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sábado, 16 de março de 2019

Equinócio da Primavera 2019 – Dia 20 de Março, ao nascer do sol (07.00horas), no Santuário Sacrificial da Pedra da Cabeleira, localizado numa zona castreja, aldeia de Chãs, de Vila Nova de Foz Côa, com a leitura de poemas de David Mourão Ferreira, Amália Rodrigues, Alda do Espírito Santo, Teixeira de Pascoais, Manuel Daniel entre outros poetas.

Jorge Trabulo Marques  - Jornalista  - Autor da Descoberta e coordenador do evento

CELEBRAÇÃO DO EQUINÓCIO DA PRIMAVERA . 20 DE MARÇO, 07HORAS  . ALDEIA DE CHÃS - FOZ CÔA - VENHA CONTEMPLAR UMA DAS  MARAVILHAS ASTRONÓMICAS DA PRÉ-HISTÓRIA  - Venha conhecer a esplendorosa   réplica da imagem e o poder energético do símbolo mais antigo da civilização egípcia, que os homens da pré-história ali terão ido buscar às suas raízes ancestrais mais longínquas - Lugar místico e lendário já conhecido pelo "Stonhenge Português"


NASCER DO SOL NA PEDRA NO SANTUÁRIO RUPESTRE DA PEDRA DE Nª SRª da  CABELEIRA, ASSINALA  A ENTRADA DA PRIMAVERA 
Equinócio da Primavera 2019
“Ocorre no dia 20 de março às 21:58 horas[1]. Este instante marca o início da Primavera no Hemisfério Norte. Esta estação prolonga-se por 92,789 dias até ao próximo Solstício que ocorre no dia 21 de junho às 16:54 horas. Os instantes estão referenciados à hora legal.

Os equinócios ocorrem duas vezes por ano, na primavera e no outono, nas datas em que o dia e a noite têm igual duração[2]. A partir daqui até ao início do outono, o comprimento do dia começa a ser cada vez maior e as noites mais curtas, devido ao Sol percorrer um arco mais longo e mais alto no céu todos os dias, atingindo uma altura máxima no início do Solstício de Verão. É exatamente o oposto no Hemisfério Sul, onde o dia 20 de março marca o início do Equinócio de Outono. http://oal.ul.pt/equinocio-da-primavera-2019/

Evocando a ancestrais tradições esquecidas no tempo, ao mesmo tempo  contemplando  o  Olho de Hórus,   também conhecido como Olho de Rá, era o símbolo do poder real dos faraós, sendo um dos amuletos mais venerados no Egito, em todas as dinastias. Segundo a mitologia, Hórus é um deus da mitologia egípcia cuja representação era um falcão. Entre os antigos egípcios, Hórus era o deus do sol nascente e personificava a luz. Filho de Osíris e Ísis, era inimigo de Seth, o deus que representava a violência e a desordem. Numa guerra contra Seth, Hórus perdeu um dos olhos, que foi substituído por um amuleto com formato de serpente, símbolo que os faraós utilizavam na frente de suas coroas, e que ficou conhecido como o Olho de Hórus. Após sua recuperação, Hórus organizou novo exército e conseguiu a vitória sobre Seth.

Jorge Trabulo Marques  - Jornalista  - Autor da Descoberta e coordenador do evento
NASCER DO SOL NA PEDRA NO SANTUÁRIO RUPESTRE DA PEDRA DE Nª SRª da  CABELEIRA, ASSINALA  A ENTRADA DA PRIMAVERA 




PAZ NA TERRA AOS HOMENS DE BOA VONTADE E JUSTIÇA E SERENIDADE AOS AFLITOS E DESERDADOS OU SEM UM ABRIGO 




Numa cerimónia simples, mas prenhe de esplendor e magia, às 07.00 da manhã, precisamente no momento em que a graciosa gruta em forma semicircular é atravessada pelos raios solares do nascer do sol. Num espetáculo, verdadeiramente deslumbrante a quem tem o privilégio de o contemplar – A meteorologia dá-nos a previsão de um dia lindo, de céu azul e limpo, que, os participantes, poderão viver momentos de raro esplendor, alegria e misticismo, tal como, em tempos idos, os antepassados, que ali se fixaram, os teriam vivido, quando ali celebravam e saudavam os seus  ídolos. Num local Sagrado de cura, cruzado pelas energias  bem-fazejas terrestres, que os homens da era da pedra lascada edificaram, cultuaram e veneravam com o seus ritos ancestrais  -  40º 59´ 39.94" N - 7º 10´ 35-46" W

Venha pois conhecer e contemplar a réplica da imagem e o poder energético do símbolo mais antigo da civilização egípcia, que os homens da pré-história ali terão ido buscar às suas raízes ancestrais mais longínquas - Lugar místico e lendário já conhecido pelo "Stonhenge Português"

MOMENTOS DE POESIA E DE ENCANTAMENTO E BRILHO CELESTIAL Desde que, EM 2001,  tivemos a felicidade de descobrir a existência dos vários calendários  solares pré-históricos, ali existentes, tem sido nossa preocupação e  dos amigos que  têm colaborado nas celebrações dos ciclos das estações, que temos associado a momentos de poesia, pelo que tencionámos ler poemas de de David Mourão Ferreira, Amália Rodrigues, Alda Graça Espírito Santo, Teixeira de Pascoais, Manuel Daniel entre outros poetas

O enorme penedo está orientado no sentido nascente-poente e possui uma gruta em forma de semi-arco, com cerca da 4,5 metros de comprimento, que é iluminada no seu eixo no momento em que o Sol se ergue no horizonte, proporcionando uma imagem invulgar

A observação do alinhamento solar decorre, entre as 07.00 e 07.30, no lugar de Quebradas-Tambores, num rochoso planalto sobre o Vale da Ribeira de Piscos, em cujo curso se situam alguns dos principais núcleos de gravuras rupestres classificados como Património da Humanidade. Oportunidade excelente para celebrar o primeiro dia da estação mais  desejada e florida do ano e principiar bem um santo dia. Num local agreste mas encantador - Longe do habitual bulício urbano, em perfeita comunhão com a Natureza e com os olhos postos numa das mais esplendorosas imagens solares!










O templo sacrificial,  que parece desafiar as leis do equilibro e da  gravidade, tal a acentuada inclinação e aparente frágil base de apoio,  ergue-se alpendrado sobre uma enorme laje que descai em forma de altar -  Destacando-se, silenciosa e majestosamente, no requebro do alto de um vasto maciço rochoso, conhecido pelos penhascos dos Tambores na  vertente  granítica do fértil e maravilhoso vale da Ribeira da Centeeira. A mesma linha de água que, depois de correr de sul para  Norte  e penetrar  a leste no  apertado e íngreme canhão   das ladeiras dos picos, vai desaguar ao Côa, junto à foz da qual se situam um dos mais belos núcleos das gravuras paleolíticas do Vale Sagrado





O monumental calendário solar, quando observado da retaguarda, configura  a insólita imagem  de   um gigantesco crânio pronto a ser decepado, como que, evocando, certamente, bárbaros ritos ancestrais - , abrindo-se, todavia, em forma de auspicioso leque, no seu frontispício  voltado a poente,   atravessado, na sua base, por uma gruta em forma de semi-arco, com cerca da 4,5 metros de comprimento,  iluminada pelo seu eixo no momento em que o Sol  começa a elevar-se por detrás do recinto amuralhado, como que assinalando, astronómica e matemáticamente,  o primeiro dia dos dois ciclos das estações do ano,  os equinócios do Outono e da Primavera.

ESTA É OUTRA MARAVILHA EXISTENTE NAQUELA ÁREA – NAS FALDAS DE UM ANTIGO CASTRO, NA FACE VOLTADA A POENTE, UMA MONUMENTAL ESFERA DE PEDRA ALINHADA COM O PÔR-DO-SOL NO SOLSTÍCIO O VERÃO







ABENÇOADA LUZ QUE ME ILUMINAS E TRANSFORMAS
“Quem és tu? Quem és tu, ó minha alma?
Não te conheço, não. E, todavia,
Vejo a tua figura, e sinto bem
A minha dor a beijar a tua alegria!



Se és luz, dissipa a nuvem que te veste!
Toma presença e vida, ao pé de mim!
Antes fosses um tronco ou rocha agreste
Do que essa forma anímica e ilusória…”


Teixeira de Pascoaes In Marânus

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