CELEBRAÇÃO DO EQUINÓCIO DA PRIMAVERA . 20 DE MARÇO, 07HORAS . ALDEIA DE CHÃS - FOZ CÔA - VENHA CONTEMPLAR UMA DAS MARAVILHAS ASTRONÓMICAS DA PRÉ-HISTÓRIA - Venha conhecer a esplendorosa réplica da imagem e o poder energético do símbolo mais antigo da civilização egípcia, que os homens da pré-história ali terão ido buscar às suas raízes ancestrais mais longínquas - Lugar místico e lendário já conhecido pelo "Stonhenge Português"
NASCER DO SOL NA PEDRA NO SANTUÁRIO RUPESTRE DA PEDRA DE Nª SRª da CABELEIRA, ASSINALA A ENTRADA DA PRIMAVERA
Equinócio da Primavera 2019
“Ocorre no dia 20 de março às 21:58 horas[1]. Este instante marca o início da Primavera no
Hemisfério Norte. Esta estação prolonga-se por 92,789 dias até ao próximo
Solstício que ocorre no dia 21 de junho às 16:54 horas. Os instantes estão
referenciados à hora legal.
Os equinócios ocorrem duas
vezes por ano, na primavera e no outono, nas datas em que o dia e a noite têm
igual duração[2]. A partir
daqui até ao início do outono, o comprimento do dia começa a ser cada vez maior
e as noites mais curtas, devido ao Sol percorrer um arco mais longo e mais alto
no céu todos os dias, atingindo uma altura máxima no início do Solstício de
Verão. É exatamente o oposto no Hemisfério Sul, onde o dia 20 de março marca o
início do Equinócio de Outono. http://oal.ul.pt/equinocio-da-primavera-2019/
Evocando
a ancestrais tradições esquecidas no tempo, ao mesmo tempo
contemplando o Olho de Hórus, também conhecido como Olho de Rá, era o símbolo
do poder real dos faraós, sendo um dos amuletos mais
venerados no Egito, em todas as dinastias. Segundo a mitologia, Hórus
é um deus da mitologia egípcia cuja representação era um falcão. Entre
os antigos egípcios, Hórus era o deus do sol nascente e personificava a luz.
Filho de Osíris e Ísis, era inimigo de Seth, o deus que representava a
violência e a desordem. Numa guerra contra Seth, Hórus perdeu um dos olhos, que
foi substituído por um amuleto com formato de serpente, símbolo que os faraós
utilizavam na frente de suas coroas, e que ficou conhecido como o Olho de
Hórus. Após sua recuperação, Hórus organizou novo exército e conseguiu a
vitória sobre Seth.
Venha pois conhecer e contemplar a réplica da imagem e o poder energético do símbolo mais antigo da civilização egípcia, que os homens da pré-história ali terão ido buscar às suas raízes ancestrais mais longínquas - Lugar místico e lendário já conhecido pelo "Stonhenge Português"
O templo sacrificial, que parece desafiar as leis do equilibro e da gravidade, tal a acentuada inclinação e aparente frágil base de apoio, ergue-se alpendrado sobre uma enorme laje que descai em forma de altar - Destacando-se, silenciosa e majestosamente, no requebro do alto de um vasto maciço rochoso, conhecido pelos penhascos dos Tambores na vertente granítica do fértil e maravilhoso vale da Ribeira da Centeeira. A mesma linha de água que, depois de correr de sul para Norte e penetrar a leste no apertado e íngreme canhão das ladeiras dos picos, vai desaguar ao Côa, junto à foz da qual se situam um dos mais belos núcleos das gravuras paleolíticas do Vale Sagrado
O monumental calendário
solar, quando observado da retaguarda, configura a insólita imagem
de um gigantesco crânio pronto a ser decepado, como que, evocando,
certamente, bárbaros ritos ancestrais - , abrindo-se, todavia, em forma
de auspicioso leque, no seu frontispício voltado a poente,
atravessado, na sua base, por uma gruta em forma de semi-arco, com cerca
da 4,5 metros de comprimento, iluminada pelo seu eixo no momento em
que o Sol começa a elevar-se por detrás do recinto amuralhado, como que
assinalando, astronómica e matemáticamente, o primeiro dia dos dois ciclos das estações do ano, os equinócios do Outono e da Primavera.
ESTA É OUTRA MARAVILHA EXISTENTE NAQUELA ÁREA – NAS FALDAS DE UM ANTIGO CASTRO, NA FACE VOLTADA A POENTE, UMA MONUMENTAL ESFERA DE PEDRA ALINHADA COM O PÔR-DO-SOL NO SOLSTÍCIO O VERÃO
Jorge Trabulo Marques - Jornalista - Autor da Descoberta e coordenador do evento
NASCER DO SOL NA PEDRA NO SANTUÁRIO RUPESTRE DA PEDRA DE Nª SRª da CABELEIRA, ASSINALA A ENTRADA DA PRIMAVERA
PAZ NA TERRA AOS HOMENS DE BOA VONTADE E JUSTIÇA E SERENIDADE AOS AFLITOS E DESERDADOS OU SEM UM ABRIGO
Numa
cerimónia simples, mas prenhe de esplendor e magia, às 07.00 da manhã,
precisamente no momento em que a graciosa gruta em forma semicircular é
atravessada pelos raios solares do nascer do sol. Num espetáculo,
verdadeiramente deslumbrante a quem tem o privilégio de o contemplar – A
meteorologia dá-nos a previsão de um dia lindo, de céu azul e limpo,
que, os participantes, poderão viver
momentos de raro esplendor, alegria e misticismo, tal como, em tempos
idos, os antepassados, que ali se fixaram, os teriam vivido, quando ali
celebravam e saudavam os seus ídolos. Num local Sagrado de cura,
cruzado pelas energias bem-fazejas terrestres, que os homens da era da
pedra lascada edificaram, cultuaram e veneravam com o seus ritos
ancestrais - 40º 59´ 39.94" N - 7º 10´ 35-46" W
Venha pois conhecer e contemplar a réplica da imagem e o poder energético do símbolo mais antigo da civilização egípcia, que os homens da pré-história ali terão ido buscar às suas raízes ancestrais mais longínquas - Lugar místico e lendário já conhecido pelo "Stonhenge Português"
MOMENTOS
DE POESIA E DE ENCANTAMENTO E BRILHO CELESTIAL Desde que, EM 2001,
tivemos a felicidade de descobrir a existência dos vários calendários
solares pré-históricos, ali existentes, tem sido nossa preocupação e
dos amigos que têm colaborado nas celebrações dos ciclos das estações,
que temos associado a momentos de poesia, pelo que tencionámos ler poemas de de David Mourão Ferreira, Amália Rodrigues, Alda Graça Espírito Santo, Teixeira de Pascoais, Manuel Daniel entre outros poetas.
A
observação do alinhamento solar decorre, entre as 07.00 e 07.30, no
lugar de Quebradas-Tambores, num rochoso planalto sobre o Vale da
Ribeira de Piscos, em cujo curso se situam alguns dos principais núcleos
de gravuras rupestres classificados como Património da Humanidade.
Oportunidade excelente para celebrar o primeiro dia da estação mais
desejada e florida do ano e principiar bem um santo dia. Num local
agreste mas encantador - Longe do habitual bulício urbano, em perfeita
comunhão com a Natureza e com os olhos postos numa das mais
esplendorosas imagens solares!
O templo sacrificial, que parece desafiar as leis do equilibro e da gravidade, tal a acentuada inclinação e aparente frágil base de apoio, ergue-se alpendrado sobre uma enorme laje que descai em forma de altar - Destacando-se, silenciosa e majestosamente, no requebro do alto de um vasto maciço rochoso, conhecido pelos penhascos dos Tambores na vertente granítica do fértil e maravilhoso vale da Ribeira da Centeeira. A mesma linha de água que, depois de correr de sul para Norte e penetrar a leste no apertado e íngreme canhão das ladeiras dos picos, vai desaguar ao Côa, junto à foz da qual se situam um dos mais belos núcleos das gravuras paleolíticas do Vale Sagrado
ESTA É OUTRA MARAVILHA EXISTENTE NAQUELA ÁREA – NAS FALDAS DE UM ANTIGO CASTRO, NA FACE VOLTADA A POENTE, UMA MONUMENTAL ESFERA DE PEDRA ALINHADA COM O PÔR-DO-SOL NO SOLSTÍCIO O VERÃO
ABENÇOADA LUZ QUE ME ILUMINAS E TRANSFORMAS
“Quem és tu? Quem és tu, ó minha alma?
Não te conheço, não. E, todavia,
Vejo a tua figura, e sinto bem
A minha dor a beijar a tua alegria!
Se és luz, dissipa a nuvem que te veste!
Toma presença e vida, ao pé de mim!
Antes fosses um tronco ou rocha agreste
Do que essa forma anímica e ilusória…”
Teixeira de Pascoaes In Marânus
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