estudos superiores (graduação e pós-graduação) em Portugal e na Alemanha.
O Albergue Espanhol (Rosa de Porcelana Editora, 2017) é a sua terceira obra literária – depois do O silêncio acusado de alta traição e de incitamento ao mau hálito (Spleen Editores, 1995) e Porcos em delírio (Artiletra, 1998) – , num conjunto de dezoito livros publicados (na maioria, versados em Direito Penal, Processual Penal e Constitucional).
Tem colaboração literária dispersa em dezenas de publicações e os seus poemas fazem parte de diversas antologias e obras coletivas em Cabo Verde e no estrangeiro.
É membro da Associação dos Escritores Cabo-verdianos, da Academia Cabo-verdiana de Letras e da Fundação Direito e Justiça. Foi militante das causas da libertação nacional e da democracia cabo-verdianas.
Atualmente, é o Presidente da República de Cabo Verde, reeleito em 2016 para um segundo mandato. https://www.wook.pt/autor/jorge-carlos-de-almeida-fonseca/14105
Fez os estudos primários e secundários em Cabo Verde e estudos superiores (graduação e pós-graduação) em Portugal e na Alemanha.
O Albergue Espanhol (Rosa de Porcelana Editora, 2017) é a sua terceira obra literária – depois do O silêncio acusado de alta traição e de incitamento ao mau hálito (Spleen Editores, 1995) e Porcos em delírio (Artiletra, 1998) – , num conjunto de dezoito livros publicados (na maioria, versados em Direito Penal, Processual Penal e Constitucional).
Tem colaboração literária dispersa em dezenas de publicações e os seus poemas fazem parte de diversas antologias e obras coletivas em Cabo Verde e no estrangeiro.
É membro da Associação dos Escritores Cabo-verdianos, da Academia Cabo-verdiana de Letras e da Fundação Direito e Justiça. Foi militante das causas da libertação nacional e da democracia cabo-verdianas.
Atualmente, é o Presidente da República de Cabo Verde, reeleito em 2016 para um segundo mandato. https://www.wook.pt/autor/jorge-carlos-de-almeida-fonseca/14105
Alana da
Silva - Escritor e ensaísta moçambicano, Raul Alves Calane da Silva nasceu a 20
de outubro de 1945, em Lourenço Marques (atual Maputo), em Moçambique.
Licenciou-se em Letras e apresentou à Faculdade de Letras da Universidade do Porto a sua dissertação de mestrado em Linguística Portuguesa, em 2002, intitulada Pedagogia do léxico : as escolhas lexicais bantus, os neologismos luso-rongas e a sua função estilística e estético-nacionalista nas obras Xigubo e Karingana wa Karingana de José Craveirinha. https://www.infopedia.pt/$calane-da-silva
Licenciou-se em Letras e apresentou à Faculdade de Letras da Universidade do Porto a sua dissertação de mestrado em Linguística Portuguesa, em 2002, intitulada Pedagogia do léxico : as escolhas lexicais bantus, os neologismos luso-rongas e a sua função estilística e estético-nacionalista nas obras Xigubo e Karingana wa Karingana de José Craveirinha. https://www.infopedia.pt/$calane-da-silva
Ana Luísa Amaral, - Poetisa portuguesa, natural de Lisboa. Doutorada em Literatura
Norte-Americana pela Faculdade de Letras do Porto. Entre 1991 e 1993, foi
Investigadora Convidada do Departamento de Inglês na Universidade de Brown
(E.U.A). É docente de Literatura Inglesa no Departamento de Estudos
Anglo-Americanos da Faculdade de Letras do Porto e Investigadora Associada do
Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. É também autora de contos
infantis. Está traduzida para inglês e castelhano. Entre a sua obra, contam-se
Minha Senhora de Quê (1990), Coisas de Partir (1993), Epopeias (1994), Muitos
os Caminhos (1995), Às Vezes o Paraíso (1998) e Poesia Reunida (2000). Na
escrita de Ana Luísa Amaral imperam os temas do amor e de aprofundamento dos
poemas a partir de tarefas fúteis, do dia-a-dia e, em particular do universo
feminino https://www.escritas.org/pt/bio/ana-luisa-amaral
Olinda Beja
é poeta e narradora de São Tomé e Príncipe. Porém, com apenas dois anos e meio,
saiu de seu país e foi viver em Portugal. Sendo tão pequena, não foi
responsável pela mudança de território e muito menos pela história que lhe foi
sequestrada. Sua poética traz as marcas dessa vivência e as tentativas de
reconstruir, ou construir ao seu modo, a identidade. Ao mesmo tempo, a
escritora celebra, na tensão entre os dois mundos, África e Europa, a festa da
mestiçagem e o encontro de culturas. Olinda Beja venceu em 2013 o maior prémio
literário de São Tomé e Príncipe, o Francisco José Tenreiro, pela obra A Sombra do Ocá. É esta a
inquietante e também dramática biografia de Olinda Beja. – Texto de Estella Viana,
jornalista brasileira ao serviço da RTE – Feira do Livro/Madrid/junho 2017 https://www.wook.pt/autor/olinda-beja/9243
Tony Tcheka (António Soares
Lopes Júnior), natural de Bissau, onde nasceu a 21 de Dezembro de 1951, foi um
dos fundadores da União Nacional de Artistas e Escritores, da Guiné-Bissau e é
hoje considerado um nome de referência da literatura guineense, com trabalhos
em várias antologias, publicadas na Guiné-Bissau, Portugal, França, Brasil e
Alemanha. Este livro, que sucede a "Noites de Insónia na Terra
Adormecida", editado em Bissau, em 1996, foi lançado no Brasil em Novembro
de 2008, durante a Festa Literária Internacional de Porto das Galinhas.
Também jornalista, António Soares Lopes Júnior foi redactor e mais
tarde director da RDN-Rádio Nacional da Guiné-Bissau, chefe da redacção e director
do Jornal Nô Pintcha. Nesta qualidade criou Bantabá, um suplemento cultural e
literário. Como correspondente e analista, trabalhou com a BBC, Voz da América,
Voz da Alemanha, Tanjug e, em Portugal, com o Público, a antiga agência
noticiosa ANOP, RTP-África e TSF https://www.triplov.com/guinea_bissau/tony_tcheka/index.htm
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